Tag: Pesquisas

  • Estudo da Integral Ad Science (IAS) sobre o desempenho de anúncios digitais é disponibilizado em português do Brasil

    Estudo da Integral Ad Science (IAS) sobre o desempenho de anúncios digitais é disponibilizado em português do Brasil

    A Integral Ad Science (IAS), plataforma global em mensuração e otimização de mídia, disponibilizou uma versão em português do Brasil do seu 19º Relatório de Qualidade de Mídia, estudo anual produzido pela companhia para avaliar os benchmarks globais e de cada país (incluindo o Brasil)  sobre a qualidade de anúncios digitais na open web, incluindo indicadores de Brand Risk (risco de marca), métricas de Viewability (visibilidade de mídia), Time-in-View (tempo de reprodução de vídeos) além de incidências de Ad Fraud (fraudes de anúncios, que são atividades deliberadas na web com o objetivo de desviar anúncios digitais para sites fraudulentos, impedindo-os de serem exibidos a pessoas reais). 

    O relatório informa os reultados semestrais e os dados consolidados do ano de 2023. Para baixar o documento da IAS em português, clique aqui A IAS analisa mais de 280 bilhões de interações digitais diárias no mundo para fornecer referências e insights acionáveis para  otimizar o desempenho das campanhas e valorizar o investimento das marcas. 

    CENÁRIO DE BRAND RISK 

    Em geral, o risco de associação a conteúdos nocivos para as marcas no mundo, em todas as categorias e formatos de mídia, manteve a estabilidade ante o ano anterior, a uma taxa de 1,7% (valor semelhante ao do Brasil). Este cenário pode ser explicado, em parte, pela priorização dada à proteção de marca pelo setor do marketing –segundo a IAS, 80% dos publicitários disseram incluir a mitigação de riscos entre as maiores prioridades de 2024. 

    E embora a média global de Brand Risk venha caindo desde 2018 (quando a taxa foi 6,5%), nota-se uma desaceleração desse recuo, explicado pela iminente ameaça de conteúdos de deep fake gerados com IA, e desinformações no período pré-eleitoral.   

    BRASIL:  CONTEÚDOS ADULTOS E DOWNLOADS ILEGAIS

    No recorte de Brand Risk por categoria, ao longo do ano de 2023, a maior recorrência no Brasil foram conteúdos de violência, ou 41,5% dos casos (considerando os formatos em desktop e em mobile web) –cenário pouco melhor que a média global, 47,5%. As categorias seguintes com maior recorrência no país têm discrepância maior com o cenário global –são elas a de conteúdos adultos, representando 39% do total (acima da média mundial, de 20%) e de downloads ilegais, com 13,1% dos casos no país (ante 4,5% em média, no mundo). 

    Na direção contrária, o Brasil registrou incidências bem menores que as médias globais para os temas de discurso de ódio –com 1,3% (ante 8,1% no mundo), e consumo de bebidas alcoólicas –com 0,85% (ante 9% no valor global). 

    FRAUDE DE ANÚNCIOS 

    As fraudes de anúncios evidenciaram o contraste no desempenho entre as campanhas otimizadas (protegidas com ferramenta anti-fraude) e as não otimizadas. O relatório detectou uma taxa  recorde no segundo semestre de 2023 para as campanhas otimizadas, com uma incidência de fraudes de apenas 0,6% –o menor índice desde 2020. 

    Todos os formatos de mídia registraram quedas, sendo que os formatos de anúncio para desktop e de vídeo tiveram redução mais expressiva. Por outro lado, campanhas desprotegidas registraram aumento de violações de até 14 vezes maior (8,4%) no período. 

    TEMPO EM EXIBIÇÃO  

    O tempo em exibição atingiu um novo valor mínimo no segundo semestre de 2023, com uma média de 15,78 segundos, considerando todas as regiões e ambientes online. Embora essa redução não seja o ideal, a pesquisa da IAS constatou que a exibição de um anúncio por entre 3 e 10 segundos é tempo o suficiente para impulsionar o aumento das vendas. 

    VISIBILIDADE

    Ao mesmo tempo, a taxa de visibilidade de anúncio atingiu níveis recordes no período, com uma taxa média geral de 76,1%. O parâmetro de visibilidade significa que uma mídia teve no mínimo 50% de seus pixels mostrados na tela por pelo menos 1 segundo –para os anúncios em formato display, ou por ao menos 2 segundos –para os formatos de vídeo. , com uma taxa média geral de 76,1%. O parâmetro de visibilidade significa que uma mídia teve no mínimo 50% de seus pixels mostrados na tela por pelo menos 1 segundo –para os anúncios em formato display, ou por ao menos 2 segundos –para os formatos de vídeo. 

