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  • Cibersegurança e engenharia de dados: conheça profissões com emprego praticamente garantido no Brasil

    Cibersegurança e engenharia de dados: conheça profissões com emprego praticamente garantido no Brasil

    Se, por um lado, a busca por emprego pode ser complexa e demorada, por outro, muitas empresas têm encontrado dificuldades para preencher vagas. A mão de obra especializada em áreas como cibersegurança e engenharia de dados é escassa e bastante disputada.

    De acordo com a pesquisa “Escassez de Talentos 2025”, realizada pela Manpower Group, 81% das empresas brasileiras enfrentam obstáculos para contratar profissionais qualificados. O estudo ouviu mais de 40 mil companhias em 42 países e posiciona o Brasil entre os primeiros colocados no ranking de países com maior escassez de talentos. No setor de Tecnologia da Informação, o cenário é ainda mais crítico: 84% das organizações relatam carência de profissionais aptos.

    Para o coordenador da Escola de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo (UP), Kristian Capeline, áreas como cibersegurança e engenharia de dados estão em evidência devido à acelerada transformação digital das empresas. “Com o crescimento do uso da inteligência artificial e da computação em nuvem, proteger dados sensíveis e garantir a integridade dos sistemas tornou-se prioridade”, explica. Por isso, cursos voltados à formação nesses campos apresentam altos índices de empregabilidade. “A partir do segundo semestre, 92% dos alunos da Escola de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo já estão no mercado de trabalho”, relata.

    Além disso, novas regulamentações de proteção de dados entraram em vigor em diferentes partes do mundo – como a LGPD, no Brasil, e a GDPR, na Europa. Isso aumenta a demanda por profissionais especializados para assegurar conformidade e evitar riscos de vazamento de informações. “Na engenharia de dados, a explosão do volume de informações geradas diariamente exige profissionais capacitados para operar ferramentas que organizem, estruturem e tornem esses dados utilizáveis na tomada de decisões estratégicas”, complementa.

    Quanto ganham os profissionais de cibersegurança e engenharia de dados?

    Impulsionada pelas regulamentações voltadas à segurança da informação, a área de cibersegurança oferece salários atrativos, que variam de R$ 5 mil a R$ 20 mil. No caso da engenharia de dados, a remuneração pode facilmente ultrapassar os R$ 13 mil. A variação depende do nível de especialização, do porte da empresa e dos planos de carreira.

    Por que é tão difícil encontrar mão-de-obra qualificada nessas áreas?

    “Profissionais capacitados são a linha de frente contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados. No contexto atual, no qual ransomwarephishing e vulnerabilidades em IA estão em ascensão, a falta de competências especializadas pode levar a respostas inadequadas, aumentando os impactos de ataques”, explica Fábio Mostafe, especialista em Segurança da Informação da Tecnobank. 

    A empresa, que processa milhares de dados de contratos de financiamento de veículos em diversos estados, aposta na qualificação contínua e na contratação de profissionais especializados em segurança da informação, um dos pilares que a mantém na liderança no mercado. “Investir em formação constante e atrair talentos qualificados são passos essenciais para garantir a proteção de sistemas complexos, conduzir análises de vulnerabilidades e desenvolver políticas de segurança robustas. Em um cenário de escassez global de talentos, essa prioridade também fortalece a resiliência organizacional”, pontua Mostafe.

    Capeline observa que a formação acadêmica tradicional, que geralmente leva pelo menos três anos, não acompanha a velocidade com que novas tecnologias surgem. Apesar dos bons salários, o mercado ainda atrai poucos candidatos. “Cibersegurança e engenharia de dados exigem conhecimento técnico avançado, que combina matemática, programação e domínio de infraestrutura de TI, entre outros. Esses fatores costumam afastar uma parcela significativa de possíveis estudantes”, esclarece.

    O coordenador acrescenta que ainda se fala pouco sobre a grande quantidade de oportunidades disponíveis atualmente – e sobre a tendência de crescimento dessa demanda nos próximos anos. “Essas áreas exigem atualização constante, alto nível de autodidatismo e certificações específicas. Isso acaba gerando uma lacuna entre o que as empresas buscam e a disponibilidade de profissionais preparados”, justifica. 

    Por onde começar?

    Quem deseja ingressar em uma dessas áreas deve construir uma base sólida em tecnologia da informação, por meio de graduações como Ciência da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Software ou Engenharia da Computação. Para cibersegurança, especificamente, é fundamental ter conhecimentos sobre redes de computadores, sistemas operacionais e linguagens de programação básicas. Certificações complementares à graduação também são valorizadas. Já a engenharia de dados exige o domínio de bancos de dados SQL e NoSQL, além de familiaridade com ferramentas de processamento como Apache Spark e Hadoop e linguagens como Python e SQL.

    Como se destacar no mercado?

