Tag: Tendências

  • 10 grandes tendências do Instagram em 2025 e como aplicá-las na sua marca

    10 grandes tendências do Instagram em 2025 e como aplicá-las na sua marca

    O Instagram segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações na plataforma.

    Com novas ferramentas, mudanças no algoritmo e o comportamento dos usuários se adaptando rapidamente, é essencial que marcas estejam atentas às tendências para manterem sua relevância e engajamento. Se você quer se destacar, precisa ir além do básico e entender como aplicar as inovações a favor do seu negócio.

    Para ajudar nessa missão, reunimos as 10 maiores tendências do Instagram para 2025, com insights do especialista em tendências digitais Rafael Terra, autor de Instagram Marketing (DVS Editora).

    Do uso estratégico da inteligência artificial à ascensão de novos formatos de conteúdo, descubra como sua marca pode se posicionar de forma inovadora e conquistar ainda mais seguidores e clientes.

    1. Ferramentas Criativas de IA

    O Instagram está investindo em IA para oferecer as melhores ferramentas criativas e diminuir a necessidade de utilização de apps terceiros. Você poderá utilizar essas ferramentas para editar conteúdos na própria plataforma, principalmente no feed.

    2. Conexão Através de DMs

    Dobrar o foco nas mensagens diretas para fortalecer a comunicação entre usuários. Para isso, invista em atendimento personalizado via DM, criando um relacionamento mais próximo e engajado com seus clientes.

    3. Conteúdo Original

    Priorizar a originalidade para destacar criadores e marcas autênticas. Por isso, produza conteúdos opinativo que reflitam os valores e crenças da sua marca, diferenciando-se da concorrência.

    4. Reels e Vídeos Recomendados por IA

    Mais de 50% do conteúdo no feed são Reels impulsionados por IA. A dica é criar Reels envolventes de até 15 segundos que chamem atenção no vídeo e conectem com as suas legendas.

    5. Interatividade e Socialização

    Tornar o consumo de conteúdo mais interativo e social. Utilize enquetes, quizzes e stickers interativos nos Stories para aumentar o engajamento e a participação do público.

    6. Apoio a Criadores Emergentes

    Algoritmo favorecendo criadores menores e conteúdos originais. As marcas podem ganhar destaque ao colaborar com microinfluenciadores para alcançar nichos específicos e construir uma comunidade fiel.

    7. Novas Métricas de Engajamento

    Os compartilhamentos e interações nas DMs se tornarão os principais indicadores de sucesso. Foque em métricas como compartilhamentos e conversas em DM para medir o impacto real do seu conteúdo.

    8. Emoções: Prazer, Excitação e Dominância

    Essas emoções aumentam o compartilhamento e a intenção de compra. Crie conteúdos que despertem prazer, excitação e empoderamento, incentivando o compartilhamento e a ação dos seguidores.

    9. Monetização para Criadores

    O Instagram deve investir em mais formas para criadores ganharem dinheiro. Se você é criador, aproveite as ferramentas de monetização do Instagram para gerar receita.

    10. Inovação Contínua

    A adoção contínua de novas tecnologias será uma constante ao longo do ano, por isso esteja sempre atualizado com as novidades para adaptar suas estratégias.

  • 10 grandes tendências do Instagram em 2025 e como aplicá-las na sua marca

    10 grandes tendências do Instagram em 2025 e como aplicá-las na sua marca

    O Instagram segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações na plataforma.

    Com novas ferramentas, mudanças no algoritmo e o comportamento dos usuários se adaptando rapidamente, é essencial que marcas estejam atentas às tendências para manterem sua relevância e engajamento. Se você quer se destacar, precisa ir além do básico e entender como aplicar as inovações a favor do seu negócio.

    Para ajudar nessa missão, reunimos as 10 maiores tendências do Instagram para 2025, com insights do especialista em tendências digitais Rafael Terra, autor de Instagram Marketing (DVS Editora).

    Do uso estratégico da inteligência artificial à ascensão de novos formatos de conteúdo, descubra como sua marca pode se posicionar de forma inovadora e conquistar ainda mais seguidores e clientes.

    1. Ferramentas Criativas de IA

    O Instagram está investindo em IA para oferecer as melhores ferramentas criativas e diminuir a necessidade de utilização de apps terceiros. Você poderá utilizar essas ferramentas para editar conteúdos na própria plataforma, principalmente no feed.

    2. Conexão Através de DMs

    Dobrar o foco nas mensagens diretas para fortalecer a comunicação entre usuários. Para isso, invista em atendimento personalizado via DM, criando um relacionamento mais próximo e engajado com seus clientes.

    3. Conteúdo Original

    Priorizar a originalidade para destacar criadores e marcas autênticas. Por isso, produza conteúdos opinativo que reflitam os valores e crenças da sua marca, diferenciando-se da concorrência.

    4. Reels e Vídeos Recomendados por IA

    Mais de 50% do conteúdo no feed são Reels impulsionados por IA. A dica é criar Reels envolventes de até 15 segundos que chamem atenção no vídeo e conectem com as suas legendas.

    5. Interatividade e Socialização

    Tornar o consumo de conteúdo mais interativo e social. Utilize enquetes, quizzes e stickers interativos nos Stories para aumentar o engajamento e a participação do público.

    6. Apoio a Criadores Emergentes

    Algoritmo favorecendo criadores menores e conteúdos originais. As marcas podem ganhar destaque ao colaborar com microinfluenciadores para alcançar nichos específicos e construir uma comunidade fiel.

