Tag: Tendências

  • Da defesa reativa à proativa: O novo cenário da cibersegurança em 2025

    Da defesa reativa à proativa: O novo cenário da cibersegurança em 2025

    O panorama da segurança cibernética está prestes a passar por uma transformação significativa em 2025, impulsionada principalmente pela evolução da Inteligência Artificial (IA) e pelo aumento expressivo dos custos associados a ataques cibernéticos. Com perdas globais médias de US$ 3,32 milhões por empresa nos últimos três anos, conforme levantamento da PwC, e um terço das empresas brasileiras sofrendo prejuízos de pelo menos US$ 1 milhão no mesmo período, a necessidade de fortalecer as defesas digitais tornou-se mais crítica do que nunca.

    A IA está emergindo como protagonista nesta nova fase da cibersegurança, deixando de ser apenas uma ferramenta auxiliar para se tornar um agente autônomo de defesa ativa. Segundo o relatório Cybersecurity Forecast 2025 do Google Cloud, 2025 marcará uma virada significativa, com a consolidação de operações semiautônomas e a preparação para um futuro de proteção digital totalmente automatizada. No Brasil, esse movimento já é evidente, com 85% das empresas aumentando seus investimentos em IA generativa nos últimos 12 meses, superando a média global de 78%.

    Contudo, esta evolução traz consigo novos desafios e preocupações. Um dado alarmante revelado neste ano mostra que 89% dos líderes de TI temem impactos na cibersegurança devido a falhas na IA Generativa. Além disso, 87% dos profissionais expressam apreensão quanto à possível falta de responsabilidade pela segurança digital devido ao excesso de confiança na tecnologia. Este cenário é ainda mais complexo quando consideramos que apenas 2% das organizações globais implementaram integralmente ações de resiliência na área.

    O uso de IA para detectar anomalias, responder a incidentes e antecipar ameaças será cada vez mais presente, permitindo um tempo de resposta muito mais rápido, um dos principais desafios atuais da cibersegurança. Entretanto, este avanço não estará livre de desafios. A maturação dos modelos de IA, a confiança nos sistemas automatizados e as questões de governança serão cruciais para garantir que essas tecnologias ajudem sem comprometer a segurança e a privacidade das organizações. Para as empresas, isso representará a necessidade de revisar suas políticas de governança, garantindo que a IA seja usada de forma ética e em conformidade com regulamentações cada vez mais rigorosas.

    O Fórum Econômico Mundial adiciona outra camada de complexidade ao destacar que 54% dos representantes corporativos consideram o supply chain de Sistema de Informação (SI) como o maior obstáculo à resiliência cibernética. Esta preocupação é amplificada pela crescente interconexão das cadeias de suprimento, tensões geopolíticas e a ascensão de tecnologias emergentes, como novas linguagens de IA e computação quântica. Ou seja, a segurança cibernética será, portanto, uma responsabilidade compartilhada, exigindo colaboração entre empresas, governos e outras entidades.

    No contexto brasileiro, as regulamentações têm desempenhado um papel crucial no fortalecimento da segurança digital. Boa parte dos líderes brasileiros afirmaram recentemente que as regulamentações incentivaram o aumento de investimentos em segurança nos últimos 12 meses, com 89% reconhecendo que estas normas ajudaram a fortalecer suas posturas de segurança. No entanto, persiste uma lacuna de confiança entre CEOs e CISOs quanto à capacidade de cumprir exigências regulatórias, especialmente em relação à IA e resiliência cibernética.

    As organizações enfrentam também desafios financeiros significativos relacionados à implementação da IA Generativa. Enquanto 75% dos líderes de TI concordam que os custos da IA Generativa em produtos de cibersegurança são difíceis de quantificar, 87% acreditam que as economias geradas pela tecnologia compensarão os investimentos. Esta perspectiva positiva é contrabalanceada pela preocupação com a pressão para reduzir o número de profissionais de segurança cibernética, expressa por 84% dos entrevistados.

    No cenário nacional, destaca-se ainda a crescente preocupação com golpes financeiros, particularmente aqueles relacionados ao PIX. Segundo um relatório sobre o tema, as perdas com fraudes devem crescer 39% até 2028, potencialmente atingindo US$ 1,937 bilhão. Este aumento está diretamente relacionado à expansão de golpes baseados em engenharia social, que não requerem conhecimento técnico avançado por parte dos criminosos.

    O futuro da segurança cibernética e digital para empresas em 2025 e no futuro demandará uma abordagem equilibrada entre inovação tecnológica e prudência. As companhias precisarão investir não apenas em tecnologias avançadas de proteção, mas também em treinamento de pessoal, conscientização sobre riscos e estabelecimento de protocolos robustos de segurança. A colaboração entre setores público e privado, bem como o compartilhamento de informações sobre ameaças, poderá se tornar cada vez mais crucial para construir um ambiente digital mais seguro e resiliente – e pelo preço certo.

  • Da defesa reativa à proativa: O novo cenário da cibersegurança em 2025

    Da defesa reativa à proativa: O novo cenário da cibersegurança em 2025

    O panorama da segurança cibernética está prestes a passar por uma transformação significativa em 2025, impulsionada principalmente pela evolução da Inteligência Artificial (IA) e pelo aumento expressivo dos custos associados a ataques cibernéticos. Com perdas globais médias de US$ 3,32 milhões por empresa nos últimos três anos, conforme levantamento da PwC, e um terço das empresas brasileiras sofrendo prejuízos de pelo menos US$ 1 milhão no mesmo período, a necessidade de fortalecer as defesas digitais tornou-se mais crítica do que nunca.