    Segundo Capeline, além do conhecimento técnico, é essencial desenvolver habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas complexos e aprendizagem contínua. “Soft skills como comunicação eficaz e trabalho em equipe são cada vez mais valorizadas, pois muitas soluções tecnológicas exigem colaboração entre diferentes áreas – e profissionais de TI com essas competências estão se tornando raros no mercado”, detalha. Outro diferencial é a vivência prática: participar de projetos reais, contribuir com comunidades open source ou enfrentar desafios técnicos demonstra um perfil mais atrativo para as empresas. Certificações reconhecidas também agregam valor ao currículo. Por fim, ter uma mentalidade voltada à inovação e curiosidade por novas tendências faz toda a diferença na construção de uma carreira de sucesso.

  • Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    No mundo digital altamente competitivo, onde cada clique pode representar uma oportunidade de venda, a presença de cliques falsos tem se tornado um problema crescente para anunciantes e empresas que dependem do tráfego online para impulsionar seus negócios. Essa escalada não apenas distorce métricas de desempenho, mas também resulta em perdas financeiras substanciais para empresas que investem em publicidade digital.

    consultoria Juniper Research estimou que, até 2028, fraudes online podem causar prejuízos perto de US$400 bilhões, evidenciando a magnitude do problema. E isso somente levando em consideração fraudes em pagamentos online.

    No cenário atual da publicidade digital, os cliques falsos emergem como uma ameaça significativa à integridade e eficácia das campanhas online. Estudos recentes da pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia CHEQ, revelam que aproximadamente 18% dos cliques na internet são fraudulentos, representando um aumento alarmante de 58% em relação ao ano anterior 

    Setores Mais Afetados

    O setor financeiro, por exemplo, enfrenta riscos elevados devido ao valor das transações envolvidas e à atratividade para fraudes organizadas. O marketing digital também é fortemente impactado, com campanhas sendo direcionadas a públicos inexistentes, comprometendo taxas de conversão e retorno sobre investimento. Além disso, setores como manufatura, e-commerce e educação têm sido alvos frequentes de atividades fraudulentas, dificultando a construção de estratégias digitais eficazes. No caso do e-commerce, os cliques falsos podem afetar desde pequenos anunciantes até grandes marketplaces, criando distorções de mercado e prejudicando a experiência do consumidor.

    Como Combater os Cliques Fraudulentos

    Para minimizar os danos causados pelos cliques de bots, empresas e anunciantes podem adotar diversas estratégias. O uso de ferramentas de detecção de fraudes, como Google Ads, ClickCease e White Ops, pode identificar padrões suspeitos de cliques e bloquear tráfego fraudulento. Monitorar métricas, como picos anormais de tráfego, altas taxas de cliques sem conversões e padrões de IPs suspeitos, ajuda a detectar atividades fraudulentas antes que causem danos significativos. A implementação de CAPTCHAs e outras formas de verificação humana reduz consideravelmente o impacto dos bots, garantindo que apenas usuários reais interajam com anúncios.

    Além disso, empresas podem bloquear endereços IP identificados como origem de cliques fraudulentos, diminuindo a incidência de tráfego indesejado. Tecnologias avançadas, como machine learning e inteligência artificial, também estão sendo empregadas para aprimorar a detecção de padrões fraudulentos e evitar que anunciantes sejam prejudicados. Plataformas como Facebook e Google têm investido pesadamente em soluções para mitigar a fraude digital, mas ainda há muito a ser feito para proteger o ecossistema publicitário.

    Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre os anunciantes. As plataformas digitais devem intensificar seus esforços para identificar e eliminar atividades fraudulentas, garantindo um ambiente mais seguro e transparente para anunciantes e usuários. A colaboração entre empresas, plataformas e órgãos reguladores é crucial para enfrentar eficazmente o desafio dos cliques falsos e preservar a confiança no ecossistema digital.

    O apocalipse dos cliques de bots é um desafio real e crescente no marketing digital, exigindo que empresas adotem estratégias proativas para mitigar seus impactos. O combate aos fake clicks é essencial para garantir que investimentos publicitários sejam direcionados a consumidores reais, protegendo a integridade das métricas e assegurando a eficiência das campanhas digitais. A conscientização e o uso de tecnologias avançadas são fundamentais para enfrentar essa ameaça e preservar a credibilidade do mercado digital. Somente através de uma abordagem coletiva e inovadora será possível minimizar os impactos dos cliques fraudulentos e garantir a sustentabilidade da publicidade online.

  • Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    Cliques fake e problemas reais: abordando o apocalipse dos cliques de bots

    No mundo digital altamente competitivo, onde cada clique pode representar uma oportunidade de venda, a presença de cliques falsos tem se tornado um problema crescente para anunciantes e empresas que dependem do tráfego online para impulsionar seus negócios. Essa escalada não apenas distorce métricas de desempenho, mas também resulta em perdas financeiras substanciais para empresas que investem em publicidade digital.

    consultoria Juniper Research estimou que, até 2028, fraudes online podem causar prejuízos perto de US$400 bilhões, evidenciando a magnitude do problema. E isso somente levando em consideração fraudes em pagamentos online.

