Tag: Tendências

  • Seis impactos da inteligência artificial na publicidade em 2025

    Seis impactos da inteligência artificial na publicidade em 2025

    Nos últimos anos, a indústria de marketing e publicidade tem vivenciado uma grande transformação. Além da IA, que segue impulsionando a inovação, as estratégias focadas na criatividade também estão reformulando as prioridades das marcas e como se envolvem com seus públicos. Em meio a essas mudanças, os profissionais de marketing enfrentam uma crescente pressão para entregar eficiência e efetividade em um mundo acelerado e saturado de conteúdo.

    De acordo com a plataforma Influencer Marketing Hub, 34,1% dos profissionais de marketing relatam melhorias significativas com o uso da IA, mas 17,5% contam que ainda possuem alguma forma de retrocesso. Essa divisão acentuada reforça a importância da implementação estratégica.

    Em um cenário onde a concorrência é acirrada e os consumidores mais exigentes, a adoção estratégica da IA pode ser um diferencial entre o sucesso e a estagnação. Pensando nisso, a Vidmob, plataforma global líder em desempenho criativo com base em IA, listou os seis principais impactos da IA na publicidade em 2025.

    1- Criatividade como o catalisador para crescimento e ROI

    A criatividade de alta qualidade é essencial para impulsionar o crescimento e o ROI no marketing moderno. Enquanto a otimização da audiência estagnou, otimização de audiência a criatividade se destaca como a chave para capturar a atenção, aumentar o engajamento e obter resultados significativos. A Nielsen, empresa global em medição de audiência, dados e análises, afirma que a qualidade criativa é responsável por 70% do sucesso de uma campanha e 56% do ROI em vendas, ressaltando sua importância.

    A IA generativa está mudando a forma como as marcas abordam a criatividade, permitindo campanhas personalizadas e precisas. Mas, para ser eficaz, a IA precisa de dados criativos primários (first-party creative data, em inglês). Essa combinação permite criar conteúdos que conversem com o público e que estejam alinhados aos objetivos da marca, tornando a criatividade uma vantagem estratégica.

    2 – Dados criativos primários: desbloqueando a afetividade com a GenAI

    Em 2025, os dados criativos primários se tornarão essenciais para marcas e agências que buscam se destacar em um mundo altamente personalizado e movido por IA. Esses dados oferecem insights valiosos ao combinar elementos criativos, como visuais e mensagens, com o comportamento e preferências do público, indo além da otimização tradicional.

    A principal vantagem desses dados é sua capacidade de melhorar os modelos de IA generativa. Ao incluir sinais criativos, esses modelos podem produzir conteúdos que são ao mesmo tempo atrativos e alinhados com as expectativas do público e objetivos da marca. Essa mudança oferece uma oportunidade única de criar conteúdos eficazes e envolventes, destacando a importância da qualidade dos dados criativos na era da IA no marketing.

    3 – Identidade da marca com supervisão de IA

    Uma identidade de marca forte é essencial para aumentar o reconhecimento, crescimento e receita. Porém, com o aumento do volume de conteúdo em diversas plataformas, manter a identidade e a mensagem da marca não se tornou tarefa simples. A IA generativa, apesar de inovadora, pode criar variações que enfraquecem ou contradizem os padrões da marca, trazendo desafios para os profissionais de marketing.

    A solução é usar a supervisão de IA para preservar a identidade da marca em larga escala. Ajustando os modelos de IA generativa para seguir as diretrizes da marca, os profissionais de marketing garantem que cada conteúdo esteja em sintonia com os principais elementos, destacando e gerando mais impacto. Isso não só facilita a criação de conteúdo, mas também protege a confiança e o reconhecimento da marca.

    4 – Transformando estratégias de mídia com dados criativos de primeira mão e APIs

    No mundo acelerado da mídia, o sucesso depende também da capacidade de alinhar estratégias criativas com o desempenho desses canais. Desafios como insights fragmentados, campanhas desalinhadas e dificuldade em medir o ROI frequentemente atrapalham.

    A IA generativa, alimentada por dados criativos de primeira mão e integrações de API, está transformando a maneira como as equipes de mídia preenchem a lacuna entre criatividade e efetividade.

    5 – Insights em tempo real eliminando a fragmentação

    A IA generativa, alimentada por dados criativos de primeira mão, elimina a fragmentação dos dados ao vincular elementos específicos — como visuais, mensagens e formatos — com métricas de desempenho como taxas de clique, conversões e engajamento. 