  • Pesquisa revela as 100 motos seminovas mais buscadas no primeiro semestre no Brasil

    Pesquisa revela as 100 motos seminovas mais buscadas no primeiro semestre no Brasil

    Pesquisa inédita da Webmotors, maior ecossistema automotivo do Brasil e principal portal de negócios e soluções para o segmento, apresenta o ranking das 100 motos seminovas – considerando as versões dos últimos dois anos – mais procuradas na plataforma pelos usuários brasileiros no primeiro semestre de 2024. 

    A versão 2023 da Yamaha FZ25 Fazer desponta na liderança entre as motocicletas seminovas mais buscadas no período. Na sequência, a Honda surge com três modelos: CG 160 Fan 2022 (2°), ADV 2022 (3°) e CG 160 Titan 2022 (4°). Fechando o top 5, a Yamaha NMAX 160 aparece na quinta posição, segundo dados do Webmotors Autoinsights.

    Ranking das 100 motos seminovas mais buscadas na plataforma no primeiro semestre de 2024:

    Top 100 seminovas
    1. Yamaha FZ25 Fazer 202351. BMW R 1250 GS Triple Black 2023
    2. Honda CG 160 Fan 202252. BMW F 850 GS Adventure Premium 2022
    3. Honda ADV 202253. Honda NC 750X 2022
    4. Honda CG 160 Titan 202254. Yamaha NMAX Connected 160 2023
    5. Yamaha NMAX 160 202255. Honda PCX DLX 2022
    6. Yamaha XTZ 250 Lander 202256. Kawasaki Ninja 400 2022
    7. Yamaha XMAX 202357. Royal Enfield Interceptor 2023
    8. BMW G 310 GS 202258. Honda XRE 190 2023
    9. Yamaha MT-03 202259. Honda Biz 125i 2022
    10. Yamaha FZ15 Fazer 202360. Kawasaki Z900 2022
    11. Honda CB 300F Twister 202361. Triumph Trident 660 2023
    12. Honda Elite 125i 202262. Haojue Worker 125 2023
    13. Honda CG 160 Start ES 202263. BMW R 1250 GS Adventure Premium 2023
    14. Yamaha Neo 125 202264. SYM Cruisym 150 2022
    15. Honda XRE 300 Rally 202265. Kawasaki Vulcan S 2022
    16. Yamaha XTZ 150 Crosser Z 202266. SYM Maxsym 400i 2023
    17. Honda XRE 300 202267. Honda PCX 2022
    18. Honda Pop 110i 202368. BMW R 1250 GS Premium 2022
    19. Honda CB 500X 202369. BMW F 850 GS Premium 2022
    20. Honda PCX 202270. Royal Enfield Scram 411 2023
    21. Honda CB Twister 202271. Haojue DR 160 Fi 2023
    22. Honda CB 500F 202372. Kawasaki Versys Tourer 2023
    23. Yamaha YS 150 Fazer 202273. SYM Cruisym 300 2023
    24. Royal Enfield Meteor 350 202374. Honda X-ADV 2022
    25. Honda NXR 160 Bros 202275. Yamaha Factor YBR 125i 2023
    26. Yamaha Factor YBR 150 202376. Honda PCX Sport 2022
    27. Honda CB Twister 202277. Honda CG 160 Cargo 2023
    28. Yamaha MT-07 202278. Royal Enfield Meteor 350 Stellar 2022
    29. Yamaha XTZ 150 Crosser S 202379. Triumph Tiger 900 Rally 2022
    30. Honda XRE 300 Adventure 202280. Bajaj Dominar 160 2023
    31. Yamaha Factor 150 202281. Bajaj Dominar 200 2023
    32. Haojue NH 190 202282. BMW F 750 GS Premium 2022
    33. Kawasaki Z400 202283. Honda NC 750X DCT 2022
    34. Honda PCX 160 202384. Kawasaki Versys 2023
    35. Honda CB 300F Twister 202385. Yamaha Tracer 900 GT 2022
    36. Royal Enfield Himalayan 202286. Yamaha YZF-R15 2024
    37. BMW S 1000 RR 202287. Kawasaki Ninja 400 KRT Edition 2022
    38. Honda PCX 160 DLX 202388. Haojue Chopper Road 150 2023
    39. Triumph Tiger 900 Rally Pro 202289. Honda PCX 160 2023
    40. TVS Apache RTR 200 202390. Keeway Hunter 350 2024
    41. Yamaha YZF-R3 202291. Yamaha MT-09 Tracer 2022
    42. Bajaj Dominar 400 202392. Honda CRF 1100L Africa Twin 2022
    43. Yamaha MT-09 202293. Yamaha NMax Connected 160 SE 2023
    44. KTM Duke 125 Fluo 202394. Honda XRE 190 SE 2022
    45. Honda CB 650R 202295. Royal Enfield Continental GT 2023
    46. Royal Enfield Classic 350 202396. SYM Citycom S 300i 2023
    47. Triumph Tiger 900 GT Pro 202297. Honda Biz 110i 2022
    48. Triumph Tiger 660 Sport 202398. Kawasaki Versys-X 300 Tourer 2022
    49. BMW R 1250 GS Adventure Triple Black 202399. Honda CB 1000R 2022
    50. BMW G 310 R 2022100. Ducati Multistrada 1200 V4 S 2022
  • Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    A transformação digital chegou a todos os setores, e empresas de diferentes portes podem se beneficiar ao buscarem a capacitação tecnológica como forma de empoderar seus colaboradores. A ideia vai além de simplesmente suprir a demanda por habilidades técnicas, mas fornecer o conhecimento necessário para que os profissionais possam automatizar tarefas, otimizar processos e ganhar autonomia ao utilizar a tecnologia a seu favor.