    7. Novas Métricas de Engajamento

    Os compartilhamentos e interações nas DMs se tornarão os principais indicadores de sucesso. Foque em métricas como compartilhamentos e conversas em DM para medir o impacto real do seu conteúdo.

    8. Emoções: Prazer, Excitação e Dominância

    Essas emoções aumentam o compartilhamento e a intenção de compra. Crie conteúdos que despertem prazer, excitação e empoderamento, incentivando o compartilhamento e a ação dos seguidores.

    9. Monetização para Criadores

    O Instagram deve investir em mais formas para criadores ganharem dinheiro. Se você é criador, aproveite as ferramentas de monetização do Instagram para gerar receita.

    10. Inovação Contínua

    A adoção contínua de novas tecnologias será uma constante ao longo do ano, por isso esteja sempre atualizado com as novidades para adaptar suas estratégias.

  • O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O e-commerce segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações impulsionadas por mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e novas estratégias de marketing digital. Para médias e grandes empresas, compreender essas mudanças e se antecipar às oportunidades será fundamental para garantir crescimento sustentável e competitividade no setor. O desafio não é apenas acompanhar as novas tendências, mas integrá-las de forma eficiente às operações, garantindo escalabilidade e diferenciação no setor cada vez mais disputado.

    Com o mercado brasileiro de e-commerce projetado para faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, segundo a ABComm, a simples presença digital já não é suficiente. As companhias que souberem combinar estratégia, tecnologia e inteligência de dados tendem a maximizar seu retorno sobre investimento e consolidar um posicionamento forte. 

    Nesse contexto, a transformação digital deve ser pensada de maneira estratégica, priorizando a experiência do consumidor e a automação dos processos. Entre as principais tendências que moldarão o comércio eletrônico neste ano, quatro aspectos se destacam:

    Expansão da personalização em escala com IA

    A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas interagem com os consumidores, tornando as experiências de compra cada vez mais personalizadas e eficientes. Neste ano, a personalização em escala será ainda mais sofisticada, permitindo que marcas ofereçam recomendações altamente individualizadas com base em dados de comportamento e preferências do usuário.

    O uso de algoritmos avançados possibilita a análise em tempo real do histórico de navegação e compra dos consumidores, ajustando automaticamente vitrines virtuais, ofertas e campanhas de marketing para aumentar a conversão. Além disso, ferramentas de IA generativa estão facilitando a criação de conteúdos específicos para cada perfil de cliente, tornando a comunicação mais assertiva. Quem investir nessa tecnologia terá uma vantagem competitiva significativa, reduzindo atritos no funil de vendas e maximizando o lifetime value do cliente.

    Crescimento do retail media como canal estratégico

    O retail media tem se consolidado como uma das principais alavancas de crescimento para o e-commerce, transformando plataformas de varejo em espaços estratégicos de publicidade. O modelo permite que marcas invistam diretamente em mídia dentro dos ambientes digitais onde seus produtos são vendidos, impactando os consumidores em momentos decisivos da jornada de compra e aumentando a previsibilidade do retorno sobre investimento.

    Uma pesquisa recente da Newtail revelou que 79% das indústrias brasileiras já utilizam retail media, e 100% delas consideram como uma das principais tendências varejistas. O investimento global em mídia no varejo deve atingir US$ 110 bilhões em 2026, ultrapassando os gastos com Social e Search. Com a possibilidade de segmentação avançada e integração de dados de compra, a abordagem possibilita que as marcas direcionem suas campanhas de forma mais eficiente, otimizando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os consumidores.

    Estratégias de longo prazo para evitar dependência de sazonalidades

    A Black Friday e outras datas comerciais continuam sendo relevantes para impulsionar o faturamento, mas a dependência excessiva dessas sazonalidades pode limitar o crescimento sustentável. Hoje, o desafio é construir estratégias que priorizem a fidelização e o engajamento contínuo ao longo do ano, evitando oscilações bruscas de receita e garantindo previsibilidade financeira.

    Para alcançar um equilíbrio, marcas devem apostar em programas de assinatura, benefícios exclusivos para clientes recorrentes e campanhas baseadas em jornadas personalizadas. O uso de dados comportamentais para criar ofertas relevantes em momentos planejados pode ampliar o ticket médio e a retenção de clientes. Estratégias omnichannel que integram lojas físicas e digitais também se tornam importantes para criar pontos de contato constantes e fortalecer o vínculo com o consumidor.

    Marketing de conteúdo interativo

    Em um ambiente digital cada vez mais competitivo, captar e manter a atenção do consumidor é um desafio constante. O marketing de conteúdo interativo surge como uma solução eficaz para aumentar o engajamento e otimizar as taxas de conversão. Esse formato inclui quizzes, vídeos explicativos, experiências imersivas e gamificação, tornando a experiência de compra mais dinâmica e envolvente.

    De acordo com um estudo da Design Hill, 93% dos profissionais de marketing consideram o conteúdo interativo mais eficaz para educar potenciais compradores do que os formatos estáticos. Isso melhora a retenção da informação e incentiva a participação ativa do consumidor, criando um vínculo mais forte com a marca. Empresas que investirem nesse tipo de conteúdo terão uma vantagem competitiva ao transformar a comunicação digital em um canal mais atrativo e eficiente para a tomada de decisão de compra.

    Fato é que o cenário do e-commerce para 2025 será marcado por um ambiente de inovação contínua, no qual a adoção de novas tecnologias e estratégias será essencial para a diferenciação e o crescimento sustentável. A personalização impulsionada por IA, o fortalecimento do retail media, a construção de estratégias de longo prazo e o marketing de conteúdo interativo são apenas algumas das principais tendências que devem moldar o setor nos próximos meses. Para médias e grandes empresas, o sucesso estará atrelado à capacidade de adaptação e à implementação dessas estratégias de forma integrada, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente para os consumidores.