    A IA está emergindo como protagonista nesta nova fase da cibersegurança, deixando de ser apenas uma ferramenta auxiliar para se tornar um agente autônomo de defesa ativa. Segundo o relatório Cybersecurity Forecast 2025 do Google Cloud, 2025 marcará uma virada significativa, com a consolidação de operações semiautônomas e a preparação para um futuro de proteção digital totalmente automatizada. No Brasil, esse movimento já é evidente, com 85% das empresas aumentando seus investimentos em IA generativa nos últimos 12 meses, superando a média global de 78%.

    Contudo, esta evolução traz consigo novos desafios e preocupações. Um dado alarmante revelado neste ano mostra que 89% dos líderes de TI temem impactos na cibersegurança devido a falhas na IA Generativa. Além disso, 87% dos profissionais expressam apreensão quanto à possível falta de responsabilidade pela segurança digital devido ao excesso de confiança na tecnologia. Este cenário é ainda mais complexo quando consideramos que apenas 2% das organizações globais implementaram integralmente ações de resiliência na área.

    O uso de IA para detectar anomalias, responder a incidentes e antecipar ameaças será cada vez mais presente, permitindo um tempo de resposta muito mais rápido, um dos principais desafios atuais da cibersegurança. Entretanto, este avanço não estará livre de desafios. A maturação dos modelos de IA, a confiança nos sistemas automatizados e as questões de governança serão cruciais para garantir que essas tecnologias ajudem sem comprometer a segurança e a privacidade das organizações. Para as empresas, isso representará a necessidade de revisar suas políticas de governança, garantindo que a IA seja usada de forma ética e em conformidade com regulamentações cada vez mais rigorosas.

    O Fórum Econômico Mundial adiciona outra camada de complexidade ao destacar que 54% dos representantes corporativos consideram o supply chain de Sistema de Informação (SI) como o maior obstáculo à resiliência cibernética. Esta preocupação é amplificada pela crescente interconexão das cadeias de suprimento, tensões geopolíticas e a ascensão de tecnologias emergentes, como novas linguagens de IA e computação quântica. Ou seja, a segurança cibernética será, portanto, uma responsabilidade compartilhada, exigindo colaboração entre empresas, governos e outras entidades.

    No contexto brasileiro, as regulamentações têm desempenhado um papel crucial no fortalecimento da segurança digital. Boa parte dos líderes brasileiros afirmaram recentemente que as regulamentações incentivaram o aumento de investimentos em segurança nos últimos 12 meses, com 89% reconhecendo que estas normas ajudaram a fortalecer suas posturas de segurança. No entanto, persiste uma lacuna de confiança entre CEOs e CISOs quanto à capacidade de cumprir exigências regulatórias, especialmente em relação à IA e resiliência cibernética.

    As organizações enfrentam também desafios financeiros significativos relacionados à implementação da IA Generativa. Enquanto 75% dos líderes de TI concordam que os custos da IA Generativa em produtos de cibersegurança são difíceis de quantificar, 87% acreditam que as economias geradas pela tecnologia compensarão os investimentos. Esta perspectiva positiva é contrabalanceada pela preocupação com a pressão para reduzir o número de profissionais de segurança cibernética, expressa por 84% dos entrevistados.

    No cenário nacional, destaca-se ainda a crescente preocupação com golpes financeiros, particularmente aqueles relacionados ao PIX. Segundo um relatório sobre o tema, as perdas com fraudes devem crescer 39% até 2028, potencialmente atingindo US$ 1,937 bilhão. Este aumento está diretamente relacionado à expansão de golpes baseados em engenharia social, que não requerem conhecimento técnico avançado por parte dos criminosos.

    O futuro da segurança cibernética e digital para empresas em 2025 e no futuro demandará uma abordagem equilibrada entre inovação tecnológica e prudência. As companhias precisarão investir não apenas em tecnologias avançadas de proteção, mas também em treinamento de pessoal, conscientização sobre riscos e estabelecimento de protocolos robustos de segurança. A colaboração entre setores público e privado, bem como o compartilhamento de informações sobre ameaças, poderá se tornar cada vez mais crucial para construir um ambiente digital mais seguro e resiliente – e pelo preço certo.

  • IA e computação quântica vão puxar inovação na nuvem este ano

    IA e computação quântica vão puxar inovação na nuvem este ano

    O ano de 2024 foi marcado pela aceleração da nuvem em todo o mundo – inclusive no Brasil, onde o ambiente cloud tem sido adotado pelas empresas por conta da sua escalabilidade, diminuição de custos, e flexibilidade. Sem a complexidade da infraestrutura física, a cloud acelera a inovação e o desenvolvimento do negócio.

    De acordo com o Gartner, até 2028 mais de 95% das novas iniciativas digitais serão baseadas em plataformas nativas da nuvem – e essa demanda vai fazer com que a nuvem incorpore ainda mais recursos tecnológicos – como a IA e a computação quântica – e também amadureça algumas abordagens que não são exatamente novidade – como os ambientes multicloud e híbridos. Neste sentido, separamos as principais tendências que devem nortear o desenvolvimento cloud neste ano.