    Segundo a pesquisa Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, realizada pela Alura Para Empresas em parceria com a FIAP, as companhias que investem em ações de treinamento tech observam melhorias em diversos indicadores relacionados à performance das pessoas colaboradoras, como o aumento de produtividade (64%) e engajamento (45%). 

    Nesse cenário de constante transformação, a escola apurou quais foram os 10 cursos de tecnologia mais procurados em sua plataforma no primeiro semestre de 2024, revelando as áreas que receberam maior investimento em capacitação, com um panorama das habilidades mais relevantes para o mercado neste ano.

    Confira o ranking completo: 

    • Lógica de programação: mergulhe em programação com JavaScript
    • Git e GitHub: compartilhando e colaborando em projetos
    • Power BI Desktop: construindo meu primeiro dashboard
    • Python: crie a sua primeira aplicação
    • Excel: domine o editor de planilhas
    • HTML e CSS: ambientes de desenvolvimento, estrutura de arquivos e tags
    • Scrum: agilidade em seu projeto
    • Docker: criando e gerenciando containers
    • Lógica de programação: explore funções e listas
    • Python para Data Science: primeiros passos

    O levantamento mostra uma mudança relevante nos interesses das empresas em relação ao ano anterior. Observa-se maior diversificação nas demandas, com destaque para o crescente impulso em áreas como Business Intelligence, com o curso de Power BI, e Ciência de Dados, representada pela busca por “Python para Data Science”.

    Para Tavane Gurdos, diretora geral da Alura Para Empresas, o ranking ressalta que há uma forte mobilização no mercado em promover a inteligência de dados nos negócios. “Ferramentas como JavaScript, Python, Power BI e Excel abrem caminhos para que as companhias criem soluções inovadoras, otimizem processos e tomem decisões estratégicas dentro de um vasto ecossistema digital”, diz.

    Desenvolvimento em tecnologia
    O estudo da Alura Para Empresas com a FIAP também revela que 60% das organizações pesquisadas avaliam que seus clientes ou usuários conseguiram perceber – de forma direta ou indireta – os impactos positivos dos investimentos em treinamentos tech. De acordo com Tavane, esse número e o próprio ranking da escola indicam que muitas companhias já entenderam que precisam se adaptar à realidade dinâmica do mercado para se manterem competitivas e reterem talentos. 

    Dentro do contexto atual, o aprendizado contínuo (lifelong learning) permite que os profissionais e empresas se desenvolvam no ritmo acelerado das inovações”, afirma a especialista. “Não existem mais carreiras em tecnologia, mas sim tecnologia em todas as carreiras. Portanto, a área de TI continua um pilar estratégico, mas a democratização e o empoderamento no uso das ferramentas tecnológicas é crucial para o sucesso no mundo digital”, conclui.

  • Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    A transformação digital chegou a todos os setores, e empresas de diferentes portes podem se beneficiar ao buscarem a capacitação tecnológica como forma de empoderar seus colaboradores. A ideia vai além de simplesmente suprir a demanda por habilidades técnicas, mas fornecer o conhecimento necessário para que os profissionais possam automatizar tarefas, otimizar processos e ganhar autonomia ao utilizar a tecnologia a seu favor.

    Segundo a pesquisa Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, realizada pela Alura Para Empresas em parceria com a FIAP, as companhias que investem em ações de treinamento tech observam melhorias em diversos indicadores relacionados à performance das pessoas colaboradoras, como o aumento de produtividade (64%) e engajamento (45%). 

    Nesse cenário de constante transformação, a escola apurou quais foram os 10 cursos de tecnologia mais procurados em sua plataforma no primeiro semestre de 2024, revelando as áreas que receberam maior investimento em capacitação, com um panorama das habilidades mais relevantes para o mercado neste ano.

