Tag: Tendências

  • 2025 será (de novo) o ano do retail media

    2025 será (de novo) o ano do retail media

    O conceito de retail media tem se revelado uma das mais fascinantes e estratégicas inovações do setor varejista. O que inicialmente poderia ser confundido apenas como uma extensão da mídia tradicional representa hoje uma mudança no modelo de negócios de grandes redes e uma oportunidade para quem deseja se inserir em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico. Em alguns casos, já é possível ver departamentos específicos voltados para esse conceito, enxergando nesse movimento um meio de monetização e uma nova forma de criar valor em suas operações para conquistar o consumidor moderno.

    Não à toa, a temática sobre a evolução do retail media e a digitalização das estratégias de marketing foi amplamente discutida na NRF 2025, um dos maiores eventos globais de varejo. As discussões realçaram o uso de tecnologias em tempo real nas lojas físicas, bem como a necessidade de adaptação à cultura local e as parcerias estratégicas como elementos-chave para o sucesso das iniciativas. O impacto do digital na decisão de compra dos mais jovens também foi ressaltado, evidenciando que as novas gerações buscam experiências de compra mais interativas, personalizadas e alinhadas com seus valores.

    Assim, o retail media se torna um aliado poderoso nas dinâmicas promocionais e na exposição de produtos, capturando a atenção do consumidor de modo mais impactante. No entanto, para fazer o básico bem-feito não basta apostar na visibilidade e na mídia em si: é imprescindível integrar ações de otimização de preços e garantir a disponibilidade de estoque. Pensar em retail media é pensar em um ecossistema de experiência 360°, no qual o consumidor é impactado tanto no online quanto no físico – estando, em ambos os ambientes, no centro de tudo. Afinal, o cliente transita por vários canais simultaneamente e de forma não linear, e ignorar essa realidade é abdicar de uma relação mais profunda e lucrativa com ele.

    Em todo o mundo, observamos exemplos bem-sucedidos da aplicação dessas estratégias integradas. Aqui eu saliento, em particular, as gigantes varejistas norte-americanas Target e Kroger, que sobressaem ao integrar dados de compras à publicidade personalizada, elevando o engajamento do cliente e impulsionando suas vendas. O Brasil se destaca nesse cenário global, sendo um dos países onde esse formato cresce de maneira mais acelerada. Segundo a eMarketer, empresa especializada em pesquisa de mercado, o investimento em retail media no Brasil saltou de US$ 1 bilhão para US$ 30 bilhões nos últimos cinco anos, com um crescimento projetado de 43,5% em 2024. Compreender a relevância e o potencial dessa mídia para gerar visibilidade e engajamento efetivo é crucial para a prosperidade do mercado atual.

    Diante desse contexto, a tecnologia assume um papel central: ferramentas de análise avançada de dados oferecem insights precisos para que as decisões sejam baseadas em fatos, incrementando os resultados dessas iniciativas. É nesse universo de soluções inovadoras que enxergamos a aplicabilidade do big data e da omnicanalidade – elementos primordiais para uma verdadeira transformação no desempenho do retail media. Implementar essas tecnologias possibilita a identificação e otimização de oportunidades ao longo de toda a cadeia de consumo, permitindo o monitoramento contínuo das ações e um destaque maior no mercado.

    retail media emerge como uma oportunidade para inovar na promoção de produtos e no aumento da fidelização de clientes. Ao explorar novas formas de engajar os consumidores – seja por meio de campanhas mais criativas, experiências interativas ou colaboração – as marcas podem criar uma presença mais forte e memorável. As redes sociais despontam como extensões poderosas do retail media, viabilizando campanhas personalizadas e um alcance ampliado, assim como propiciando que marcas explorem experiências interativas e colaborações com influenciadores para se conectarem de forma mais significativa com seus públicos.

    Para além do produto, as práticas promocionais hiperpersonalizadas têm a capacidade de reforçar uma imagem positiva de acordo com os princípios de ESG, colocando a sustentabilidade e a responsabilidade social como prioridades. Uma prova disso é a Unilever, que integra questões sociais e ambientais em suas ações de marketing, promovendo produtos que atendam às necessidades dos consumidores e apoiem causas como a redução do desperdício e o fortalecimento de comunidades locais. Iniciativas que incorporam a sustentabilidade em sua proposta de valor – incluindo o promocionamento de itens sazonais e perecíveis – têm o poder de fortalecer a fidelidade à marca, estabelecendo uma conexão emocional duradoura com os clientes que transcende a simples transação comercial.

