Tag: Tendências

  • Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    No universo do marketing e da publicidade, parcerias estratégicas são essenciais para impulsionar resultados e promover a inovação. Um exemplo dessa dinâmica é a relação entre agências de publicidade e parceiros de App Growth – como a empresa que represento, que vai além de soluções tecnológicas para impulsionar os apps das marcas. Esse modelo de colaboração deve ser pautado na cocriação, sempre com foco no cliente, em um equilíbrio onde a autonomia de cada parte não comprometa os objetivos comuns.  

    A questão central é: como estruturar essa parceria para que a cocriação seja efetiva? Como essa “relação” ideal deve ser fomentada e incentivada para que funcione? Antes de tudo, é preciso que o compromisso seja genuíno e estratégico, e não apenas protocolar. O papel das agências precisa ir além da mera intermediação entre marcas e fornecedores de tecnologia – o mercado exige integração e soluções completas.  

    A cocriação pode ocorrer desde o momento de uma concorrência – na hora de estruturar uma proposta, passando por marcas que já são clientes da agência e estão no processo de criação de apps, bem como por aquelas que já possuem apps mas apresentam potencial para diversificar mais seu plano de mídia e escalar resultados. Ou seja, as possibilidades são infinitas, desde que a parceria seja fluída e honesta. 

    A ideia não é trazer mais um step para a contratação de serviços de marketing e mídia mobile, mas sim contar com um expert, com uma perspectiva e know how profundos do ecossistema mobile, para alcançar o máximo potencial de crescimento do aplicativo em questão. Ou seja, é mais uma “cabeça” que fará toda a diferença na criação de planos mais completos, versáteis e de impacto. 

    No âmbito de um App Growth Hub como a Rocket Lab, a missão é ampliar o alcance e a relevância de aplicativos móveis, fortalecendo a presença da marca e conectando-a ao público certo. Para que planos de mídias sejam eficazes, a diversificação e colaboração são palavras-chave, com uma combinação de estratégias, tecnologias, formatos e engajamento ativo para atender às expectativas da marca anunciante e do usuário final. 

    O processo de cocriar pode e deve testar novas abordagens e aprender com os resultados, garantindo que todos os envolvidos estejam comprometidos com os objetivos a serem alcançados e possíveis riscos. 

    Um exemplo relevante foi uma campanha digital desenvolvida para um grande varejista durante a última Black Friday com nossa solução de Apple Search Ads. A plataforma era relativamente nova no mercado brasileiro e era a primeira vez que a marca iria testá-lo. O projeto foi iniciado pela agência e, posteriormente, envolveu um trabalho integrado entre o time do cliente, a agência e nosso squad, com o suporte ativo de todos os envolvidos. O resultado? Performance acima das expectativas e cliente fidelizado, de modo que deu segmento conosco e com a agência, e continua explorando outras soluções da Rocket Lab. 

    Essa inovação viabilizada por novas parcerias evita que a relação entre marcas/empresas e suas agências caia no marasmo. Um executivo do setor me trouxe algo neste sentido, dizendo que depois de dois anos e meio de trabalho com um determinado produto os dois times (agência e cliente) estavam “travados” e não saiam mais do mesmo “platô” de resultados em campanhas digitais. Neste caso, a presença de um fornecedor de App Growth trouxe um sopro de novas possibilidades que arejou a relação. Claro que é essencial que esse processo aconteça de forma integrada, sem rupturas, garantindo que a agência continue sendo peça-chave na equação estratégica. 

    Em um mercado cada vez mais competitivo, onde as marcas demandam inovação e crescimento contínuo, a cocriação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade. E isso é especialmente importante em um mercado onde as tendências e as expectativas dos consumidores mudam rapidamente, pois além de impulsionar resultados, ela fomenta um ambiente de aprendizado constante, permitindo que todos os envolvidos troquem conhecimento e se adaptem às rápidas mudanças do setor. 

    No fim, a construção de relacionamentos sólidos e estratégicos gera valor duradouro. Parcerias bem estruturadas resultam em inovação, diferenciação e crescimento sustentável. E aí? Estando do lado das agências ou dos anunciantes, está na hora de começar a buscar os parceiros ideais para fazer isso acontecer! 

  • Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    Cocriação entre agências de mídia e parceiros de App Growth: a celebração do casamento possível

    No universo do marketing e da publicidade, parcerias estratégicas são essenciais para impulsionar resultados e promover a inovação. Um exemplo dessa dinâmica é a relação entre agências de publicidade e parceiros de App Growth – como a empresa que represento, que vai além de soluções tecnológicas para impulsionar os apps das marcas. Esse modelo de colaboração deve ser pautado na cocriação, sempre com foco no cliente, em um equilíbrio onde a autonomia de cada parte não comprometa os objetivos comuns.  

