Tag: Tendências

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    O futuro dos pagamentos: como a tecnologia está redefinindo a forma de comprar em 2025

    Há alguns anos, imaginar um mundo sem dinheiro em espécie parecia coisa de ficção científica. No entanto, hoje já nos acostumamos a pagar com um simples toque no celular ou até mesmo de maneira imperceptível, com transações acontecendo automaticamente em segundo plano. Em 2025, essa transformação continua acelerada, moldando novos hábitos de consumo e desafiando empresas a oferecer experiências mais rápidas, seguras e personalizadas.

    No Brasil, o impacto dessa evolução é evidente. O Pix, que rapidamente conquistou os consumidores, se consolidou como o método de pagamento preferido para compras online e presenciais. Com a chegada do Pix Automático, que permite pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual, e do Pix Internacional, que promete facilitar transações globais, a praticidade nunca esteve tão presente na rotina dos brasileiros. Essa mudança não apenas acelera o consumo, mas também força empresas a repensarem suas estratégias, garantindo que ofereçam opções compatíveis com essa nova realidade.

    Ao mesmo tempo, as carteiras digitais ganham ainda mais espaço. Com um simples gesto no celular ou até em dispositivos vestíveis, consumidores podem realizar pagamentos sem esforço. Além da praticidade, essas carteiras se tornam verdadeiros hubs financeiros, integrando serviços como crédito instantâneo, cashback e até investimentos. A experiência de compra se torna mais fluida, sem a necessidade de inserir cartões ou preencher longos formulários, eliminando barreiras que antes levavam ao abandono de carrinho.

    Outro fator determinante para o futuro dos pagamentos é o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Esses recursos não apenas otimizam a segurança das transações, identificando e prevenindo fraudes em tempo real, mas também personalizam a jornada do consumidor. Já é possível que um sistema de pagamento sugira a melhor forma de finalizar uma compra com base no histórico do usuário, oferecendo parcelamentos flexíveis, descontos em determinadas modalidades ou até mesmo crédito pré-aprovado no momento exato da necessidade.

    A expansão do “compra agora, paga depois” (BNPL) também reconfigura a relação das pessoas com o crédito. Esse modelo, que já se tornou popular entre os mais jovens, permite que consumidores adquiram produtos sem a necessidade de um cartão de crédito tradicional, dividindo o pagamento em parcelas sem juros e com aprovação instantânea. Em 2025, a tendência é que esse formato se diversifique, atendendo desde pequenos valores no e-commerce até compras mais robustas em setores como turismo e educação.

    Enquanto isso, o avanço das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) promete revolucionar ainda mais o sistema financeiro global. Países como Brasil, China e Estados Unidos já testam suas versões de moedas digitais oficiais, abrindo caminho para um futuro onde transações internacionais possam ser feitas sem intermediários e com custos reduzidos. Para empresas que operam no comércio exterior, isso significa mais eficiência e maior competitividade em mercados antes inacessíveis.

    Olhando para esse horizonte, uma coisa é certa: pagar nunca foi tão fácil, rápido e invisível. O futuro dos pagamentos não é apenas digital, mas inteligente, intuitivo e adaptável ao estilo de vida de cada consumidor. E para empresas que entendem esse movimento e se preparam para ele, as oportunidades são infinitas.

    Por Walter Campos, Gerente Geral da Yuno

  • Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Em um mundo cada vez mais digital, os ciberataques estão se tornando uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Para se ter uma ideia, de acordo com informações da Check Point Research (CPR), o número de ciberataques no Brasil cresceu 95% no terceiro trimestre do último ano. Entre os tipos mais frequentes de invasões estão o ransomware, phishing e DDoS, que visam tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas.

    Diante desse cenário, a segurança digital tornou-se uma prioridade estratégica para as organizações, exigindo investimentos contínuos em tecnologia, treinamento e monitoramento de ameaças.

    Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, ecossistema de soluções digitais e tecnologia de ponta a ponta para os negócios, “a maioria dos ataques cibernéticos explora vulnerabilidades básicas, como falhas de configuração e senhas fracas. Isso significa que, muitas vezes, a prevenção está ao alcance de todas as empresas, apesar de ainda existir uma carência de conscientização e de boas práticas de segurança nas empresas.”, comenta.