    De acordo com um estudo da Google e da Econsultancy, empresa global de treinamento e desenvolvimento em marketing digital, 92% dos principais profissionais de marketing acreditam que o uso de dados de primeira mão para entender as preferências do consumidor é indispensável para o crescimento. Por meio de APIs, esses dados podem ser integrados aos fluxos de trabalho existentes, proporcionando às equipes de mídia insights acionáveis e em tempo real sobre o que chama a atenção do público. Isso permite uma tomada de decisões embasadas em dados em tempo real e garante que as campanhas permaneçam ágeis e focadas no público que as marcas desejam alcançar.

    6 –  Aumentando a efetividade de mídia através da precisão

    Ao usar conteúdo gerado por IA junto com dados de primeira mão, as equipes de mídia podem ajustar campanhas e melhorar resultados. A IA identifica elementos criativos que performam bem e os replica em várias plataformas, mantendo a estratégia da marca. Isso melhora a eficácia em diferentes canais e usa todo o potencial dos dados para garantir  um resultado mensurável.

    “O uso da IA mudou como os profissionais de marketing criam conteúdo, permitindo chegar a um novo patamar de interação. Usando dados criativos primários (first-party creative data), os CMOs podem liberar todo o potencial da ferramenta para ser mais eficiente e eficaz. O verdadeiro poder da IA no marketing não é sobre criar mais rapidamente, mas sobre criar com propósito. O uso dos dados criativos permite criar histórias que repercutem e geram resultados, o que transforma a IA em uma vantagem competitiva poderosa e posiciona a marca na vanguarda da tecnologia, na nova era da gestão de criativos”, diz Miguel Caeiro, head Latam da Vidmob.

  • O atendimento humano é otimizado com IA

    O atendimento humano é otimizado com IA

    A integração entre soluções de atendimento ao cliente e Inteligência Artificial (IA) é uma tendência com constante avanço. No entanto, isso não significa o desaparecimento da presença humana nos call centers. Conforme a IA se desenvolve, mais evidente se torna o papel essencial das pessoas como pilares da qualidade no relacionamento com o público.

    A relação entre IA e humanos

    O setor de Customer Experience foi um dos primeiros a adotar essa tecnologia no dia a dia. Porém, o objetivo da implementação nunca foi substituir os profissionais, mas otimizar processos e melhorar a jornada do consumidor. O foco, principalmente, era em tarefas repetitivas, facilmente automatizadas. “O setor de cobrança, por exemplo, lida com volumes gigantescos de interações, onde pequenos ganhos de eficiência geram grandes impactos. Ações simples, como preenchimento de dados em sistemas, liberam os agentes para ouvir e entender o cliente”, explica o CEO da Total IP, Carlos Henrique Mencaci..

    A pandemia acelerou esse processo. Mudanças drásticas de hábitos levaram a um aumento de 48% nas movimentações em canais de suporte, de acordo com levantamento do Google, abrangendo telefone, chate-mail, redes sociais e SMS. Para acompanhar essa demanda, foi preciso investir em novas soluções, trazendo também benefícios financeiros significativos, como a redução de custos operacionais em até 30%.

    Hoje, o valor da IA vai além do atendimento. A ferramenta permite a análise massiva de dados, gerando insights valiosos. Além de históricos de contatos e registros de compra, as empresas podem acessar informações pessoais, como localização, idade, gênero e até o tom emocional nas mensagens ou chamadas.

    Sistemas capazes de captar sentimentos e padrões comportamentais, como o Speech Analytics, são indispensáveis. O desafio sempre foi cruzar essas informações de forma eficaz para elaborar estratégias. Agora, é possível antecipar necessidades e oferecer soluções. “Essa capacidade de prever comportamentos transforma a jornada do indivíduo, tornando-a mais fluida e personalizada”, complementa Mencaci.

    Humanos e IA: uma parceria essencial

    Segundo uma pesquisa da Gartner, 64% dos consumidores preferiam conversar com um operador e 53% considerariam trocar de fornecedor se isso não fosse disponibilizado. Habilidades como empatia e comunicação ainda são insubstituíveis. “Equilibrar os dois mundos eleva a satisfação do público. Esse é o grande diferencial”, destaca o especialista.

  • RCS: O desafio e a oportunidade para as operadoras móveis na nova era das mensagens

    RCS: O desafio e a oportunidade para as operadoras móveis na nova era das mensagens

    O ecossistema de mensagens está mudando rapidamente. Empresas e consumidores estão buscando experiências de comunicação mais seguras, interativas e eficientes, o que impulsionou a adoção do RCS (Rich Communication Services). No entanto, para muitas operadoras de telefonia móvel, gerenciar essa evolução representa um desafio significativo.

    Da implementação à monetização, as operadoras enfrentam barreiras técnicas, regulatórias e operacionais que podem dificultar a implantação do RCS for Business. A falta de ferramentas para gerenciar dados em tempo real, garantir a segurança ou simplificar o faturamento pode transformar uma grande oportunidade em uma complexidade incontrolável.