    No cenário atual da publicidade digital, os cliques falsos emergem como uma ameaça significativa à integridade e eficácia das campanhas online. Estudos recentes da pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia CHEQ, revelam que aproximadamente 18% dos cliques na internet são fraudulentos, representando um aumento alarmante de 58% em relação ao ano anterior 

    Setores Mais Afetados

    O setor financeiro, por exemplo, enfrenta riscos elevados devido ao valor das transações envolvidas e à atratividade para fraudes organizadas. O marketing digital também é fortemente impactado, com campanhas sendo direcionadas a públicos inexistentes, comprometendo taxas de conversão e retorno sobre investimento. Além disso, setores como manufatura, e-commerce e educação têm sido alvos frequentes de atividades fraudulentas, dificultando a construção de estratégias digitais eficazes. No caso do e-commerce, os cliques falsos podem afetar desde pequenos anunciantes até grandes marketplaces, criando distorções de mercado e prejudicando a experiência do consumidor.

    Como Combater os Cliques Fraudulentos

    Para minimizar os danos causados pelos cliques de bots, empresas e anunciantes podem adotar diversas estratégias. O uso de ferramentas de detecção de fraudes, como Google Ads, ClickCease e White Ops, pode identificar padrões suspeitos de cliques e bloquear tráfego fraudulento. Monitorar métricas, como picos anormais de tráfego, altas taxas de cliques sem conversões e padrões de IPs suspeitos, ajuda a detectar atividades fraudulentas antes que causem danos significativos. A implementação de CAPTCHAs e outras formas de verificação humana reduz consideravelmente o impacto dos bots, garantindo que apenas usuários reais interajam com anúncios.

    Além disso, empresas podem bloquear endereços IP identificados como origem de cliques fraudulentos, diminuindo a incidência de tráfego indesejado. Tecnologias avançadas, como machine learning e inteligência artificial, também estão sendo empregadas para aprimorar a detecção de padrões fraudulentos e evitar que anunciantes sejam prejudicados. Plataformas como Facebook e Google têm investido pesadamente em soluções para mitigar a fraude digital, mas ainda há muito a ser feito para proteger o ecossistema publicitário.

    Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre os anunciantes. As plataformas digitais devem intensificar seus esforços para identificar e eliminar atividades fraudulentas, garantindo um ambiente mais seguro e transparente para anunciantes e usuários. A colaboração entre empresas, plataformas e órgãos reguladores é crucial para enfrentar eficazmente o desafio dos cliques falsos e preservar a confiança no ecossistema digital.

    O apocalipse dos cliques de bots é um desafio real e crescente no marketing digital, exigindo que empresas adotem estratégias proativas para mitigar seus impactos. O combate aos fake clicks é essencial para garantir que investimentos publicitários sejam direcionados a consumidores reais, protegendo a integridade das métricas e assegurando a eficiência das campanhas digitais. A conscientização e o uso de tecnologias avançadas são fundamentais para enfrentar essa ameaça e preservar a credibilidade do mercado digital. Somente através de uma abordagem coletiva e inovadora será possível minimizar os impactos dos cliques fraudulentos e garantir a sustentabilidade da publicidade online.

  • A Nova Era da IA: como o DeepSeek está moldando o amanhã

    A Nova Era da IA: como o DeepSeek está moldando o amanhã

    Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem avançado a passos largos, transformando diversos setores e moldando o futuro da tecnologia. Nesse cenário, o DeepSeek causou um furor no mercado, emergindo como uma inovação significativa, oferecendo soluções abertas e acessíveis em IA.

    Em sua mais nova versão, o DeepSeek-R1, não apenas replica as capacidades do modelo GPT-4 da OpenAI, mas também desafia seu domínio em diversos benchmarks. Além disso, o diferencial do DeepSeek-R1 é ser um modelo de código aberto sob a licença de uso tipo MIT, tornando-se uma alternativa poderosa no campo da IA.

    O DeepSeek-R1 foi desenvolvido pela empresa chinesa DeepSeek para abordar tarefas que exigem raciocínio lógico, resolução de problemas matemáticos e tomada de decisão em tempo real. Esse modelo foi projetado para demonstrar o processo de decisão lógica, e um dos seus principais diferenciais é permitir que os usuários acompanhem seu processo de tomada de decisão. Essa característica replica o processo de decisão e raciocínio humano, o que é especialmente valioso para aplicações onde a transparência no raciocínio é essencial.

    Notadamente o DeepSeek foi desenvolvido em um momento em que restrições internacionais limitaram o acesso da China aos equipamentos de ponta para IA. E para contornar essas barreiras, a empresa precisou buscar alternativas para maximizar o uso dos recursos disponíveis, o que levou à criação de soluções inovadoras. Como resultado, o DeepSeek-R1 permite a utilização do hardware existente, garantindo eficiência sem depender de infraestrutura altamente especializada.