    Confira o ranking completo: 

    • Lógica de programação: mergulhe em programação com JavaScript
    • Git e GitHub: compartilhando e colaborando em projetos
    • Power BI Desktop: construindo meu primeiro dashboard
    • Python: crie a sua primeira aplicação
    • Excel: domine o editor de planilhas
    • HTML e CSS: ambientes de desenvolvimento, estrutura de arquivos e tags
    • Scrum: agilidade em seu projeto
    • Docker: criando e gerenciando containers
    • Lógica de programação: explore funções e listas
    • Python para Data Science: primeiros passos

    O levantamento mostra uma mudança relevante nos interesses das empresas em relação ao ano anterior. Observa-se maior diversificação nas demandas, com destaque para o crescente impulso em áreas como Business Intelligence, com o curso de Power BI, e Ciência de Dados, representada pela busca por “Python para Data Science”.

    Para Tavane Gurdos, diretora geral da Alura Para Empresas, o ranking ressalta que há uma forte mobilização no mercado em promover a inteligência de dados nos negócios. “Ferramentas como JavaScript, Python, Power BI e Excel abrem caminhos para que as companhias criem soluções inovadoras, otimizem processos e tomem decisões estratégicas dentro de um vasto ecossistema digital”, diz.

    Desenvolvimento em tecnologia
    O estudo da Alura Para Empresas com a FIAP também revela que 60% das organizações pesquisadas avaliam que seus clientes ou usuários conseguiram perceber – de forma direta ou indireta – os impactos positivos dos investimentos em treinamentos tech. De acordo com Tavane, esse número e o próprio ranking da escola indicam que muitas companhias já entenderam que precisam se adaptar à realidade dinâmica do mercado para se manterem competitivas e reterem talentos. 

    Dentro do contexto atual, o aprendizado contínuo (lifelong learning) permite que os profissionais e empresas se desenvolvam no ritmo acelerado das inovações”, afirma a especialista. “Não existem mais carreiras em tecnologia, mas sim tecnologia em todas as carreiras. Portanto, a área de TI continua um pilar estratégico, mas a democratização e o empoderamento no uso das ferramentas tecnológicas é crucial para o sucesso no mundo digital”, conclui.

  • PMEs avançam 5,2% no faturamento do segundo trimestre

    PMEs avançam 5,2% no faturamento do segundo trimestre

    O faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) registrou aumento de 5,2% no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O resultado positivo fecha o semestre com crescimento acumulado de 4,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

    O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 701 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

    De acordo com Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, as PMEs se beneficiaram da evolução da renda das famílias – com o desempenho do mercado de trabalho e das políticas governamentais de expansão de renda –, e dos impactos do ciclo de queda das taxas de juros promovido pelo Banco Central, entre agosto do ano anterior e maio de 2024.

    Figura 1: IODE-PMEs

    (Número índice – base: média 2021=100)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    A análise setorial mostra que as PMEs da Indústria continuam como o principal contribuinte da melhora do mercado, com avanço de 11,9% (YoY) no período. Esse progresso segue disseminado entre 18 de 22 atividades do setor, entre eles, ‘Óleos lubrificantes’, ‘Metalurgia’, ‘Impressão e reprodução de gravações’ e ‘Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos’ registraram alta.

    “O aumento da demanda doméstica e redução das pressões de custos impactam positivamente a pequena indústria. Assim, parte da recuperação do faturamento real do segmento reflete o alívio da inflação ao produtor (IPA-FGV), que registrava deflação até maio (-1,7% no acumulado em 12 meses)”, explica Beraldi

    O economista aponta que outro destaque no último trimestre foi a recuperação das PMEs do Comércio, que registraram expansão de 4,6% na comparação com o segundo trimestre de 2023. Os resultados são positivos tanto no atacado (+7,5% YoY) – com destaque para ‘Livros, jornais e outras publicações’, ‘Cimento’ e ‘Produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar’ –, quanto no varejo (+3,0% YoY), sendo ‘Produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas’, ‘Vidros’, e ‘Artigos de armarinho’ as atividades de melhor atuação.

    Em Serviços, apesar do resultado ainda positivo no segundo trimestre (+0,6% YoY), começam a aparecer sinais de desaceleração. “Ainda que o avanço da renda sustente o setor, a perda de confiança recente dos agentes econômicos pode ter prejudicado o faturamento de algumas áreas”, comenta Beraldi.

    Entre as atividades de maior destaque, estão ‘Atividades financeiras e de seguros’, ‘Alojamento e Alimentação’ e ‘Educação’. Por outro lado, ‘Atividades administrativas e serviços complementares’, que apresentava boa atuação no início do ano, encerrou o segundo trimestre em queda.

    No segmento de Infraestrutura, por sua vez, as PMEs destoam do comportamento do restante do mercado e marcam retração de 4,6% (YoY) no segundo trimestre de 2024. O resultado negativo reflete a fraca performance em alguns segmentos da construção civil, como ‘Obras de infraestrutura’ e ‘Construção de edifícios’. O avanço das atividades de ‘Serviços especializados para a construção’, ‘Captação, tratamento e distribuição de água’ e ‘Coleta, tratamento e disposição de resíduos’, no entanto, impediram quedas mais abruptas.