    Por fim, é essencial reconhecer como uma ferramenta estratégica para redes varejistas e marcas, ao aliar tecnologia, experiência do consumidor e princípios de sustentabilidade, pode maximizar resultados financeiros e, ao mesmo tempo, consolidar um posicionamento inovador e responsável no mercado. Aqueles que conseguirem adotar e adaptar essas estratégias com eficiência estarão acompanhando as tendências e liderando o futuro do varejo.

  • Oriente Médio: O Oásis da Inovação no Deserto Digital

    Oriente Médio: O Oásis da Inovação no Deserto Digital

    Oriente Médio está rapidamente se consolidando como um dos principais centros globais de inovação e empreendedorismo, transformando-se em um verdadeiro oásis para startups e empresas de tecnologia no coração do deserto. Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e o Catar têm demonstrado um compromisso com o futuro, investindo massivamente em infraestrutura, tecnologia e educação para criar um ecossistema de inovação vibrante e dinâmico.

    Um exemplo claro desse compromisso são o Dubai Step Conference e a Web Summit no Quatar eventos que aconteceram em fevereiro onde não apenas networking aconteceram, mas a criação de uma plataforma crucial para startups que buscam investimentos e parcerias estratégicas. Em ambas as feiras  foram abordados temas como: Fundadores e Financiadores, AdTech 2.0, Fintech para PMEs, e IA, LLMs e Nuvem. As feiras abordaram os temas mais quentes e relevantes do momento. Essa diversidade de tópicos reflete a amplitude do ecossistema de inovação do Oriente Médio, que não se limita a um único setor, mas abraça uma variedade de indústrias disruptivas.

    O governo de Dubai vem criando zonas econômicas especiais e oferecendo incentivos atraentes para empresas inovadoras. A Dubai Integrated Economic Zones Authority (DIEZ), por exemplo, através da Dubai CommerCity, está abrindo portas para startups brasileiras expandirem suas operações no Oriente Médio. Essa iniciativa não apenas facilita a entrada de empresas estrangeiras no mercado local, mas também promove a troca de conhecimentos e tecnologias entre diferentes regiões do globo.

    Esse influxo de talentos e capital tem alimentado o crescimento de setores como fintech, inteligência artificial, e comércio eletrônico, posicionando Dubai como um hub de inovação de classe mundial.Dubai está rapidamente se tornando um modelo de como uma cidade pode se reinventar e se posicionar sempre à frente quando o assunto é  inovação global. 

    Já o Catar,  representou 6% das negociações em toda a região do Golfo em 2023, com investimentos de capital de risco em suas startups totalizando 43 milhões de riais catarianos (US$ 11 milhões).

    Desde 2024 por meio do Banco de Desenvolvimento do Catar (QDB), criou um programa que oferece financiamento de até US$ 500.000 para startups em estágio inicial que buscam estabelecer uma presença no Catar e até US$ 5 milhões para empresas em estágio de crescimento que buscam para empresas em estágio de crescimento que buscam expandir suas operações no país do Oriente Médio. Além do apoio financeiro, o QBD também fornece às startups do portfólio acesso a mercados e expertise. O programa visa startups em mais de 15 setores, incluindo fintech, tecnologia limpa, agritech, B2B SaaS, saúde, marketplaces.

    Com eventos como a Step Conference 2025 e Web Summit Catar e iniciativas governamentais progressistas, a região está criando um ambiente onde startups podem florescer, inovar e acessar capital. O desafio agora é manter esse momentum e traduzir o burburinho atual em um legado duradouro de inovação e empreendedorismo. Se bem-sucedida, o Oriente Médio não será apenas um oásis no deserto físico, mas um farol brilhante no panorama digital mundial.

  • A importância do ESG na Era Trump

    A importância do ESG na Era Trump

    A ascensão de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos trouxe diversas mudanças na abordagem governamental em relação a questões ambientais, sociais e de governança (ESG). Desde o início de sua administração, houve um claro enfraquecimento das regulamentações ambientais, uma postura menos rigorosa quanto a questões sociais e uma ênfase na desregulamentação do mercado.

    No entanto, mesmo diante desse cenário político adverso, o conceito de ESG tem mantido sua relevância e pode continuar a crescer, impulsionado pelo mercado financeiro, investidores institucionais e consumidores.

