Tag: Tendências

  • Como serão os consumidores da Geração Beta?

    Como serão os consumidores da Geração Beta?

    Mais uma geração surgindo. Os primeiros dias de janeiro foram marcados pelo nascimento daqueles que irão compor a chamada Geração Beta, em mais um ciclo demográfico que se estenderá até 2039. Assim como as anteriores, seus membros podem trazer perfis, comportamentos e demandas bem diferentes e alinhadas à imersão tecnológica que vivemos atualmente, demonstrando tendências ao mercado que já podem ser analisadas a fim de se prepararem para seus futuros consumidores.

    Este conceito de gerações inclui um grupo de pessoas cujas características compartilhadas são influenciadas pelo contexto histórico, social e econômico nos quais crescem. No caso da Beta, por mais que estejamos ainda muito no início dessa nova fase, muito provavelmente, ela terá seus anseios e comportamentos moldados pela enorme imersão nos recursos tecnológicos que já temos hoje como, especialmente, a inteligência artificial (IA).

    Enquanto, por exemplo, a geração Z apresenta um comportamento mais proativo e empenhado em correr atrás de seus objetivos e desejos, os membros da Beta podem não apresentar a mesma preocupação. Afinal, com ferramentas robustas como, por exemplo, o ChatGPT, basta fazer a pergunta certa sobre o assunto de interesse que ela fornecerá todas as informações necessárias. Isso pode levar essas pessoas a se esforçarem menos para aprender algo, uma vez que precisarão apenas saber, exatamente, o que perguntar a essas ferramentas.

    Por um lado, essa imersão tecnológica pode trazer frutos muito positivos para nosso dia a dia, tornando nossas rotinas mais ágeis e facilitadas. Não à toa, no Brasil, a proporção de pessoas com 10 anos ou mais que utilizaram a Internet passou de 84,7% em 2021 para 87,2% em 2022, segundo dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Contudo, toda moeda tem seus dois lados.

    Conforme informações divulgadas no relatório “Privacidade de Dados em 2025”, um terço dos brasileiros já foram vítimas de perda ou roubo de dados. Há uma linha muito tênue entre o bom ou mau uso dos avanços tecnológicos, principalmente, naqueles que não souberem como se proteger diante dessas tentativas de crimes digitais, o que pode se acentuar ainda mais em uma geração que tenderá a crescer ainda mais imersa nessas ferramentas.

    Mercadologicamente, essa inserção tecnológica também se refletirá nos hábitos de consumo dessa geração. Além de poderem preferir muito mais as compras online do que presenciais – cuja presença digital será determinante para a sobrevivência das empresas – esses membros poderão ser muito mais fiéis a uma marca do que a um produto em si, com pouca probabilidade de passar a comprar de outra empresa.

    Ao mesmo tempo em que essa fidelidade pode ser algo extremamente positivo, também eleva a competitividade do mercado em busca de novos consumidores. Afinal, como atrair um cliente que já é altamente adepto a uma marca, se os produtos, em si, tendem a não ser mais suficientes neste poder de escolha? Criando experiências marcantes e atendendo a desejos de maneira assertiva.

    Os vendedores do futuro não deverão focar apenas nas qualidades e diferenciais de seus produtos, mas em como eles podem atender as necessidades desse público-alvo, na forma pela qual irá ajudar no dia a dia de cada um desses consumidores. Isso demandará uma forte reinvenção das marcas, criando jornadas que captem sua atenção e os vislumbrem. Assim, mesmo diante de outra empresa que ofereça algo similar, as chances de se deslumbrarem pelo concorrente e trocarem de marca serão reduzidas.

    A virtualização do mercado é um fato incontestável. Em suas mãos, essa geração terá acesso a uma extensa quantidade de informações de forma rápido e fácil. Então, além de se apegarem cada vez mais ao online, a geração beta poderá ser bem mais crítica quanto às marcas que quiserem se envolver. Caberá a cada empresa, dessa forma, se reinventar e assegurar um atendimento excepcional às necessidades de seus clientes, proporcionando experiências que cativem e retenham esses futuros consumidores.

  • Drex: o que já se sabe sobre a moeda digital brasileira e qual o impacto no mercado?

    Drex: o que já se sabe sobre a moeda digital brasileira e qual o impacto no mercado?

    O Banco Central do Brasil está revolucionando o sistema financeiro do país, e o Drex, a moeda digital brasileira, é um dos movimentos mais transformadores dessa jornada. Essa inovação pode ser um divisor de águas no mercado, trazendo mais eficiência, transparência e segurança para transações complexas. No entanto, o sucesso dele dependerá da capacidade de superar desafios técnicos e culturais, além de conquistar a confiança dos usuários e das empresas.