  • O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O futuro do e-commerce em 2025: tendências e oportunidades para crescer

    O e-commerce segue em constante evolução, e 2025 promete ser um ano de grandes transformações impulsionadas por mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e novas estratégias de marketing digital. Para médias e grandes empresas, compreender essas mudanças e se antecipar às oportunidades será fundamental para garantir crescimento sustentável e competitividade no setor. O desafio não é apenas acompanhar as novas tendências, mas integrá-las de forma eficiente às operações, garantindo escalabilidade e diferenciação no setor cada vez mais disputado.

    Com o mercado brasileiro de e-commerce projetado para faturar R$ 224,7 bilhões em 2025, segundo a ABComm, a simples presença digital já não é suficiente. As companhias que souberem combinar estratégia, tecnologia e inteligência de dados tendem a maximizar seu retorno sobre investimento e consolidar um posicionamento forte. 

    Nesse contexto, a transformação digital deve ser pensada de maneira estratégica, priorizando a experiência do consumidor e a automação dos processos. Entre as principais tendências que moldarão o comércio eletrônico neste ano, quatro aspectos se destacam:

    Expansão da personalização em escala com IA

    A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as empresas interagem com os consumidores, tornando as experiências de compra cada vez mais personalizadas e eficientes. Neste ano, a personalização em escala será ainda mais sofisticada, permitindo que marcas ofereçam recomendações altamente individualizadas com base em dados de comportamento e preferências do usuário.

    O uso de algoritmos avançados possibilita a análise em tempo real do histórico de navegação e compra dos consumidores, ajustando automaticamente vitrines virtuais, ofertas e campanhas de marketing para aumentar a conversão. Além disso, ferramentas de IA generativa estão facilitando a criação de conteúdos específicos para cada perfil de cliente, tornando a comunicação mais assertiva. Quem investir nessa tecnologia terá uma vantagem competitiva significativa, reduzindo atritos no funil de vendas e maximizando o lifetime value do cliente.

    Crescimento do retail media como canal estratégico

    O retail media tem se consolidado como uma das principais alavancas de crescimento para o e-commerce, transformando plataformas de varejo em espaços estratégicos de publicidade. O modelo permite que marcas invistam diretamente em mídia dentro dos ambientes digitais onde seus produtos são vendidos, impactando os consumidores em momentos decisivos da jornada de compra e aumentando a previsibilidade do retorno sobre investimento.

    Uma pesquisa recente da Newtail revelou que 79% das indústrias brasileiras já utilizam retail media, e 100% delas consideram como uma das principais tendências varejistas. O investimento global em mídia no varejo deve atingir US$ 110 bilhões em 2026, ultrapassando os gastos com Social e Search. Com a possibilidade de segmentação avançada e integração de dados de compra, a abordagem possibilita que as marcas direcionem suas campanhas de forma mais eficiente, otimizando a conversão e fortalecendo o relacionamento com os consumidores.

    Estratégias de longo prazo para evitar dependência de sazonalidades

    A Black Friday e outras datas comerciais continuam sendo relevantes para impulsionar o faturamento, mas a dependência excessiva dessas sazonalidades pode limitar o crescimento sustentável. Hoje, o desafio é construir estratégias que priorizem a fidelização e o engajamento contínuo ao longo do ano, evitando oscilações bruscas de receita e garantindo previsibilidade financeira.

    Para alcançar um equilíbrio, marcas devem apostar em programas de assinatura, benefícios exclusivos para clientes recorrentes e campanhas baseadas em jornadas personalizadas. O uso de dados comportamentais para criar ofertas relevantes em momentos planejados pode ampliar o ticket médio e a retenção de clientes. Estratégias omnichannel que integram lojas físicas e digitais também se tornam importantes para criar pontos de contato constantes e fortalecer o vínculo com o consumidor.

    Marketing de conteúdo interativo

    Em um ambiente digital cada vez mais competitivo, captar e manter a atenção do consumidor é um desafio constante. O marketing de conteúdo interativo surge como uma solução eficaz para aumentar o engajamento e otimizar as taxas de conversão. Esse formato inclui quizzes, vídeos explicativos, experiências imersivas e gamificação, tornando a experiência de compra mais dinâmica e envolvente.

    De acordo com um estudo da Design Hill, 93% dos profissionais de marketing consideram o conteúdo interativo mais eficaz para educar potenciais compradores do que os formatos estáticos. Isso melhora a retenção da informação e incentiva a participação ativa do consumidor, criando um vínculo mais forte com a marca. Empresas que investirem nesse tipo de conteúdo terão uma vantagem competitiva ao transformar a comunicação digital em um canal mais atrativo e eficiente para a tomada de decisão de compra.

    Fato é que o cenário do e-commerce para 2025 será marcado por um ambiente de inovação contínua, no qual a adoção de novas tecnologias e estratégias será essencial para a diferenciação e o crescimento sustentável. A personalização impulsionada por IA, o fortalecimento do retail media, a construção de estratégias de longo prazo e o marketing de conteúdo interativo são apenas algumas das principais tendências que devem moldar o setor nos próximos meses. Para médias e grandes empresas, o sucesso estará atrelado à capacidade de adaptação e à implementação dessas estratégias de forma integrada, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente para os consumidores.