    A administração Trump promoveu uma série de medidas que enfraquecem regulamentações ESG, principalmente no âmbito ambiental. Entre as principais ações, destacam-se:

    a) A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, enfraquecendo compromissos climáticos globais;

    b) O relaxamento de normas da Agência de Proteção Ambiental (EPA), reduzindo restrições sobre emissões industriais e exploração de recursos naturais;

    c) A revogação de regras que exigiam transparência de empresas em relação a impactos socioambientais.

    Essas ações sinalizam um recuo na agenda ESG sob o ponto de vista governamental. No entanto, paradoxalmente, esse movimento pode gerar uma resposta mais forte do setor privado e dos mercados internacionais, que tendem a reforçar suas próprias diretrizes ESG.

    A União Europeia (UE) tem sido uma das regiões mais ativas na criação de regras para garantir que empresas operem de forma sustentável e responsável. Um dos principais marcos regulatórios é a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD – Corporate Sustainability Reporting Directive), que obriga empresas a divulgar informações detalhadas sobre suas práticas ESG.

    Além disso, há outras normas importantes:

    a) Taxonomia da UE – Define critérios para classificar atividades econômicas sustentáveis;

    b) Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis (SFDR – Sustainable Finance Disclosure Regulation) – Obriga investidores e instituições financeiras a informar o impacto ESG de seus investimentos;

    c) Lei de Diligência Devida em Sustentabilidade Empresarial – Exige que empresas que operam na UE realizem auditorias para garantir que sua cadeia de suprimentos esteja em conformidade com normas ambientais e de direitos humanos.

    Apesar do desmonte regulatório promovido pelo governo federal, empresas e investidores perceberam que ignorar ESG poderia gerar riscos financeiros e reputacionais. Grandes fundos de investimentos passaram a exigir maior transparência ESG, considerando que fatores ambientais, sociais e de governança impactam diretamente a rentabilidade no longo prazo.

    Além dos investidores, os próprios consumidores desempenham um papel crucial na manutenção da relevância do ESG durante a era Trump. As novas gerações também demonstram sua preferência pelo ESG no ambiente de trabalho. Os millennials e a Geração Z escolhem empregos não apenas pelo salário, mas pelo alinhamento da empresa com seus valores.

    As novas gerações fazem escolhas de consumo baseadas em valores e impactos socioambientais. Segundo um estudo da Bain & Company, empresa de consultoria de gestão, mais de 70% dos millennials estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis. A Geração Z segue a mesma tendência, sendo ainda mais exigente com marcas que demonstram compromisso real com ESG. Ou seja, preferem consumir de marcas alinhadas com princípios sustentáveis e socialmente responsáveis. Esse fator pode incentivar as empresas a manterem estratégias ESG, independentemente da postura do governo.

    Desde o início do governo Trump, houve uma série de ações que visam desmantelar ou reduzir a eficácia de programas de diversidade e inclusão no setor público. O governo Trump adotou uma postura crítica em relação a várias iniciativas voltadas para a promoção de diversidade racial, étnica e de gênero no âmbito federal, muitas das quais haviam sido fortalecidas nas administrações anteriores.

    O objetivo de muitas dessas ações foi, conforme defendido por seus apoiadores, eliminar o que chamavam de “preferência racial” ou “discriminação reversa”. No entanto, essas ações geram controvérsias significativas, com defensores da diversidade argumentando que o governo está retrocedendo nos avanços conquistados ao longo dos anos.

    O desmonte dos programas de diversidade e inclusão enfrenta resistência dentro do próprio governo federal. Diversas agências, como o Departamento de Defesa, continuaram a realizar treinamentos sobre diversidade de forma independente, e alguns líderes públicos protestaram contra as ordens de Trump, defendendo a importância de uma força de trabalho diversificada e inclusiva para o governo e as agências federais.

    Além disso, algumas organizações da sociedade civil e defensores dos direitos humanos contestaram judicialmente várias dessas ações, argumentando que violavam direitos constitucionais e leis que promovem a igualdade de oportunidades. Entretanto, com o apoio de figuras políticas conservadoras, as mudanças implementadas por Trump tiveram um impacto significativo na redução de recursos e na adoção de políticas mais inclusivas no setor público.

    Mesmo com um governo que busca enfraquecer os programas de ESG, o conceito permanece relevante, impulsionado por investidores, consumidores e regulamentações internacionais.