    A IA está no centro da transformação da nuvem

    A inteligência artificial transformou vários setores, e a computação em nuvem não é exceção. Neste ano, a IA não será apenas mais um serviço em execução na nuvem — será a força inteligente otimizando as operações cloud. Esse avanço permite que o ambiente cloud tenha recursos de automação avançada, possibilitando a alocação de recursos em tempo real, e o dimensionamento automatizado – o que deve levar as empresas a gerenciar custos e desempenho de forma mais eficiente.

    Estratégias híbridas e multicloud seguem em expansão

    A adoção de estratégias de nuvem híbrida e multicloud devem seguir crescendo em 2025 – pois fornecem uma abordagem mais flexível e com mais segurança.

    A nuvem híbrida permite que as organizações movam dados e aplicativos entre ambientes diferentes sem interrupções, proporcionando uma escalabilidade que é difícil de alcançar com infraestruturas tradicionais.

    Já a multicloud, que envolve o uso de diferentes provedores de serviços de nuvem ao mesmo tempo, possibilita a otimização do desempenho e da disponibilidade do ambiente. A flexibilidade para escolher as melhores soluções de cada fornecedor e a possibilidade de evitar a dependência de um único provedor são os pontos-chave para a adoção de ambientes multicloud.

    Além disso, a multicloud facilita a implementação de práticas de continuidade de negócios e recuperação de desastres, tornando-se essencial para empresas que buscam resiliência e agilidade em um cenário tecnológico em rápida evolução.

    Serviços de nuvem gerenciada devem ganhar mais tração

    Os serviços de nuvem gerenciada estão ganhando tração à medida em que o ambiente se torna mais complexo – com a integração da nuvem híbrida e multicloud – exigindo a administração de vários fornecedores de tecnologia.

    Fornecedores de serviços gerenciados oferecem suporte contínuo, monitoramento e otimização de recursos, permitindo que as empresas se concentrem em suas atividades principais. No Brasil, as empresas têm adotado os serviços de nuvem gerenciada para melhorar a eficiência, e reduzir a carga administrativa. Essa tendência é particularmente relevante para empresas que não possuem expertise interna em gestão de nuvem.

    Servless computing: simplificando a infraestrutura para soluções escaláveis

    A computação sem servidor está transformando a forma como os serviços de software são criados e implantados, reduzindo a necessidade de gerenciamento de infraestrutura.

    Essa abordagem permite que as empresas se concentrem no desenvolvimento de aplicativos, enquanto os fornecedores de nuvem cuidam da escalabilidade e manutenção. Isso tem vários benefícios, incluindo tempo de lançamento no mercado mais rápido, escalabilidade e custos mais baixos para novas implantações de serviço. Dadas essas vantagens, a computação sem servidor verá ampla adoção entre empresas globalmente nos próximos anos.

    Computação quântica como serviço: generalizando a computação quântica por meio da nuvem

    A computação quântica está começando a encontrar aplicações no mundo real. E o acesso a essa tecnologia vai acontecer por meio dos serviços em nuvem, com a oferta a partir dos grandes provedores, que devem tornar os recursos quânticos mais acessíveis.

    Mesmo que a popularização da computação quântica como serviço esteja ainda em seus passos iniciais, seus impactos potenciais são profundos: de descobertas inovadoras de medicamentos a criptografia forte, os serviços de nuvem quântica serão a base para a inovação.

    DevEdgeOps: DevOps para a era da Edge Computing

    A edge computing (ou computação de borda) está transformando a forma como os dados estão sendo processados ​​e utilizados. Ao contrário dos métodos tradicionais de nuvem, a edge computing traz poder computacional diretamente para a fonte de dados. O DevEdgeOps é uma abordagem especializada que combina a agilidade e a automação do DevOps com os requisitos específicos dos ambientes edge, trazendo mais velocidade operacional.

    Infraestrutura como código

    A automação e a orquestração de infraestrutura estão se tornando cada vez mais importantes para gerenciar ambientes de nuvem complexos. Ferramentas de infraestrutura como código (Infrastructure as Code – IaC) permitem que as empresas provisionem e gerenciem recursos de nuvem de maneira automatizada e consistente.

    No Brasil, empresas estão adotando IaC para melhorar a eficiência operacional e reduzir o risco de erros humanos. A orquestração de infraestrutura também facilita a implementação de estratégias de recuperação de desastres e continuidade de negócios, garantindo a disponibilidade contínua dos serviços.

    Em resumo, as tendências em tecnologias de computação em nuvem para 2025 estão moldando um futuro em que a nuvem se torna um componente essencial da infraestrutura digital das empresas. No Brasil, a adoção dessas tendências está permitindo que as empresas inovem, melhorem a eficiência operacional e respondam às mudanças nas demandas do mercado.

    Por Átila Arruda, diretor de Vendas da Solo Network

  • IA e computação quântica vão puxar inovação na nuvem este ano

    IA e computação quântica vão puxar inovação na nuvem este ano

    O ano de 2024 foi marcado pela aceleração da nuvem em todo o mundo – inclusive no Brasil, onde o ambiente cloud tem sido adotado pelas empresas por conta da sua escalabilidade, diminuição de custos, e flexibilidade. Sem a complexidade da infraestrutura física, a cloud acelera a inovação e o desenvolvimento do negócio.