  • Digitalização dos processos e novas tecnologias impulsionam mudanças na propriedade intelectual

    Digitalização dos processos e novas tecnologias impulsionam mudanças na propriedade intelectual

    O avanço da tecnologia e a digitalização dos negócios estão transformando o cenário global de registro de marcas, influenciando diretamente o mercado brasileiro. Com o crescimento de marcas digitais, novas regulamentações e o uso da inteligência artificial, as empresas precisam se adaptar para garantir a proteção de seus ativos intangíveis e manter a competitividade.

    No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tem promovido esforços para modernizar seus processos, incluindo a adesão ao Protocolo de Madri, que simplifica o registro de marcas em mais de 130 países. No entanto, especialistas apontam que a burocracia ainda representa um desafio para empresas que buscam agilidade na proteção de suas identidades.

    “O Brasil tem avançado, mas o tempo médio para um registro de marca ainda pode chegar a três anos, o que coloca o país atrás de mercados mais dinâmicos. Nesse contexto, plataformas automatizadas são uma solução para simplificar e acelerar esse processo”, explica Thiago Fernandes, especialista em tecnologia e sócio da T3P, plataforma pioneira no Brasil,  que oferece um processo de registro de marcas totalmente automatizado.

    Digitalização e inteligência artificial no registro de marcas

    Tendências globais mostram que a inteligência artificial e a automação estão revolucionando o setor de propriedade intelectual. Em países como os Estados Unidos e a União Europeia, o uso de algoritmos para análise de similaridade de marcas e a triagem automática de pedidos tem reduzido significativamente o tempo de processamento.

    Seguindo essa tendência, a T3P se destaca como a única plataforma no Brasil que oferece um processo totalmente automatizado de registro de marcas. “Eliminamos falhas humanas, reduzimos retrabalho e aumentamos as chances de aprovação do pedido, garantindo mais previsibilidade para os empreendedores”, destaca Fernandes.

    A tecnologia também permite a realização de buscas instantâneas no banco de dados do INPI, facilitando a verificação da disponibilidade de nomes antes do início do processo. Esse avanço reduz a incidência de conflitos com marcas preexistentes e torna o registro mais estratégico.

    Novos desafios e oportunidades para marcas digitais

    O crescimento do comércio eletrônico e das marcas digitais trouxe desafios inéditos para a propriedade intelectual. Empresas que operam globalmente precisam garantir proteção em múltiplos mercados para evitar apropriação indevida de seus nomes e identidades visuais.

    Além disso, o aumento das disputas por direitos de marca em plataformas como redes sociais, marketplaces e serviços de streaming reforça a necessidade de um registro preventivo. “No ambiente digital, marcas podem ser copiadas ou utilizadas indevidamente com mais facilidade. Por isso, é essencial garantir a proteção legal antes de expandir”, alerta Fernandes.

    Brasil na era da inovação em propriedade intelectual

    Apesar dos desafios, o Brasil tem avançado na modernização do registro de marcas, seguindo as principais tendências internacionais. A implementação de serviços digitais e a adesão a tratados internacionais são passos importantes para tornar o sistema mais eficiente.

    Nesse cenário, soluções tecnológicas como a T3P, reconhecida por Google, Microsoft e ReclameAqui, ajudam a preencher a lacuna entre a burocracia tradicional e as necessidades das empresas modernas. “Nosso objetivo é transformar a forma como os empreendedores protegem suas marcas, tornando o processo mais rápido, acessível e seguro”, conclui Fernandes.

    Com a digitalização e o uso crescente da automação, o registro de marcas está passando por uma revolução. Empresas brasileiras que acompanham essas tendências e utilizam soluções inovadoras estarão mais bem posicionadas para crescer com segurança no mercado global.

  • Digitalização dos processos e novas tecnologias impulsionam mudanças na propriedade intelectual

    Digitalização dos processos e novas tecnologias impulsionam mudanças na propriedade intelectual

    O avanço da tecnologia e a digitalização dos negócios estão transformando o cenário global de registro de marcas, influenciando diretamente o mercado brasileiro. Com o crescimento de marcas digitais, novas regulamentações e o uso da inteligência artificial, as empresas precisam se adaptar para garantir a proteção de seus ativos intangíveis e manter a competitividade.

    No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tem promovido esforços para modernizar seus processos, incluindo a adesão ao Protocolo de Madri, que simplifica o registro de marcas em mais de 130 países. No entanto, especialistas apontam que a burocracia ainda representa um desafio para empresas que buscam agilidade na proteção de suas identidades.

    “O Brasil tem avançado, mas o tempo médio para um registro de marca ainda pode chegar a três anos, o que coloca o país atrás de mercados mais dinâmicos. Nesse contexto, plataformas automatizadas são uma solução para simplificar e acelerar esse processo”, explica Thiago Fernandes, especialista em tecnologia e sócio da T3P, plataforma pioneira no Brasil,  que oferece um processo de registro de marcas totalmente automatizado.

    Digitalização e inteligência artificial no registro de marcas

    Tendências globais mostram que a inteligência artificial e a automação estão revolucionando o setor de propriedade intelectual. Em países como os Estados Unidos e a União Europeia, o uso de algoritmos para análise de similaridade de marcas e a triagem automática de pedidos tem reduzido significativamente o tempo de processamento.

    Seguindo essa tendência, a T3P se destaca como a única plataforma no Brasil que oferece um processo totalmente automatizado de registro de marcas. “Eliminamos falhas humanas, reduzimos retrabalho e aumentamos as chances de aprovação do pedido, garantindo mais previsibilidade para os empreendedores”, destaca Fernandes.

    A tecnologia também permite a realização de buscas instantâneas no banco de dados do INPI, facilitando a verificação da disponibilidade de nomes antes do início do processo. Esse avanço reduz a incidência de conflitos com marcas preexistentes e torna o registro mais estratégico.