    A era Trump demonstra que, embora decisões governamentais possam afetar a velocidade da adoção ESG, o mercado global e a sociedade continuam a exigir transparência, sustentabilidade e responsabilidade social. Empresas que ignoram essa tendência podem enfrentar riscos reputacionais e financeiros, enquanto aquelas que mantiverem um compromisso ESG podem se fortalecer no cenário global.

  • Dia do Consumidor: como o setor de entregas está se preparando para a data

    Dia do Consumidor: como o setor de entregas está se preparando para a data

    Celebrado em 15 de março, o Dia do Consumidor é uma das datas mais importantes do varejo, impulsionando vendas e aumentando significativamente a demanda por serviços de entrega. Diante desse cenário, o setor logístico precisa se preparar com antecedência para lidar com o grande volume de pedidos. Essa organização envolve uma série de estratégias, desde o reforço na equipe e ampliação da capacidade operacional até o uso de tecnologias avançadas para otimizar rotas e monitorar entregas em tempo real.

    Para Vinicius Valle, gerente de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística, o primeiro passo para ter entregas bem sucedidas é prever o volume de encomendas com base em dados de anos anteriores e tendências de mercado. “Com essas informações, é possível ajustar a capacidade operacional, contratando temporários, ampliando a frota de veículos e reforçando o estoque de embalagens e materiais de envio”, comenta. 

    Além disso, a tecnologia desempenha um papel crucial na organização e eficiência do setor de entrega. Sistemas avançados de gestão de armazéns e de gerenciamento de transporte são utilizados para otimizar as rotas de entrega, reduzir o tempo de transporte e maximizar a utilização dos veículos. “Com o auxílio dessa ferramenta, o uso de inteligência artificial e machine learning permite prever e mitigar possíveis gargalos logísticos, melhorando a precisão das entregas”, explica o especialista.

    Outra premissa básica é manter os clientes informados sobre o status de suas encomendas. Vale ressaltar que essa atitude é essencial para garantir uma experiência positiva. “Por isso, empresas de entrega investem em sistemas de rastreamento em tempo real, permitindo que os consumidores acompanhem cada etapa do processo de entrega. Notificações por SMS, e-mail ou aplicativos móveis informam sobre o progresso da entrega e a previsão de chegada, proporcionando maior transparência e confiança”, conclui

    Porém, mesmo com todo o planejamento, imprevistos podem acontecer, e a gestão eficaz de atrasos e problemas é fundamental. Afinal, o Código de Defesa do Consumidor estipula atraso como descumprimento da oferta e garante direitos como reembolso e rescisão de contrato. Por isso, políticas claras de resolução de problemas, como reenvio de encomendas ou emissão de vales-compra, ajudam a minimizar o impacto negativo para os consumidores. Além disso, equipes de atendimento ao cliente bem treinadas são essenciais para lidar com reclamações e encontrar soluções rápidas e satisfatórias.

  • Dia do Consumidor: como o setor de entregas está se preparando para a data

    Dia do Consumidor: como o setor de entregas está se preparando para a data

    Celebrado em 15 de março, o Dia do Consumidor é uma das datas mais importantes do varejo, impulsionando vendas e aumentando significativamente a demanda por serviços de entrega. Diante desse cenário, o setor logístico precisa se preparar com antecedência para lidar com o grande volume de pedidos. Essa organização envolve uma série de estratégias, desde o reforço na equipe e ampliação da capacidade operacional até o uso de tecnologias avançadas para otimizar rotas e monitorar entregas em tempo real.

    Para Vinicius Valle, gerente de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística, o primeiro passo para ter entregas bem sucedidas é prever o volume de encomendas com base em dados de anos anteriores e tendências de mercado. “Com essas informações, é possível ajustar a capacidade operacional, contratando temporários, ampliando a frota de veículos e reforçando o estoque de embalagens e materiais de envio”, comenta. 

    Além disso, a tecnologia desempenha um papel crucial na organização e eficiência do setor de entrega. Sistemas avançados de gestão de armazéns e de gerenciamento de transporte são utilizados para otimizar as rotas de entrega, reduzir o tempo de transporte e maximizar a utilização dos veículos. “Com o auxílio dessa ferramenta, o uso de inteligência artificial e machine learning permite prever e mitigar possíveis gargalos logísticos, melhorando a precisão das entregas”, explica o especialista.