    Para enfrentar esses desafios, a Sinch desenvolveu o RCS Business Enablement, um serviço projetado para ajudar as operadoras a lançar e gerenciar o RCS de forma eficiente, garantindo que elas possam capitalizar todo o seu potencial sem adicionar carga operacional, otimizando seus processos operacionais e financeiros e, ao mesmo tempo, fortalecendo a segurança e a conformidade regulatória.

    Como o RCS Business Enablement ajuda as operadoras de telefonia móvel

    O RCS Business Enablement permite que as empresas de telecomunicações lancem e gerenciem o RCS for Business com eficiência, garantindo uma comunicação mais envolvente e segura aos seus clientes. Abordando os principais desafios de monetização, segurança, regulamentação e gerenciamento operacional, este serviço facilita o gerenciamento de RCS de ponta a ponta sem sobrecarregar as equipes internas.

    François Boshoff, vice-presidente e head de gerenciamento de produtos da Sinch, destaca a importância desta solução: “Os clientes de hoje esperam que a comunicação empresarial seja tão instantânea e perfeita quanto suas interações pessoais. Com o RCS Business Enablement, as operadoras podem oferecer essa experiência sem assumir uma carga operacional excessiva, acelerando o tempo de implantação, otimizando custos e maximizando o potencial de monetização.”

    Principais componentes do serviço

    • Visibilidade em tempo real com Sinch Operator Insights

    Tomar decisões com base em dados reais é fundamental. Este sistema de análise permite o monitoramento do status do agente, tendências de tráfego, tipos de mensagens e duração da conversa, garantindo conformidade regulatória e privacidade em uma interface segura e fácil de usar.

    • Automação financeira com Sinch Rating e Billing

    Gerenciar transações financeiras pode ser complexo, mas com esta ferramenta, as operadoras podem coletar e pontuar eventos de mensagens diretamente do Google RCS, aplicando modelos de preços específicos de telecomunicações e gerando faturas detalhadas que simplificam o gerenciamento de receitas.

    • Gestão de conformidade e aprovação de conteúdo

    Sinch lida com o processo de aprovação e o gerenciamento do ciclo de vida dos agentes do RCS for Business, trabalhando diretamente com o console de administração e a API de operações do Google RCS for Business. Isso garante que apenas agentes aprovados operem na rede, reduzindo a carga administrativa dos operadores.

    • Segurança e prevenção de fraudes

    A detecção de fraudes é uma prioridade. Com uma plataforma de teste de mensagens automatizada, a Sinch analisa o tráfego para identificar e prevenir fraudes, spam e conteúdo malicioso, gerando recomendações acionáveis para proteger as operadoras e seus clientes.

    • Suporte abrangente para o ecossistema de mensagens

    Além do RCS Business Enablement, a Sinch oferece suporte às empresas de telecomunicações no gerenciamento completo de seu ecossistema de mensagens, desde a geração de conteúdo até o provisionamento de API. Além disso, permite terceirizar serviços de atacado, oferecendo acesso a uma equipe de vendas global sem custo adicional.

    Benefícios para as operadoras de telecomunicações:

    • Lançamento rápido do RCS com mínimo esforço operacional
    • Gerenciamento financeiro automatizado com processos precisos de monetização e faturamento
    • Análises em tempo real para tomada de decisão
    • Suporte global de vendas para ampliação de receitas, sem custos adicionais
    • Conformidade regulatória simplificada

    Boshoff conclui: “As operadoras de telecomunicações buscam maneiras de simplificar suas operações enquanto oferecem experiências personalizadas e conversacionais que os clientes exigem. Ao combinar eficiência operacional, análises robustas e transparência financeira, o serviço RCS Business Enablement fornece uma solução completa – ajudando as operadoras não apenas a lançar o RCS, mas também a monetizá-lo e escalá-lo para o sucesso a longo prazo.”

  • RCS: O desafio e a oportunidade para as operadoras móveis na nova era das mensagens

    RCS: O desafio e a oportunidade para as operadoras móveis na nova era das mensagens

    O ecossistema de mensagens está mudando rapidamente. Empresas e consumidores estão buscando experiências de comunicação mais seguras, interativas e eficientes, o que impulsionou a adoção do RCS (Rich Communication Services). No entanto, para muitas operadoras de telefonia móvel, gerenciar essa evolução representa um desafio significativo.

    Da implementação à monetização, as operadoras enfrentam barreiras técnicas, regulatórias e operacionais que podem dificultar a implantação do RCS for Business. A falta de ferramentas para gerenciar dados em tempo real, garantir a segurança ou simplificar o faturamento pode transformar uma grande oportunidade em uma complexidade incontrolável.