    As  estratégias para evitar ciberataques incluem a implementação de camadas robustas de proteção, que vão desde firewalls e antivírus até soluções avançadas de detecção de ameaças baseadas em inteligência artificial. Além disso, a capacitação dos colaboradores é essencial para mitigar riscos. Os ataques de phishing, por exemplo, ocorrem quando cibercriminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a revelar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos, explorando a vulnerabilidade humana de forma muito eficaz. Sem um treinamento adequado, um único clique em um link malicioso pode abrir as portas para uma invasão sistêmica.

    Entre 2013 e 2015, Google e Facebook foram vítimas de um esquema fraudulento que resultou em uma perda de US$100 milhões. O golpista se fez passar pela fornecedora Quantum e emitiu faturas falsas, que ambas as empresas pagaram sem suspeitar da fraude. O crime foi descoberto posteriormente, levando à prisão do responsável, que acabou sendo extraditado da Lituânia. Após ações judiciais, as empresas conseguiram recuperar US$49,7 milhões, menos de 50% do montante desviado.

    Outro ponto crítico é a resposta rápida a incidentes. Muitas empresas não possuem um plano estruturado de contenção e recuperação, o que pode amplificar os danos de um ataque. “Ter um plano de resposta bem definido é fundamental para minimizar impactos e retomar a operação com segurança. Isso inclui backups atualizados, procedimentos claros para isolamento de ameaças e protocolos de comunicação eficientes”, comenta o especialista.

    Com o avanço das regulamentações sobre proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais, as companhias precisam reforçar seus esforços para garantir conformidade e segurança. A negligência nesse aspecto pode resultar não apenas em prejuízos financeiros, mas também em danos à reputação e perda de confiança dos clientes.

    “Hoje, a segurança cibernética não é mais uma opção, mas uma necessidade. Empresas que não priorizam essa questão correm um risco significativo de sofrer ataques que podem comprometer suas operações e sua credibilidade no mercado”, conclui Evandro.

  • Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Avanço de ciberataques no país leva empresas a adotarem medidas urgentes de proteção

    Em um mundo cada vez mais digital, os ciberataques estão se tornando uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Para se ter uma ideia, de acordo com informações da Check Point Research (CPR), o número de ciberataques no Brasil cresceu 95% no terceiro trimestre do último ano. Entre os tipos mais frequentes de invasões estão o ransomware, phishing e DDoS, que visam tanto grandes corporações quanto pequenas e médias empresas.

    Diante desse cenário, a segurança digital tornou-se uma prioridade estratégica para as organizações, exigindo investimentos contínuos em tecnologia, treinamento e monitoramento de ameaças.

    Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação da Avivatec, ecossistema de soluções digitais e tecnologia de ponta a ponta para os negócios, “a maioria dos ataques cibernéticos explora vulnerabilidades básicas, como falhas de configuração e senhas fracas. Isso significa que, muitas vezes, a prevenção está ao alcance de todas as empresas, apesar de ainda existir uma carência de conscientização e de boas práticas de segurança nas empresas.”, comenta.

    As  estratégias para evitar ciberataques incluem a implementação de camadas robustas de proteção, que vão desde firewalls e antivírus até soluções avançadas de detecção de ameaças baseadas em inteligência artificial. Além disso, a capacitação dos colaboradores é essencial para mitigar riscos. Os ataques de phishing, por exemplo, ocorrem quando cibercriminosos se passam por fontes confiáveis para enganar usuários e induzi-los a revelar dados sensíveis ou baixar arquivos maliciosos, explorando a vulnerabilidade humana de forma muito eficaz. Sem um treinamento adequado, um único clique em um link malicioso pode abrir as portas para uma invasão sistêmica.

    Entre 2013 e 2015, Google e Facebook foram vítimas de um esquema fraudulento que resultou em uma perda de US$100 milhões. O golpista se fez passar pela fornecedora Quantum e emitiu faturas falsas, que ambas as empresas pagaram sem suspeitar da fraude. O crime foi descoberto posteriormente, levando à prisão do responsável, que acabou sendo extraditado da Lituânia. Após ações judiciais, as empresas conseguiram recuperar US$49,7 milhões, menos de 50% do montante desviado.