    A questão central é: como estruturar essa parceria para que a cocriação seja efetiva? Como essa “relação” ideal deve ser fomentada e incentivada para que funcione? Antes de tudo, é preciso que o compromisso seja genuíno e estratégico, e não apenas protocolar. O papel das agências precisa ir além da mera intermediação entre marcas e fornecedores de tecnologia – o mercado exige integração e soluções completas.  

    A cocriação pode ocorrer desde o momento de uma concorrência – na hora de estruturar uma proposta, passando por marcas que já são clientes da agência e estão no processo de criação de apps, bem como por aquelas que já possuem apps mas apresentam potencial para diversificar mais seu plano de mídia e escalar resultados. Ou seja, as possibilidades são infinitas, desde que a parceria seja fluída e honesta. 

    A ideia não é trazer mais um step para a contratação de serviços de marketing e mídia mobile, mas sim contar com um expert, com uma perspectiva e know how profundos do ecossistema mobile, para alcançar o máximo potencial de crescimento do aplicativo em questão. Ou seja, é mais uma “cabeça” que fará toda a diferença na criação de planos mais completos, versáteis e de impacto. 

    No âmbito de um App Growth Hub como a Rocket Lab, a missão é ampliar o alcance e a relevância de aplicativos móveis, fortalecendo a presença da marca e conectando-a ao público certo. Para que planos de mídias sejam eficazes, a diversificação e colaboração são palavras-chave, com uma combinação de estratégias, tecnologias, formatos e engajamento ativo para atender às expectativas da marca anunciante e do usuário final. 

    O processo de cocriar pode e deve testar novas abordagens e aprender com os resultados, garantindo que todos os envolvidos estejam comprometidos com os objetivos a serem alcançados e possíveis riscos. 

    Um exemplo relevante foi uma campanha digital desenvolvida para um grande varejista durante a última Black Friday com nossa solução de Apple Search Ads. A plataforma era relativamente nova no mercado brasileiro e era a primeira vez que a marca iria testá-lo. O projeto foi iniciado pela agência e, posteriormente, envolveu um trabalho integrado entre o time do cliente, a agência e nosso squad, com o suporte ativo de todos os envolvidos. O resultado? Performance acima das expectativas e cliente fidelizado, de modo que deu segmento conosco e com a agência, e continua explorando outras soluções da Rocket Lab. 

    Essa inovação viabilizada por novas parcerias evita que a relação entre marcas/empresas e suas agências caia no marasmo. Um executivo do setor me trouxe algo neste sentido, dizendo que depois de dois anos e meio de trabalho com um determinado produto os dois times (agência e cliente) estavam “travados” e não saiam mais do mesmo “platô” de resultados em campanhas digitais. Neste caso, a presença de um fornecedor de App Growth trouxe um sopro de novas possibilidades que arejou a relação. Claro que é essencial que esse processo aconteça de forma integrada, sem rupturas, garantindo que a agência continue sendo peça-chave na equação estratégica. 

    Em um mercado cada vez mais competitivo, onde as marcas demandam inovação e crescimento contínuo, a cocriação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade. E isso é especialmente importante em um mercado onde as tendências e as expectativas dos consumidores mudam rapidamente, pois além de impulsionar resultados, ela fomenta um ambiente de aprendizado constante, permitindo que todos os envolvidos troquem conhecimento e se adaptem às rápidas mudanças do setor. 

    No fim, a construção de relacionamentos sólidos e estratégicos gera valor duradouro. Parcerias bem estruturadas resultam em inovação, diferenciação e crescimento sustentável. E aí? Estando do lado das agências ou dos anunciantes, está na hora de começar a buscar os parceiros ideais para fazer isso acontecer! 

  • IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

    IA aplicada a dados é fundamental para entender o consumidor

    Já se perguntou como algumas empresas parecem saber exatamente o que você deseja antes mesmo de pedir? Isso não é coincidência – é inteligência artificial aplicada à análise de dados. No cenário atual, compreender o comportamento do consumidor deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade para as empresas que querem crescer de maneira sustentável , além de se manterem competitivas.

    A Inteligência Artificial Analítica (IAA) revolucionou a forma como os negócios interpretam os dados dos clientes. Métodos tradicionais, como pesquisas de mercado e relatórios de comportamento de compra, apresentam limitações significativas: os dados são coletados de maneira limitada e esporádica, a interpretação pode ser enviesada e, principalmente, o comportamento do consumidor muda rapidamente, tornando essas análises muitas vezes obsoletas.