    Outra premissa básica é manter os clientes informados sobre o status de suas encomendas. Vale ressaltar que essa atitude é essencial para garantir uma experiência positiva. “Por isso, empresas de entrega investem em sistemas de rastreamento em tempo real, permitindo que os consumidores acompanhem cada etapa do processo de entrega. Notificações por SMS, e-mail ou aplicativos móveis informam sobre o progresso da entrega e a previsão de chegada, proporcionando maior transparência e confiança”, conclui

    Porém, mesmo com todo o planejamento, imprevistos podem acontecer, e a gestão eficaz de atrasos e problemas é fundamental. Afinal, o Código de Defesa do Consumidor estipula atraso como descumprimento da oferta e garante direitos como reembolso e rescisão de contrato. Por isso, políticas claras de resolução de problemas, como reenvio de encomendas ou emissão de vales-compra, ajudam a minimizar o impacto negativo para os consumidores. Além disso, equipes de atendimento ao cliente bem treinadas são essenciais para lidar com reclamações e encontrar soluções rápidas e satisfatórias.

  • De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

    De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

    A integração da inteligência artificial nos mecanismos de busca na web está revolucionando a forma como consumimos informação na era digital. Os motores de buscas, que por décadas se limitaram a interpretar palavras-chave e indexar conteúdos de forma linear, hoje evoluíram para sistemas complexos que conseguem compreender a intenção do usuário e oferecer respostas altamente personalizadas e contextuais.

    Tecnologias como o processamento de linguagem natural e o reconhecimento de padrões visuais tornaram possível que as máquinas “entendam” o que procuramos, mesmo quando nossas consultas são vagas ou mal estruturadas. Em vez de apenas listar páginas com palavras correspondentes, os sistemas de busca modernos utilizam algoritmos de aprendizado de máquina para prever nossas reais necessidades, baseando-se no contexto das buscas anteriores, localização e até no comportamento online. Essa evolução representa uma mudança de paradigma, colocando a IA como protagonista na experiência de busca.

    Entretanto, esse avanço traz desafios significativos. A automação das respostas e a entrega de resumos diretos, características dos sistemas baseados em IA, estão transformando a maneira como navegamos na internet. Antes, um clique em um site era essencial para acessar as informações; hoje, uma pergunta feita a um motor de busca equipado com IA pode oferecer uma resposta precisa sem que o usuário saia da página.

    Estudos do Gartner de 2024 indicam que o volume de buscas nos mecanismos tradicionais cairá 25% até 2026, à medida que o marketing de busca perde espaço para a crescente adoção de chatbots de IA. Esse cenário reflete uma mudança mais ampla no comportamento dos consumidores e nas estratégias de SEO, intensificada pela atualização do algoritmo Core Update de 2024 do Google. Essa atualização causou um impacto significativo, alterando profundamente a forma como os sites são classificados.

    Como resultado, muitos sites sofreram quedas acentuadas no tráfego orgânico, enquanto pequenos editores independentes, que se dedicam a criar conteúdos de alto valor, viram um crescimento inesperado. Esse novo panorama exige que as estratégias de SEO evoluam. Se antes as palavras-chave e backlinks eram os principais fatores, agora é essencial que os conteúdos sejam otimizados para interagir com os algoritmos de IA, levando em consideração aspectos como a semântica da linguagem e a estrutura dos materiais. Para se manterem competitivas, empresas e criadores de conteúdo precisam se adaptar a essa nova realidade digital.

    Outro ponto crucial é o impacto dessa evolução na experiência do usuário. Embora as respostas automatizadas economizem tempo e ofereçam conveniência, elas podem criar uma dependência excessiva dos algoritmos. Isso pode limitar a autonomia do usuário na busca por informações mais profundas ou alternativas, ao mesmo tempo em que consolida o poder dos grandes provedores de tecnologia.

    O futuro das buscas online com IA nos desafia a repensar nossa relação com a informação. Enquanto consumidores, é essencial que busquemos um equilíbrio entre a conveniência oferecida por essas tecnologias e a profundidade que a exploração ativa da web pode proporcionar. Já para as empresas, a adaptação às novas dinâmicas é mais do que uma necessidade; é uma questão de sobrevivência em um mercado digital que evolui em ritmo acelerado.

    As buscas com IA estão moldando a próxima geração da internet, e todos nós, como consumidores ou criadores de conteúdo, devemos estar preparados para navegar por essa transformação com estratégia, ética e inovação.