    Tradicionalmente, os modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), como o GPT-4, Claude e Llama, apresentam desafios para a sua adoção mais ampla como, por exemplo, altos requisitos computacionais, necessidade de uma infraestrutura complexa comparável a supercomputadores, e dependência de aceleradores de IA de alto desempenho. Esses fatores aumentam significativamente os custos de desenvolvimento e operação, tornando esta tecnologia inacessível. No entanto, a história mostra que inovações disruptivas frequentemente superam essas barreiras, reduzindo custos e ampliando o acesso.

    Assim, o DeepSeek exemplifica esse padrão, demonstrando que até mesmo as empresas incumbentes que dominam esse mercado, podem ser desafiadas e não se encontram confortavelmente protegidas pela sua liderança tecnológica. O impacto foi significativo no setor, e estima-se que as empresas líderes do setor tenham perdido US$ 1 trilhão em valor agregado de mercado, devido à concorrência emergente de modelos abertos e mais acessíveis.

    Por outro lado, a disseminação do DeepSeek também gerou preocupações em alguns governos. Países como Itália, Tailândia, Coreia do Sul e Austrália impuseram restrições ao uso dos seus aplicativos, especialmente por funcionários públicos. Nos Estados Unidos, medidas semelhantes foram adotadas, baseadas em preocupações de segurança, semelhante às restrições aplicadas a empresas como Huawei e TikTok.

    Vale ressaltar que essas restrições se aplicam aos aplicativos e à página web, mas não necessariamente ao modelo em si. Contudo, especialistas em segurança, como as empresas Seekr e Enkrypt AI, alertam sobre potenciais vulnerabilidades do modelo, que ainda precisam ser mais investigadas.

    De uma forma geral, assim como ocorreu com a computação pessoal, a internet e a computação em nuvem, os LLMs estão a caminho de se tornarem uma tecnologia mais acessível. Com novas soluções que reduzem custos e simplificam a infraestrutura, a adoção desses modelos deve acelerar, impactando profundamente diversos setores.
    Olhando para o futuro, modelos mais compactos, como o DeepSeek, podem ser ideais para a implementação em ambientes de enclaves de computação confidencial (Trusted Enclave). Esses ambientes permitem o processamento completamente seguro e criptografado de dados sensíveis, garantindo integridade e privacidade—o que é essencial, para agentes de aprendizado protegidos por privacidade (PPML).

    Isso é fundamental para atender à crescente demanda por agentes autônomos de IA em aplicações que lidam com dados confidenciais, garantindo eficiência e segurança. À medida que a IA se torna cada vez mais central para a economia e a segurança global, é necessário infraestruturas confiáveis e seguras para atender a demanda por agentes de IA em aplicações sensíveis que requerem segurança e confiança.

    Nesse cenário, a RT-One está trazendo um avanço estratégico com a construção do primeiro data center focado em IA no Brasil, na cidade de Maringá, Paraná. Essa iniciativa busca fortalecer a infraestrutura de computação do país, impulsionando inteligência artificial e cibersegurança em nível nacional.

    Com uma infraestrutura otimizada para a IA e computação confidencial, a RT-One e seus parceiros tecnológicos estão trazendo soluções avançadas em IA para o Brasil, garantindo alto desempenho e proteção de dados sensíveis.

    Em resumo, o DeepSeek representa um avanço significativo no campo da inteligência artificial, oferecendo uma alternativa poderosa e acessível aos modelos dominantes. Seu impacto já é evidente no mercado global, acelerando a democratização da IA e levantando debates sobre segurança, regulamentação e infraestrutura tecnológica.

    A RT-One está alinhada com essa revolução, preparando-se para um futuro onde IA, segurança de dados e soberania digital caminham juntas, com o potencial de transformar diversos setores e aplicações. Ao fortalecer a infraestrutura tecnológica do Brasil, a RT-One busca promover a inovação no país, criando a fundação para avanços na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias e garantindo maior autonomia digital.

    Fernando Palamone é executivo com mais de 30 anos no gerenciamento de tecnologias em mercados globais como EUA, Europa e Ásia, com passagens pela Intel, Cisco, VMware, IBM entre outras.

  • A Nova Era da IA: como o DeepSeek está moldando o amanhã

    A Nova Era da IA: como o DeepSeek está moldando o amanhã

    Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem avançado a passos largos, transformando diversos setores e moldando o futuro da tecnologia. Nesse cenário, o DeepSeek causou um furor no mercado, emergindo como uma inovação significativa, oferecendo soluções abertas e acessíveis em IA.

    Em sua mais nova versão, o DeepSeek-R1, não apenas replica as capacidades do modelo GPT-4 da OpenAI, mas também desafia seu domínio em diversos benchmarks. Além disso, o diferencial do DeepSeek-R1 é ser um modelo de código aberto sob a licença de uso tipo MIT, tornando-se uma alternativa poderosa no campo da IA.

    O DeepSeek-R1 foi desenvolvido pela empresa chinesa DeepSeek para abordar tarefas que exigem raciocínio lógico, resolução de problemas matemáticos e tomada de decisão em tempo real. Esse modelo foi projetado para demonstrar o processo de decisão lógica, e um dos seus principais diferenciais é permitir que os usuários acompanhem seu processo de tomada de decisão. Essa característica replica o processo de decisão e raciocínio humano, o que é especialmente valioso para aplicações onde a transparência no raciocínio é essencial.

