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  • Pesquisa da Geotab: estratégias proativas de segurança reduzem colisões em 40%

    Pesquisa da Geotab: estratégias proativas de segurança reduzem colisões em 40%

    Geotab Inc, (“Geotab”), empresa de soluções de transporte conectado, anunciou o lançamento do “Liderando a jornada: acelerando o ROI por meio de insights orientados por dados”, seu segundo relatório sobre transporte comercial. Ampliada para uma análise global, essa edição abrange, tendências e insights valiosos sobre o cenário em evolução e fornece informações essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar o potencial do setor.

    A edição de 2024 destaca o papel fundamental da telemática avançada na otimização das operações da frota. Ao aproveitar a inteligência de dados e os modelos de IA, grandes frotas comerciais podem aprimorar as medidas de segurança, melhorar a produtividade e reduzir os custos, em meio ao aumento dos preços dos combustíveis, às mudanças regulatórias e às incertezas econômicas.

    Os achados do relatório também reforçam que as iniciativas de sustentabilidade que visam reduzir o consumo de combustível são fundamentais, uma vez que os custos de combustível atingem cerca de 60% dos custos operacionais totais das frotas. Veja a seguir os principais insights e tendências.

    Segurança:

    • Em 2023, as frotas que usam os recursos de segurança da Geotab apresentaram uma redução de 40% nas taxas de colisão em relação às que não usam.
      • Com base nessa diferença, estima-se que mais de 3.500 colisões poderiam ter sido evitadas em 2023 se mais veículos tivessem adotado funcionalidades de segurança.
    • Neste período, os veículos das frotas no Brasil conectados à Geotab aumentaram em 4% o total de quilômetros percorridos antes de uma colisão. Isso sugere uma melhoria na segurança das frotas, já que os veículos estão conseguindo percorrer uma distância maior antes de se envolverem em um acidente.
      • Entre os países pesquisados, Brasil (4%), Itália (5,3%) e Espanha (5,7%) tiveram os aumentos mais significativos de quilômetros rodados antes de uma colisão. Já Alemanha (-27%), Portugal (-30%), Reino Unido (-19%) e Estados Unidos (-12,6%) registraram uma redução nessa distância, o que indica a necessidade de maior foco em ações de segurança.

    Sustentabilidade e uso de combustível:

    • Analisando globalmente os clientes da Geotab, os dados sugerem que as frotas devem se concentrar na redução do tempo parado com motor ligado, pois ele contribui significativamente para o desperdício de combustível e para as emissões de CO2.
      • Canadá e Estados Unidos reduziram com sucesso o tempo dos veículos parados com motores ligados de 2022 para 2023, com diminuições de 5,73% e 3,75%, respectivamente.
      • Já a Alemanha, o Reino Unido e o México registraram um aumento no tempo dos veículos parados com o motores ligados no mesmo período, indicando uma oportunidade de otimizar ainda mais essa área.
    • Em relação aos veículos elétricos (VEs), a Geotab oferece suporte de dados para uma variedade de fabricantes (OEMs) e mais de 300 modelos. a Geotab identificou em seu relatório que, de 2022 para 2023, a adoção aumentou globalmente:
      • Crescimento mais forte na África do Sul (796%); Peru (289%); México (248%) e Brasil (173%), indicando um forte estímulo para a adoção de VEs nessas regiões.
    • A pesquisa também revela que, em 2023, houve uma redução de 8,5% na intensidade das emissões (kg CO2/quilômetro) em todos os veículos de carga pesada.
    • E, de acordo com o relatório, a manutenção adequada do veículo, reforçada pela análise preditiva, não só garante a operação segura e eficiente de uma frota, mas também pode melhorar a economia de combustível em 5% a 10% para caminhões de Classe 8 – o que também contribui para a confiabilidade do veículo e aumenta a segurança e a satisfação do motorista.

    “O potencial transformador dos veículos conectados e o poder dos dados confiáveis são claros”, disse Mike Branch, vice-presidente de dados e análises da Geotab. “Nosso estudo fornece insights valiosos sobre o cenário dinâmico do setor de transportes. À medida que as empresas se esforçam para se adaptar às condições de mercado em evolução e adotar práticas sustentáveis, a Geotab continua comprometida em capacitá-las com ferramentas orientadas por dados e as recomendações necessárias para prosperar em um ambiente cada vez mais complexo.”

    O setor global de telemática é forte e continua crescendo. Espera-se que atinja US$ 172,4 bilhões até 2032, demonstrando um incrível crescimento de 17% entre 2023 e 2032. O relatório destaca as tendências que demonstram o papel fundamental que os dados e a IA exercerão para impulsionar o desempenho, a eficiência, a lucratividade e a sustentabilidade no setor de transportes nos próximos meses. Em meio a transformações econômicas, ambientais e tecnológicas complexas, a Geotab tem o compromisso de fornecer insights que capacitam as empresas a tomar decisões informadas.

    O relatório completo da pesquisa está disponível em: https://www.geotab.com/pt-br/relatorio-sobre-transporte-comercial2024/

  • Poltrona na Caixa, nova empresa do empresário Rubens Stuque, chega para revolucionar e modernizar o tradicional mercado de móveis

    Poltrona na Caixa, nova empresa do empresário Rubens Stuque, chega para revolucionar e modernizar o tradicional mercado de móveis

    A startup Sofá na Caixa, empresa liderada pelo empresário Rubens Stuque (CEO), lançou sua nova marca, a Poltrona na Caixa – seguindo os mesmos moldes da companhia ‘carro chefe’ que, desde seu lançamento em fevereiro, já faturou mais de R$15.9 milhões. Com objetivo de revolucionar e modernizar o setor de móveis , a Poltrona na Caixa tem a perspectiva de vender 15 mil unidades e faturar R$ 30 milhões em 12 meses. 