    No Brasil, 46% das empresas já estão utilizando ou implantando soluções de IA Generativa. No entanto, apenas 5% delas acreditam estar aproveitando seu potencial ao máximo. Isso revela uma lacuna significativa e um enorme espaço para otimização estratégica.

    Agora, imagine um cenário onde sua empresa não precisa apenas reagir às mudanças no comportamento do consumidor, mas pode antecipá-las. A IAA permite processar milhões de dados em segundos, detectar padrões de comportamento e prever tendências com alto nível de precisão. Grandes empresas já utilizam essa tecnologia para obter resultados impressionantes:

    • Amazon: analisa compras e padrões de navegação para recomendar produtos de forma altamente personalizada, aumentando a conversão de vendas;
    • Netflix: 75% do que os usuários assistem na plataforma vem de recomendações feitas pela IAA, garantindo maior engajamento e retenção;
    • Magalu: personaliza ofertas e otimiza estoques, assegurando que os produtos certos estejam disponíveis no momento certo;
    • Claro: monitora a conexão dos clientes e antecipa possíveis problemas, resolvendo-os antes mesmo que sejam notados.

    Empresas que utilizam a IA na análise de dados estão liderando seus mercados, enquanto aquelas que ignoram essa tendência correm o risco de ficar para trás. O mundo já mudou e é hora de agir. Se sua empresa ainda não está adotando a IA para entender melhor seus clientes, você pode estar deixando dinheiro na mesa.

    O mundo já mudou, e empresas que adotam a IA estão liderando seus setores. Enquanto isso, aquelas que hesitam correm o risco de ficar para trás. Sua empresa está preparada para essa revolução ou continuará deixando dinheiro na mesa?

  • Do hype à realidade: Quais tendências tecnológicas de 2024 se concretizaram e o que ficou na especulação

    Do hype à realidade: Quais tendências tecnológicas de 2024 se concretizaram e o que ficou na especulação

    O último ano teve o seu início marcado por previsões ambiciosas e promessas tecnológicas que juravam revolucionar nossa relação com o mundo digital. Agora que o ano passou e estamos em 2025, é possível analisar quais dessas tendências realmente se tornaram realidade e quais ficaram apenas no campo das ideias.

    Tendências que viraram realidade

    Expansão do 5G e o avanço do 6G: O 5G, que vinha sendo implementado gradualmente, finalmente alcançou uma adoção ampla em 2024. Com velocidades maiores e menor latência, o 5G tem impulsionado a Internet das Coisas (IoT) e possibilitado avanços em aplicações como carros autônomos e cidades inteligentes. Além disso, os primeiros testes práticos com redes 6G também foram iniciados, prometendo velocidades ainda mais revolucionárias para a próxima década.

    Inteligência artificial generativa: Os modelos de IA generativa, como ChatGPT e outros, continuam a se expandir e ganhar aplicações em setores variados, como educação, saúde e entretenimento. Em 2024, vimos uma adoção mais responsável e regulamentada dessas ferramentas, com leis que garantem maior transparência no uso da IA em decisões automatizadas.

    Sustentabilidade tecnológica: O mercado de tecnologia tem se alinhado às demandas por sustentabilidade. Empresas de hardware lançaram dispositivos fabricados com materiais recicláveis, e data centers investiram em fontes de energia renovável. Essa tendência se consolidou como uma resposta às preocupações ambientais globais.

    Adoção de nuvem híbrida: Empresas continuaram a migrar para soluções de nuvem híbrida, combinando infraestruturas públicas e privadas para maior flexibilidade e segurança. Essa abordagem permitiu que organizações otimizassem seus recursos enquanto atendiam a requisitos regulatórios.

    Dispositivos wearables e monitoramento contínuo: A TI na saúde está profundamente conectada ao crescimento de dispositivos wearables, como relógios e sensores, que monitoram constantemente sinais vitais. Esses dispositivos, combinados com algoritmos de aprendizado de máquina, permitiram diagnósticos precoces e intervenções rápidas.

    Automatização e DevOps avançado: A automação de processos e a implementação de metodologias DevOps mais sofisticadas aceleraram os ciclos de desenvolvimento e entrega de software. Isso permitiu maior eficiência e adaptação rápida às mudanças do mercado.

    Edge computing em expansão: O edge computing ganhou espaço como solução para reduzir a latência e melhorar o desempenho em aplicações críticas. Esse avanço foi crucial em setores como manufatura, transporte e saúde.