    De acordo com o Gartner, até 2028 mais de 95% das novas iniciativas digitais serão baseadas em plataformas nativas da nuvem – e essa demanda vai fazer com que a nuvem incorpore ainda mais recursos tecnológicos – como a IA e a computação quântica – e também amadureça algumas abordagens que não são exatamente novidade – como os ambientes multicloud e híbridos. Neste sentido, separamos as principais tendências que devem nortear o desenvolvimento cloud neste ano.

    A IA está no centro da transformação da nuvem

    A inteligência artificial transformou vários setores, e a computação em nuvem não é exceção. Neste ano, a IA não será apenas mais um serviço em execução na nuvem — será a força inteligente otimizando as operações cloud. Esse avanço permite que o ambiente cloud tenha recursos de automação avançada, possibilitando a alocação de recursos em tempo real, e o dimensionamento automatizado – o que deve levar as empresas a gerenciar custos e desempenho de forma mais eficiente.

    Estratégias híbridas e multicloud seguem em expansão

    A adoção de estratégias de nuvem híbrida e multicloud devem seguir crescendo em 2025 – pois fornecem uma abordagem mais flexível e com mais segurança.

    A nuvem híbrida permite que as organizações movam dados e aplicativos entre ambientes diferentes sem interrupções, proporcionando uma escalabilidade que é difícil de alcançar com infraestruturas tradicionais.

    Já a multicloud, que envolve o uso de diferentes provedores de serviços de nuvem ao mesmo tempo, possibilita a otimização do desempenho e da disponibilidade do ambiente. A flexibilidade para escolher as melhores soluções de cada fornecedor e a possibilidade de evitar a dependência de um único provedor são os pontos-chave para a adoção de ambientes multicloud.

    Além disso, a multicloud facilita a implementação de práticas de continuidade de negócios e recuperação de desastres, tornando-se essencial para empresas que buscam resiliência e agilidade em um cenário tecnológico em rápida evolução.

    Serviços de nuvem gerenciada devem ganhar mais tração

    Os serviços de nuvem gerenciada estão ganhando tração à medida em que o ambiente se torna mais complexo – com a integração da nuvem híbrida e multicloud – exigindo a administração de vários fornecedores de tecnologia.

    Fornecedores de serviços gerenciados oferecem suporte contínuo, monitoramento e otimização de recursos, permitindo que as empresas se concentrem em suas atividades principais. No Brasil, as empresas têm adotado os serviços de nuvem gerenciada para melhorar a eficiência, e reduzir a carga administrativa. Essa tendência é particularmente relevante para empresas que não possuem expertise interna em gestão de nuvem.

    Servless computing: simplificando a infraestrutura para soluções escaláveis

    A computação sem servidor está transformando a forma como os serviços de software são criados e implantados, reduzindo a necessidade de gerenciamento de infraestrutura.

    Essa abordagem permite que as empresas se concentrem no desenvolvimento de aplicativos, enquanto os fornecedores de nuvem cuidam da escalabilidade e manutenção. Isso tem vários benefícios, incluindo tempo de lançamento no mercado mais rápido, escalabilidade e custos mais baixos para novas implantações de serviço. Dadas essas vantagens, a computação sem servidor verá ampla adoção entre empresas globalmente nos próximos anos.

    Computação quântica como serviço: generalizando a computação quântica por meio da nuvem

    A computação quântica está começando a encontrar aplicações no mundo real. E o acesso a essa tecnologia vai acontecer por meio dos serviços em nuvem, com a oferta a partir dos grandes provedores, que devem tornar os recursos quânticos mais acessíveis.

    Mesmo que a popularização da computação quântica como serviço esteja ainda em seus passos iniciais, seus impactos potenciais são profundos: de descobertas inovadoras de medicamentos a criptografia forte, os serviços de nuvem quântica serão a base para a inovação.

    DevEdgeOps: DevOps para a era da Edge Computing

    A edge computing (ou computação de borda) está transformando a forma como os dados estão sendo processados ​​e utilizados. Ao contrário dos métodos tradicionais de nuvem, a edge computing traz poder computacional diretamente para a fonte de dados. O DevEdgeOps é uma abordagem especializada que combina a agilidade e a automação do DevOps com os requisitos específicos dos ambientes edge, trazendo mais velocidade operacional.

    Infraestrutura como código

    A automação e a orquestração de infraestrutura estão se tornando cada vez mais importantes para gerenciar ambientes de nuvem complexos. Ferramentas de infraestrutura como código (Infrastructure as Code – IaC) permitem que as empresas provisionem e gerenciem recursos de nuvem de maneira automatizada e consistente.

    No Brasil, empresas estão adotando IaC para melhorar a eficiência operacional e reduzir o risco de erros humanos. A orquestração de infraestrutura também facilita a implementação de estratégias de recuperação de desastres e continuidade de negócios, garantindo a disponibilidade contínua dos serviços.

    Em resumo, as tendências em tecnologias de computação em nuvem para 2025 estão moldando um futuro em que a nuvem se torna um componente essencial da infraestrutura digital das empresas. No Brasil, a adoção dessas tendências está permitindo que as empresas inovem, melhorem a eficiência operacional e respondam às mudanças nas demandas do mercado.