    Mas o que exatamente é o Drex? Trata-se da versão digital do real, com paridade de 1 para 1. Ele vai além de ser apenas uma alternativa ao dinheiro físico ou digital: sua proposta é facilitar operações que hoje enfrentam processos burocráticos e custosos. Imagine, por exemplo, a compra de um imóvel. Com o Drex, o valor da negociação pode ser bloqueado e liberado apenas após a transferência formal do título, eliminando o risco de não receber o pagamento. Além disso, contratos inteligentes permitem programar condições específicas, como inspeções em imóveis alugados ou garantias de entrega. No caso de imoveis, o registo final do imovel ainda vai ser feito em cartórios, porém a integração entre o Drex e os sistemas dos cartórios pode fazer esse registro de maneira digital e a transação é registrada em blockchain, oferecendo uma segurança além do cartório.

    Essa integração ao blockchain não apenas automatiza processos, mas também traz uma camada adicional de segurança e transparência, registrando cada transação de forma auditável e distribuída. É uma tecnologia que promete não só modernizar o sistema financeiro brasileiro, como reduzir custos e fortalecer a confiança nas operações de alto valor.

    Impactos nos mercados globais

    Além do impacto local, o Drex posiciona o Brasil no mapa global de moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs). Um dos grandes diferenciais será sua capacidade de facilitar transferências internacionais com rapidez e custos reduzidos. Hoje, essas operações podem levar dias; com o Drex, espera-se que sejam concluídas em segundos ou minutos, aumentando a competitividade do país.

    Apesar de todo o potencial, a adoção do Drex não será isenta de desafios. A resistência de setores como cartórios, a integração com sistemas existentes e a necessidade de demonstrar valor significativamente superior a soluções já consolidadas, como o uso de cartórios junto a contratos em papel e pagamentos por Pix, serão barreiras a superar. Além disso, garantir uma experiência de uso simples e intuitiva será essencial para conquistar tanto o público desbancarizado quanto os consumidores mais acostumados às tecnologias atuais.

    Oportunidade de novos produtos e serviços

    No mercado de pagamentos, o Drex traz oportunidades para bancos e fintechs explorarem a tokenização de ativos e criarem novos serviços financeiros. No comércio eletrônico, pode abrir caminho para mais segurança em compras de alto valor, só liberando o valor da compra depois do produto ser entregue e verificado de ser conforme as expectativas do consumidor. E em setores como o imobiliário e automóveis, o impacto pode ser ainda mais expressivo, reduzindo custos e burocracias.

    O futuro do Drex será moldado por sua capacidade de entregar valor real aos usuários e superar obstáculos regulatórios e culturais. Porém, o potencial de transformar transações complexas e aumentar a eficiência do sistema financeiro brasileiro é inegável.

    Como CEO de uma companhia no setor de tecnologia e finanças, acredito que a inovação é a chave para construir um mercado financeiro mais inclusivo e conectado. O Drex, então, representa uma peça fundamental nessa transformação, e estamos empolgados em fazer parte dessa revolução.

  • Drex: o que já se sabe sobre a moeda digital brasileira e qual o impacto no mercado?

    Drex: o que já se sabe sobre a moeda digital brasileira e qual o impacto no mercado?

    O Banco Central do Brasil está revolucionando o sistema financeiro do país, e o Drex, a moeda digital brasileira, é um dos movimentos mais transformadores dessa jornada. Essa inovação pode ser um divisor de águas no mercado, trazendo mais eficiência, transparência e segurança para transações complexas. No entanto, o sucesso dele dependerá da capacidade de superar desafios técnicos e culturais, além de conquistar a confiança dos usuários e das empresas.

    Mas o que exatamente é o Drex? Trata-se da versão digital do real, com paridade de 1 para 1. Ele vai além de ser apenas uma alternativa ao dinheiro físico ou digital: sua proposta é facilitar operações que hoje enfrentam processos burocráticos e custosos. Imagine, por exemplo, a compra de um imóvel. Com o Drex, o valor da negociação pode ser bloqueado e liberado apenas após a transferência formal do título, eliminando o risco de não receber o pagamento. Além disso, contratos inteligentes permitem programar condições específicas, como inspeções em imóveis alugados ou garantias de entrega. No caso de imoveis, o registo final do imovel ainda vai ser feito em cartórios, porém a integração entre o Drex e os sistemas dos cartórios pode fazer esse registro de maneira digital e a transação é registrada em blockchain, oferecendo uma segurança além do cartório.

    Essa integração ao blockchain não apenas automatiza processos, mas também traz uma camada adicional de segurança e transparência, registrando cada transação de forma auditável e distribuída. É uma tecnologia que promete não só modernizar o sistema financeiro brasileiro, como reduzir custos e fortalecer a confiança nas operações de alto valor.

    Impactos nos mercados globais

    Além do impacto local, o Drex posiciona o Brasil no mapa global de moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs). Um dos grandes diferenciais será sua capacidade de facilitar transferências internacionais com rapidez e custos reduzidos. Hoje, essas operações podem levar dias; com o Drex, espera-se que sejam concluídas em segundos ou minutos, aumentando a competitividade do país.