    Prontuários eletrônicos inteligentes (PEP): Soluções baseadas em nuvem e IA tornaram os prontuários eletrônicos mais interativos. Agora, sistemas podem sugerir diagnósticos, alertar sobre interações medicamentosas e oferecer insights preditivos com base no histórico médico do paciente.

    O setor de Tecnologia da Informação (TI), foi marcado por uma série de transformações que consolidaram sua relevância para a economia global, em 2024. Esse mercado continua sendo um dos pilares da inovação tecnológica, de adaptando às demandas emergentes e abrindo caminho para soluções mais integradas e eficientes.

    O que ficou apenas na especulação

    O “Metaverso” totalmente integrado: Apesar da grande expectativa em torno do metaverso, a visão de um universo digital totalmente imersivo e interconectado não se materializou como previsto. Problemas relacionados à infraestrutura, custos altos e a baixa adesão de usuários mantiveram o conceito como uma promessa distante.

    Blockchain em todas as indústrias: Apesar do entusiasmo inicial, a tecnologia blockchain não conseguiu se tornar tão presente quanto esperado. Setores como finanças e logística continuam a utilizá-la, mas sua adoção em outras indústrias foi limitada devido a custos elevados e complexidades técnicas.

    Automação total com IA autônoma: Embora a automação baseada em IA tenha avançado, a ideia de sistemas autônomos completamente independentes ainda não é realidade em larga escala. As empresas continuam a enfrentar desafios relacionados à confiabilidade e à necessidade de supervisão humana em tarefas críticas.

    Hiperautomação em todos os níveis empresariais: A hiperautomação prometia transformar completamente os processos corporativos, mas sua aplicação tem sido mais limitada do que o previsto. As empresas ainda enfrentam dificuldades para integrar diferentes tecnologias e treinar equipes para adotá-las.

    Plataformas de programação sem código (no-code) como padrão universal: Embora as plataformas no-code tenham ganhado popularidade, a ideia de que substituiriam completamente os desenvolvedores tradicionais não se concretizou. Elas são amplamente utilizadas para soluções simples, mas projetos mais complexos ainda dependem de programação convencional.

    IoT com integração total: Embora o IoT continue a crescer, a integração completa e uniforme entre dispositivos de diferentes fabricantes ainda é um desafio. Padrões fragmentados e preocupações com a segurança dificultam a criação de ecossistemas verdadeiramente interoperáveis.

    O balanço de 2024 mostra que, embora a tecnologia avance em ritmo acelerado, muitas previsões ainda enfrentam barreiras significativas. O futuro continua promissor, mas é claro que nem todas as inovações previstas conseguem superar os desafios do mundo real. O que fica claro é que a adoção de tecnologias depende não apenas de avanços técnicos, mas também de fatores culturais, econômicos e regulatórios. Nos resta agora ficarmos atentos às tendências deste ano, para vermos o que de fato irá se concretizar e investir no caminho certo.

  • IA e CX são o foco de evento mundial de varejo: tendências devem se refletir no Brasil

    IA e CX são o foco de evento mundial de varejo: tendências devem se refletir no Brasil

    NRF 2025: Retail’s Big Show, maior evento de varejo do mundo, realizada de 12 a 14 de janeiro no Jacob K. Javits Convention Center, em Nova Iorque, trouxe à tona as principais tendências e inovações tecnológicas que estão moldando o futuro do segmento. Com a participação de mais de 6.200 marcas de todo o mundo, o evento proporcionou três dias de aprendizado, colaboração e descobertas no setor varejista, expondo novidades que devem estar no radar das lojas brasileiras.

    Um dos principais destaques da feira foi a Inteligência Artificial (IA) e seu impacto no varejo. Com o apoio da visão computacional e de câmeras inteligentes, a ferramenta está sendo utilizada para incrementar recomendações personalizadas, otimizar processos, aumentar a segurança e oferecer assistência contínua aos clientes.

    Claudio Jr., fundador e CEO da Riverdata, startup que desenvolve inteligência artificial para o varejo visando aumentar a produtividade e reduzir perdas operacionais em lojas, reforça a importância da IA no setor diante do que foi apresentado no evento. “A inteligência artificial está revolucionando ao permitir que as empresas ofereçam experiências personalizadas e eficientes aos clientes. Em um contexto pós-pandemia, onde lojas físicas ganharam ainda mais força, isso é fundamental. A NRF 2025 foi a prova disso. As gigantes do setor, como Amazon, Target, Walmart e Sephora, já estão se adequando e em breve as transformações precisarão ser encaradas por todos”, afirma.