    “Nosso objetivo é moldar o mercado do futuro e nos diferenciar ao proporcionar uma experiência de compra online simples e intuitiva, que atenda às expectativas do consumidor moderno. Cada poltrona foi meticulosamente projetada para se adaptar a qualquer ambiente doméstico, independente do tamanho. Além disso, estamos comprometidos com a acessibilidade, oferecendo preços competitivos sem sacrificar a qualidade. Nossa logística é eficiente e otimizada, desde a produção até um modelo de vendas focado no cliente, garantindo uma entrega rápida e confiável,” comenta Stuque.

    O executivo acrescenta que a Poltrona na Caixa busca remover as barreiras tradicionais de compra e distribuição e modernizar um produto clássico e nostálgico para atender as necessidades do consumidor atual.

    Proposta da poltrona

    A Poltrona na Caixa acompanha o propósito do CEO de revolucionar o mercado de móveis e surgiu após o questionamento: “como trazer a poltrona reclinável para o digital?”. A partir daí, o empreendedor começou a planejar uma versão atualizada e repaginada de um produto “nostálgico”. 

    As poltronas seguem o molde tradicional reclinável com o toque minimalista e versátil da marca, se encaixando perfeitamente em cada ambiente da casa – complemento para quarto ou sala – e uma ótima companhia para o home-office ou para partidas de videogame.

    Diferente do sofá, a poltrona na caixa não vem embalada a vácuo. É um produto montável e que não necessita do auxílio de ferramentas em sua instalação e desmontagem. Uma similaridade é que a caixa do produto também é de fácil transporte – cabe perfeitamente em elevadores e passa por portas estreitas. 

    Fábrica e centro de distribuição

    Nos meses iniciais, o projeto Poltrona na Caixa ganhará um espaço no site oficial do Sofá na Caixa.  Entretanto, a fábrica e centro de distribuição não serão os mesmos. Ao contrário da confecção dos sofás, as poltronas seguem com operações separadas, utilizando fábricas distintas para cada produção.

    A fábrica, que também funcionará como centro de distribuição, está localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo. No futuro, a companhia terá também novos pontos de distribuição. A inauguração da subsidiária “Poltrona na Caixa” acontece  no começo do mês de agosto de 2024 e segue a mesma estratégia da marca parceira com entregas para todo o Brasil.

  • Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    Mais de mil e duzentas empresas dos EUA contrataram trabalhadores brasileiros em 2023

    A quantidade de empresas dos EUA que contrataram trabalhadores brasileiros subiu de 865, em 2022, para 1.271 no ano passado – alta de 46,9%. Entre as companhias que mais buscaram a mão de obra nacional estão nomes como Dakota Provisions, Microsoft, Google, Fogo de Chão, Amazon, McKinsey e Siemens. 

    Os dados fazem parte da edição de 2024 da pesquisa “As Empresas dos EUA que mais Contratam Brasileiros”, realizada anualmente pela AG Immigration, escritório de advocacia especializado em green cards

    De acordo com os números – coletados a partir de centenas de milhares de pedidos de contratação de novos estrangeiros feitos ao Departamento de Trabalho estadunidense –, o Brasil foi o sétimo país que mais teve cidadãos indo trabalhar nos EUA em 2023. A lista é liderada por Índia (26,6 mil), China (6,7 mil) e México (2,1 mil). 

    O estudo leva em conta os imigrantes recém-chegados aos EUA como residentes permanentes, sem considerar os que obtiveram o documento do green card em anos anteriores, aqueles que foram trabalhar em caráter temporário ou os casos em que a comunicação de contratação ao Departamento de Trabalho é dispensada. 

    Leda Oliveira, CEO da AG Immigration, explica que o fluxo imigratório para os EUA tem se intensificado bastante nos últimos anos, em razão da escassez de mão de obra no mercado americano e do baixo ritmo de crescimento da economia brasileira. “O acesso à educação superior no Brasil nas últimas duas décadas também contribuiu para esse fenômeno, especialmente no que diz respeito à contratação de profissionais com nível superior”, diz. 

    Em 2023, 28.050 brasileiros obtiveram o green card, que é o documento que concede a residência permanente ao estrangeiro. É o maior volume da história e o segundo recorde consecutivo. Desses, pouco mais de 11 mil foram para profissionais com habilidades extraordinárias, que em geral são aqueles com elevada formação acadêmica ou grande reconhecimento, nacional ou internacional, em sua área. 

    Empresas Que Mais Contrataram Brasileiros

    A indústria de produção de proteína animal e o ramo de serviços de limpeza e conservação predial foram os que mais contrataram brasileiros em 2023. A lista é liderada pela Dakota Provisions, de produção de carne, que admitiu 33 cidadãos do Brasil no ano passado, todos para a posição de embaladores e empacotadores.

    Em seguida, aparece a United Maintenance Company, especializada em fornecer serviços de limpeza e zeladoria. A companhia contratou 32 brasileiros para atuarem como faxineiros, zeladores e camareiros. Na terceira posição, está a West Liberty Foods, empresa do estado do Iowa que produz proteína bovina e de frango e que foi responsável por abrir 25 vagas para brasileiros trabalharem na operação de suas máquinas de processamento de carne.