    Por Átila Arruda, diretor de Vendas da Solo Network

  • Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    A central de atendimento é uma área fundamental, especialmente em negócios os quais lidam diretamente com o cliente. Essa etapa de contato vale muitos pontos na experiência proporcionada por uma empresa. Logo, para auxiliar os gestores a monitorarem a qualidade das ligações, a Inteligência Artificial (IA) pode ser uma ferramenta essencial. 

    O uso de inteligência artificial nos negócios 

    Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, 72% das organizações adotaram a IA em seus processos, em 2024. Isso demonstra um avanço significativo quando comparado com os 55% de adesão em 2023. A IA generativa também se mostra uma tendência em crescimento, aplicada por 65% das companhias este ano. 

    Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, explica a adesão dessa ferramenta entre as empresas. “A IA proporciona automação em inúmeras tarefas obrigatórias do dia a dia empresarial. Quando as atividades repetitivas são retiradas da rotina de um colaborador, o potencial pode ser aplicado em outra demanda, a produtividade aumenta e a satisfação, tanto do profissional quanto do usuário”, explica. 

    A inteligência artificial na central de atendimento

    A tecnologia é aplicada para aprimorar as tarefas e ampliar a produtividade de determinada área. Segundo Oliveira, o suporte às pessoas, especialmente pelo telefone, precisa desse apoio para potencializar a assistência humana. Conforme uma análise da Capterra, 81% dos consumidores ainda preferem atendimentos via ligação telefônica, pela possibilidade de conseguirem se explicar melhor ou de fazer mais perguntas.

    Nas centrais, o volume de chamas é alto e, apesar disso, devem manter um ótimo padrão. Assim, a gestão e a monitoria das ligações é uma ação indispensável para compreender o desempenho desse espaço nas empresas. “É preciso observar os colaboradores para traçar uma estratégia de feedback e treinamento. Porém, ouvir centenas de ligações diariamente, interfere na capacidade de avaliação íntegra da liderança”, diz o representante da Total IP.

    Assim, para ele, nessas situações cotidianas, a IA deve passar a ser parte da equipe. “Por meio da IA, desenvolvida pela Total IP, os gestores desse segmento conseguem transcrever as conversas para mensagem, no formato de chat. Além disso, a ferramenta atribui nota para o desempenho do atendente. Só essas funções já mudam a rotina de quem lidera grandes times” ressalta o especialista em tech. 

    A parceria entre a IA e os humanos deve ser recorrente para converter o tempo gasto em atividades repetitivas para tarefas análiticas e complexas. “Com a triagem da IA, o gestor consegue voltar apenas nas falas de com necessidade de atenção, dedicar-se a reverter as notas baixas e resolver o problema do mau atendimento com foco”, finaliza Oliveira. 

  • Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    Gestão automática: IA consegue avaliar a qualidade do atendimento

    A central de atendimento é uma área fundamental, especialmente em negócios os quais lidam diretamente com o cliente. Essa etapa de contato vale muitos pontos na experiência proporcionada por uma empresa. Logo, para auxiliar os gestores a monitorarem a qualidade das ligações, a Inteligência Artificial (IA) pode ser uma ferramenta essencial. 

    O uso de inteligência artificial nos negócios 

    Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, 72% das organizações adotaram a IA em seus processos, em 2024. Isso demonstra um avanço significativo quando comparado com os 55% de adesão em 2023. A IA generativa também se mostra uma tendência em crescimento, aplicada por 65% das companhias este ano. 

    Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP, explica a adesão dessa ferramenta entre as empresas. “A IA proporciona automação em inúmeras tarefas obrigatórias do dia a dia empresarial. Quando as atividades repetitivas são retiradas da rotina de um colaborador, o potencial pode ser aplicado em outra demanda, a produtividade aumenta e a satisfação, tanto do profissional quanto do usuário”, explica. 

    A inteligência artificial na central de atendimento

    A tecnologia é aplicada para aprimorar as tarefas e ampliar a produtividade de determinada área. Segundo Oliveira, o suporte às pessoas, especialmente pelo telefone, precisa desse apoio para potencializar a assistência humana. Conforme uma análise da Capterra, 81% dos consumidores ainda preferem atendimentos via ligação telefônica, pela possibilidade de conseguirem se explicar melhor ou de fazer mais perguntas.

    Nas centrais, o volume de chamas é alto e, apesar disso, devem manter um ótimo padrão. Assim, a gestão e a monitoria das ligações é uma ação indispensável para compreender o desempenho desse espaço nas empresas. “É preciso observar os colaboradores para traçar uma estratégia de feedback e treinamento. Porém, ouvir centenas de ligações diariamente, interfere na capacidade de avaliação íntegra da liderança”, diz o representante da Total IP.

    Assim, para ele, nessas situações cotidianas, a IA deve passar a ser parte da equipe. “Por meio da IA, desenvolvida pela Total IP, os gestores desse segmento conseguem transcrever as conversas para mensagem, no formato de chat. Além disso, a ferramenta atribui nota para o desempenho do atendente. Só essas funções já mudam a rotina de quem lidera grandes times” ressalta o especialista em tech. 