    A convergência entre o mundo digital e físico também foi uma das maiores tendências apontadas, mostrando como marcas estão integrando perfeitamente os dois mundos para criar experiências fluidas e interativas – preferenciais para 61% dos brasileiros, de acordo com a Zendex – que aumentam a personalização e a satisfação do cliente. Nesse âmbito, gêmeos digitais para simular lojas físicas, provadores virtuais – ou mesmo espelhos inteligentes, conforme um estudo apresentado pela Sephora – e experiências híbridas despontam como possibilidades cada vez mais palpáveis. 

    Ainda no escopo das inovações proporcionadas pela IA, outros aspectos discutidos indicaram mais uma tendência significativa: o cliente e sua satisfação, mais do que nunca, são uma prioridade inegociável. Carrinhos inteligentes, armários grab-and-go (pegar e ir, em tradução livre), escaneamento corporal 3D, personalização do atendimento por meio da IA e checkout automatizado são apenas algumas das mudanças que empresas líderes do varejo estão implementando nas operações.

    Segundo um estudo apresentado pela Macy’s, a IA aplicada ao visual merchandising dinâmico pode aumentar as vendas em até 15%, corroborando para a consolidação da ideia de que uma boa experiência do cliente é um diferencial competitivo e comercial relevante. “O conceito de cliente no centro antes era uma vantagem competitiva, hoje é questão de sobrevivência. As empresas do varejo que não se atentarem a isso podem esperar problemas para o futuro”, diz o fundador. 

    No entanto, para além de novidades, a NFR 2025 também contemplou desafios e limitações da IA. “A inclusão da IA nas operações do dia a dia não é fácil, mas vale a pena. As tendências apresentadas no evento não devem ser vistas como ameaças, mas como oportunidades para otimizar negócios e se destacar”, acrescenta Claudio Jr. Com o surgimento de tecnologias disruptivas, a integração de dados já existentes, o treinamento de equipes e a adaptação de espaços físicos são processos desafiadores para diversas empresas, uma vez que exigem investimento e organização, mas o retorno de tal transição é promissor. 

  • Mercado varejista investe na hiperpersonalização das vendas onlines

    Mercado varejista investe na hiperpersonalização das vendas onlines

    Com o maior crescimento mundial do e-commerce em 2024, e um aumento de 16% nas vendas online, o e-commerce no Brasil está no centro de uma revolução digital que não para de crescer, é o que mostra o Relatório de Transformação Digital da América Latina 2024. Hoje, o e-commerce no Brasil representa 11% das vendas totais no varejo, mostrando a forte digitalização do consumo no país, mas ainda há muita oportunidade de crescimento.

    Pensando nisso, o mercado varejista tem investido muito na hiper personalização das compras online e, com a evolução da inteligência artificial (IA), as oportunidades são infinitas. Ao navegar, os consumidores não apenas encontram o que procuram com mais facilidade, mas também recebem recomendações altamente personalizadas, que tornam a jornada de compra mais intuitiva e eficiente. No varejo, essa tecnologia já é realidade: uma pesquisa recente da Nvidia aponta que nove em cada dez empresas do setor utilizam ou estão implementando IA em suas operações.

    No Grupo Fujioka, a inteligência artificial tem sido peça-chave para transformar a relação do consumidor com a plataforma. O gerente do e-commerce B2B do Fujioka, Frederico Godoy, explica que o site analisa a navegação dos clientes em tempo real para sugerir produtos de forma estratégica. “Nosso modelo de IA observa o comportamento do usuário, desde o que ele busca até a interação com diferentes categorias, e ajusta as recomendações de acordo com essas informações”, destaca.

    A personalização acontece de forma dinâmica. Se um cliente visita a seção de notebooks, por exemplo, ele pode receber sugestões de modelos similares. Caso adicione um produto ao carrinho, a IA entende o contexto e oferece acessórios complementares, como mouse, teclado e mochilas, aumentando a assertividade da recomendação. Esse nível de personalização faz com que o consumidor encontre mais rápido o que deseja, reduzindo o tempo de busca e tornando a experiência mais fluida.

    Além da recomendação de produtos, a IA também auxilia na precificação e na análise de tendências de consumo. “A tecnologia não apenas sugere itens semelhantes, mas também cruza dados de comportamento de compra de diferentes usuários para identificar padrões de mercado e tendências emergentes”, explica Frederico. Isso permite que o Grupo Fujioka ajuste sua estratégia comercial com mais precisão, otimizando estoques e oferecendo promoções direcionadas ao público certo.