    Notadamente o DeepSeek foi desenvolvido em um momento em que restrições internacionais limitaram o acesso da China aos equipamentos de ponta para IA. E para contornar essas barreiras, a empresa precisou buscar alternativas para maximizar o uso dos recursos disponíveis, o que levou à criação de soluções inovadoras. Como resultado, o DeepSeek-R1 permite a utilização do hardware existente, garantindo eficiência sem depender de infraestrutura altamente especializada.

    Tradicionalmente, os modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), como o GPT-4, Claude e Llama, apresentam desafios para a sua adoção mais ampla como, por exemplo, altos requisitos computacionais, necessidade de uma infraestrutura complexa comparável a supercomputadores, e dependência de aceleradores de IA de alto desempenho. Esses fatores aumentam significativamente os custos de desenvolvimento e operação, tornando esta tecnologia inacessível. No entanto, a história mostra que inovações disruptivas frequentemente superam essas barreiras, reduzindo custos e ampliando o acesso.

    Assim, o DeepSeek exemplifica esse padrão, demonstrando que até mesmo as empresas incumbentes que dominam esse mercado, podem ser desafiadas e não se encontram confortavelmente protegidas pela sua liderança tecnológica. O impacto foi significativo no setor, e estima-se que as empresas líderes do setor tenham perdido US$ 1 trilhão em valor agregado de mercado, devido à concorrência emergente de modelos abertos e mais acessíveis.

    Por outro lado, a disseminação do DeepSeek também gerou preocupações em alguns governos. Países como Itália, Tailândia, Coreia do Sul e Austrália impuseram restrições ao uso dos seus aplicativos, especialmente por funcionários públicos. Nos Estados Unidos, medidas semelhantes foram adotadas, baseadas em preocupações de segurança, semelhante às restrições aplicadas a empresas como Huawei e TikTok.

    Vale ressaltar que essas restrições se aplicam aos aplicativos e à página web, mas não necessariamente ao modelo em si. Contudo, especialistas em segurança, como as empresas Seekr e Enkrypt AI, alertam sobre potenciais vulnerabilidades do modelo, que ainda precisam ser mais investigadas.

    De uma forma geral, assim como ocorreu com a computação pessoal, a internet e a computação em nuvem, os LLMs estão a caminho de se tornarem uma tecnologia mais acessível. Com novas soluções que reduzem custos e simplificam a infraestrutura, a adoção desses modelos deve acelerar, impactando profundamente diversos setores.
    Olhando para o futuro, modelos mais compactos, como o DeepSeek, podem ser ideais para a implementação em ambientes de enclaves de computação confidencial (Trusted Enclave). Esses ambientes permitem o processamento completamente seguro e criptografado de dados sensíveis, garantindo integridade e privacidade—o que é essencial, para agentes de aprendizado protegidos por privacidade (PPML).

    Isso é fundamental para atender à crescente demanda por agentes autônomos de IA em aplicações que lidam com dados confidenciais, garantindo eficiência e segurança. À medida que a IA se torna cada vez mais central para a economia e a segurança global, é necessário infraestruturas confiáveis e seguras para atender a demanda por agentes de IA em aplicações sensíveis que requerem segurança e confiança.

    Nesse cenário, a RT-One está trazendo um avanço estratégico com a construção do primeiro data center focado em IA no Brasil, na cidade de Maringá, Paraná. Essa iniciativa busca fortalecer a infraestrutura de computação do país, impulsionando inteligência artificial e cibersegurança em nível nacional.

    Com uma infraestrutura otimizada para a IA e computação confidencial, a RT-One e seus parceiros tecnológicos estão trazendo soluções avançadas em IA para o Brasil, garantindo alto desempenho e proteção de dados sensíveis.

    Em resumo, o DeepSeek representa um avanço significativo no campo da inteligência artificial, oferecendo uma alternativa poderosa e acessível aos modelos dominantes. Seu impacto já é evidente no mercado global, acelerando a democratização da IA e levantando debates sobre segurança, regulamentação e infraestrutura tecnológica.

    A RT-One está alinhada com essa revolução, preparando-se para um futuro onde IA, segurança de dados e soberania digital caminham juntas, com o potencial de transformar diversos setores e aplicações. Ao fortalecer a infraestrutura tecnológica do Brasil, a RT-One busca promover a inovação no país, criando a fundação para avanços na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias e garantindo maior autonomia digital.

    Fernando Palamone é executivo com mais de 30 anos no gerenciamento de tecnologias em mercados globais como EUA, Europa e Ásia, com passagens pela Intel, Cisco, VMware, IBM entre outras.