    Novos desafios e oportunidades para marcas digitais

    O crescimento do comércio eletrônico e das marcas digitais trouxe desafios inéditos para a propriedade intelectual. Empresas que operam globalmente precisam garantir proteção em múltiplos mercados para evitar apropriação indevida de seus nomes e identidades visuais.

    Além disso, o aumento das disputas por direitos de marca em plataformas como redes sociais, marketplaces e serviços de streaming reforça a necessidade de um registro preventivo. “No ambiente digital, marcas podem ser copiadas ou utilizadas indevidamente com mais facilidade. Por isso, é essencial garantir a proteção legal antes de expandir”, alerta Fernandes.

    Brasil na era da inovação em propriedade intelectual

    Apesar dos desafios, o Brasil tem avançado na modernização do registro de marcas, seguindo as principais tendências internacionais. A implementação de serviços digitais e a adesão a tratados internacionais são passos importantes para tornar o sistema mais eficiente.

    Nesse cenário, soluções tecnológicas como a T3P, reconhecida por Google, Microsoft e ReclameAqui, ajudam a preencher a lacuna entre a burocracia tradicional e as necessidades das empresas modernas. “Nosso objetivo é transformar a forma como os empreendedores protegem suas marcas, tornando o processo mais rápido, acessível e seguro”, conclui Fernandes.

    Com a digitalização e o uso crescente da automação, o registro de marcas está passando por uma revolução. Empresas brasileiras que acompanham essas tendências e utilizam soluções inovadoras estarão mais bem posicionadas para crescer com segurança no mercado global.

  • Cresce a importância dos sites em meio as incertezas das redes sociais

    Cresce a importância dos sites em meio as incertezas das redes sociais

    Decisão do STF derruba rede X, Meta tira verificação e Ministério Público quer explicações, Estados Unidos banem TikTok que ganha mais dias para se defender. Manchetes como estas estão se tornando cada vez mais comuns no mundo do marketing digital, deixando além de usuários, empresas com vários problemas de comunicação.

    É o caso da empresária Taísa Gruber do Brexó Restore que centraliza 100% da divulgação e comunicação da sua loja no Instagram: “quando a ferramenta fica fora do ar ou aquela vez que o Whatsapp foi bloqueado perdemos toda a comunicação”.

    A dependência de redes sociais para comunicação e marketing tem sido uma constante nos últimos anos, mas as recentes instabilidades dessas plataformas colocaram em evidência um alerta importante: as empresas precisam fortalecer sua presença digital por meio de canais próprios.

    Entre eles, os sites corporativos se destacam como pilar fundamental de credibilidade e segurança. Esses cenários demonstram que, apesar de serem importantes para o marketing, as redes sociais não podem ser o único ponto de contato entre empresas e públicos.

    Para o Planner da KAKOI Comunicação, Boby Vendramin, Diferentemente das redes sociais, os sites corporativos são propriedades digitais controladas pelas próprias marcas, oferecendo estabilidade, sem interferências de algoritmos ou riscos de interrupção:

    ”Mais do que isso, os sites permitem uma experiência personalizada e alinhada à identidade da empresa, com conteúdos institucionais, portfólios de produtos e serviços, e canais diretos de comunicação” conta.

    Segundo estudos de mercado, em 2023, mais de 81% dos consumidores globais afirmaram confiar mais em informações fornecidas diretamente por sites empresariais do que em postagens de redes sociais. Esse dado reforça o papel estratégico dos sites como fontes de informações confiáveis e bem estruturadas.

    Segundo o especialista, manter a comunicação e o marketing em redes sociais é essencial para qualquer tipo de negócio, mas manter um site atualizado e bem estruturado no ar pode fazer a diferença em credibilidade e também nos momentos de apagão:

    ”Para além da segurança e credibilidade, os sites oferecem vantagens exclusivas como SEO e visibilidade alcançando novos públicos organicamente. Servem como hub de comunicação além de acompanhamento detalhado de todo o negócio” completa Vendramin.

  • Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

    Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

    A regulação da Inteligência Artificial (IA) no Brasil tem sido um tema de crescente importância e debate nos últimos meses, impulsionada, sem dúvidas, pelo inegável avanço tecnológico e crescente popularidade de ferramentas de IA em nosso dia a dia. Houve com um avanço significativo na aprovação de legislações que buscam equilibrar inovação tecnológica e proteção dos direitos individuais e coletivos. Em 2024, o Senado aprovou uma proposta de regulação da IA (o Projeto de Lei n.º 2338/2023, de autoria do atual Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco), que ainda precisa ser discutida e aprovada na Câmara dos Deputados em 2025. Esse marco legislativo surge quando o mundo discute como lidar com as rápidas inovações tecnológicas proporcionadas pela IA, e o Brasil não está imune a essas questões globais.

    A proposição aprovada pelos senadores adota uma posição alinhada à legislação europeia, o EU Artificial Intelligence Act, em vigor desde julho de 2024, colocando a pessoa humana como foco da regulamentação, buscando a preservação dos direitos dos humanos frente aos avanços tecnológicos, algo que remete a conceitos similares aos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tal abordagem visa assegurar que as empresas que operam no Brasil, especialmente as que lidam com IA, priorizem os direitos dos cidadãos, protegendo-os de abusos que possam surgir do uso inadequado ou descontrolado de tecnologias emergentes, requerendo, para tanto, processos maduros de governança interna nessas companhias. O Brasil inova ainda ao proteger também os direitos autorais de obras eventualmente utilizadas para treinamento das plataformas de AI, algo que não encontra paralelo na legislação europeia.