    Como tem acontecido em outros anos, empresas de tecnologia dos EUA também se destacaram entre as dez que mais contratam brasileiros. Em 2023, por exemplo, o Google empregou 17 profissionais da área, sendo a grande maioria de desenvolvedores de software e analistas de sistemas. É a mesma situação da Microsoft, que levou 18 trabalhadores, para as mesmas funções.

    Um nome conhecido dos amantes da carne também entrou no ranking de empresas dos EUA que mais contratam brasileiros. A churrascaria Fogo de Chão, que hoje possui diversas unidades em solo americano, levou 13 profissionais para trabalhar na Terra do Tio Sam, todos para a posição de chefs de cozinha.

    A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos brasileiros (278) foi contratada para trabalhar no estado da Flórida. Massachusetts (109), Califórnia (98), Texas (79) e Nova York (74) completam as cinco primeiras colocações de destinos.

    ´Nível Educacional dos Brasileiros nos EUA

    A pesquisa da AG Immigration mostrou que houve aumento na contratação de brasileiros de todos os níveis educacionais. De acordo com os números, 635 deles não tinham formação, 174 possuíam apenas o ensino médio, 22 eram tecnólogos, 319 tinham a graduação, 96 eram mestres e 24, doutores.

    “Ainda que as vagas de menor qualificação predominem, já que há muito mais demanda para elas, é notável como o perfil do brasileiro que migra para a América mudou nas últimas décadas. Eles ocupam, cada vez mais, posições que exigem conhecimento e formação especializados”, analisa Leda. 

    Dos brasileiros com ensino superior, a formação mais comum foi a de Administração de Empresas, com 98 profissionais com um diploma da área. Em seguida, aparecem Engenharia Elétrica (39), Ciência da Computação (38), Engenharia Mecânica (28) e Tecnologia da Informação (26). 

    O levantamento da AG Immigration também revelou onde esses profissionais se formaram. Como nos anos anteriores, a Universidade de São Paulo liderou a lista, com 23 ex-alunos contratados por empresas dos EUA em 2023. Atrás, estão Faculdade Estácio (16), Unicamp (15), Unesp (13) e Mackenzie (12). 

    Salários de Encher os Olhos

    O maior salário identificado pela pesquisa, entre os brasileiros contratados por empresas dos EUA em 2023, foi de um médico formado pela Universidade Gama Filho, que foi trabalhar como neurologista na Hartford Healthcare, empresa de saúde de Massachusetts. O especialista foi admitido com um salário equivalente a R$ 328 mil mensais, na conversão de 5,25 reais para cada dólar.

    Um oftalmologista da Innovis Health (R$ 262 mil/mês), um desenvolvedor do Goldman Sachs (R$ 131 mil/mês), um gerente financeiro do Burger King (R$ 131 mil/mês) e um gerente de RH da Syngenta (R$ 120 mil/mês) também se destacaram.

    O menor salário identificado pela pesquisa foi para uma babá contratada no Texas para ganhar R$ 7,6 mil por mês. Na média, a remuneração mensal do brasileiro ficou em R$ 29,2 mil – abaixo dos R$ 55,1 mil globais, considerando-se todas as nacionalidades dos 52.715 novos imigrantes contratados por empresas dos EUA em 2023. 

    “Números como esses mostram por que tem havido uma fuga de cérebros do Brasil. São salários muito superiores aos que existem no mercado nacional. Temos notado, particularmente, um êxodo mais acentuado de profissionais da área da saúde, como dentistas, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, da engenharia, do direto, do marketing e de vendas”, pontua a CEO da AG Immigration, que há 14 anos vive nos EUA.

    A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site da AG Immigration.

  • Estudo de PMI mostra que um em cada cinco profissionais já aplica GenAI em mais de 50% dos projetos

    Estudo de PMI mostra que um em cada cinco profissionais já aplica GenAI em mais de 50% dos projetos

    No ranking de países otimistas quanto ao potencial da IA para beneficiar a economia e o mercado de trabalho, o Brasil é o país latino-americano mais animado com esse avanço. Segundo a pesquisa da Universidade de Stanford “Artificial Intelligence Index” deste ano, a maioria dos brasileiros vê de forma positiva produtos e serviços com tecnologia. No entanto, o país ainda investe pouco na formação de profissionais e no desenvolvimento de startups locais, o que contrasta com a visão positiva da população.

    Como autoridade líder global em gerenciamento de projetos, o último relatório de Project Management Institute (PMI), “Vantagem dos pioneiros: os benefícios imediatos da adoção de IA generativa para gerenciamento de projetos”, ressalta exatamente a importância da formação e capacitação para que a  Inteligência Artificial Generativa (GenAI) seja implementada de maneira produtiva e eficaz nas organizações. 

    Segundo dados do relatório, um em cada cinco profissionais já utiliza GenAI em mais de 50% de seus projetos. “Adotar GenAI é mais do que apenas adotar uma nova tecnologia; é catalisar a transformação organizacional”, afirma Hellen Almeida, Head de Mercados do PMI América Latina. “Ao compreender o impacto da GenAI no desempenho individual e os principais factores que impulsionam a adopção, podemos impulsionar uma maior implementação em toda a comunidade de gestão de projectos”, acrescentou ela.

    Embora os investimentos estejam crescendo, o outro relatório, divulgado por Artificial Intelligence Index, aponta que eles permanecem concentrados em indústrias da América do Norte, Ásia e Europa. Em contraste, a América Latina, com exceção do Brasil, não aparece no ranking de pesquisas para criação de startups nacionais na área de IA.