    Outro ponto crítico é a resposta rápida a incidentes. Muitas empresas não possuem um plano estruturado de contenção e recuperação, o que pode amplificar os danos de um ataque. “Ter um plano de resposta bem definido é fundamental para minimizar impactos e retomar a operação com segurança. Isso inclui backups atualizados, procedimentos claros para isolamento de ameaças e protocolos de comunicação eficientes”, comenta o especialista.

    Com o avanço das regulamentações sobre proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para a coleta, armazenamento e uso de informações pessoais, as companhias precisam reforçar seus esforços para garantir conformidade e segurança. A negligência nesse aspecto pode resultar não apenas em prejuízos financeiros, mas também em danos à reputação e perda de confiança dos clientes.

    “Hoje, a segurança cibernética não é mais uma opção, mas uma necessidade. Empresas que não priorizam essa questão correm um risco significativo de sofrer ataques que podem comprometer suas operações e sua credibilidade no mercado”, conclui Evandro.

  • Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

    Geração Z impulsiona demanda por galpões logísticos e acelera valorização do setor

    O avanço do e-commerce e o crescimento da Geração Z como força dominante de consumo tem transformado o mercado logístico no Brasil. Essa geração, formada por jovens nascidos entre 1995 e 2010, que até 2030 representará 58% da força de trabalho global, tem hábitos de compra altamente digitais e imediatistas, o que tem impulsionado a necessidade de centros de distribuição mais eficientes e bem localizados. Esse movimento tem elevado a demanda por galpões logísticos e acelerado a valorização desses ativos. Em 2024, o setor de e-commerce no Brasil faturou R$ 205 bilhões, aumento de 10,5% em relação ao ano anterior, com mais de 418,6 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 490. Para 2025, a projeção é que as vendas online ultrapassem R$ 234 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)

    A Geração Z é a mais conectada da história, o que reforça seu impacto no crescimento do comércio eletrônico. De acordo com uma pesquisa da Kantar IBOPE Media, 98% dos indivíduos dessa geração acessam a internet regularmente, passando em média 6 horas e 45 minutos online por dia. Esse comportamento reflete diretamente nos hábitos de consumo, com compras cada vez mais frequentes e imediatas, acelerando a demanda por uma logística ágil e sofisticada. Por conta disto, a valorização desses ativos segue em ritmo acelerado, com projeção de crescimento de quase 20% até o final de 2025. 

    “A Geração Z está redefinindo o mercado de consumo e, consequentemente, o setor logístico. Esse público exige rapidez e conveniência, o que tem impulsionado o crescimento do e-commerce e aumentado a demanda por operações logísticas mais ágeis e eficientes. Como resultado, a procura por galpões modernos e bem localizados disparou, tornando esses ativos estratégicos para grandes varejistas e operadores logísticos. Esse movimento não apenas impulsiona a valorização do setor, mas também atrai investidores que enxergam nos galpões logísticos uma oportunidade segura e altamente rentável, especialmente em regiões próximas a centros urbanos e corredores de transporte”, destaca Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos.

    Atualmente, o preço do metro quadrado já ultrapassa R$ 5.500, mas pode chegar a R$ 6.500 até o final do ano,  devido ao aumento da procura por espaços logísticos de alto padrão, também chamados de Triple A, que são construções modernas que garantem eficiência e segurança para armazenagem e distribuição. Esse tipo de galpão possui pé-direito acima de 12 metros, pisos nivelados que suportam mais de 5 toneladas por metro quadrado, sistemas avançados de combate a incêndio (sprinklers J4) e localização estratégica próxima a rodovias, portos e aeroportos.

    A taxa de vacância dos galpões logísticos sob administração da Sort Investimentos caiu para 0,5% em 2024, com negociações que somaram mais de R$ 100 milhões, crescimento de 30% em relação ao ano anterior. “Com a ascensão da Geração Z e o avanço das tecnologias de automação, os galpões logísticos se consolidam como um dos investimentos mais estratégicos do mercado imobiliário, garantindo alta rentabilidade e valorização contínua nos próximos anos”, conclui Renato.

  • Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    Muito além do hype: o consumidor está realmente disposto a interagir com máquinas?