    A regulação da IA no Brasil, ao garantir que o uso dessas tecnologias seja realizado de forma ética, também propõe a implementação de estruturas robustas de governança e compliance dentro das empresas. Em um cenário no qual as grandes corporações dominam o mercado de IA e outros avanços tecnológicos, a lei pretende equilibrar o poder entre as empresas de tecnologia e a necessidade de proteção de direitos fundamentais. Nesse sentido, a legislação exige uma grande maturidade de empresas que se propõem a atuar na área (tanto como fornecedoras, como usuárias), recaindo sobre essas a responsabilidade de analisar os possíveis impactos de cada ferramenta, adotando as medidas mitigantes correspondentes, o que pode se tornar um grande desafio para as corporações, que precisarão ter um conhecimento profundo de suas operações, clientes e parceiros, e adaptar suas políticas internas e garantir que estão em conformidade com as normas estabelecidas.

    No aspecto ético, a questão da IA é uma das mais discutidas no contexto brasileiro, o que ganha relevância frente ao impacto do novo governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Lá, o presidente tem se alinhado com as grandes empresas de tecnologia (as Big Techs) e propôs um discurso que prioriza a desregulamentação da IA e da tecnologia em geral. O impacto de uma postura como essa é considerável, pois, ao incentivar um modelo de desregulamentação, Trump pode minar os esforços globais em busca de uma abordagem mais equilibrada e controlada no uso de IA. Esse movimento poderá gerar tensões nos mercados internacionais, com implicações diretas sobre os países em desenvolvimento, como o Brasil, que têm se empenhado em estabelecer uma regulação mais rígida, mas que pode ser confrontada com interesses econômicos mais liberais.

    Para as empresas brasileiras, a adoção de uma regulamentação rigorosa, como a proposta, traz desafios e oportunidades. Se, por um lado, as obrigações de compliance podem resultar em custos adicionais e exigências administrativas, por outro, a regulação pode criar um ambiente de maior confiança para consumidores e investidores. A responsabilidade de as empresas olharem para si e adotarem políticas e medidas de governança adequadas aos riscos de suas operações não deve soar de todo estranha ao empresário brasileiro, tendo em vista já ter sido adotada em legislações mais recentes, como por exemplo a LGPD e a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/13). Nesses exemplos, a adoção de práticas mais sustentáveis de governança interna trouxe uma bem-vinda maturidade a organizações, sendo muito recebidas de forma bastante positiva por clientes e parceiros de negócio, em um ambiente de negócios cada vez mais sofisticado.

    A criação de um marco legal para a IA também pode servir de modelo para outras nações latino-americanas, posicionando o Brasil como líder na regulação responsável dessa tecnologia no continente. No entanto, é necessário avaliar com cautela como as empresas poderão se adaptar a essas exigências, especialmente as pequenas e médias empresas que podem encontrar dificuldades em implementar as práticas de governança exigidas.

    Outro aspecto relevante é o impacto da regulação sobre os direitos autorais em um cenário de IA. Em um cenário em que somos impactados diariamente com obras que tenham sido criadas ou de alguma maneira auxiliadas por ferramentas de IA. A proposta em debate busca estabelecer um equilíbrio entre os direitos de empresas inovadoras e daqueles artistas cujas obras são utilizadas para “treinar” sistemas de IA. Por exemplo, no setor de música e entretenimento, isso pode redefinir royalties e a divisão de receitas de produções automatizadas com IA, alterando significativamente o panorama dos negócios em áreas como a produção de conteúdo digital, o entretenimento e a publicidade, por exemplo, onde o uso de IA está cada vez mais presente (exemplos não faltam, mas recomendo aqui a música “mais recente” dos Beatles, “Now and Then”, reconstituída com auxílio de IA). Com isso, as empresas precisarão repensar suas estratégias de monetização e garantir que seus modelos de negócios estejam alinhados com as novas exigências legais.

    A urgência dessa regulação é algo que segue sendo reforçado por especialistas do setor tecnológico e jurídico no Brasil. Em comum, é sempre destacado que a regulação da IA trata-se de um passo fundamental e urgente para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma responsável e benéfica para a sociedade. Esses agentes enfatizam que, sem um marco regulatório claro, o Brasil corre o risco de se tornar um mercado vulnerável para o uso descontrolado de IA, com impactos negativos tanto para os consumidores quanto para as empresas.

    A regulação da IA no Brasil será um divisor de águas no desenvolvimento tecnológico e no ambiente de negócios do país. As empresas terão de adaptar suas práticas de governança, compliance e ética para atender às novas exigências legais, ao mesmo tempo em que o Brasil poderá se posicionar como um exemplo de regulação responsável no cenário global. No entanto, o impacto das tendências globais, como as adotadas pelo governo de Donald Trump, e a pressão das grandes empresas de tecnologia, pode colocar desafios adicionais, especialmente se o país não conseguir equilibrar de forma eficaz os interesses econômicos e a proteção dos direitos dos cidadãos. É necessário, portanto, acompanhar de forma bastante atenta os debates que ocorrerão sobre o projeto de lei, agora na Câmara dos Deputados, e se os congressistas serão de alguma forma impactados com a postura encampada pelos EUA.

    Em última análise, o sucesso da regulação dependerá de sua capacidade de acompanhar a rápida evolução da tecnologia sem sufocar a inovação. Se implementada corretamente, essa regulação não apenas protegerá os cidadãos, mas também criará um ambiente propício para o crescimento sustentável da IA no Brasil, beneficiando empresas, consumidores e a sociedade como um todo.

  • Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

    Regulação da IA no Brasil: Um delicado equilíbrio entre inovação e proteção

    A regulação da Inteligência Artificial (IA) no Brasil tem sido um tema de crescente importância e debate nos últimos meses, impulsionada, sem dúvidas, pelo inegável avanço tecnológico e crescente popularidade de ferramentas de IA em nosso dia a dia. Houve com um avanço significativo na aprovação de legislações que buscam equilibrar inovação tecnológica e proteção dos direitos individuais e coletivos. Em 2024, o Senado aprovou uma proposta de regulação da IA (o Projeto de Lei n.º 2338/2023, de autoria do atual Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco), que ainda precisa ser discutida e aprovada na Câmara dos Deputados em 2025. Esse marco legislativo surge quando o mundo discute como lidar com as rápidas inovações tecnológicas proporcionadas pela IA, e o Brasil não está imune a essas questões globais.

    A proposição aprovada pelos senadores adota uma posição alinhada à legislação europeia, o EU Artificial Intelligence Act, em vigor desde julho de 2024, colocando a pessoa humana como foco da regulamentação, buscando a preservação dos direitos dos humanos frente aos avanços tecnológicos, algo que remete a conceitos similares aos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tal abordagem visa assegurar que as empresas que operam no Brasil, especialmente as que lidam com IA, priorizem os direitos dos cidadãos, protegendo-os de abusos que possam surgir do uso inadequado ou descontrolado de tecnologias emergentes, requerendo, para tanto, processos maduros de governança interna nessas companhias. O Brasil inova ainda ao proteger também os direitos autorais de obras eventualmente utilizadas para treinamento das plataformas de AI, algo que não encontra paralelo na legislação europeia.

    A regulação da IA no Brasil, ao garantir que o uso dessas tecnologias seja realizado de forma ética, também propõe a implementação de estruturas robustas de governança e compliance dentro das empresas. Em um cenário no qual as grandes corporações dominam o mercado de IA e outros avanços tecnológicos, a lei pretende equilibrar o poder entre as empresas de tecnologia e a necessidade de proteção de direitos fundamentais. Nesse sentido, a legislação exige uma grande maturidade de empresas que se propõem a atuar na área (tanto como fornecedoras, como usuárias), recaindo sobre essas a responsabilidade de analisar os possíveis impactos de cada ferramenta, adotando as medidas mitigantes correspondentes, o que pode se tornar um grande desafio para as corporações, que precisarão ter um conhecimento profundo de suas operações, clientes e parceiros, e adaptar suas políticas internas e garantir que estão em conformidade com as normas estabelecidas.

    No aspecto ético, a questão da IA é uma das mais discutidas no contexto brasileiro, o que ganha relevância frente ao impacto do novo governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Lá, o presidente tem se alinhado com as grandes empresas de tecnologia (as Big Techs) e propôs um discurso que prioriza a desregulamentação da IA e da tecnologia em geral. O impacto de uma postura como essa é considerável, pois, ao incentivar um modelo de desregulamentação, Trump pode minar os esforços globais em busca de uma abordagem mais equilibrada e controlada no uso de IA. Esse movimento poderá gerar tensões nos mercados internacionais, com implicações diretas sobre os países em desenvolvimento, como o Brasil, que têm se empenhado em estabelecer uma regulação mais rígida, mas que pode ser confrontada com interesses econômicos mais liberais.

    Para as empresas brasileiras, a adoção de uma regulamentação rigorosa, como a proposta, traz desafios e oportunidades. Se, por um lado, as obrigações de compliance podem resultar em custos adicionais e exigências administrativas, por outro, a regulação pode criar um ambiente de maior confiança para consumidores e investidores. A responsabilidade de as empresas olharem para si e adotarem políticas e medidas de governança adequadas aos riscos de suas operações não deve soar de todo estranha ao empresário brasileiro, tendo em vista já ter sido adotada em legislações mais recentes, como por exemplo a LGPD e a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/13). Nesses exemplos, a adoção de práticas mais sustentáveis de governança interna trouxe uma bem-vinda maturidade a organizações, sendo muito recebidas de forma bastante positiva por clientes e parceiros de negócio, em um ambiente de negócios cada vez mais sofisticado.

    A criação de um marco legal para a IA também pode servir de modelo para outras nações latino-americanas, posicionando o Brasil como líder na regulação responsável dessa tecnologia no continente. No entanto, é necessário avaliar com cautela como as empresas poderão se adaptar a essas exigências, especialmente as pequenas e médias empresas que podem encontrar dificuldades em implementar as práticas de governança exigidas.

    Outro aspecto relevante é o impacto da regulação sobre os direitos autorais em um cenário de IA. Em um cenário em que somos impactados diariamente com obras que tenham sido criadas ou de alguma maneira auxiliadas por ferramentas de IA. A proposta em debate busca estabelecer um equilíbrio entre os direitos de empresas inovadoras e daqueles artistas cujas obras são utilizadas para “treinar” sistemas de IA. Por exemplo, no setor de música e entretenimento, isso pode redefinir royalties e a divisão de receitas de produções automatizadas com IA, alterando significativamente o panorama dos negócios em áreas como a produção de conteúdo digital, o entretenimento e a publicidade, por exemplo, onde o uso de IA está cada vez mais presente (exemplos não faltam, mas recomendo aqui a música “mais recente” dos Beatles, “Now and Then”, reconstituída com auxílio de IA). Com isso, as empresas precisarão repensar suas estratégias de monetização e garantir que seus modelos de negócios estejam alinhados com as novas exigências legais.