    Na América Latina, o treinamento e a capacitação de equipes são agora os pilares de uma mudança revolucionária no gerenciamento de projetos por meio da adoção do GenAI. Esta abordagem não só aumenta a eficiência operacional, mas também cultiva uma cultura de inovação e aprendizagem contínua, posicionando as organizações na vanguarda da competitividade global. 

    O Brasil, com seu entusiasmo palpável pela IA, permanece como um farol de potencial neste cenário. Apesar dos desafios na formação profissional e no desenvolvimento do ecossistema de startups, existe uma oportunidade sem precedentes. Ao investir estrategicamente em treinamento organizacional abrangente, as empresas podem desbloquear um diferencial poderoso que transcende os paradigmas tradicionais de gerenciamento de projetos.

    Dominando a GenAI

    Uma pesquisa recente da McKinsey fornece insights cruciais sobre a transformação da GenAI, destacando a necessidade urgente de as empresas se adaptarem e de os profissionais se aprimorarem. 

    A pesquisa identificou quatro grupos impactados pela GenAI: 

    1. Criadores (2%): aqueles que constroem diretamente ferramentas e interfaces GenAI; 
    2. Usuários pesados (8%): Profissionais como designers e cientistas de dados que usam GenAI para a maioria das tarefas;
    3. Usuários leves (18%): Trabalhadores como gerentes e educadores que usam GenAI para menos da metade de suas tarefas;
    4. Usuários potenciais (70%): aqueles que ainda não usam GenAI, mas que provavelmente se tornarão usuários em breve.

    Com a GenAI projetada para automatizar até 30% das atividades em todas as profissões até 2030, a sua adoção está a tornar-se crítica para manter a competitividade e a eficiência. Esta mudança também enfatiza a importância crescente das “competências de poder”, como a resolução de problemas, a escuta ativa e a inteligência emocional, em detrimento das competências técnicas tradicionais. 

    Abraçar a GenAI não significa apenas manter-se atualizado, trata-se de empresas e carreiras preparadas para o futuro em um mundo cada vez mais impulsionado pela IA.

    Habilidades essenciais necessárias para adoção e implementação do GenIA 

    Na vanguarda da transformação tecnológica está a engenharia imediata – uma habilidade que rapidamente se tornou a pedra angular da implementação eficaz da GenAI. 

    Reconhecendo esta tendência, PMI não só enfatiza a necessidade urgente de profissionais em setores com baixa adoção de GenAI desenvolverem esta competência, mas também planeia lançar avisos de GenAI específicos do setor. Esses recursos visam apoiar os profissionais do projeto na obtenção de respostas de maior qualidade e no aprimoramento de sua experiência geral na GenAI. 

    “A engenharia imediata é apenas o começo. É a habilidade de entrada que libera o potencial da GenAI no gerenciamento de projetos e muito mais. Estamos vendo uma progressão fascinante na forma como os profissionais abordam a GenAI. Aqueles que são novos na tecnologia geralmente se concentram na automatização de tarefas simples – uma primeira experiência valiosa No entanto, à medida que a compreensão se aprofunda, vemos uma mudança no sentido de aproveitar a GenAI para desafios mais complexos, como a gestão de riscos e a tomada de decisões estratégicas”, compartilhou Helen. 

    Esta progressão reflete uma tendência mais ampla na integração de tecnologias de IA em fluxos de trabalho de gestão de projetos. À medida que as ferramentas GenAI se tornam mais sofisticadas e amplamente adotadas, as competências necessárias para aproveitar todo o seu potencial evoluem em paralelo. 

    “Olhando para o futuro, prevemos uma combinação harmoniosa de proficiência técnica e competências centradas no ser humano. À medida que a GenAI se torna parte integrante dos nossos fluxos de trabalho, competências poderosas como liderança colaborativa, pensamento estratégico e comunicação eficaz tornar-se-ão indispensáveis. Estas competências , combinado com a experiência da GenAI, definirá a próxima geração de excelência em gerenciamento de projetos.” concluiu Almeida.

  • IA Generativa enfrenta desafios para crescer no marketing

    IA Generativa enfrenta desafios para crescer no marketing

    Um estudo pioneiro, conduzido conjuntamente pela FIA Business School, o LabMKT, núcleo da instituição dedicado à área de marketing, Gaspers.IA e AnaMid, destaca a crescente adoção e o impacto significativo da Inteligência Artificial (IA) generativa nas estratégias de marketing em todo o Brasil. Realizada entre fevereiro e junho de 2024, a pesquisa “Desvendando o Futuro do Marketing com Inteligência Artificial Generativa” contou com a participação de mais de 200 profissionais de marketing de diversos segmentos e tamanhos de empresas. Ela revela um panorama onde a IA generativa não apenas melhora a eficácia das estratégias do setor, mas também desafia as organizações a superar obstáculos relacionados a investimentos, integração de sistemas e resistências culturais. 

    O levantamento revela que 78% das empresas já implementaram algum tipo de IA generativa em suas estratégias, refletindo um crescimento significativo no uso dessa tecnologia. A pesquisa também mostra que 95% dos profissionais de marketing acreditam que o desenvolvimento de habilidades em IA generativa é essencial para o futuro do marketing, enquanto apenas 41% se consideram muito ou extremamente preparados para essa tecnologia.  