    Os resultados dessa estratégia já são perceptíveis. Segundo Frederico, o impacto da inteligência artificial pode ser medido de diferentes formas, mas a mais visível é o aumento do tempo de navegação e da conversão de vendas. “Notamos que os clientes permanecem mais tempo no site, exploram mais páginas e, principalmente, colocam mais produtos no carrinho. A taxa de conversão subiu, e o ticket médio das compras também cresceu”, afirma.

    E-commerce do futuro

    Para Frederico, a IA continuará evoluindo, tornando a interação do consumidor com as plataformas ainda mais intuitiva. “A tendência é que a navegação deixe de ser feita apenas por cliques e se transforme em um bate-papo com a inteligência artificial. A pesquisa e a compra serão feitas por meio de uma conversa interativa, onde a IA entende e responde às necessidades do cliente em tempo real”, prevê.

    Outra grande aposta para o futuro é a integração da IA com Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV). Segundo Frederico, essa inovação permitirá que os consumidores interajam com os produtos antes da compra. “Com modelos 3D gerados por IA, será possível visualizar um item no ambiente real ou experimentá-lo virtualmente, aumentando a confiança na decisão de compra”, explica.

    A inteligência artificial já não é mais uma tendência distante – ela está redefinindo a forma como compramos e interagimos com marcas. No Fujioka e em diversas outras empresas do varejo, a tecnologia se consolida como um pilar estratégico para oferecer uma experiência mais ágil, personalizada e eficiente, conectando consumidores e produtos de maneira cada vez mais inteligente.

  • Empreendedorismo e Geração Z: três a cada dez jovens brasileiros querem ter o próprio negócio

    Empreendedorismo e Geração Z: três a cada dez jovens brasileiros querem ter o próprio negócio

    O empreendedorismo se tornou uma das profissões mais buscadas da geração Z. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, indica que três a cada dez jovens brasileiros até os 27 anos têm o objetivo de criar o próprio negócio. A busca pelo conhecimento nessa área também foi percebida pela Jumper! Profissões e idiomas,  uma rede de ensino que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, que tem ficado com as turmas cheias para o curso executivo, que prepara esse público para empreender.

    A pesquisa brasileira mostra também que o nível de escolaridade influencia no interesse em empreender. Quanto maior a escolaridade, maior o desejo em ter a própria empresa.

    “As instituições, sejam elas, escolas ou empresas, estão se adaptando às necessidades da geração Z, oferecendo currículos mais inovadores, incorporando tecnologia e empreendedorismo em sala de aula, tornando o aprendizado mais interativo e acessível. Por isso lançamos o Curso Executivo, para deixar esse jovem pronto para empreender e pronto para o mercado de trabalho”, explica Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e Idiomas, que viu as matrículas crescerem em 120% na busca por matrículas do curso executivo. 

    O curso é composto por três módulos, sendo o primeiro de executivo júnior, com foco no desenvolvimento das soft skills. Os alunos recebem instruções para se prepararem para entrevistas de empregos formais e planejamento de carreira. No segundo módulo, executivo pleno, eles se deparam com conteúdos de gestão e liderança. Já no terceiro módulo, executivo sênior, o foco é em finanças e administração de negócios, com aulas dinâmicas e estudos de caso que refletem a realidade encontrada na prática diária.

    “Essas inovações visam não apenas atrair a geração Z, mas também prepará-los para um futuro em constante mudança e cheios de desafios”, diz o CEO.

  • Empreendedorismo e Geração Z: três a cada dez jovens brasileiros querem ter o próprio negócio

    Empreendedorismo e Geração Z: três a cada dez jovens brasileiros querem ter o próprio negócio

    O empreendedorismo se tornou uma das profissões mais buscadas da geração Z. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Instituto de Pesquisa IDEIA, indica que três a cada dez jovens brasileiros até os 27 anos têm o objetivo de criar o próprio negócio. A busca pelo conhecimento nessa área também foi percebida pela Jumper! Profissões e idiomas,  uma rede de ensino que conta com mais de 40 cursos profissionalizantes e de língua estrangeira, que tem ficado com as turmas cheias para o curso executivo, que prepara esse público para empreender.

    A pesquisa brasileira mostra também que o nível de escolaridade influencia no interesse em empreender. Quanto maior a escolaridade, maior o desejo em ter a própria empresa.

    “As instituições, sejam elas, escolas ou empresas, estão se adaptando às necessidades da geração Z, oferecendo currículos mais inovadores, incorporando tecnologia e empreendedorismo em sala de aula, tornando o aprendizado mais interativo e acessível. Por isso lançamos o Curso Executivo, para deixar esse jovem pronto para empreender e pronto para o mercado de trabalho”, explica Eleandro da Costa, CEO e sócio da Jumper! Profissões e Idiomas, que viu as matrículas crescerem em 120% na busca por matrículas do curso executivo. 