    As ações de hype se tornaram uma constante, quando o objetivo é aproveitar um tema em voga nas redes sociais para ser capitalizado como estratégia de marketing. De fato, não dá para abrir mão desse movimento; entretanto, as soluções tecnológicas disponíveis podem e devem ser muito melhor aproveitadas para atrair consumidores, transformá-los em clientes engajados e fiéis. 

    O grande salto do momento, necessário para os negócios na internet, está em se apropriar das inovações para promover a personalização no relacionamento com o cliente. O fato de se tratar de um e-commerce não significa que o consumidor esteja disposto a interações mecanizadas, robotizadas, frias. 

    Nada disso. Centralização e automação de canais de contato não podem ser sinônimos de comunicação impessoal. A vantagem, atualmente, é que os recursos de inteligência artificial disponíveis já permitem o desenvolvimento de soluções que personifiquem as relações entre empresa e consumidor, promovendo uma completa e assertiva jornada do cliente. 

    Não se trata da famosa tecnofobia do “as máquinas vão substituir pessoas”. Os robôs podem e devem substituir o trabalho operacional, liberando a inteligência humana para tarefas estratégicas, de criatividade e inteligência propriamente dita. Mas os robôs podem e devem ser concebidos para uma interação com os consumidores que capte e responda às especificidades de cada consumidor. 

    Um exemplo da personalização no atendimento, proporcionada pela inteligência artificial, é o que pode reconfigurar o conceito de loja. Seja física ou virtual, o atendimento padronizado vai dar lugar à relação personalizada, viabilizada por algoritmos e análise de dados cada vez mais profunda e rápida, praticamente em tempo real. 

    Histórico de compras, interações nas redes sociais, as palavras utilizadas pelo consumidor tanto em sua fala como em suas buscas, como esse consumidor se comporta na loja – tudo isso fornece informações para a tecnologia devolver ao cliente respostas que vão ao encontro de suas preferências pessoais, específicas, de modo a satisfazer seus anseios e desejos. 

    Dessa forma, o varejo terá condições não apenas de atender ao que pede o consumidor, como, principalmente, de se antecipar a esse pedido e necessidade. Ocorre que a coleta, armazenamento e análise de dados, por meio da inteligência artificial, ampliam-se em escala exponencial; a capacidade generativa da tecnologia possibilita respostas segmentadas, personificadas, sob medida.

     A tendência é a de que, em um futuro não muito distante, as lojas de varejo se tornem tão personalizadas como são hoje os perfis de usuários em plataformas de streaming ou plataformas musicais, por exemplo, que já oferecem a esses consumidores cardápios de filmes e músicas que não só atendem às preferências como mantêm tais usuários conectados e fiéis. 

    Nesse sentido, apresentação de lançamentos, descontos e promoções poderão ser feitos sob medida para cada cliente. O comportamento do cliente em cada momento também é possível de ser compreendido. 

    Ou seja, apesar do histórico de buscas, compras e visualizações, a inteligência artificial acompanha eventuais mudanças de gosto ou mesmo o sentimento do consumidor naquele instante de interação. Desse modo, um chatbot com inteligência artificial detecta alguma variação de humor diante de uma frustração por não ter sua necessidade atendida, por exemplo. 

    O investimento em provedores de tecnologia que oferecem um ecossistema de soluções (gestão, atendimento ao cliente, venda) se mostra, então, imprescindível para que o varejista incorpore uma transformação digital plena. Afinal, de nada adiantam ações segmentadas e personalizadas se, na hora em que o cliente precisar dar sequência à sua jornada, o sistema não estiver estruturalmente preparado para comportar demandas e fluxos. 

    Por César Baleco, fundador e CEO do Grupo Irrah*, hub de tecnologia para gestão e comunicação de negócios

  • Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Albert Camus disse certa vez que “cada geração imagina que está destinada a refazer o mundo. A minha sabe, no entanto, que não o refará. Mas sua tarefa é talvez maior: impedir que o mundo se desfaça”. Essa reflexão ressoa de forma contundente quando falamos sobre a Geração Z. Nascida entre meados dos anos 1990 e o início de 2010, essa geração cresceu em um contexto de hiperconectividade, crise climática e profundas transformações culturais. Mas será que ela será capaz de reverter o declínio das instituições e promover mudanças estruturais significativas?