  • O impacto do wellness nas próximas gerações

    O impacto do wellness nas próximas gerações

    O setor de bem-estar, também conhecido como wellness, tem se destacado como um dos mercados de crescimento mais acelerado no mundo. Segundo um estudo do Global Wellness Institute (GWI), entre 2020 e 2022, o setor movimentou cerca de US$5,6 trilhões. Com consumidores cada vez mais preocupados com saúde física, mental e qualidade de vida, essa tendência não apenas impulsiona novos negócios, mas também influencia o comportamento das próximas gerações.

    A busca por uma vida equilibrada tem impulsionado setores como alimentação saudável, academias, tecnologias de monitoramento da saúde, terapias alternativas e práticas de autocuidado. Esse cenário reflete uma mudança cultural, na qual o bem-estar passa a ser visto como um investimento e não apenas como um luxo.

    “As novas gerações estão crescendo em um ambiente onde a preocupação com o bem-estar é uma prioridade desde cedo. Isso significa mudanças no consumo e na forma como enxergam as empresas por trás dos produtos. Elas consomem aquilo que está alinhado ao seu pensamento e estilo de vida”, destaca Rodrigo Sangion, CEO da Les Cinq Gym.

    Os impactos dessa mudança são visíveis em diversos setores. A indústria da beleza, por exemplo, tem sido fortemente influenciada pelo crescimento dos cosméticos naturais e pelo conceito de clean beauty, com consumidores cada vez mais exigentes em relação à composição e aos processos de fabricação. No segmento alimentar, a busca por produtos funcionais e orgânicos cresce de forma acelerada, impulsionando marcas a investirem em ingredientes mais saudáveis, rastreabilidade e transparência. O universo da moda também vem se reinventando com o crescimento do athleisure, tendência que une conforto e estilo para atender a um público que prioriza o bem-estar no dia a dia, “Não se trata mais de um mercado de nicho. O wellness se tornou um pilar central do consumo moderno, redefinindo o que significa viver bem”, completa Sangion.

    Com essa nova mentalidade, as marcas que quiserem se destacar precisarão ir além de oferecer produtos inovadores; será fundamental adotar valores alinhados a essa cultura. Sustentabilidade, transparência e personalização são alguns dos fatores que já influenciam as decisões de compra e devem se tornar ainda mais determinantes nos próximos anos.

    “As próximas gerações nasceram em um mundo onde bem-estar e tecnologia caminham juntos. Para elas, o cuidado com a saúde, a mente e o planeta não é uma tendência passageira, mas uma necessidade”, diz o empresário.

    O wellness não apenas movimenta a economia global, mas redefine a relação entre marcas e consumidores. “O futuro do consumo está cada vez mais voltado para o bem-estar, e as empresas que souberem interpretar essa tendência estarão à frente nessa nova era”, finaliza Rodrigo Sangion.

  • O impacto do wellness nas próximas gerações

    O impacto do wellness nas próximas gerações

    O setor de bem-estar, também conhecido como wellness, tem se destacado como um dos mercados de crescimento mais acelerado no mundo. Segundo um estudo do Global Wellness Institute (GWI), entre 2020 e 2022, o setor movimentou cerca de US$5,6 trilhões. Com consumidores cada vez mais preocupados com saúde física, mental e qualidade de vida, essa tendência não apenas impulsiona novos negócios, mas também influencia o comportamento das próximas gerações.

    A busca por uma vida equilibrada tem impulsionado setores como alimentação saudável, academias, tecnologias de monitoramento da saúde, terapias alternativas e práticas de autocuidado. Esse cenário reflete uma mudança cultural, na qual o bem-estar passa a ser visto como um investimento e não apenas como um luxo.

    “As novas gerações estão crescendo em um ambiente onde a preocupação com o bem-estar é uma prioridade desde cedo. Isso significa mudanças no consumo e na forma como enxergam as empresas por trás dos produtos. Elas consomem aquilo que está alinhado ao seu pensamento e estilo de vida”, destaca Rodrigo Sangion, CEO da Les Cinq Gym.

    Os impactos dessa mudança são visíveis em diversos setores. A indústria da beleza, por exemplo, tem sido fortemente influenciada pelo crescimento dos cosméticos naturais e pelo conceito de clean beauty, com consumidores cada vez mais exigentes em relação à composição e aos processos de fabricação. No segmento alimentar, a busca por produtos funcionais e orgânicos cresce de forma acelerada, impulsionando marcas a investirem em ingredientes mais saudáveis, rastreabilidade e transparência. O universo da moda também vem se reinventando com o crescimento do athleisure, tendência que une conforto e estilo para atender a um público que prioriza o bem-estar no dia a dia, “Não se trata mais de um mercado de nicho. O wellness se tornou um pilar central do consumo moderno, redefinindo o que significa viver bem”, completa Sangion.

    Com essa nova mentalidade, as marcas que quiserem se destacar precisarão ir além de oferecer produtos inovadores; será fundamental adotar valores alinhados a essa cultura. Sustentabilidade, transparência e personalização são alguns dos fatores que já influenciam as decisões de compra e devem se tornar ainda mais determinantes nos próximos anos.