    Para enfrentar esses desafios, a Sinch desenvolveu o RCS Business Enablement, um serviço projetado para ajudar as operadoras a lançar e gerenciar o RCS de forma eficiente, garantindo que elas possam capitalizar todo o seu potencial sem adicionar carga operacional, otimizando seus processos operacionais e financeiros e, ao mesmo tempo, fortalecendo a segurança e a conformidade regulatória.

    Como o RCS Business Enablement ajuda as operadoras de telefonia móvel

    O RCS Business Enablement permite que as empresas de telecomunicações lancem e gerenciem o RCS for Business com eficiência, garantindo uma comunicação mais envolvente e segura aos seus clientes. Abordando os principais desafios de monetização, segurança, regulamentação e gerenciamento operacional, este serviço facilita o gerenciamento de RCS de ponta a ponta sem sobrecarregar as equipes internas.

    François Boshoff, vice-presidente e head de gerenciamento de produtos da Sinch, destaca a importância desta solução: “Os clientes de hoje esperam que a comunicação empresarial seja tão instantânea e perfeita quanto suas interações pessoais. Com o RCS Business Enablement, as operadoras podem oferecer essa experiência sem assumir uma carga operacional excessiva, acelerando o tempo de implantação, otimizando custos e maximizando o potencial de monetização.”

    Principais componentes do serviço

    • Visibilidade em tempo real com Sinch Operator Insights

    Tomar decisões com base em dados reais é fundamental. Este sistema de análise permite o monitoramento do status do agente, tendências de tráfego, tipos de mensagens e duração da conversa, garantindo conformidade regulatória e privacidade em uma interface segura e fácil de usar.

    • Automação financeira com Sinch Rating e Billing

    Gerenciar transações financeiras pode ser complexo, mas com esta ferramenta, as operadoras podem coletar e pontuar eventos de mensagens diretamente do Google RCS, aplicando modelos de preços específicos de telecomunicações e gerando faturas detalhadas que simplificam o gerenciamento de receitas.

    • Gestão de conformidade e aprovação de conteúdo

    Sinch lida com o processo de aprovação e o gerenciamento do ciclo de vida dos agentes do RCS for Business, trabalhando diretamente com o console de administração e a API de operações do Google RCS for Business. Isso garante que apenas agentes aprovados operem na rede, reduzindo a carga administrativa dos operadores.

    • Segurança e prevenção de fraudes

    A detecção de fraudes é uma prioridade. Com uma plataforma de teste de mensagens automatizada, a Sinch analisa o tráfego para identificar e prevenir fraudes, spam e conteúdo malicioso, gerando recomendações acionáveis para proteger as operadoras e seus clientes.

    • Suporte abrangente para o ecossistema de mensagens

    Além do RCS Business Enablement, a Sinch oferece suporte às empresas de telecomunicações no gerenciamento completo de seu ecossistema de mensagens, desde a geração de conteúdo até o provisionamento de API. Além disso, permite terceirizar serviços de atacado, oferecendo acesso a uma equipe de vendas global sem custo adicional.

    Benefícios para as operadoras de telecomunicações:

    • Lançamento rápido do RCS com mínimo esforço operacional
    • Gerenciamento financeiro automatizado com processos precisos de monetização e faturamento
    • Análises em tempo real para tomada de decisão
    • Suporte global de vendas para ampliação de receitas, sem custos adicionais
    • Conformidade regulatória simplificada

    Boshoff conclui: “As operadoras de telecomunicações buscam maneiras de simplificar suas operações enquanto oferecem experiências personalizadas e conversacionais que os clientes exigem. Ao combinar eficiência operacional, análises robustas e transparência financeira, o serviço RCS Business Enablement fornece uma solução completa – ajudando as operadoras não apenas a lançar o RCS, mas também a monetizá-lo e escalá-lo para o sucesso a longo prazo.”

  • Apostas em esportes eletrônicos crescem no Brasil com profissionalização e maior audiência

    Apostas em esportes eletrônicos crescem no Brasil com profissionalização e maior audiência

    As apostas em esportes eletrônicos, conhecidos como esports, estão em plena ascensão no Brasil, refletindo a explosão do cenário competitivo e o aumento da audiência nas plataformas de transmissão ao vivo. 

    Dados da Newzoo, empresa global de pesquisas sobre o setor de games, indicam que o Brasil ocupa a terceira posição no mundo em número de entusiastas, com mais de 17 milhões de fãs regulares. Com isso, as apostas na modalidade se tornaram uma nova fronteira de expansão para empresas de tecnologia e operadores de plataformas de jogos.

    Ricardo Santos, cientista de dados e fundador da Fulltrader Sports — empresa líder em softwares SaaS para o público final de trade esportivo na América Latina —, aponta a profissionalização das competições como um dos principais fatores de atração para apostadores. “O mercado vive uma fase semelhante à do futebol há alguns anos, com o aumento das ligas, patrocínios e visibilidade nas mídias digitais. Isso desperta o interesse de quem busca oportunidades de apostas em modalidades inovadoras”, explica.