    Estudos indicam que a Geração Z já representa cerca de 30% da população mundial e, até 2025, constituirá aproximadamente 27% da força de trabalho global. No Brasil, segundo dados do IBGE, os jovens de 10 a 24 anos já somam mais de 47 milhões de pessoas, um contingente que moldará o futuro da economia e da sociedade.

    Frequentemente rotulada como alienada ou narcisista, a Geração Z, ao contrário do que se pensa, está profundamente engajada em questões sociais. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 77% dos jovens dessa geração afirmam que seu maior objetivo é trabalhar em empresas alinhadas com seus valores, priorizando causas como sustentabilidade, diversidade e bem-estar mental. Ao mesmo tempo, 49% dizem estar dispostos a deixar seus empregos se sentirem que sua saúde mental não está sendo levada a sério pelo empregador.

    Esse comportamento reflete uma desconfiança crescente em relação às instituições tradicionais. O Edelman Trust Barometer 2023 aponta que apenas 37% dos jovens da Geração Z confiam plenamente em governos e grandes corporações. No entanto, essa mesma geração está disposta a agir por meio do consumo consciente e do ativismo digital, transformando suas crenças em ação.

    Um dos traços mais marcantes da Geração Z é sua relação com a tecnologia. Cresceram em um mundo digital, com acesso ilimitado à informação, mas também sofrem com o impacto desse ambiente na saúde mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a ansiedade e a depressão entre jovens aumentaram 25% desde 2019, um fenômeno que muitos especialistas atribuem à pressão das redes sociais e à cultura da performance.

    O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em “No Enxame”, descreve essa realidade como um estado de vigia contínua, onde os indivíduos se tornam performers de si mesmos. Essa superexposição leva à busca incessante por validação, o que pode resultar em um vazio existencial. Viktor Frankl, em “Em Busca de Sentido”, diria que esse vácuo é um chamado à transformação, e é justamente essa inquietação que pode se tornar um motor de mudança.

    Se por um lado a Geração Z demonstra fragilidade emocional, por outro ela também carrega um potencial de resiliência e criatividade. Em um mundo fragmentado, esses jovens procuram formas alternativas de expressão e participação. O crescimento de movimentos como o minimalismo, a economia colaborativa e o nomadismo digital são exemplos claros de como essa geração está buscando novos modelos de vida, trabalho e consumo.

    É possível dizer, portanto, que o recorrente questionamento “essa geração vai dar para alguma coisa?” está mais relacionado às expectativas de produtividade e conformidade do que sobre a própria Geração Z. Michel Foucault, em “As Palavras e as Coisas”, argumenta que discursos como esse perpetuam formas de controle, enquanto a Geração Z desafia exatamente essas normas. Talvez ela não “dê para alguma coisa” no sentido tradicional, mas essa pode ser sua maior força: questionar e desconstruir padrões obsoletos.

    A verdadeira questão não é se a Geração Z está preparada para o mundo, mas se o mundo está pronto para compreender e absorver suas novas dinâmicas. Essa geração não quer apenas se adaptar; ela quer redefinir as regras do jogo. O trabalho remoto, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o foco em bem-estar mental não são caprichos, mas demandas reais que estão forçando mudanças estruturais.

    Se a Geração Z romper com os velhos padrões e nos mostrar novos caminhos, sua maior contribuição será provar que a verdadeira transformação começa onde termina o conformismo.

    (*) César Silva é diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação

  • Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Geração Z: Futuro vazio ou força transformadora?

    Albert Camus disse certa vez que “cada geração imagina que está destinada a refazer o mundo. A minha sabe, no entanto, que não o refará. Mas sua tarefa é talvez maior: impedir que o mundo se desfaça”. Essa reflexão ressoa de forma contundente quando falamos sobre a Geração Z. Nascida entre meados dos anos 1990 e o início de 2010, essa geração cresceu em um contexto de hiperconectividade, crise climática e profundas transformações culturais. Mas será que ela será capaz de reverter o declínio das instituições e promover mudanças estruturais significativas?