    Figura 2: IODE-PMEs – aberturas setoriais

    (2T2024 x 2T2023)

    Fonte: IODE-PMEs (Omie)

    Na divisão por regiões, o IODE-PMEs mostra também que o avanço no último trimestre foi puxado pela performance das PMEs das regiões Sudeste (alta de 2,2% ante o 2T2023), Nordeste (+9,5%) e Sul (+5,6%). Nas regiões Centro-Oeste e Norte, o IODE-PMEs apontou retração das PMEs no período (-2,2% e -9,5%, respectivamente).

    PMEs devem crescer no ritmo do PIB em 2025

    Em virtude da resiliência do mercado de trabalho (com o desemprego se aproximando do reduzido patamar histórico de 7% nos últimos meses) e dos efeitos do afrouxamento contido da política monetária (com a Selic em queda desde agosto do último ano), é esperado que as PMEs mantenham a tendência recente de crescimento no segundo semestre e encerrem 2024 com faturamento 4,3% maior ante 2023. Para 2025, a expectativa é alta de 2%, aposta mais contida e alinhada com as previsões para o PIB brasileiro.

    Segundo Beraldi, uma taxa de juros mais alta frente ao esperado anteriormente – perspectivas estão entre 9,5% a 10% a.a. – significa menos estímulos ao crescimento vindo do crédito. Isso resulta em menor tração sobre o consumo e os investimentos. Há pouco espaço também para novos impulsos do mercado de trabalho e menos intensidade de estímulos fiscais no próximo ano diante da grande necessidade de ajuste nos gastos públicos.

    “Com isso, presumimos que a evolução do mercado de PMEs ocorra concentrada nos setores de Serviços e Comércio – refletindo a perspectiva de sustentação do consumo das famílias”, completa Beraldi. A expectativa, ainda de acordo com o economista, de que os juros voltem a cair em 2025 também deve produzir impactos positivos sobre o setor de Infraestrutura, principalmente para construção civil.

  • Pesquisa mostra que geração Y tem maior taxa de retenção nas empresa

    Pesquisa mostra que geração Y tem maior taxa de retenção nas empresa

    O turnover é um desafio enfrentado por empresas de todos os portes e segmentos. A perda de colaboradores pode gerar prejuízos financeiros significativos e impactar negativamente a produtividade e a cultura organizacional. Diante desse cenário, a Talent Academy, HRTech que oferece soluções para RHs e gestores de pessoas, realizou uma pesquisa com 512 colaboradores de 7 empresas para analisar a intenção e retenção dentro das organizações.

    O estudo revelou que a taxa de intenção de retenção dos profissionais é, em média, de 8,48 pontos em uma escala de 1 a 10. A pesquisa identificou diferenças significativas entre as gerações e os gêneros. Enquanto a geração Y (nascidos entre 1981 e 1996) apresentou a maior média de intenção de retenção (9,4 pontos), a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) registrou a menor média (6,76 pontos). Já em relação ao gênero, as mulheres demonstraram uma ligeira desvantagem em relação aos homens, com uma média de 8,29 pontos contra 8,48 pontos.

    Tabela por geração:

    – Geração Y — média retenção: 9,4

    – Baby Boomers — média retenção: 8,67

    – Geração X — média retenção: 7,72

    – Geração Z — média retenção: 6,76

    Tabela por gênero:

    – Sexo masculino — média retenção: 8,48

    – Sexo feminino — média retenção: 8,29

    “O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e dinâmico, o que torna essencial a criação de estratégias eficientes para manter os colaboradores engajados e satisfeitos. Investir no desenvolvimento profissional é uma das formas mais eficazes de reter talentos e garantir o crescimento sustentável das organizações”, destaca Renata Betti, cofundadora e CMO da Talent Academy.

    “Para reter talentos da Gen Z, é essencial entender suas características únicas, que a diferem da Gen Y e outras gerações. Nascidos na era digital, esses jovens valorizam ambientes de trabalho tecnologicamente avançados e culturalmente inclusivos. Uma estratégia eficaz é oferecer flexibilidade no trabalho, para atender à preferência por um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Além disso, a Geração Z busca propósito em suas carreiras e valoriza empresas que promovem impacto social positivo e diversidade”, continua Betti, que junto aos sócios Maurício Betti e a psicóloga Jaqueline Padilha lideram uma equipe formada de modo significativo por colaboradores da Gen Z.

    “É interessante que esses pontos que mencionei também valem muito quando o assunto é reter mulheres. Para isso, é fundamental criar um ambiente de trabalho inclusivo e flexível, que apoie equilíbrio entre vida profissional e pessoal, principalmente considerando que muitas são mães e/ou têm múltiplas jornadas de trabalho. Implementar políticas de equidade salarial, licença maternidade estendida e oferecer oportunidades de liderança também são medidas eficazes para aumentar a retenção feminina”, conclui Renata Betti, que é líder e mãe.