  • De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

    De palavras-chave a respostas imediatas: o impacto da IA nos mecanismos de buscas

    A integração da inteligência artificial nos mecanismos de busca na web está revolucionando a forma como consumimos informação na era digital. Os motores de buscas, que por décadas se limitaram a interpretar palavras-chave e indexar conteúdos de forma linear, hoje evoluíram para sistemas complexos que conseguem compreender a intenção do usuário e oferecer respostas altamente personalizadas e contextuais.

    Tecnologias como o processamento de linguagem natural e o reconhecimento de padrões visuais tornaram possível que as máquinas “entendam” o que procuramos, mesmo quando nossas consultas são vagas ou mal estruturadas. Em vez de apenas listar páginas com palavras correspondentes, os sistemas de busca modernos utilizam algoritmos de aprendizado de máquina para prever nossas reais necessidades, baseando-se no contexto das buscas anteriores, localização e até no comportamento online. Essa evolução representa uma mudança de paradigma, colocando a IA como protagonista na experiência de busca.

    Entretanto, esse avanço traz desafios significativos. A automação das respostas e a entrega de resumos diretos, características dos sistemas baseados em IA, estão transformando a maneira como navegamos na internet. Antes, um clique em um site era essencial para acessar as informações; hoje, uma pergunta feita a um motor de busca equipado com IA pode oferecer uma resposta precisa sem que o usuário saia da página.

    Estudos do Gartner de 2024 indicam que o volume de buscas nos mecanismos tradicionais cairá 25% até 2026, à medida que o marketing de busca perde espaço para a crescente adoção de chatbots de IA. Esse cenário reflete uma mudança mais ampla no comportamento dos consumidores e nas estratégias de SEO, intensificada pela atualização do algoritmo Core Update de 2024 do Google. Essa atualização causou um impacto significativo, alterando profundamente a forma como os sites são classificados.

    Como resultado, muitos sites sofreram quedas acentuadas no tráfego orgânico, enquanto pequenos editores independentes, que se dedicam a criar conteúdos de alto valor, viram um crescimento inesperado. Esse novo panorama exige que as estratégias de SEO evoluam. Se antes as palavras-chave e backlinks eram os principais fatores, agora é essencial que os conteúdos sejam otimizados para interagir com os algoritmos de IA, levando em consideração aspectos como a semântica da linguagem e a estrutura dos materiais. Para se manterem competitivas, empresas e criadores de conteúdo precisam se adaptar a essa nova realidade digital.

    Outro ponto crucial é o impacto dessa evolução na experiência do usuário. Embora as respostas automatizadas economizem tempo e ofereçam conveniência, elas podem criar uma dependência excessiva dos algoritmos. Isso pode limitar a autonomia do usuário na busca por informações mais profundas ou alternativas, ao mesmo tempo em que consolida o poder dos grandes provedores de tecnologia.

    O futuro das buscas online com IA nos desafia a repensar nossa relação com a informação. Enquanto consumidores, é essencial que busquemos um equilíbrio entre a conveniência oferecida por essas tecnologias e a profundidade que a exploração ativa da web pode proporcionar. Já para as empresas, a adaptação às novas dinâmicas é mais do que uma necessidade; é uma questão de sobrevivência em um mercado digital que evolui em ritmo acelerado.

    As buscas com IA estão moldando a próxima geração da internet, e todos nós, como consumidores ou criadores de conteúdo, devemos estar preparados para navegar por essa transformação com estratégia, ética e inovação.

  • Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

    O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

    Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

    Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

    “O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

    Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

    A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

    A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica. 

  • Satisfação 360°: IA entende a voz do cliente, direciona os atendimentos e aprende com as interações

    Satisfação 360°: IA entende a voz do cliente, direciona os atendimentos e aprende com as interações

    A inteligência artificial (IA) já tinha capacidade de entender a linguagem dos clientes, avaliar suas demandas e encaminhá-las para os setores mais adequados, tornando o atendimento mais eficiente e ágil. Foi assim que ela virou um pilar para organizações do setor financeiro, como apontado em um relatório recente da Nvidia, que revela que 60% das empresas desse ramo estão investindo em IA voltadas para ouvidorias e atendimento. No entanto, com a ascensão da IA Generativa, a tecnologia já deu outro passo. 