    Estudos indicam que a Geração Z já representa cerca de 30% da população mundial e, até 2025, constituirá aproximadamente 27% da força de trabalho global. No Brasil, segundo dados do IBGE, os jovens de 10 a 24 anos já somam mais de 47 milhões de pessoas, um contingente que moldará o futuro da economia e da sociedade.

    Frequentemente rotulada como alienada ou narcisista, a Geração Z, ao contrário do que se pensa, está profundamente engajada em questões sociais. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 77% dos jovens dessa geração afirmam que seu maior objetivo é trabalhar em empresas alinhadas com seus valores, priorizando causas como sustentabilidade, diversidade e bem-estar mental. Ao mesmo tempo, 49% dizem estar dispostos a deixar seus empregos se sentirem que sua saúde mental não está sendo levada a sério pelo empregador.

    Esse comportamento reflete uma desconfiança crescente em relação às instituições tradicionais. O Edelman Trust Barometer 2023 aponta que apenas 37% dos jovens da Geração Z confiam plenamente em governos e grandes corporações. No entanto, essa mesma geração está disposta a agir por meio do consumo consciente e do ativismo digital, transformando suas crenças em ação.

    Um dos traços mais marcantes da Geração Z é sua relação com a tecnologia. Cresceram em um mundo digital, com acesso ilimitado à informação, mas também sofrem com o impacto desse ambiente na saúde mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a ansiedade e a depressão entre jovens aumentaram 25% desde 2019, um fenômeno que muitos especialistas atribuem à pressão das redes sociais e à cultura da performance.

    O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em “No Enxame”, descreve essa realidade como um estado de vigia contínua, onde os indivíduos se tornam performers de si mesmos. Essa superexposição leva à busca incessante por validação, o que pode resultar em um vazio existencial. Viktor Frankl, em “Em Busca de Sentido”, diria que esse vácuo é um chamado à transformação, e é justamente essa inquietação que pode se tornar um motor de mudança.

    Se por um lado a Geração Z demonstra fragilidade emocional, por outro ela também carrega um potencial de resiliência e criatividade. Em um mundo fragmentado, esses jovens procuram formas alternativas de expressão e participação. O crescimento de movimentos como o minimalismo, a economia colaborativa e o nomadismo digital são exemplos claros de como essa geração está buscando novos modelos de vida, trabalho e consumo.

    É possível dizer, portanto, que o recorrente questionamento “essa geração vai dar para alguma coisa?” está mais relacionado às expectativas de produtividade e conformidade do que sobre a própria Geração Z. Michel Foucault, em “As Palavras e as Coisas”, argumenta que discursos como esse perpetuam formas de controle, enquanto a Geração Z desafia exatamente essas normas. Talvez ela não “dê para alguma coisa” no sentido tradicional, mas essa pode ser sua maior força: questionar e desconstruir padrões obsoletos.

    A verdadeira questão não é se a Geração Z está preparada para o mundo, mas se o mundo está pronto para compreender e absorver suas novas dinâmicas. Essa geração não quer apenas se adaptar; ela quer redefinir as regras do jogo. O trabalho remoto, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional e o foco em bem-estar mental não são caprichos, mas demandas reais que estão forçando mudanças estruturais.

    Se a Geração Z romper com os velhos padrões e nos mostrar novos caminhos, sua maior contribuição será provar que a verdadeira transformação começa onde termina o conformismo.

    (*) César Silva é diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação

  • Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Nos últimos anos, a transformação digital revolucionou diversos setores da sociedade, incluindo o tributário, contábil e financeiro. No entanto, especialistas apontam que, em 2025, o grande diferencial para o mercado será a simplificação dos processos. Se há uma década a prioridade era a digitalização, hoje, o foco das empresas está em tornar as rotinas tributárias mais ágeis e menos burocráticas.

    Neste contexto, cresce a adoção de soluções que integram a automação com a inteligência de dados, reduzindo tarefas manuais e melhorando a tomada de decisão. A previsão é de que até 2026, 30% das empresas irão automatizar mais da metade de suas atividades de rede, segundo estudo da Gartner.

    Regina Calil, vice-presidente da Bravo, empresa pioneira em Digital Tax Transformation há cinco anos, defende que a complexidade das operações deve ser o principal ponto a ser reformulado pelas empresas. “A tecnologia por si só não resolve problemas se os processos continuarem complexos e ineficientes. O desafio agora é simplificar e otimizar a gestão financeira e tributária”, afirma a VP.