    “As próximas gerações nasceram em um mundo onde bem-estar e tecnologia caminham juntos. Para elas, o cuidado com a saúde, a mente e o planeta não é uma tendência passageira, mas uma necessidade”, diz o empresário.

    O wellness não apenas movimenta a economia global, mas redefine a relação entre marcas e consumidores. “O futuro do consumo está cada vez mais voltado para o bem-estar, e as empresas que souberem interpretar essa tendência estarão à frente nessa nova era”, finaliza Rodrigo Sangion.

  • IA analisa as interações com os clientes e fornece insights baseados em dados, otimizando o atendimento

    IA analisa as interações com os clientes e fornece insights baseados em dados, otimizando o atendimento

    Muitas vezes, uma central de atendimento está condicionada a receber ligações, encontrar soluções, anotar o motivo e passar para o próximo cliente da fila, com agilidade. Mas, com contatos de apenas alguns minutos, é difícil obter informações relevantes. E se houvesse uma tecnologia que transformasse essas interações em aprendizados para o futuro? 

    Essa tecnologia já existe e vai além das ligações telefônicas, qualquer tipo de conversa entre um cliente e uma empresa pode ser analisada. Inclusive, não é apenas o tom de voz que define se uma experiência foi positiva ou negativa, mas sim o contexto geral da comunicação. Fatores como regionalismos e expressões culturais desempenham um papel fundamental nessa interpretação, pois uma pessoa pode soar agitada ao comentar um acontecimento sem necessariamente estar insatisfeita ou pode utilizar expressões coloquiais sem conotação negativa.

    Com a Inteligência Artificial Generativa — aquela que não apenas automatiza tarefas, mas também analisa dados e gera insights —, as empresas podem, além de resolver as questões pontuais, examinar milhares de arquivos e dados, identificar padrões de insatisfação nas conversas, antecipar necessidades e ajudar as companhias a aprimorar a jornada do consumidor. 

    “A IA realiza uma análise detalhada a cada interação, algo que um analista humano, devido ao volume de dados, não conseguiria fazer com a mesma abrangência e no mesmo tempo. Ao identificar oportunidades, mesmo nas menores conversas, a ferramenta transforma esses insights em inteligência acionável para a empresa”, explica Carlos Sena, fundador da AIDA, plataforma especializada no uso de IA Generativa para transformar interações em inteligência acionável.

    O Brasil já desponta como um dos líderes globais na adoção desse “braço” da IA: o país está entre os que mais utilizam inteligência artificial generativa no mundo, segundo uma pesquisa encomendada pelo Google — 54% dos entrevistados afirmaram ter usado a tecnologia no ano passado, enquanto a média global ficou em 48%. 

    Aplicada ao atendimento ao cliente, a IA generativa consegue ir além do seu uso mais tradicional, que envolve chatbots e assistentes virtuais para automatizar o contato. Até porque, mesmo em interações automatizadas, a experiência do usuário nem sempre é satisfatória. Por isso, atendimentos mais complexos — ou até mesmo o cliente — ainda exigem a presença humana. 

    E é nesses casos que o uso não tão óbvio da IA pode ser valioso: a IA generativa analisa o comportamento dos clientes nas conversas com os atendentes, identifica padrões de insatisfação e mapeia pontos de atrito, permitindo ajustes contínuos para tornar a jornada mais eficiente. A análise de dados realizada pela ferramenta auxilia as marcas a entender os gargalos e os pontos de maior insatisfação no atendimento, sem precisar “adivinhar” nada. Assim, as decisões de melhoria são mais bem fundamentadas e, consequentemente, têm mais chances de surtir efeitos positivos.

    “Mais do que responder às solicitações dos usuários, a Inteligência Artificial permite que as empresas transformem cada interação em uma oportunidade de aprimorar seus serviços, criando, ao final, uma verdadeira fonte de informações e indo à ‘raiz do problema’ para solucioná-lo. Ouvir bem, refletir, analisar e organizar os chamados pode ser o diferencial entre perder um cliente ou conquistá-lo para sempre. Parece contraditório, mas a tecnologia acaba sendo uma grande aliada para tornar o atendimento mais humanizado”, finaliza Sena.

  • Energia: o desafio dos data centers na era da Inteligência Artificial

    Energia: o desafio dos data centers na era da Inteligência Artificial

    A ascensão da Inteligência Artificial (IA) está transformando indústrias e aumentando a dependência por data centers. O uso intensivo de recursos computacionais da IA está gerando um alto consumo de energia para operar servidores e manter a refrigeração nesses espaços, destacando a necessidade de adotar soluções energéticas resilientes, eficientes e sustentáveis para assegurar um fornecimento limpo, estável e ininterrupto.

    Por esse motivo, a IA impõe a expansão e a modernização dos data centers no mundo. De acordo com relatório da Goldman Sachs, a exigência por energia nestes centros está projetada para crescer 165% até 2030, impulsionada pela IA. A taxa de ocupação de datacenters (85% atualmente) deve subir para 95% até o fim de 2026. Ainda, é esperado que a IA represente cerca de 27% da demanda de energia até 2027, frente a 14% hoje.