    A parceria entre a IA e os humanos deve ser recorrente para converter o tempo gasto em atividades repetitivas para tarefas análiticas e complexas. “Com a triagem da IA, o gestor consegue voltar apenas nas falas de com necessidade de atenção, dedicar-se a reverter as notas baixas e resolver o problema do mau atendimento com foco”, finaliza Oliveira. 

  • Cobrança humanizada: como a IA está ajudando na recuperação de crédito

    Cobrança humanizada: como a IA está ajudando na recuperação de crédito

    O avanço da inteligência artificial tem transformado diversos setores, e o mercado de cobrança não é uma exceção. Com o crescente número de brasileiros endividados – 73,51 milhões de pessoas, segundo o último levantamento do Serasa –, as empresas do setor têm buscado soluções para otimizar a recuperação de crédito sem comprometer a experiência do consumidor. Neste cenário, a IA surge como uma ferramenta para automação dos processos, aliada a um atendimento mais empático e personalizado. 

    “A digitalização do setor de cobrança é fundamental para que possamos atuar de forma mais assertiva e empática com os consumidores. A tecnologia não apenas otimiza processos, mas também permite um atendimento personalizado, respeitando o momento financeiro de cada cliente”, afirma Thiago Oliveira, CEO do Grupo Ótima Digital, um dos maiores distribuidores de mensageria do Brasil, telecomunicações, CPaaS e IA proprietária. 

    Por meio da estratégia de cobrança humanizada, combinada com multicanalidade, é possível reduzir a inadimplência e melhorar a relação entre empresas e consumidores. O uso de chatbots, agentes virtuais e plataformas inteligentes permite que os clientes escolham o canal de atendimento mais conveniente, como WhatsApp, SMS, e-mail ou telefone, garantindo um processo menos invasivo e mais acessível.

    “A multicanalidade é fundamental para empresas que desejam melhorar seus índices de recuperação de crédito sem comprometer a relação com os clientes. Nosso objetivo é transformar a cobrança em um processo mais eficiente e amigável, permitindo que os consumidores regularizem suas finanças de maneira acessível e justa”, destaca o executivo.

    Entre os canais utilizados, o WhatsApp tem se consolidado como uma ferramenta eficaz dentro da estratégia de multicanalidade. Com mais de 200 milhões de usuários ativos no Brasil, o aplicativo ficou no TOP 10 dos mais baixados em janeiro de 2025, segundo a AppMagic – que somou estimativas das lojas App Store e Google Play.

    Diante disso, a plataforma facilita a comunicação direta entre empresas e consumidores no mercado de cobrança, permitindo o envio de lembretes sobre dívidas e vencimentos, oferta de opções de renegociação em tempo real e o compartilhamento de boletos e informações de pagamento. Esse formato agiliza o processo e torna a experiência do cliente mais acessível e menos invasiva.

    “A inteligência artificial integrada a canais como o WhatsApp torna o atendimento mais rápido, eficiente e humanizado. A ideia é que a cobrança deixe de ser vista como um processo negativo e passe a ser uma solução acessível para que o consumidor regularize sua situação financeira com tranquilidade”, conclui Silva.

  • Selic alta é desafio e oportunidade para o varejo inovar no crédito

    Selic alta é desafio e oportunidade para o varejo inovar no crédito

    A alta consecutiva da taxa Selic, que agora está em 13,25% ao ano – com projeção de atingir 15% de acordo com o Relatório Focus do Banco Central – revela um fenômeno curioso: ela representa um desafio e também uma oportunidade para o varejo. Isso porque, com o aumento da taxa básica de juros, é natural que o crédito fique mais caro e, por isso, mais restrito a apenas uma parte da população; em simultâneo, essa situação dá ao varejo a oportunidade de sair na frente ao ser ele a oferecer boas opções de limite de crédito àqueles não contemplados pelas linhas tradicionais. Afinal, independentemente do valor das taxas de juros, da inflação ou da alta do dólar, as pessoas continuarão precisando ter necessidades atendidas, sejam elas as mais básicas ou não.

    Alguns fatores corroboram para este protagonismo do varejo: de acordo com a Febraban, a estimativa de crescimento no estoque de crédito para este ano deverá ser menor do que em 2024, ficando em torno de 9%. Além disso, o Índice de Confiança do Consumidor chegou ao menor número desde fevereiro de 2023, alcançando 86,2 pontos, de acordo com o FGV IBRE. E, em um cenário econômico como o que estamos vivendo agora, que exemplifiquei acima, é comum que itens que não sejam de primeira necessidade, como roupas e calçados, fiquem em segundo plano e a prioridade dos gastos seja com alimentação, medicamentos e combustível, por exemplo.

    Então, se o consumidor vai até uma loja de roupas, ele poderá precisar de uma linha de crédito que não comprometa o limite do cartão bandeirado que ele tem com o banco para comprar uma peça, pois essa quantia do limite está reservada para as compras de itens essenciais, como os citados anteriormente. Neste cenário, cria-se a necessidade de fornecimento de um crédito novo, seja para o cliente comprar itens de vestuário ou até mesmo uma TV ou geladeira, que também são necessários de acordo com cada contexto.