    “Imagine um cenário onde o sistema detecta que boa parte dos clientes está insatisfeita com o tempo de espera, por exemplo. Ou que determinado problema causa mais irritação no tom de voz do que a média. Com essas informações tão específicas em mãos, a ferramenta pode sugerir uma abordagem mais empática dos atendentes ou outras melhorias que retenham esse consumidor. Como bônus, a empresa passa a ter acesso a um valioso banco de dados organizado, extraído de seus próprios atendimentos”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA , uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente. 

    Essa solução não se limita a interpretar as palavras ditas, como fazem os chatbots, mas analisa também os regionalismos, as emoções e o contexto daquela interação. Isso permite identificar padrões de comportamento e pontos críticos de melhoria, oferecendo insights para elevar a satisfação e a fidelização dos consumidores.

    A partir da análise dessas interações, é possível antecipar certos comportamentos e necessidades dos clientes, viabilizando o desenvolvimento de novos roteiros de atendimento, mais personalizados e mais atentos, para serem usados como referência. “Não se trata apenas de resolver problemas, mas de aprender com eles”, continua Sena.

    Ou seja: além de diminuir o tempo de resposta no atendimento, a IA também contribui para a capacitação dos profissionais. Prova da eficácia desse método no longo prazo é um estudo da McKinsey, em que empresas que utilizam IA para treinamento de colaboradores registraram um aumento na eficiência operacional. Dessa forma, a partir dos dados e insights coletados sobre o público estratégico, a plataforma pode ser utilizada como um auxiliar no treinamento do colaborador.

    “Com um atendimento mais eficiente, as taxas de retenção e satisfação tendem a aumentar, enquanto os custos operacionais são reduzidos. A IA não substitui o atendente humano, muito pelo contrário; entendemos que ele é extremamente necessário. Mas ela empodera estes profissionais com as ferramentas que faltavam para que possam oferecer as melhores soluções possíveis”, conclui Carlos Sena.

  • Satisfação 360°: IA entende a voz do cliente, direciona os atendimentos e aprende com as interações

    Satisfação 360°: IA entende a voz do cliente, direciona os atendimentos e aprende com as interações

    A inteligência artificial (IA) já tinha capacidade de entender a linguagem dos clientes, avaliar suas demandas e encaminhá-las para os setores mais adequados, tornando o atendimento mais eficiente e ágil. Foi assim que ela virou um pilar para organizações do setor financeiro, como apontado em um relatório recente da Nvidia, que revela que 60% das empresas desse ramo estão investindo em IA voltadas para ouvidorias e atendimento. No entanto, com a ascensão da IA Generativa, a tecnologia já deu outro passo. 

    “Imagine um cenário onde o sistema detecta que boa parte dos clientes está insatisfeita com o tempo de espera, por exemplo. Ou que determinado problema causa mais irritação no tom de voz do que a média. Com essas informações tão específicas em mãos, a ferramenta pode sugerir uma abordagem mais empática dos atendentes ou outras melhorias que retenham esse consumidor. Como bônus, a empresa passa a ter acesso a um valioso banco de dados organizado, extraído de seus próprios atendimentos”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA , uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) focada em decifrar a Voz do Cliente. 

    Essa solução não se limita a interpretar as palavras ditas, como fazem os chatbots, mas analisa também os regionalismos, as emoções e o contexto daquela interação. Isso permite identificar padrões de comportamento e pontos críticos de melhoria, oferecendo insights para elevar a satisfação e a fidelização dos consumidores.

    A partir da análise dessas interações, é possível antecipar certos comportamentos e necessidades dos clientes, viabilizando o desenvolvimento de novos roteiros de atendimento, mais personalizados e mais atentos, para serem usados como referência. “Não se trata apenas de resolver problemas, mas de aprender com eles”, continua Sena.

    Ou seja: além de diminuir o tempo de resposta no atendimento, a IA também contribui para a capacitação dos profissionais. Prova da eficácia desse método no longo prazo é um estudo da McKinsey, em que empresas que utilizam IA para treinamento de colaboradores registraram um aumento na eficiência operacional. Dessa forma, a partir dos dados e insights coletados sobre o público estratégico, a plataforma pode ser utilizada como um auxiliar no treinamento do colaborador.

    “Com um atendimento mais eficiente, as taxas de retenção e satisfação tendem a aumentar, enquanto os custos operacionais são reduzidos. A IA não substitui o atendente humano, muito pelo contrário; entendemos que ele é extremamente necessário. Mas ela empodera estes profissionais com as ferramentas que faltavam para que possam oferecer as melhores soluções possíveis”, conclui Carlos Sena.