    Fatores que impulsionam o crescimento

    A expansão das apostas em esports está associada a uma combinação de fatores. Entre eles, o avanço da tecnologia e a popularização dos torneios transmitidos por plataformas como Twitch e YouTube destacam-se como pilares. Competições de jogos como League of Legends (LoL), Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e Valorant não apenas atraem milhões de espectadores, mas também geram interesse financeiro pela possibilidade de retorno rápido nas apostas.

    Além disso, o aumento dos investimentos de patrocinadores e a criação de ligas oficiais, como o Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), trouxeram mais seriedade e previsibilidade ao cenário, características que atraem apostadores em busca de estatísticas confiáveis.

    De acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o setor de games no Brasil cresceu 27% entre 2020 e 2023, em parte devido à migração do consumo de entretenimento para o ambiente digital durante a pandemia. Esse movimento também elevou o número de pessoas que apostam em partidas de esports.

    Desafios de apostar em uma modalidade em evolução

    Apesar das oportunidades, o mercado de apostas em esports ainda enfrenta desafios. Diferentemente de esportes tradicionais como futebol, esse nicho apresenta uma dinâmica mais volátil, com frequentes mudanças nas equipes, nas regras dos jogos e até nos meta (estratégias dominantes em cada temporada). Isso pode tornar as previsões mais complexas e aumentar o risco de perdas para apostadores menos experientes.

    “Apostar em esports exige um conhecimento profundo da modalidade. Por ser um mercado relativamente novo, é comum vermos iniciantes enfrentando dificuldades ao tentar aplicar estratégias usadas em esportes tradicionais”, alerta. Ele destaca que a análise estatística pode ser uma aliada na mitigação de riscos. “A coleta de dados em tempo real, combinada com modelos preditivos, permite prever tendências e aumentar a precisão”, revela.

    No entanto, o apostador deve ter cautela. “Os esportes eletrônicos ainda estão em fase de consolidação, e isso significa que mudanças inesperadas podem impactar diretamente as probabilidades. Por isso, a disciplina e a gestão de risco são fundamentais para quem deseja apostar de forma sustentável”, aconselha.

    Possibilidades de retorno financeiro e regulamentação

    O mercado global de apostas em esports movimentou aproximadamente US$ 17 bilhões em 2023, segundo a Gambling Insider, e o Brasil está cada vez mais integrado a essa tendência. No entanto, o segmento ainda carece de regulamentações específicas no país. A expectativa é que, com a definição do marco regulatório das apostas esportivas no Brasil, o setor também seja beneficiado por regras claras.

    Ricardo investe na produção de conteúdo educativo para ensinar apostadores a interpretar dados e a lidar com as peculiaridades. “Nosso objetivo é evitar que o usuário dependa apenas da sorte. Queremos promover uma cultura de análise e planejamento, especialmente em um mercado tão dinâmico quanto o dos esportes eletrônicos”, diz.

  • Workcation: tendência que mistura trabalho e férias ganha força, mas divide opiniões

    Workcation: tendência que mistura trabalho e férias ganha força, mas divide opiniões

    Você está numa praia maravilhosa. O som das ondas, o sol batendo no rosto, um drink gelado ao lado. Tudo perfeito. Até que o notebook apita. Você confere e lá está: um e-mail urgente. O que fazer? Deixar para depois ou responder ali mesmo, entre um gole e outro? Bem-vindo ao conceito de workcation.

    A palavra vem da junção de “work” (trabalho) e “vacation” (férias). Ou seja, uma viagem onde se mistura descanso e produtividade. Não é exatamente um home office, mas também não é um período de folga total.

    A popularidade do conceito cresceu com o avanço do trabalho remoto. Empresas perceberam que muitas funções podem ser desempenhadas em qualquer lugar do mundo. Funcionários passaram a testar novos formatos. E, assim, nasceu essa tendência.

    Aqui no Brasil, a aceitação do workcation ainda é tímida. Isso porque a cultura do trabalho tradicional ainda prevalece. Muitos gestores têm dificuldade em aceitar que um funcionário pode estar num resort e, ao mesmo tempo, ser produtivo. Afinal, se não está no escritório, será que realmente está trabalhando?

    Mesmo assim, há sinais de mudança. Profissionais autônomos e startups lideram esse movimento. Cidades turísticas já perceberam a oportunidade e estão investindo em infraestrutura para atrair nômades digitais. Florianópolis, por exemplo, virou um hub para esse novo estilo de vida.