  • Pesquisa mostra que geração Y tem maior taxa de retenção nas empresa

    Pesquisa mostra que geração Y tem maior taxa de retenção nas empresa

    O turnover é um desafio enfrentado por empresas de todos os portes e segmentos. A perda de colaboradores pode gerar prejuízos financeiros significativos e impactar negativamente a produtividade e a cultura organizacional. Diante desse cenário, a Talent Academy, HRTech que oferece soluções para RHs e gestores de pessoas, realizou uma pesquisa com 512 colaboradores de 7 empresas para analisar a intenção e retenção dentro das organizações.

    O estudo revelou que a taxa de intenção de retenção dos profissionais é, em média, de 8,48 pontos em uma escala de 1 a 10. A pesquisa identificou diferenças significativas entre as gerações e os gêneros. Enquanto a geração Y (nascidos entre 1981 e 1996) apresentou a maior média de intenção de retenção (9,4 pontos), a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) registrou a menor média (6,76 pontos). Já em relação ao gênero, as mulheres demonstraram uma ligeira desvantagem em relação aos homens, com uma média de 8,29 pontos contra 8,48 pontos.

    Tabela por geração:

    – Geração Y — média retenção: 9,4

    – Baby Boomers — média retenção: 8,67

    – Geração X — média retenção: 7,72

    – Geração Z — média retenção: 6,76

    Tabela por gênero:

    – Sexo masculino — média retenção: 8,48

    – Sexo feminino — média retenção: 8,29

    “O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e dinâmico, o que torna essencial a criação de estratégias eficientes para manter os colaboradores engajados e satisfeitos. Investir no desenvolvimento profissional é uma das formas mais eficazes de reter talentos e garantir o crescimento sustentável das organizações”, destaca Renata Betti, cofundadora e CMO da Talent Academy.

    “Para reter talentos da Gen Z, é essencial entender suas características únicas, que a diferem da Gen Y e outras gerações. Nascidos na era digital, esses jovens valorizam ambientes de trabalho tecnologicamente avançados e culturalmente inclusivos. Uma estratégia eficaz é oferecer flexibilidade no trabalho, para atender à preferência por um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Além disso, a Geração Z busca propósito em suas carreiras e valoriza empresas que promovem impacto social positivo e diversidade”, continua Betti, que junto aos sócios Maurício Betti e a psicóloga Jaqueline Padilha lideram uma equipe formada de modo significativo por colaboradores da Gen Z.

    “É interessante que esses pontos que mencionei também valem muito quando o assunto é reter mulheres. Para isso, é fundamental criar um ambiente de trabalho inclusivo e flexível, que apoie equilíbrio entre vida profissional e pessoal, principalmente considerando que muitas são mães e/ou têm múltiplas jornadas de trabalho. Implementar políticas de equidade salarial, licença maternidade estendida e oferecer oportunidades de liderança também são medidas eficazes para aumentar a retenção feminina”, conclui Renata Betti, que é líder e mãe.

  • Brasil é o segundo país que mais abre empresas nos EUA

    Brasil é o segundo país que mais abre empresas nos EUA

    Um número maior de empresas do Brasil tem internacionalizado seus negócios para os Estados Unidos. É o que aponta um levantamento da AG Immigration, escritório de advocacia imigratória especializado em green cards, realizado a partir de informações do Departamento de Estado americano.

    Entre janeiro e maio deste ano, 4.179 vistos L dos EUA foram emitidos para cidadãos do Brasil – um aumento de 14,4% sobre os cinco primeiros meses de 2023. O visto L é destinado para a transferência de executivos de multinacionais e abertura de empresas em território norte-americano.

    O documento permite que estrangeiros – e seus dependentes – vão para os EUA para abrir filiais, subsidiárias ou afiliadas de seus negócios, o que é particularmente útil para empresas que querem expandir suas operações para o maior mercado consumidor do mundo.

    “Em alguns casos, quando já há uma operação americana da empresa brasileira, o visto L também pode ser utilizado para levar funcionários do Brasil para os Estados Unidos”, explica a empresária Leda Oliveira, CEO da AG Immigration, destacando ainda que, inicialmente, o visto permite que a pessoa fique de 5 a 7 anos no país. 

    “É comum, porém, que depois de um tempo o beneficiário do visto solicite a residência permanente (o chamado green card) para morar de vez aqui”, destaca Leda, que há 14 anos vive no país, tendo entrado justamente com o visto L.

    Atualmente, os EUA têm 8,1 milhões de vagas abertas, mas apenas 6,6 milhões de pessoas desempregadas, segundo dados do Departamento de Trabalho americano. É uma das menores taxas de desocupação da história. Mesmo com esse cenário, que inflaciona salários e dificulta a contratação, ainda assim empresas buscam os EUA para expandir seus negócios, em razão do elevado poder de compra dos americanos.