    Estratégias de otimização e o futuro das operações empresariais

    A adoção do modelo Business Process Outsourcing (BPO) tem sido uma alternativa eficiente para reduzir custos e garantir conformidade regulatória. De acordo com levantamento da Information Services Group (ISG), 30% das empresas alegaram que planejam contratar ou ampliar os serviços de terceirização de processos de negócios nos próximos dois anos. 

    “Ao delegar áreas como contabilidade e tributação para empresas especializadas, os negócios podem focar no que realmente importa: estratégia e crescimento”, explica Gimenez.

    Diante desse cenário, empresas vêm adotando mudanças estratégicas para alinhar suas operações à necessidade de simplificação. O reposicionamento de marcas e a ampliação de serviços voltados à automação e otimização de processos são algumas das respostas ao novo momento do mercado.

    Um exemplo dessa tendência é a recente reestruturação da Bravo, que, além de ampliar seu escopo de atuação para oferecer suporte mais abrangente em áreas financeira, contábil, folha de pagamentos, alocações, implementação e sustentação de sistemas, também passou por um reposicionamento de marca.

    A empresa divulgou a sua nova identidade visual, que incluiu dois tons de azul — o azul petróleo e o azul royal —, e apresenta uma versão mais minimalista do logotipo. Transmitindo leveza e expertise, a nova estratégia reflete o compromisso da empresa com a inovação e a acessibilidade. “A busca pela simplificação já está no nosso DNA. Esse movimento reflete nossa missão de tornar processos mais intuitivos e menos burocráticos para nossos clientes”, ressalta o CEO.

    Além disso, a nova tagline da Bravo, ‘Simplify Everything’, sintetiza essa proposta de valor, prometendo simplificar todos os processos, desde alocações até automação e personalização de sistemas. 

    Danielle Guerra, Gerente de Marketing e Comunicação da Bravo, reforça que o reposicionamento vai além da estética. “A Bravo é uma parceira que simplifica a jornada dos clientes, conectando-os a soluções tecnológicas e garantindo agilidade e eficiência em suas operações” explica Guerra. Segundo a gerente, o conceito de simplificação surge a partir do desejo de facilitar as atividades operacionais para que as empresas foquem no que realmente importa: o crescimento de seus negócios. “A simplificação não é algo novo para nós, mas agora estamos externalizando isso de forma mais clara e inspiradora”, explica.

    Reforma tributária e a simplificação de processos corporativos

    A própria Reforma Tributária, prevista para ser implementada em etapas a partir de 2025, reforça a necessidade de simplificação no ambiente corporativo. A proposta visa reduzir a complexidade do sistema atual, unificando tributos e tornando a apuração mais eficiente.

    Para a vice-presidente, as empresas que adotarem um modelo mais simplificado e automatizado sairão na frente nesse novo contexto. “A Reforma Tributária representa um grande avanço na desburocratização do sistema fiscal. Empresas que já estiverem alinhadas com essa lógica de simplificação terão uma transição mais fluida e menos onerosa”, afirma o especialista.

    Se antes o objetivo das empresas era apenas migrar processos para o ambiente digital, agora a meta é torná-los mais intuitivos e acessíveis. Por isso, a terceirização de serviços ganha força como solução para simplificar operações empresariais.

    Diante dessas mudanças, a mensagem para o mercado é clara: digitalizar já não basta. “O futuro das operações tributárias e financeiras passa pela simplificação, e empresas que souberem integrar tecnologia, estratégia e otimização de processos terão vantagem competitiva nos próximos anos”, finaliza Calil.

  • Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Simplificar para crescer: a nova estratégia das empresas na era pós-digital

    Nos últimos anos, a transformação digital revolucionou diversos setores da sociedade, incluindo o tributário, contábil e financeiro. No entanto, especialistas apontam que, em 2025, o grande diferencial para o mercado será a simplificação dos processos. Se há uma década a prioridade era a digitalização, hoje, o foco das empresas está em tornar as rotinas tributárias mais ágeis e menos burocráticas.