    Embora novos desenvolvimentos recentes tenham mostrado uma necessidade menor de energia para treinamentos e funcionamento dos modelos, o impacto energético da IA continua sendo expressivo. Diante desse cenário, os data centers precisam investir em uma infraestrutura que garanta a qualidade da energia, sem falhas. E a solução para isso está no UPS, que apoia os negócios ao fornecer confiabilidade de energia, diminuindo riscos de interrupções que resultem em falhas nos sistemas de IA, com perda de dados e enormes prejuízos financeiros.

    Os UPSs proporcionam maior flexibilidade e eficácia operacional ao funcionar como verdadeiros hubs inteligentes de gerenciamento energético. Desenvolvidos com tecnologias de ponta e projetados para terem ampla longevidade, os UPSs otimizam a distribuição de energia e reduzem desperdícios nos data centers. Eles possibilitam que os centros possam escalar suas operações conforme necessário, sem perder a potência e obtendo total estabilidade e previsibilidade. Com os UPSs, as empresas podem focar nos negócios enquanto se tornam mais sustentáveis, monitorando a saúde da rede elétrica e ajustando a distribuição de energia conforme a carga de trabalho.

    O avanço tecnológico e o crescente uso da IA tornaram a energia um fator central na competitividade dos data centers. No entanto, essa revolução só será sustentável se for alimentada corretamente. Para as empresas que administram esses ambientes, a questão vai além da garantia de disponibilidade contínua, tornando imperativo que também repensem como a energia é gerida para evitar desperdícios, mitigar impactos ambientais e manter a vantagem competitiva no longo prazo.

    Investir em sistemas robustos, como UPSs de última geração, juntamente estratégias de geração energética inteligente, com foco em fontes renováveis, é essencial para que esses centros sejam a infraestrutura de base que suporta a inovação e a segurança das iniciativas de IA. Assim, com a revolução digital andando lado a lado da revolução energética nos negócios, os data centers poderão ir rumo a um futuro responsável, sustentável e inovador.

  • Energia: o desafio dos data centers na era da Inteligência Artificial

    Energia: o desafio dos data centers na era da Inteligência Artificial

    A ascensão da Inteligência Artificial (IA) está transformando indústrias e aumentando a dependência por data centers. O uso intensivo de recursos computacionais da IA está gerando um alto consumo de energia para operar servidores e manter a refrigeração nesses espaços, destacando a necessidade de adotar soluções energéticas resilientes, eficientes e sustentáveis para assegurar um fornecimento limpo, estável e ininterrupto.

    Por esse motivo, a IA impõe a expansão e a modernização dos data centers no mundo. De acordo com relatório da Goldman Sachs, a exigência por energia nestes centros está projetada para crescer 165% até 2030, impulsionada pela IA. A taxa de ocupação de datacenters (85% atualmente) deve subir para 95% até o fim de 2026. Ainda, é esperado que a IA represente cerca de 27% da demanda de energia até 2027, frente a 14% hoje.

    Embora novos desenvolvimentos recentes tenham mostrado uma necessidade menor de energia para treinamentos e funcionamento dos modelos, o impacto energético da IA continua sendo expressivo. Diante desse cenário, os data centers precisam investir em uma infraestrutura que garanta a qualidade da energia, sem falhas. E a solução para isso está no UPS, que apoia os negócios ao fornecer confiabilidade de energia, diminuindo riscos de interrupções que resultem em falhas nos sistemas de IA, com perda de dados e enormes prejuízos financeiros.

    Os UPSs proporcionam maior flexibilidade e eficácia operacional ao funcionar como verdadeiros hubs inteligentes de gerenciamento energético. Desenvolvidos com tecnologias de ponta e projetados para terem ampla longevidade, os UPSs otimizam a distribuição de energia e reduzem desperdícios nos data centers. Eles possibilitam que os centros possam escalar suas operações conforme necessário, sem perder a potência e obtendo total estabilidade e previsibilidade. Com os UPSs, as empresas podem focar nos negócios enquanto se tornam mais sustentáveis, monitorando a saúde da rede elétrica e ajustando a distribuição de energia conforme a carga de trabalho.

    O avanço tecnológico e o crescente uso da IA tornaram a energia um fator central na competitividade dos data centers. No entanto, essa revolução só será sustentável se for alimentada corretamente. Para as empresas que administram esses ambientes, a questão vai além da garantia de disponibilidade contínua, tornando imperativo que também repensem como a energia é gerida para evitar desperdícios, mitigar impactos ambientais e manter a vantagem competitiva no longo prazo.

    Investir em sistemas robustos, como UPSs de última geração, juntamente estratégias de geração energética inteligente, com foco em fontes renováveis, é essencial para que esses centros sejam a infraestrutura de base que suporta a inovação e a segurança das iniciativas de IA. Assim, com a revolução digital andando lado a lado da revolução energética nos negócios, os data centers poderão ir rumo a um futuro responsável, sustentável e inovador.