    O Brasil é o segundo país que mais recebe o visto L, atrás apenas da Índia, que teve 18.508 autorizações emitidas entre janeiro e maio de 2024. China (4.117), México (3.074) e Japão (3.046) completam as cinco primeiras colocações do ranking. 

    De acordo com a CEO da AG Immigration, a popularidade do visto L entre empresários e executivos brasileiros também reflete a fuga de cérebros que vem sendo observada nos últimos anos. “Os salários nos EUA estão muito elevados em comparação com o Brasil, então, profissionais altamente qualificados acabam sendo atraídos por esse cenário”, diz.

    No ano passado, 28.050 brasileiros receberam o green card, maior volume já registrado pelo governo dos EUA.

    Países que mais recebem o visto L dos EUA (jan-maio/2024)

    1. Índia: 18.508
    2. Brasil; 4.179
    3. China: 4.117
    4. México: 3.074
    5. Japão: 3.046
    6. Coreia do Sul: 2.938
    7. Grã-Bretanha e Irlanda do Norte: 2.625
    8. França: 2.527
    9. Alemanha: 1.644
    10. Israel: 1.097

    Emissão do visto L dos EUA para brasileiros (jan-maio 2018-2024)

  • Pesquisa da Honeywell mostra que produtividade e criatividade são os principais ganhos com uso da IA

    Pesquisa da Honeywell mostra que produtividade e criatividade são os principais ganhos com uso da IA

    A Honeywell (Nasdaq: HON) acaba de divulgar as conclusões de seu estudo de pesquisa global Industrial AI Insights, com um termômetro da adoção da Inteligência Artificial (IA) na indústria em 12 mercados, incluindo o Brasil. Embora apenas 17% dos decisores em todo o mundo tenham implementado totalmente os seus planos iniciais de IA, 9 em cada 10 afirmam que estão descobrindo novos casos de utilização inesperados, nas fases de prototipagem, lançamento ou escalonamento da implementação da tecnologia. O estudo também revelou que os líderes estão muito entusiasmados com as aplicações industriais, com 94% deles planejando expandir a sua utilização.

    “Não há dúvida de que a IA está num momento especial”, disse Kevin Dehoff, Chief Strategy Officer da Honeywell. “Com o advento da IA generativa e de mais fontes de dados de análises avançadas, a IA Industrial está preparada para crescer exponencialmente e as possibilidades são infinitas para o crescimento da receita e a satisfação dos funcionários.”

    Especificamente no Brasil, a implantação total da tecnologia já é realidade para 24% das empresas entrevistadas, 7 pontos percentuais acima da média global. Para José Fernandes, presidente e CEO da Honeywell para a América Latina, as empresas só têm a ganhar com a adoção da IA, especialmente em automação industrial, uma das megatendências de foco da companhia este ano.

    “A automação, uma das nossas megatendências para este ano, combinada com a inteligência artificial, pode permitir que as empresas aprimorem toda a sua operação, com ferramentas que podem prevenir problemas, resultando em economia de recursos e, evidentemente, crescimento de produtividade”, afirma. 

    A IA desbloqueia benefícios no local de trabalho

    Quando questionados sobre o que pensam sobre o impacto da IA no local de trabalho, quase dois terços (64%) dos entrevistados citaram ganhos de eficiência e produtividade entre os principais benefícios. No Brasil, esse número chega a 67%.

    Sessenta por cento afirmam que a melhoria da segurança cibernética e da detecção de ameaças resulta da IA e 59% relatam uma melhor tomada de decisões devido à geração de dados em tempo real.

    Abaixo, outros destaques dos benefícios percebidos no local de trabalho com o uso da IA:

    • Maior flexibilidade de trabalho (49%, média global, contra 54% no Brasil)
    • Maior satisfação no trabalho (45%, média global, contra 46% no Brasil)
    • Mais tempo para desenvolvimento de habilidades e pensamento criativo (44%, média global, contra 53% no Brasil)
    • Aumento da segurança no local de trabalho (39%, média global)

    O desenvolvimento de competências é crucial na economia atual e a IA pode contribuir para a capacitação de trabalhadores mais rapidamente, transformando setores e permitindo que os profissionais sejam mais produtivos e estratégicos.

    Lucian Boldea, presidente e CEO da Honeywell Industrial Automation, exemplifica como a tecnologia pode ajudar nesse sentido: “Pode haver dezenas de milhares de instrumentos, equipamentos e válvulas necessários para processar e fabricar um produto. Muitas tecnologias fornecidas por grandes empresas como a Honeywell exigem técnicos altamente experientes para operação e manutenção – e há cada vez menos profissionais desse nível. Com o treinamento em IA, em que ele funciona como um “copiloto”, podemos atualizar rapidamente as habilidades dos menos experientes, transformando-os em especialistas que executam tarefas com base no conhecimento empresarial e nas melhores práticas. Por sua vez, as operações das fábricas serão executadas de forma mais segura e confiável, reduzindo drasticamente eventuais erros”.