    Neste contexto, cresce a adoção de soluções que integram a automação com a inteligência de dados, reduzindo tarefas manuais e melhorando a tomada de decisão. A previsão é de que até 2026, 30% das empresas irão automatizar mais da metade de suas atividades de rede, segundo estudo da Gartner.

    Regina Calil, vice-presidente da Bravo, empresa pioneira em Digital Tax Transformation há cinco anos, defende que a complexidade das operações deve ser o principal ponto a ser reformulado pelas empresas. “A tecnologia por si só não resolve problemas se os processos continuarem complexos e ineficientes. O desafio agora é simplificar e otimizar a gestão financeira e tributária”, afirma a VP.

    Estratégias de otimização e o futuro das operações empresariais

    A adoção do modelo Business Process Outsourcing (BPO) tem sido uma alternativa eficiente para reduzir custos e garantir conformidade regulatória. De acordo com levantamento da Information Services Group (ISG), 30% das empresas alegaram que planejam contratar ou ampliar os serviços de terceirização de processos de negócios nos próximos dois anos. 

    “Ao delegar áreas como contabilidade e tributação para empresas especializadas, os negócios podem focar no que realmente importa: estratégia e crescimento”, explica Gimenez.

    Diante desse cenário, empresas vêm adotando mudanças estratégicas para alinhar suas operações à necessidade de simplificação. O reposicionamento de marcas e a ampliação de serviços voltados à automação e otimização de processos são algumas das respostas ao novo momento do mercado.

    Um exemplo dessa tendência é a recente reestruturação da Bravo, que, além de ampliar seu escopo de atuação para oferecer suporte mais abrangente em áreas financeira, contábil, folha de pagamentos, alocações, implementação e sustentação de sistemas, também passou por um reposicionamento de marca.

    A empresa divulgou a sua nova identidade visual, que incluiu dois tons de azul — o azul petróleo e o azul royal —, e apresenta uma versão mais minimalista do logotipo. Transmitindo leveza e expertise, a nova estratégia reflete o compromisso da empresa com a inovação e a acessibilidade. “A busca pela simplificação já está no nosso DNA. Esse movimento reflete nossa missão de tornar processos mais intuitivos e menos burocráticos para nossos clientes”, ressalta o CEO.

    Além disso, a nova tagline da Bravo, ‘Simplify Everything’, sintetiza essa proposta de valor, prometendo simplificar todos os processos, desde alocações até automação e personalização de sistemas. 

    Danielle Guerra, Gerente de Marketing e Comunicação da Bravo, reforça que o reposicionamento vai além da estética. “A Bravo é uma parceira que simplifica a jornada dos clientes, conectando-os a soluções tecnológicas e garantindo agilidade e eficiência em suas operações” explica Guerra. Segundo a gerente, o conceito de simplificação surge a partir do desejo de facilitar as atividades operacionais para que as empresas foquem no que realmente importa: o crescimento de seus negócios. “A simplificação não é algo novo para nós, mas agora estamos externalizando isso de forma mais clara e inspiradora”, explica.

    Reforma tributária e a simplificação de processos corporativos

    A própria Reforma Tributária, prevista para ser implementada em etapas a partir de 2025, reforça a necessidade de simplificação no ambiente corporativo. A proposta visa reduzir a complexidade do sistema atual, unificando tributos e tornando a apuração mais eficiente.

    Para a vice-presidente, as empresas que adotarem um modelo mais simplificado e automatizado sairão na frente nesse novo contexto. “A Reforma Tributária representa um grande avanço na desburocratização do sistema fiscal. Empresas que já estiverem alinhadas com essa lógica de simplificação terão uma transição mais fluida e menos onerosa”, afirma o especialista.

    Se antes o objetivo das empresas era apenas migrar processos para o ambiente digital, agora a meta é torná-los mais intuitivos e acessíveis. Por isso, a terceirização de serviços ganha força como solução para simplificar operações empresariais.

    Diante dessas mudanças, a mensagem para o mercado é clara: digitalizar já não basta. “O futuro das operações tributárias e financeiras passa pela simplificação, e empresas que souberem integrar tecnologia, estratégia e otimização de processos terão vantagem competitiva nos próximos anos”, finaliza Calil.