    Naturalmente, esse cliente vai usar a linha de crédito ofertada por varejistas que dispõem desse recurso. Desta forma, cria-se um elo muito importante de relação de confiança entre o consumidor e o varejo, fortalecido por um relacionamento elaborado anteriormente por meio do oferecimento de outros serviços de varejo, como os cartões Private Label e o CDC. Neste contexto, a janela de oportunidades é bem grande, porque o varejo passa a ser um dos principais canais de concessão de crédito para o consumidor final, visto que as instituições financeiras não têm bens de consumo para venda ou um balcão para relacionamento, característicos do varejo.

    O varejo pode até ter o desafio de lidar com a inadimplência dos consumidores, mas ainda assim ele precisa manter suas vendas em crescimento. Então, ele prefere correr esse risco e fazer a venda para o cliente, aumentando o ticket de compra, do que perder a oportunidade. Ao mesmo tempo, o varejista sabe que não deve cometer erros ao selecionar os clientes aptos a terem uma linha de crédito ou não, por isso deve contar com boas ferramentas de CRM, de gestão do crédito e de cobrança para cuidar de todo o ciclo de vida do cliente, avaliando qual é o tipo de consumo ele faz; qual valor, em média, ele costuma gastar; qual é o perfil daquele consumidor etc – essas informações ajudarão o varejista tanto na aprovação quanto no aumento de limite para que esses clientes possam fazer compras em suas lojas. E essa é uma das grandes oportunidades ante o desafio que o setor terá em 2025.

    Além disso, o varejo tem um diferencial muito importante quando comparado às instituições financeiras: em situações de inadimplência, as políticas de acordo são muito mais amigáveis, já que o setor se preocupa em encantar o cliente e em trazê-lo de volta à loja para que ele compre mais, porque não quer perdê-lo. Já a relação do consumidor com os bancos, muitas vezes, é apenas econômica. Essa troca faz parte do DNA do varejo, pois mesmo em situações adversas, a fidelização do cliente é necessária. Em meio a essa oportunidade, o varejo precisa ser muito eficaz, rápido, inteligente e cauteloso.

    Um modelo de pagamento bastante eficiente que o varejista pode oferecer como alternativa ao cartão de crédito é o CDC Digital/BNPL (Buy Now, Pay Later), que pode ser muito bem utilizado para a aquisição de bens duráveis, pois funciona como o antigo carnê. Existe um limite em que o cliente pode comprar de maneira recorrente quantas vezes quiser, mas ao mesmo tempo ele dá a possibilidade de aprovação de um limite de crédito por compra, de forma específica.

    Hoje, como as formas de pagamento estão simplificadas, este é um produto que vem a calhar, já que passou por uma transformação digital: as transações são tokenizadas e por biometria facial, sendo possível pagar as parcelas com boleto online dentro do aplicativo ou Pix etc. Estas modalidades de crédito, que citei anteriormente, mais do que ferramentas de acesso ao crédito, funcionam como importantes produtos capazes de promover campanhas assertivas e garantir a oferta de produtos direcionados especialmente para o perfil de cada cliente.

    Além disso, são instrumentos bastante estratégicos para ativar clientes que já estão na base do varejista, mas não têm realizado compras, ou seja, estão inativos. Então, é preciso que haja uma reativação da base de usuários e de consumidores antigos com ofertas direcionadas, baseadas em experiências novas e numa jornada sem atrito para o cliente em todas as etapas, desde a ativação dele até o pagamento das faturas.

    Outra tendência que, com base na minha expertise, vai se destacar este ano é a tokenização, inclusive o pagamento por token offline, fora do ambiente logado do aplicativo. Com as devidas autenticações de segurança, percebo que esse tipo de transação também será responsável por diminuir o atrito na hora da compra no varejo. Destaco ainda a consolidação do Pix, que alcançou 63,51 bilhões de transações em 2024, segundo o BACEN, mas que é uma agenda de pagamento importante para o varejista e o cliente final, porque traz vantagens para ambos os lados.

    Para o varejo, o dinheiro entra na conta imediatamente e não fica preso nas instituições financeiras ou nas intermediadoras de crédito. Para o cliente final, que precisa do crédito para comprar novamente, é possível ter os benefícios do cartão da loja, do desconto em produtos, mas fazer o pagamento da fatura por Pix, seja no aplicativo ou no totem do estabelecimento, e assim ter o limite restabelecido em uma fração de segundos. Para os dois lados, a jornada é facilitada. Dessa forma, percebo que o varejo toma a frente no cenário da concessão de crédito e no relacionamento com o cliente. Assim, ele fica responsável inclusive por protagonizar as transformações digitais que ocorrem no setor de meios de pagamento, jornada de compra e experiência do cliente.

  • Geração Z empreende e impulsiona a economia digital

    Geração Z empreende e impulsiona a economia digital

    O empreendedorismo entre os jovens da Geração Z está em ascensão no Brasil, conforme apontam os dados do relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2023 e da pesquisa da ZenBusiness. A busca por independência financeira, a facilidade de acesso à tecnologia e o impacto das redes sociais são alguns dos principais fatores que têm levado jovens a iniciar seus próprios negócios.

    De acordo com o GEM 2023, cerca de 50% dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil possuem ou pretendem abrir um empreendimento, percentual que tem crescido nos últimos anos. A digitalização dos processos, o aumento do e-commerce e o avanço da economia criativa possibilitam que novos empreendedores lancem e expandam seus negócios com investimentos iniciais reduzidos.