    Cada vez mais empresas estão adotando o modelo de workcation, permitindo que seus funcionários trabalhem de qualquer lugar do mundo. O Airbnb, por exemplo, incentiva essa flexibilidade, enquanto o Dropbox implementou o conceito de “Virtual First”, eliminando a necessidade de um escritório fixo. No Spotify, o programa “Work from Anywhere” garante total liberdade geográfica para os colaboradores. No Brasil, empresas como a Resultados Digitais também investem nesse modelo, apostando na flexibilidade como forma de melhorar a qualidade de vida dos funcionários.

    Prós e contras

    Os benefícios são claros. Trabalhar em um local agradável, muitas vezes cercado pela natureza, pode reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida. A mudança de ambiente também pode estimular a criatividade, proporcionando novas perspectivas e ideias que dificilmente surgiriam em um escritório tradicional. Além disso, a autonomia para definir a própria rotina contribui para uma produtividade mais saudável, sem a pressão de horários rígidos.

    No entanto, nem tudo são vantagens. Um dos principais desafios do workcation é a dificuldade em estabelecer limites entre trabalho e lazer. Afinal, como garantir que um momento de descanso não seja interrompido por e-mails ou reuniões inesperadas? Além disso, a infraestrutura nem sempre acompanha a necessidade do profissional – nem todos os destinos contam com internet estável ou um espaço confortável para longas jornadas de trabalho.

    Outro obstáculo é o preconceito ainda presente no mercado, que muitas vezes associa produtividade à presença física no escritório. E, paradoxalmente, a flexibilidade pode levar ao excesso de trabalho, já que, sem uma divisão clara entre vida profissional e pessoal, há o risco de estar sempre disponível e, consequentemente, sobrecarregado.

    O workcation não é para todo mundo, mas pode ser uma alternativa interessante para aqueles que buscam mais liberdade e bem-estar sem abrir mão da performance.

    A tendência está crescendo, mas ainda precisa de ajustes. As empresas precisam aprender a confiar mais nos funcionários. Os profissionais, por sua vez, devem saber equilibrar as demandas de trabalho e descanso.

    Se bem aplicado, o workcation pode ser um grande avanço na forma como enxergamos o trabalho. Se mal gerenciado, pode ser só um disfarce para a cultura da hiperprodutividade.

    E você? Acha que conseguiria trabalhar com os pés na areia ou prefere a disciplina do escritório?

  • Workcation: tendência que mistura trabalho e férias ganha força, mas divide opiniões

    Workcation: tendência que mistura trabalho e férias ganha força, mas divide opiniões

    Você está numa praia maravilhosa. O som das ondas, o sol batendo no rosto, um drink gelado ao lado. Tudo perfeito. Até que o notebook apita. Você confere e lá está: um e-mail urgente. O que fazer? Deixar para depois ou responder ali mesmo, entre um gole e outro? Bem-vindo ao conceito de workcation.

    A palavra vem da junção de “work” (trabalho) e “vacation” (férias). Ou seja, uma viagem onde se mistura descanso e produtividade. Não é exatamente um home office, mas também não é um período de folga total.

    A popularidade do conceito cresceu com o avanço do trabalho remoto. Empresas perceberam que muitas funções podem ser desempenhadas em qualquer lugar do mundo. Funcionários passaram a testar novos formatos. E, assim, nasceu essa tendência.

    Aqui no Brasil, a aceitação do workcation ainda é tímida. Isso porque a cultura do trabalho tradicional ainda prevalece. Muitos gestores têm dificuldade em aceitar que um funcionário pode estar num resort e, ao mesmo tempo, ser produtivo. Afinal, se não está no escritório, será que realmente está trabalhando?

    Mesmo assim, há sinais de mudança. Profissionais autônomos e startups lideram esse movimento. Cidades turísticas já perceberam a oportunidade e estão investindo em infraestrutura para atrair nômades digitais. Florianópolis, por exemplo, virou um hub para esse novo estilo de vida.

    Cada vez mais empresas estão adotando o modelo de workcation, permitindo que seus funcionários trabalhem de qualquer lugar do mundo. O Airbnb, por exemplo, incentiva essa flexibilidade, enquanto o Dropbox implementou o conceito de “Virtual First”, eliminando a necessidade de um escritório fixo. No Spotify, o programa “Work from Anywhere” garante total liberdade geográfica para os colaboradores. No Brasil, empresas como a Resultados Digitais também investem nesse modelo, apostando na flexibilidade como forma de melhorar a qualidade de vida dos funcionários.

    Prós e contras

    Os benefícios são claros. Trabalhar em um local agradável, muitas vezes cercado pela natureza, pode reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida. A mudança de ambiente também pode estimular a criatividade, proporcionando novas perspectivas e ideias que dificilmente surgiriam em um escritório tradicional. Além disso, a autonomia para definir a própria rotina contribui para uma produtividade mais saudável, sem a pressão de horários rígidos.