    Entre os principais resultados, destaca-se que 50% das empresas não possuem orçamento dedicado para iniciativas de IA no marketing, apesar de 57% dos líderes empresariais reconhecerem a alta importância da IA generativa para as operações. Paralelamente, 44% dos respondentes estão preocupados com violações de privacidade e proteção de dados, enfatizando a necessidade de conformidade com regulamentações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  

    “A adoção da IA generativa está transformando o cenário do marketing, mas ainda há um longo caminho a percorrer em termos de preparação e investimento. A escassez de talentos especializados, identificada por 42% das empresas, enfatiza a necessidade de desenvolver competências internas para superar obstáculos de implementação. A capacitação contínua e a integração de práticas éticas são fundamentais para que as empresas do setor possam aproveitar ao máximo essa tecnologia como aliada’’, comenta Patricia Daré Artoni, coordenadora  do LabMKT da FIA Business School.  

    Para Felipe Bogéa, professor da FIA Business School e co-fundador da Gaspers.ai, o estudo revela um panorama onde a maturidade na adoção da Inteligência Artificial generativa varia significativamente entre as organizações. Isso implica que em um futuro não tão distante, empresas que souberem explorar e aprofundar suas capacidades em IA generativa, se adaptarão às novas realidades do mercado e serão capazes de gerar um diferencial competitivo. 

  • Internet e juventude rural: conectados para a sucessão no campo

    Internet e juventude rural: conectados para a sucessão no campo

    Os dados da PNAD Contínua do IBGE, de 2022, mostram um grande avanço no acesso à internet nos últimos anos, principalmente no meio rural. A porcentagem de pessoas com acesso à internet subiu de 32% para 78%, entre 2016 e 2022, uma ampliação de 144%. O crescimento do número de pessoas que faz uso da internet nos domicílios rurais, desde 2016, foi mais expressivo no Sul e Centro-Oeste, onde estão também as melhoras “taxas de cobertura”: nestas regiões, apenas 15% dos domicílios não tinha acesso efetivo à internet em decorrência da indisponibilidade da oferta do serviço na área.

    No setor do tabaco, os números são ainda mais expressivos. Pesquisa do CEPA/UFRGS, realizada em 2023, apurou que 92,1% dos produtores de tabaco da Região Sul do Brasil possui acesso à internet na própria residência; e 1,6% tem acesso à Internet em uma localidade próxima (associação ou clube, por exemplo). O acesso à Internet viabiliza a participação dos produtores de tabaco nas diversas redes sociais. Na Região Sul, quase 95% desses produtores participa de alguma rede social: WhatsApp e Facebook estão entre as mais utilizadas, com 98,9% e 84,6%. Já Instagram e Youtube são utilizadas por 37,8% e 24,1% dos produtores, respectivamente.

    Os dados apontam que o uso da internet tem crescido entre os produtores rurais brasileiros, mas será que isso altera o contexto da sucessão no campo? Do uso de softwares e programas específicos para a gestão da propriedade à utilização de novos equipamentos ou técnicas que reduzam o custo da produção, a internet traz inúmeras facilidades, mas ela também torna ainda mais importante a busca por qualificação e atualização sobre novos equipamentos e tecnologias disponíveis para a propriedade.

    “Mais do que conexão, para que a juventude rural queira permanecer no campo ela precisa de oportunidades de qualificação voltadas à sua realidade. E esse é o principal objetivo do Instituto Crescer Legal, uma iniciativa do setor do tabaco, que tem ofertado renda e aprendizagem profissional aos adolescentes do meio rural”, comenta Iro Schünke, diretor presidente do Instituto.

    Fundado em 2015, o Instituto Crescer Legal já se fez presente em 20 municípios da Região Sul do Brasil, onde foram sediadas 54 turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural. O formato inovador, validado pelo Ministério do Trabalho, utiliza a lei da aprendizagem. Ao usar cotas de suas empresas associadas e apoiadoras, todas indústrias do setor do tabaco, o Instituto Crescer Legal proporciona aos filhos de produtores rurais, de 14 a 17 anos, a contratação como jovens aprendizes para que frequentem o curso de Empreendedorismo e Gestão Rural no contraturno escolar, garantindo que fiquem longe de atividades impróprias para a idade.

    Michele de Cássia Dzindzny, educadora social do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal da turma de São João do Triunfo (PR), conta como o convívio com os aprendizes e a identificação com suas realidades têm sido inspiradoras. “Por meio do curso, os aprendizes têm oportunidade de relatar suas vivências e a pensar em melhorias. A gente pode ver o orgulho que sentem em falar das suas comunidades, o respeito pela agricultura e demonstram notar as oportunidades que o meio rural oferece. Para nós, um município pequeno que tem como carro-chefe a agricultura, principalmente através da cultura do tabaco, o Instituto significa novas chances para o jovem rural”, comenta.

  • Índice que acompanha o desempenho do varejo revela recuperação no Rio Grande do Sul após as enchentes

    Índice que acompanha o desempenho do varejo revela recuperação no Rio Grande do Sul após as enchentes

    O mês de junho sinalizou um crescimento significativo nos serviços prestados às famílias e uma leve contração no varejo, segundo dados do IGet, indicador do Santander, realizado em parceria com a Getnet, que acompanha o desempenho do comércio varejista brasileiro. O estudo sinaliza a desaceleração da atividade econômica no segundo trimestre deste ano e uma recuperação nos índices econômicos do Rio Grande do Sul, que sofreram fortes quedas em maio devido às enchentes.