    Para Marlon Freitas, cofundador da Agilize Contabilidade, esse movimento reflete uma mudança no mercado de trabalho. “A Geração Z busca mais autonomia e flexibilidade. Muitos jovens preferem empreender a seguir uma carreira tradicional, pois desejam mais liberdade na tomada de decisão e impacto social em seus negócios”, explica.

    Setores em crescimento

    Os setores mais procurados por esses jovens empreendedores incluem e-commerce, tecnologia e sustentabilidade. O mercado digital tem sido um dos maiores impulsionadores desse crescimento, pois permite que produtos e serviços sejam ofertados com baixo custo operacional e grande alcance de público.

    Além disso, iniciativas voltadas à economia verde, como startups sustentáveis e negócios sociais, estão cada vez mais em evidência, refletindo o comprometimento dessa geração com causas ambientais e sociais.

    Habilidades essenciais para o sucesso

    A Geração Z se destaca por sua facilidade em lidar com tecnologia e por seu perfil inovador. Marlon Freitas ressalta que algumas habilidades são fundamentais para obter sucesso ao empreender: “Ter uma mentalidade digital, compreender estratégias de marketing e gestão financeira, e estar atento às mudanças do mercado são aspectos cruciais. O acesso a cursos, mentorias e comunidades de empreendedores pode acelerar esse processo”.

    O especialista também destaca que a educação financeira é um dos principais desafios enfrentados pelos jovens empreendedores. “Saber administrar o fluxo de caixa, precificar corretamente produtos e serviços e investir no crescimento da empresa de forma planejada fazem toda a diferença”, acrescenta.

    O futuro do empreendedorismo jovem

    Com a crescente valorização do empreendedorismo jovem, a expectativa é que o número de empresas fundadas por pessoas da Geração Z continue aumentando nos próximos anos. O impacto desse movimento pode ser visto na inovação dos setores tradicionais, na geração de empregos e na transformação da economia brasileira.

    “O momento é propício para quem deseja empreender. Nunca houve tantas ferramentas e oportunidades para lançar um negócio. No entanto, é essencial buscar capacitação, entender o mercado e desenvolver um bom planejamento para garantir um crescimento sustentável”, conclui Marlon Freitas.

  • O Futuro da Logística: a necessidade da robótica

    O Futuro da Logística: a necessidade da robótica

    A evolução da logística tem sido marcada por desafios crescentes, especialmente no que diz respeito à capacidade de operação e à redução da dependência da mão de obra humana. Se antes a automação era vista como um diferencial, hoje ela se torna um fator crítico para a sobrevivência e expansão dos negócios. 

    Atividades que antes dependiam exclusivamente da força de trabalho humana, como a movimentação de pacotes em centros de distribuição, já podem ser desempenhadas por robôs. Um exemplo dessa inovação são sistemas que utilizam inteligência artificial para coletar e posicionar pacotes em sistemas de triagem a uma taxa impressionante de 1.500 pacotes por hora. 

    No entanto, mesmo com os avanços tecnológicos, a adesão à automação ainda enfrenta resistências. O custo inicial de investimento em robótica pode significar um período de quatro a cinco anos para o retorno financeiro, tornando a decisão desafiadora para muitas empresas. Com a retomada da contratação de trabalhadores pós-pandemia, algumas empresas optaram por adiar investimentos. No entanto, regulamentações mais rígidas sobre ergonomia e a crescente escassez de mão de obra qualificada impulsionarão a adoção de soluções robóticas a longo prazo. 

    A discussão entre a substituição da mão de obra humana e a utilização de robôs é complexa. Se por um lado as máquinas garantem maior precisão e produtividade 24 horas por dia, por outro, a flexibilidade dos operadores humanos ainda é incomparável. Com o avanço das garras robóticas inteligentes, da visão computacional e da inteligência artificial, essa diferença está diminuindo, mas o fator econômico ainda pesa na decisão. 

    Nos últimos anos, a robótica avançou de maneira exponencial. Sensores mais sofisticados, algoritmos de aprendizado de máquina e sistemas integrados transformaram os robôs em ferramentas mais eficientes e acessíveis. Hoje, eles podem lidar com pacotes de tamanhos e materiais variados com alta precisão, operar continuamente e adaptar-se dinamicamente aos diferentes desafios logísticos. 

    Os próximos passos da automação incluem o aprimoramento da capacidade dos robôs em tarefas mais complexas, como o manuseio de cargas maiores e a automação completa de processos como o descarregamento de caminhões e paletes. Com a redução dos custos da robótica, mais empresas estarão aptas a investir nessa tecnologia. 

    No cenário futuro, a tendência é que robôs e humanos trabalhem em sintonia, com as máquinas assumindo tarefas pesadas e repetitivas, enquanto os operadores se concentram em atividades mais estratégicas. A visão de uma “fábrica escura” – onde toda a operação é automatizada – ainda pode estar distante, mas é um caminho que a logística está inevitavelmente trilhando. 

    Para as empresas que ainda hesitam, o conselho é claro: a automação deve ser implementada de forma gradual, mas inevitável. As companhias que abraçarem a robótica de maneira estratégica estarão mais preparadas para enfrentar os desafios futuros da logística global. O futuro da automação não é uma questão de “se”, mas sim de “quando”. E esse “quando” está cada vez mais próximo.