    No entanto, nem tudo são vantagens. Um dos principais desafios do workcation é a dificuldade em estabelecer limites entre trabalho e lazer. Afinal, como garantir que um momento de descanso não seja interrompido por e-mails ou reuniões inesperadas? Além disso, a infraestrutura nem sempre acompanha a necessidade do profissional – nem todos os destinos contam com internet estável ou um espaço confortável para longas jornadas de trabalho.

    Outro obstáculo é o preconceito ainda presente no mercado, que muitas vezes associa produtividade à presença física no escritório. E, paradoxalmente, a flexibilidade pode levar ao excesso de trabalho, já que, sem uma divisão clara entre vida profissional e pessoal, há o risco de estar sempre disponível e, consequentemente, sobrecarregado.

    O workcation não é para todo mundo, mas pode ser uma alternativa interessante para aqueles que buscam mais liberdade e bem-estar sem abrir mão da performance.

    A tendência está crescendo, mas ainda precisa de ajustes. As empresas precisam aprender a confiar mais nos funcionários. Os profissionais, por sua vez, devem saber equilibrar as demandas de trabalho e descanso.

    Se bem aplicado, o workcation pode ser um grande avanço na forma como enxergamos o trabalho. Se mal gerenciado, pode ser só um disfarce para a cultura da hiperprodutividade.

    E você? Acha que conseguiria trabalhar com os pés na areia ou prefere a disciplina do escritório?

  • A solução que revoluciona entregas e conquista varejo, indústria e consumidores

    A solução que revoluciona entregas e conquista varejo, indústria e consumidores

    A tecnologia dos smart lockers consolidou-se como uma solução inovadora e eficiente, conquistando varejistas, indústrias e consumidores em escala global. Originários da Europa em 2002, os armários inteligentes chegaram ao Brasil em 2012, mas foi apenas a partir de 2019, com a introdução de novos modelos de negócio e atendimento, que ganharam a escala necessária para apoiar o comércio eletrônico, um setor sob forte pressão devido às novas demandas provocadas pela pandemia da Covid-19 a partir de 2020.

    Para os consumidores, os smart lockers representam um salto em conforto, praticidade e comodidade. A possibilidade de retirar encomendas em um local seguro e no horário mais conveniente transformou a experiência de compra online.

    Um relatório elaborado pela E-commerce Update (empresa brasileira especializada em produzir conteúdo sobre o setor de comércio eletrônico) em julho de 2024 menciona que a flexibilidade de horários é primordial para 30% dos profissionais brasileiros. Embora esse estudo não seja específico para smart lockers, ele mostra a importância da flexibilidade de horários em geral.

    Para as empresas, a adoção dessa tecnologia facilita significativamente a logística de entrega, resultando em uma redução significativa nas despesas de frete, otimizando processos e minimizando custos operacionais. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o uso de smart lockers pode reduzir os custos operacionais ao centralizar as entregas em um único ponto, evitando a necessidade de retornos e armazéns temporários.

    Além dos benefícios diretos para consumidores e empresas, os smart lockers também contribuem para a sustentabilidade. A concentração de entregas em um único ponto e a consequente diminuição da quilometragem rodada pelos veículos de transporte resultam em uma significativa redução na emissão de CO2 por entrega, alinhando a conveniência e a eficiência com a responsabilidade ambiental.

    A popularidade crescente dos smart lockers demonstra sua eficácia como solução para os desafios da logística moderna, oferecendo benefícios tangíveis para todos os envolvidos na cadeia de suprimentos e se consolidando como uma tendência que veio para ficar.

  • Brasil recorre a apps de design e IA para apoiar vendas no Carnaval 2025

    Brasil recorre a apps de design e IA para apoiar vendas no Carnaval 2025

    Para apoiar as vendas e a visibilidade durante o Carnaval, lojistas, proprietários de empresas de moda e de beleza e donos de restaurantes recorrem a plataformas digitais, inclusive aquelas dotadas de recursos de inteligência artificial (IA), para criar peças visuais com qualidade profissional – como convites, menus, rótulos personalizados e peças para redes sociais.

    Segundo o Canva, mais de 11,3 milhões de designs relacionados ao Carnaval já foram criados dentro da plataforma de comunicação visual no Brasil. O aplicativo, que tem entre os brasileiros uma de suas maiores audiências globais, também foi usado para gerar e exportar (para usos fora da plataforma) cerca de 26 milhões de designs carnavalescos.

    Todas essas criações foram feitas com o apoio de recursos do Canva como os modelos Pro, a Captura Mágica e a Conversão Mágica.

    Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que, em 2025, o Carnaval deve gerar no País uma receita estimada de R$ 12,03 bilhões em atividades econômicas ligadas à data, incluindo comércio e turismo — um crescimento de 2,1% em relação às vendas registradas no mesmo período do ano passado.