    Os resultados de junho do IGet mostram uma alta de 2,8% ao mês no índice de serviços, mantendo a tendência de aumento observada no mês anterior, quando subiu 3,0%. Apesar do crescimento mensal contínuo, o desempenho interanual mostrou uma queda de 1,3%, uma desaceleração em relação ao aumento anual de 3,2% registrado em maio.

    Os dados de junho revelam uma dinâmica mista nos diferentes segmentos de serviços. Hospedagem e alimentação, por exemplo, registraram alta de 2,4%, marcando a segunda expansão consecutiva, após um aumento de 2,8% em maio. Por outro lado, o segmento de outros serviços, que incluem atividades de lazer, culturais, salão de beleza, academia de ginástica, educação, entre outras, apresentou uma queda de 0,8% em junho, um segundo declínio consecutivo, após uma diminuição de 2,3% em maio.

    Os serviços prestados às famílias mostraram uma nova aceleração no segundo trimestre de 2024. Esse crescimento é percebido após um início de ano marcado por grandes variações, que incluíram uma queda acentuada em janeiro seguida por estabilidade relativa até abril.

    Rio Grande do Sul

    O IGet analisou o desempenho do varejo no Rio Grande do Sul, após o período de enchentes, para avaliar o impacto econômico que o estado teve. Os dados fechados de junho mostram uma recuperação parcial das quedas registradas em maio.

    No setor de serviços, o IGet apontou no RS uma contração de – 11,7% na comparação com junho de 2023, um nível próximo ao observado em abril deste ano, antes das enchentes. No varejo ampliado, houve um aumento de 9,2%, em junho, em relação ao mesmo período do ano passado, sinalizando uma recuperação significativa.

    Queda no varejo

    No varejo, os dados de junho mostram uma queda de 0,2%, seguindo uma tendência observada nos meses anteriores. O índice restrito, que exclui as vendas de materiais de construção e peças automotivas, apresentou uma redução de 1,7%, o que representa a quinta contração consecutiva.

    A análise da composição da atividade varejista mostra sinais heterogêneos. No índice restrito, apenas o setor de móveis e eletrodomésticos não registrou retração no mês. Houve diminuição nos segmentos supermercados, vestuário e combustíveis. Outros itens pessoais continuaram em queda, embora este segmento tenha mostrado alta volatilidade em leituras anteriores.

    No índice ampliado, os setores de automóveis, partes e peças (+8,4%) e materiais de construção (+1,5%) cresceram, após os declínios registrados em maio.

    “Esses índices reforçam a expectativa de desaceleração gradual da atividade econômica no segundo trimestre, mas também indicam um potencial de recuperação a médio prazo, especialmente nas regiões afetadas por desastres naturais, como o Rio Grande do Sul”, avalia Fabio Coelho, Vice-presidente de Finanças da Getnet.

    Gabriel Couto, economista do Santander responsável pelo IGet, afirma que a análise mensal permite fornecer insights valiosos e atualizados sobre os setores de varejo e serviços no país. “O IGet utiliza informações de transações no mercado de adquirência nacional e tem o intuito de ampliar o conjunto informacional para análise da trajetória de atividade econômica no Brasil, principalmente com relação aos segmentos do varejo e dos serviços prestados às famílias. Acompanhamos em cada mês as receitas de uma amostra de estabelecimentos que utilizam, de forma recorrente, a Getnet como meio de pagamento. A amostra contém informações anonimizadas de estabelecimentos de diferentes tamanhos e regiões, sendo uma seleção bastante representativa desses segmentos no país”, explica o executivo.

  • Índice que acompanha o desempenho do varejo revela recuperação no Rio Grande do Sul após as enchentes

    Índice que acompanha o desempenho do varejo revela recuperação no Rio Grande do Sul após as enchentes

    O mês de junho sinalizou um crescimento significativo nos serviços prestados às famílias e uma leve contração no varejo, segundo dados do IGet, indicador do Santander, realizado em parceria com a Getnet, que acompanha o desempenho do comércio varejista brasileiro. O estudo sinaliza a desaceleração da atividade econômica no segundo trimestre deste ano e uma recuperação nos índices econômicos do Rio Grande do Sul, que sofreram fortes quedas em maio devido às enchentes.

    Os resultados de junho do IGet mostram uma alta de 2,8% ao mês no índice de serviços, mantendo a tendência de aumento observada no mês anterior, quando subiu 3,0%. Apesar do crescimento mensal contínuo, o desempenho interanual mostrou uma queda de 1,3%, uma desaceleração em relação ao aumento anual de 3,2% registrado em maio.

    Os dados de junho revelam uma dinâmica mista nos diferentes segmentos de serviços. Hospedagem e alimentação, por exemplo, registraram alta de 2,4%, marcando a segunda expansão consecutiva, após um aumento de 2,8% em maio. Por outro lado, o segmento de outros serviços, que incluem atividades de lazer, culturais, salão de beleza, academia de ginástica, educação, entre outras, apresentou uma queda de 0,8% em junho, um segundo declínio consecutivo, após uma diminuição de 2,3% em maio.

    Os serviços prestados às famílias mostraram uma nova aceleração no segundo trimestre de 2024. Esse crescimento é percebido após um início de ano marcado por grandes variações, que incluíram uma queda acentuada em janeiro seguida por estabilidade relativa até abril.

    Rio Grande do Sul

    O IGet analisou o desempenho do varejo no Rio Grande do Sul, após o período de enchentes, para avaliar o impacto econômico que o estado teve. Os dados fechados de junho mostram uma recuperação parcial das quedas registradas em maio.