    O curso é composto por três módulos, sendo o primeiro de executivo júnior, com foco no desenvolvimento das soft skills. Os alunos recebem instruções para se prepararem para entrevistas de empregos formais e planejamento de carreira. No segundo módulo, executivo pleno, eles se deparam com conteúdos de gestão e liderança. Já no terceiro módulo, executivo sênior, o foco é em finanças e administração de negócios, com aulas dinâmicas e estudos de caso que refletem a realidade encontrada na prática diária.

    “Essas inovações visam não apenas atrair a geração Z, mas também prepará-los para um futuro em constante mudança e cheios de desafios”, diz o CEO.

  • Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Presas no hype, 45% das empresas ainda não exploraram o potencial máximo da IA

    Apesar de a inteligência artificial (IA) continuar sendo um dos temas centrais nas discussões empresariais em 2025, quase metade das companhias (45%) não possui uma estratégia específica voltada à ferramenta, como indicado por uma pesquisa recente publicada pela ISC², organização especializada em treinamento para profissionais de segurança cibernética.

    “Isso significa que, na prática, essa defasagem impede a maioria das empresas de transformar a IA em uma vantagem competitiva. Cria-se um ciclo de inovação limitado, que pode ser vulnerável aos concorrentes mais avançados”, comenta Vera Thomaz, CMO (Chief Marketing Officer) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B.

    Entre os fatores que levam a esse cenário podemos destacar a capacitação e a qualificação profissional, já que a IA exige mão de obra especializada para ser implementada e efetivamente aproveitada. Outra barreira é a dificuldade de integrar a IA ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente devido à infraestrutura tecnológica limitada.

    “Sem uma base tecnológica sólida e adaptável, torna-se desafiador processar grandes volumes de dados e implementar soluções avançadas de forma eficaz. A falta de padronização e consistência nos bancos de dados, aliada à dependência de sistemas antigos e inflexíveis, também torna a inserção da IA ​​demorada, complexa e cara”, continua Vera.

    Além disso, ainda existem dúvidas e incertezas acerca da regulamentação e ética para esse tipo de tecnologia, com uma preocupação voltada para o risco de vazamento de dados, gerando hesitação em parte dos empresários brasileiros. Mas, ao contrário do que se pensa, a segurança digital é outra área aprimorada por meio da IA. Atualmente, existem múltiplos modelos de inteligência artificial no mercado que conseguem facilitar a detecção de fraudes e ameaças cibernéticas em tempo real, protegendo tanto os dados da empresa quanto dos clientes. 

    Esse tipo de tecnologia também tem o potencial de otimizar processos complexos, fazer análises preditivas, identificar riscos, padronizar e estruturar informações de forma dinâmica, representando uma forte vantagem competitiva, principalmente em termos de produtividade.

    “Empresas que estão investindo na capacitação, modernização e integração da IA em suas operações estarão um passo à frente da concorrência, conquistando mais agilidade, inovação e rentabilidade no mercado”, conclui a CMO.

  • Seis impactos da inteligência artificial na publicidade em 2025

    Seis impactos da inteligência artificial na publicidade em 2025

    Nos últimos anos, a indústria de marketing e publicidade tem vivenciado uma grande transformação. Além da IA, que segue impulsionando a inovação, as estratégias focadas na criatividade também estão reformulando as prioridades das marcas e como se envolvem com seus públicos. Em meio a essas mudanças, os profissionais de marketing enfrentam uma crescente pressão para entregar eficiência e efetividade em um mundo acelerado e saturado de conteúdo.

    De acordo com a plataforma Influencer Marketing Hub, 34,1% dos profissionais de marketing relatam melhorias significativas com o uso da IA, mas 17,5% contam que ainda possuem alguma forma de retrocesso. Essa divisão acentuada reforça a importância da implementação estratégica.

    Em um cenário onde a concorrência é acirrada e os consumidores mais exigentes, a adoção estratégica da IA pode ser um diferencial entre o sucesso e a estagnação. Pensando nisso, a Vidmob, plataforma global líder em desempenho criativo com base em IA, listou os seis principais impactos da IA na publicidade em 2025.

    1- Criatividade como o catalisador para crescimento e ROI

    A criatividade de alta qualidade é essencial para impulsionar o crescimento e o ROI no marketing moderno. Enquanto a otimização da audiência estagnou, otimização de audiência a criatividade se destaca como a chave para capturar a atenção, aumentar o engajamento e obter resultados significativos. A Nielsen, empresa global em medição de audiência, dados e análises, afirma que a qualidade criativa é responsável por 70% do sucesso de uma campanha e 56% do ROI em vendas, ressaltando sua importância.