    Outros dados de destaque no cenário brasileiro são:

    • Dois terços (66%) dos entrevistados pretendem expandir a IA para novo usos.
    • 81% esperam pagar mais para atrair engenheiros de IA.

    O que vem por aí para IA

    Embora o entusiasmo pela expansão da IA seja palpável, ainda existem alguns desafios no caminho da plena adoção. Mais de um terço dos entrevistados (37%) sentem que executivos de alto nível ainda não compreendem totalmente como a tecnologia funciona e quase metade (48%) afirma que têm de justificar continuamente ou solicitar os recursos necessários para implementá-la.

    “Empresas de todos os tipos reconhecem que a IA está transformando o nosso mundo e gerando novas possibilidades. Para operações de construção – como hospitais, campi e escritórios – é claramente o futuro. À medida que a IA orquestra os controles que regulam o uso de AVAC [sigla que se refere aos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado], iluminação e eletricidade, ela ajuda a melhorar os resultados de segurança, operacionais e de sustentabilidade”, disse Billal Hammoud, presidente e CEO da Honeywell Building Automation.

    Tudo isto sugere que o ritmo da mudança será impulsionado por casos de utilização convincentes que podem ser medidos em termos de melhoria do desempenho empresarial. À medida que novas soluções demonstram benefícios claros para a produtividade e criatividade dos profissionais, a adoção da IA aumentará a satisfação no trabalho e o potencial de transformar as operações industriais, aumentando a produtividade e suprindo a escassez de competências.

    Para saber mais sobre os resultados da pesquisa e o trabalho da Honeywell em IA e automação, visite www.honeywell.com/us/en/ai/research.

    Metodologia

    A Honeywell contratou a Wakefield Research para pesquisar líderes de IA em todo o mundo. A pesquisa online, realizada de 22 de abril a 2 de maio de 2024, envolveu 1.600 executivos em 12 mercados globais (EUA, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Reino Unido, Reino da Arábia Saudita e Estados Unidos). Emirados Árabes Unidos.) Cada entrevistado trabalha em uma empresa com pelo menos 1.000 funcionários que atualmente usa IA para automatizar processos e tarefas. Todos os entrevistados são influenciadores ou tomadores de decisão relacionados ao uso de IA em seus departamentos ou em suas organizações.

  • Mercado de programas de fidelidade cresce 18,3% no Brasil em 2023

    Mercado de programas de fidelidade cresce 18,3% no Brasil em 2023

    O setor de programas de fidelidade no Brasil apresentou um crescimento significativo em 2023, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf). O resgate de pontos e milhas pelos participantes aumentou 18,3% em comparação com 2022, enquanto o faturamento das empresas de fidelidade no último trimestre de 2023 atingiu R$ 4,8 bilhões, um aumento de 13,6%.

    O número de cadastros nos programas de fidelidade também cresceu, alcançando 312,5 milhões ao final de 2023, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior. As transações realizadas pelos participantes subiram 9,7%, e a taxa de breakage (pontos/milhas expirados) atingiu seu menor nível desde 2020, com 13,1%.

    Martin Holdschmidt, presidente da Abemf, afirma que “os dados são um sinal claro de que as iniciativas de fidelização seguem despertando o interesse dos brasileiros”.

    O crescimento do mercado é evidenciado pelo desempenho de empresas como a Alloyal, uma startup mineira que atua como Loyalty Tech. A empresa dobrou suas vendas em 2023, ultrapassando a marca de R$ 100 milhões em faturamento anual.

    Recentemente rebatizada de Lecupon para Alloyal, a empresa busca acompanhar as mudanças no perfil do mercado. Aluísio Cirino, CEO da startup, destaca que os consumidores agora buscam mais do que simples cupons de desconto, desejando experiências personalizadas e marcantes.

    “Os clientes pedem experiências mais personalizadas e mais marcantes. Mais do que fiéis, tornam-se fãs, leais à marca. Então, a era do cupom ficou para trás. Cabe a nós, players desse mercado, desenvolver soluções que contemplem esse anseio do consumidor”, explica Cirino.

    A Alloyal planeja implementar novas funcionalidades em 2024, incluindo sorteios, serviço de telemedicina e opções avançadas de segmentação e customização. Atualmente, a empresa conta com uma base de 5 milhões de usuários em 500 empresas clientes, abrangendo 25 mil estabelecimentos em todo o Brasil.

    O crescimento expressivo do mercado de fidelização no Brasil reflete uma tendência de maior engajamento entre consumidores e marcas, impulsionando inovações e o desenvolvimento de soluções cada vez mais sofisticadas no setor.