    No setor de serviços, o IGet apontou no RS uma contração de – 11,7% na comparação com junho de 2023, um nível próximo ao observado em abril deste ano, antes das enchentes. No varejo ampliado, houve um aumento de 9,2%, em junho, em relação ao mesmo período do ano passado, sinalizando uma recuperação significativa.

    Queda no varejo

    No varejo, os dados de junho mostram uma queda de 0,2%, seguindo uma tendência observada nos meses anteriores. O índice restrito, que exclui as vendas de materiais de construção e peças automotivas, apresentou uma redução de 1,7%, o que representa a quinta contração consecutiva.

    A análise da composição da atividade varejista mostra sinais heterogêneos. No índice restrito, apenas o setor de móveis e eletrodomésticos não registrou retração no mês. Houve diminuição nos segmentos supermercados, vestuário e combustíveis. Outros itens pessoais continuaram em queda, embora este segmento tenha mostrado alta volatilidade em leituras anteriores.

    No índice ampliado, os setores de automóveis, partes e peças (+8,4%) e materiais de construção (+1,5%) cresceram, após os declínios registrados em maio.

    “Esses índices reforçam a expectativa de desaceleração gradual da atividade econômica no segundo trimestre, mas também indicam um potencial de recuperação a médio prazo, especialmente nas regiões afetadas por desastres naturais, como o Rio Grande do Sul”, avalia Fabio Coelho, Vice-presidente de Finanças da Getnet.

    Gabriel Couto, economista do Santander responsável pelo IGet, afirma que a análise mensal permite fornecer insights valiosos e atualizados sobre os setores de varejo e serviços no país. “O IGet utiliza informações de transações no mercado de adquirência nacional e tem o intuito de ampliar o conjunto informacional para análise da trajetória de atividade econômica no Brasil, principalmente com relação aos segmentos do varejo e dos serviços prestados às famílias. Acompanhamos em cada mês as receitas de uma amostra de estabelecimentos que utilizam, de forma recorrente, a Getnet como meio de pagamento. A amostra contém informações anonimizadas de estabelecimentos de diferentes tamanhos e regiões, sendo uma seleção bastante representativa desses segmentos no país”, explica o executivo.

  • Estudo mostra tendências nas relações sociais que se tornarão realidade no Brasil até 2030

    Estudo mostra tendências nas relações sociais que se tornarão realidade no Brasil até 2030

    A facilidade de acesso e velocidade da internet traz, cada vez mais, novas formas de interação humana no ambiente digital. O estudo inédito “Conexão do Futuro – Tendências de Socialização em 2030”, realizado pela Sensorama Design, foca exatamente no entendimento dessas tendências de socialização no Brasil que já caminham para se tornar realidade até o ano de 2030 e em como elas podem impactar a economia, as empresas e os negócios. Ele começa apontando o cansaço frente ao excesso de estímulos e demandas e concentra o futuro em três grandes fenômenos.

    Compartilhar experiências ganha um novo significado

    Muito se fala sobre as “experiências”, um conceito que no mundo do marketing e das love brands se tornou um mantra. E compartilhá-las, pelo menos por enquanto, tem o significado de vivê-las em companhia, valorizar momentos com quem realmente importa. Mas como isso será possível num mundo cada vez mais individualista e acelerado?

    No estudo, 58% dos entrevistados afirmaram que se relacionam com amigos e parentes mais no ambiente digital do que pessoalmente, com destaque para as atividades citadas para o lazer sem verbalizarem, em nenhum momento, a necessidade de uma companhia, seja para ver séries, viajar ou ir a shows e restaurantes.

    Sendo assim, compartilhar experiências, ganha um novo significado, que é utilizar os meios digitais para compartilhar o que vivemos com outras pessoas. Compartilhar a informação com alguém ganha uma posição tão importante quanto ter esse alguém por perto.

    Amizades 100% digitais e 100% genuínas

    Não encontrar alguém pessoalmente perde a cada dia sua importância na construção de relacionamentos genuínos e sólidos, talvez uma transformação que caminha num ritmo um pouco mais lento que a mudança do conceito de compartilhar experiências. Afinal, 65% dos entrevistados ainda acreditam que o encontro presencial é condição para que uma amizade se solidifique.

    Um destaque nessa tendência de comportamento apontada pelo estudo é que entre os entrevistados que se identificam como gamers, 60% afirmam que durante as partidas online, mesmo com estranhos, conversam sobre outros temas e questões pessoais sem relação com o jogo. Uma nova geração de jovens e crianças que já considera normal criar amizades no ambiente digital está chegando e ocupando seu espaço, mesmo que esse espaço seja no metaverso.

    Expressão de diferentes identidades

    O meio digital do futuro, assim como vimos acima, possibilitando um leque muito maior de possíveis experiências e possíveis novos amigos, também abre uma porta para que as pessoas possam expressar diferentes identidades. As “modas” e “tendências” serão cada vez mais rápidas e diversas e, tendo a oportunidade de sermos vários “eus”, todas elas poderão ser experimentadas de alguma forma. Será como um grande jogo de videogame no qual, a cada dia, podemos escolher diferentes skins e diferentes avatares.