    A urgência dessa regulação é algo que segue sendo reforçado por especialistas do setor tecnológico e jurídico no Brasil. Em comum, é sempre destacado que a regulação da IA trata-se de um passo fundamental e urgente para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma responsável e benéfica para a sociedade. Esses agentes enfatizam que, sem um marco regulatório claro, o Brasil corre o risco de se tornar um mercado vulnerável para o uso descontrolado de IA, com impactos negativos tanto para os consumidores quanto para as empresas.

    A regulação da IA no Brasil será um divisor de águas no desenvolvimento tecnológico e no ambiente de negócios do país. As empresas terão de adaptar suas práticas de governança, compliance e ética para atender às novas exigências legais, ao mesmo tempo em que o Brasil poderá se posicionar como um exemplo de regulação responsável no cenário global. No entanto, o impacto das tendências globais, como as adotadas pelo governo de Donald Trump, e a pressão das grandes empresas de tecnologia, pode colocar desafios adicionais, especialmente se o país não conseguir equilibrar de forma eficaz os interesses econômicos e a proteção dos direitos dos cidadãos. É necessário, portanto, acompanhar de forma bastante atenta os debates que ocorrerão sobre o projeto de lei, agora na Câmara dos Deputados, e se os congressistas serão de alguma forma impactados com a postura encampada pelos EUA.

    Em última análise, o sucesso da regulação dependerá de sua capacidade de acompanhar a rápida evolução da tecnologia sem sufocar a inovação. Se implementada corretamente, essa regulação não apenas protegerá os cidadãos, mas também criará um ambiente propício para o crescimento sustentável da IA no Brasil, beneficiando empresas, consumidores e a sociedade como um todo.

  • TIVIT aponta as principais tecnologias para investir em 2025

    TIVIT aponta as principais tecnologias para investir em 2025

    Muitas empresas estão destinando capital à inovação e adotando novas ferramentas para impulsionar seu crescimento – os investimentos em transformação digital devem atingir quase US$4 tri até 2027 no mundo todo, segundo um estudo da International Data Corporation (IDC). Líderes de organizações no Brasil e no mundo buscam traçar os caminhos que garantirão vantagens competitivas e inovações capazes de destacá-las no mercado.

    Neste contexto, a TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor, elaborou um guia com as principais tecnologias a serem adotadas nos próximos 12 meses, destacando Inteligência Artificial (IA), Machine Learning, Realidade Aumentada/Virtual, computação em nuvem (cloud) e 5G.

    “Se antes as tecnologias eram consideradas diferenciais, agora são indispensáveis para a sobrevivência das empresas. O desafio, no entanto, será utilizá-las estrategicamente para gerar valor sustentável”, afirma Paulo Freitas, CEO da TIVIT. Ele destaca como cada ferramenta pode se tornar um diferencial competitivo:

    Inteligência Artificial e Machine Learning

    Consolidada como a tecnologia mais adotada pelos tomadores de decisão, a IA tem impulsionado a automação e a personalização. De acordo com o Índice de Transformação Digital 2024 da PwC, 20% dos entrevistados apontaram a IA como a principal ferramenta para a transformação digital, seguida pela Robótica (12%) e Internet das Coisas (9%). A combinação entre machine learning, deep learning e processamento de linguagem natural permite máquinas mais eficientes e capazes de decisões complexas, impactando áreas como saúde, finanças, indústria e varejo.

    Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

    Tornando-se cada vez mais acessíveis, estas tecnologias ampliam suas aplicações para além do entretenimento. Em 2025, espera-se que elas ocupem papel central em setores como educação, treinamento corporativo, design e saúde. Empresas já utilizam a RV para treinar equipes em ambientes simulados, enquanto consumidores testam produtos em tempo real, como roupas ou móveis, em contextos virtuais. Profissionais de design e arquitetura também se beneficiam, criando projetos em 3D que garantem precisão e economia de recursos antes da execução.

    Computação em nuvem (Cloud)

    O armazenamento e o processamento de dados em nuvem continuam a crescer exponencialmente. Estratégias de multicloud e nuvem híbrida devem se tornar padrão, permitindo que empresas escolham vários fornecedores para otimizar operações, reduzir custos e aumentar a resiliência frente a desafios.

    5G

    Com velocidades até 100 vezes maiores que as do 4G, o 5G promete revolucionar setores como IoT, automação industrial e realidade virtual. Ele possibilita a conexão simultânea de milhões de dispositivos, favorecendo cidades inteligentes, carros autônomos e o monitoramento remoto de infraestruturas. Nas fábricas conectadas, chamadas de smart factories, o 5G viabiliza operações automatizadas e baseadas em dados em tempo real, trazendo maior eficiência e flexibilidade às linhas de produção.

    Outros fatores a considerar

    Além do investimento em novas tecnologias, as empresas devem ter a sustentabilidade como uma prioridade central, segundo Paulo. Para o executivo, as soluções vêm sendo adotadas nos últimos anos para promover práticas mais verdes e ecológicas, e as companhias estão mais conscientes de seu impacto ambiental. “Eficiência energética é um dos pontos-chave para 2025 e tem sido utilizada em centros de dados, por exemplo”, diz.

    Ainda de acordo com o CEO da TIVIT, a combinação de tecnologia e sustentabilidade irá redesenhar a forma como os negócios são feitos neste ano. As organizações terão a chance de reimaginar suas operações e focar em personalização e maior eficiência. Por isso, ter um parceiro em quem confiar é essencial para o desenvolvimento seguro da empresa. A TIVIT oferece as melhores soluções do mercado para promover a transformação digital das empresas, permitindo o crescimento do negócio sem preocupações.