  • Futuro dos chatbots: principais tendências para 2025

    Futuro dos chatbots: principais tendências para 2025

    O uso de chatbots no Brasil tem crescido de forma significativa nos últimos anos, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças no comportamento do consumidor e a busca por eficiência operacional. As empresas brasileiras estão cada vez mais adotando essa tecnologia para melhorar a interação com os clientes e otimizar processos internos. O número de chatbots no Brasil deve ultrapassar 1 milhão em 2025, com os setores de varejo, bancos e saúde liderando a adoção da nova tecnologia.

    Estima-se que, em 2024, quase 7 bilhões de mensagens foram trocadas entre consumidores e ferramentas de chatbots em 2024. Esses assistentes digitais, que antes eram limitados a respostas pré-programadas e interações básicas, tiveram uma rápida evolução com a integração da Inteligência Artificial e Programação de Linguagem Natural (PLN), e redefiniram a maneira como as empresas interagem com seus clientes, oferecendo suporte 24/7, personalização avançada e uma experiência de usuário mais fluida e intuitiva.

    Neste sentido, há quatro tendências principais que considero estarem moldando o futuro dos chatbots que, além de transformarem a experiência do cliente, também serão primordiais para as empresas se manterem competitivas no mercado digital em rápida evolução.  

    Interações cada vez mais humanas
    Uma das tendências mais significativas é o desenvolvimento de interações cada vez mais humanas. Avanços nos modelos de processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina estão permitindo que os chatbots compreendam o contexto, as nuances e as emoções nas conversas dos usuários com maior precisão.  

    Isso permite diálogos mais naturais e envolventes, nos quais os bots podem adaptar suas respostas com base no estado emocional do usuário. Ou seja, se um usuário estiver frustrado ou confuso, o assistente pode ajustar seu tom e abordagem para oferecer suporte mais empático e eficaz, impactando diretamente na experiência do cliente.

    Mais consciência contextual para a máquina
    Digamos que você esteja comprando um laptop online. Um chatbot aparece, não apenas para ajudar você com informações genéricas: o sistema reconhece que você está navegando por uma determinada categoria de produtos, tarde da noite, provavelmente da sua casa. O bot, então, recupera o seu histórico de navegação da semana passada – quando procurava por laptops para jogos – e pergunta se você ainda tem interesse ou precisa de recomendações para outro tipo de equipamento.

    Este cenário exemplifica o futuro da consciência contextual em soluções aprimoradas de chatbots, em que o agente virtual entende não apenas a consulta imediata, mas também todo o contexto (dispositivo, hora, interações anteriores), elaborando respostas que parecem incrivelmente personalizadas. Essa profundidade de compreensão vai transformar o atendimento ao cliente de uma mera troca de informações para um diálogo significativo e rico em contexto.

    Personalização aprimorada
    A personalização é outra tendência bastante importante, e que deve continuar a ser desenvolvida com a melhoria dos modelos de IA. Algoritmos de aprendizado profundo vão continuar revolucionando a maneira como os chatbots personalizam as interações com os usuários, analisando grandes quantidades de dados para oferecer experiências personalizadas, recomendações de produtos e suporte proativo. Por exemplo, um chatbot de varejo pode sugerir produtos com base nas compras anteriores e no histórico de navegação de um cliente. Essa capacidade de antecipar as necessidades dos usuários e oferecer soluções antes mesmo de serem solicitadas não só melhora a eficácia do suporte, mas também aumenta a satisfação e a fidelidade do cliente.

    Experiência do cliente omnichannel
    O futuro promete uma experiência omnichannel integrada e sem interrupções, graças a interfaces de conversação e bots com tecnologia de IA, eliminando as barreiras entre diversos canais de comunicação.  

    Imagine iniciar uma consulta por meio de um chatbot no site de uma empresa e, sem resolução, ter que sair. Mais tarde, você se lembra de fazer o acompanhamento enquanto navega pelas redes sociais e, ao enviar uma mensagem, o chatbot continua exatamente de onde você parou, sem necessidade de repetição.

    Essa fluidez aprimora a experiência do cliente, garantindo que a ajuda esteja disponível e informada de forma consistente em todas as plataformas, tornando as interações mais suaves e eficientes.

    Em conclusão, à medida que a tecnologia de chatbots continua a evoluir, a combinação de consciência contextual, personalização aprimorada e uma experiência omnichannel integrada promete revolucionar o atendimento ao cliente. Os assistentes virtuais se tornarão mais intuitivos e capazes de oferecer suporte de forma proativa, atendendo às necessidades dos usuários de maneira mais eficiente e empática. Essa transformação não apenas vai melhorar a satisfação do cliente, mas também fortalece a lealdade à marca, criando interações significativas e duradouras.