    A IA generativa está mudando a forma como as marcas abordam a criatividade, permitindo campanhas personalizadas e precisas. Mas, para ser eficaz, a IA precisa de dados criativos primários (first-party creative data, em inglês). Essa combinação permite criar conteúdos que conversem com o público e que estejam alinhados aos objetivos da marca, tornando a criatividade uma vantagem estratégica.

    2 – Dados criativos primários: desbloqueando a afetividade com a GenAI

    Em 2025, os dados criativos primários se tornarão essenciais para marcas e agências que buscam se destacar em um mundo altamente personalizado e movido por IA. Esses dados oferecem insights valiosos ao combinar elementos criativos, como visuais e mensagens, com o comportamento e preferências do público, indo além da otimização tradicional.

    A principal vantagem desses dados é sua capacidade de melhorar os modelos de IA generativa. Ao incluir sinais criativos, esses modelos podem produzir conteúdos que são ao mesmo tempo atrativos e alinhados com as expectativas do público e objetivos da marca. Essa mudança oferece uma oportunidade única de criar conteúdos eficazes e envolventes, destacando a importância da qualidade dos dados criativos na era da IA no marketing.

    3 – Identidade da marca com supervisão de IA

    Uma identidade de marca forte é essencial para aumentar o reconhecimento, crescimento e receita. Porém, com o aumento do volume de conteúdo em diversas plataformas, manter a identidade e a mensagem da marca não se tornou tarefa simples. A IA generativa, apesar de inovadora, pode criar variações que enfraquecem ou contradizem os padrões da marca, trazendo desafios para os profissionais de marketing.

    A solução é usar a supervisão de IA para preservar a identidade da marca em larga escala. Ajustando os modelos de IA generativa para seguir as diretrizes da marca, os profissionais de marketing garantem que cada conteúdo esteja em sintonia com os principais elementos, destacando e gerando mais impacto. Isso não só facilita a criação de conteúdo, mas também protege a confiança e o reconhecimento da marca.

    4 – Transformando estratégias de mídia com dados criativos de primeira mão e APIs

    No mundo acelerado da mídia, o sucesso depende também da capacidade de alinhar estratégias criativas com o desempenho desses canais. Desafios como insights fragmentados, campanhas desalinhadas e dificuldade em medir o ROI frequentemente atrapalham.

    A IA generativa, alimentada por dados criativos de primeira mão e integrações de API, está transformando a maneira como as equipes de mídia preenchem a lacuna entre criatividade e efetividade.

    5 – Insights em tempo real eliminando a fragmentação

    A IA generativa, alimentada por dados criativos de primeira mão, elimina a fragmentação dos dados ao vincular elementos específicos — como visuais, mensagens e formatos — com métricas de desempenho como taxas de clique, conversões e engajamento. 

    De acordo com um estudo da Google e da Econsultancy, empresa global de treinamento e desenvolvimento em marketing digital, 92% dos principais profissionais de marketing acreditam que o uso de dados de primeira mão para entender as preferências do consumidor é indispensável para o crescimento. Por meio de APIs, esses dados podem ser integrados aos fluxos de trabalho existentes, proporcionando às equipes de mídia insights acionáveis e em tempo real sobre o que chama a atenção do público. Isso permite uma tomada de decisões embasadas em dados em tempo real e garante que as campanhas permaneçam ágeis e focadas no público que as marcas desejam alcançar.

    6 –  Aumentando a efetividade de mídia através da precisão

    Ao usar conteúdo gerado por IA junto com dados de primeira mão, as equipes de mídia podem ajustar campanhas e melhorar resultados. A IA identifica elementos criativos que performam bem e os replica em várias plataformas, mantendo a estratégia da marca. Isso melhora a eficácia em diferentes canais e usa todo o potencial dos dados para garantir  um resultado mensurável.

    “O uso da IA mudou como os profissionais de marketing criam conteúdo, permitindo chegar a um novo patamar de interação. Usando dados criativos primários (first-party creative data), os CMOs podem liberar todo o potencial da ferramenta para ser mais eficiente e eficaz. O verdadeiro poder da IA no marketing não é sobre criar mais rapidamente, mas sobre criar com propósito. O uso dos dados criativos permite criar histórias que repercutem e geram resultados, o que transforma a IA em uma vantagem competitiva poderosa e posiciona a marca na vanguarda da tecnologia, na nova era da gestão de criativos”, diz Miguel Caeiro, head Latam da Vidmob.