    Expressar diferentes identidades e conviver com pessoas que as fazem pode parecer complexo, contudo, no futuro, é provável que esse processo se normalize devido à crescente oferta de experiências altamente imersivas. Entre as pessoas entrevistadas, 26,1% afirmaram que seu maior interesse em vivenciar o metaverso é mergulhar em ambientes virtuais, enquanto para 24,2% o que mais se destaca é a possibilidade de criar outra realidade para si.

    Um sinal no qual já percebemos isso é a velocidade com que a nova geração muda de emprego e tenta diferentes áreas e setores. Esse fenômeno viabiliza uma reinvenção da própria identidade e iniciar novos relacionamentos sem confrontar o passado. A cada novo círculo social, é possível começar do zero sem que isso seja problemático.

    Empresas devem se preparar para essas transformações

    Do ponto de vista empresarial, entender como as pessoas irão formar laços e interagir a partir de hoje e no futuro é fundamental para compreensão dos rumos que o consumo deve tomar. É imprescindível se preparar para as mudanças comportamentais do público e assim oferecer produtos e serviços que atenda novas demandas e necessidades.

    O estudo traçou exemplos de oportunidades que essas mudanças comportamentais proporcionam (e podem ser úteis) aos negócios, entre elas:

    • Criação de comunidades em torno de produtos e serviços das empresas, o que fomenta o consumo.
    • Promoção de espaços de interação que proporcionem imersão (experiências) onde as pessoas entrem em contato com a marca, serviço ou produto, seja individualmente ou em grupos.
    • Utilizar ambientes virtuais (como jogos online) para teste de novas iniciativas e identificação de novos negócios e oportunidades.

    “O objetivo dos estudos da Sensorama é sempre encontrar eventuais oportunidades para empresas. Como estamos em constante contato com diferentes mercados, conseguimos traçar paralelos entre eles, enxergando oportunidades de inovação nos serviços e produtos que eles propõem”, afirma Luisa Nogueira, sócia da Sensorama.

    Metodologia

    A metodologia para a realização do estudo focou em três tópicos:

    • Análise de relatórios de tendências, portais de notícias, análises comportamentais, perfis de mídias sociais e conteúdo relacionado a inovação e tecnologia. O objetivo foi captar sinais de mudanças sociais que poderiam ter impacto nos processos de socialização.
    • Entrevistas em profundidade com 25 indivíduos representando perfis extremos para explorar as questões observadas durante a pesquisa documental para compreender como esses perfis se socializam atualmente, o papel da tecnologia nesse processo e para gerar hipóteses baseadas em padrões identificados. As entrevistas incluíram jovens de até 24 anos, idosos, pais de crianças em idade escolar, gamers, nômades digitais e indivíduos com alto e baixo nível de socialização.
    • O questionário foi elaborado para validar algumas das hipóteses e quantificar padrões identificados durante as entrevistas aprofundadas e a pesquisa documental. O questionário foi composto por 31 questões cobrindo conexões pessoais, uso de tecnologia e mídias sociais, trabalho, comportamento social e digital das crianças, interação em jogos, pandemia, metaverso e perspectivas futuras. Foi distribuído organicamente por meio de plataformas de mídia social e promovido especificamente no Instagram. Foram obtidas 676 respostas, abrangendo de forma proporcional os perfis mencionados anteriormente.

    A pesquisa examinou o comportamento dos brasileiros residentes e não residentes no país e dados secundários foram coletados de fontes brasileiras e internacionais para capturar uma gama mais ampla de sinais e referências.

  • Quatro em cada dez pessoas pedem comida via delivery no Brasil, revela a Ticket

    Quatro em cada dez pessoas pedem comida via delivery no Brasil, revela a Ticket

    Um levantamento da Ticket, marca de Benefícios e Engajamento da Edenred Brasil, realizado com quase dez mil pessoas, revelou que 40% dos brasileiros têm o hábito de pedir comida via delivery e que 11% fazem de um a dois pedidos por semana. Quando analisados apenas os consumidores da geração Z, com idades entre 15 e 28 anos, esse percentual sobe para 51%.

    Outra pesquisa da marca que revela as preferências pelos diferentes tipos de culinária mostra que “fast food” é a categoria mais pedida no delivery, seguida por “comida brasileira”, “lanchonete”, “pizzaria” e “carnes”. A Ticket também apurou, com base nas transações com o Ticket Restaurante (e os saldos de Restaurante do Ticket Flex e Ticket Super Flex), o gasto médio no delivery. De janeiro a maio deste ano, o maior deles foi registrado nas compras de comida japonesa, a R$ 84,80, enquanto o mais baixo foi nos pedidos de pratos mineiros, a R$ 49,59 em média por refeição.

    Mercado online

    O levantamento da Ticket também mostrou que, diferentemente dos pedidos de comida pronta, as compras online em supermercados ainda são restritas a uma pequena parcela das pessoas usuárias da marca. Entre os respondentes, 15% disseram que têm o hábito de recorrer ao serviço e 3% fazem pedidos todos os meses. Entre os consumidores da geração Z, a quantidade de pessoas que são habituadas a realizar compras online nesses estabelecimentos sobe para 17%.

    Antenada às tendências e necessidades de seus públicos, a Ticket possui parceria com as principais plataformas de delivery, além de grandes redes de restaurantes que fazem entrega em domicílio. Outback, Bacio di Latte, Madero, Panelinha Fit, Pronto Chef, Pronto Light, Cumbuca Boa, Grancoffee e Olga Ri se juntaram recentemente às empresas que aceitam o pagamento com Ticket Restaurante ou com as trilhas de Restaurante das nossas soluções Ticket Flex e Ticket Super Flex.