    Apesar de todo o potencial, a adoção do Drex não será isenta de desafios. A resistência de setores como cartórios, a integração com sistemas existentes e a necessidade de demonstrar valor significativamente superior a soluções já consolidadas, como o uso de cartórios junto a contratos em papel e pagamentos por Pix, serão barreiras a superar. Além disso, garantir uma experiência de uso simples e intuitiva será essencial para conquistar tanto o público desbancarizado quanto os consumidores mais acostumados às tecnologias atuais.

    Oportunidade de novos produtos e serviços

    No mercado de pagamentos, o Drex traz oportunidades para bancos e fintechs explorarem a tokenização de ativos e criarem novos serviços financeiros. No comércio eletrônico, pode abrir caminho para mais segurança em compras de alto valor, só liberando o valor da compra depois do produto ser entregue e verificado de ser conforme as expectativas do consumidor. E em setores como o imobiliário e automóveis, o impacto pode ser ainda mais expressivo, reduzindo custos e burocracias.

    O futuro do Drex será moldado por sua capacidade de entregar valor real aos usuários e superar obstáculos regulatórios e culturais. Porém, o potencial de transformar transações complexas e aumentar a eficiência do sistema financeiro brasileiro é inegável.

    Como CEO de uma companhia no setor de tecnologia e finanças, acredito que a inovação é a chave para construir um mercado financeiro mais inclusivo e conectado. O Drex, então, representa uma peça fundamental nessa transformação, e estamos empolgados em fazer parte dessa revolução.

  • ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    Nos últimos anos, a sociedade registra um crescente engajamento das pessoas em causas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG (Environmental, Social & Governance). E a influência dessa camada mais consciente da população está redefinindo os hábitos de consumo, com um impacto significativo no varejo. Hoje, os brasileiros se tornaram criteriosos em suas escolhas de compra, levando em consideração o compromisso das marcas com a sustentabilidade e questões sociais. Investidores também estão adotando critérios mais rigorosos ao avaliar onde alocar seus recursos, com base nas decisões das empresas em relação à diversidade e governança corporativa.

    Para incorporar eficazmente os princípios do ESG no varejo, é fundamental compreender o que esse conceito abrange. É preciso conhecer e implementar ações baseadas nos princípios que definem práticas sólidas em questões ambientais, sociais e de governança. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU servem como uma bússola para direcionar as empresas em direção a práticas mais responsáveis e sustentáveis.

    Esses objetivos fornecem um mapa abrangente de como as empresas podem contribuir para um mundo melhor (usando três metas dos ODS: igualdade de gênero, trabalho decente e vida na água), e isso é particularmente relevante para o varejo. Ignorar a igualdade de gênero, submeter funcionários a más condições de trabalho ou não adotar práticas sustentáveis em relação à água não é apenas um erro moral, mas também pode ter sérias implicações para a reputação e o sucesso de sua marca. Afinal, nos negócios de hoje, a responsabilidade é um componente fundamental da lucratividade.‍

    Após entender alguns princípios fundamentais do ESG, é necessário mergulhar nas melhores práticas que podem ser implementadas no setor varejista. Ao traduzir esses conceitos em ações tangíveis, sua loja não apenas cumpre sua responsabilidade social, mas também se destaca no mercado e fortalece a conexão com os clientes.

    Aqui estão algumas práticas que você pode adotar em sua loja:

    Redução do Impacto Ambiental: Adote políticas rigorosas de consumo eficiente de recursos naturais. Isso não apenas ajuda o planeta, mas também pode economizar dinheiro a longo prazo. Além disso, tome medidas para diminuir o desperdício e promova práticas de gestão de resíduos e reciclagem. Dessa forma, além de reduzir impacto ambiental, também pode criar uma imagem positiva para sua marca.‍

    Inclusão e Diversidade: Implemente políticas sólidas de inclusão e diversidade em sua empresa. Procure construir uma equipe diversificada em termos de classe social, idade, etnia e orientação sexual a partir do processo seletivo. A diversidade não apenas enriquece a cultura da empresa, mas também traz diferentes perspectivas que podem impulsionar a inovação e a criatividade.‍

    Cultura Organizacional Saudável: Crie e promova uma cultura organizacional que valorize a saúde dos colaboradores e crie um ambiente de trabalho positivo. Isso envolve a manutenção de dinâmicas que garantam uma jornada equilibrada para seus funcionários, levando em consideração aspectos como bem-estar emocional e mental. Uma equipe saudável é mais produtiva e engajada.

    A chave para o sucesso no ESG é a implementação consistente dessas práticas. Não se trata apenas de adotar políticas para marcar caixas, mas de incorporar esses princípios no DNA de sua empresa. Quando o ESG se torna uma parte integrante de sua cultura empresarial, ele não apenas beneficia sua marca, mas também a sociedade como um todo.

    Portanto, varejista, vá além dos compromissos e transforme-os em ações concretas.

  • ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

    Nos últimos anos, a sociedade registra um crescente engajamento das pessoas em causas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG (Environmental, Social & Governance). E a influência dessa camada mais consciente da população está redefinindo os hábitos de consumo, com um impacto significativo no varejo. Hoje, os brasileiros se tornaram criteriosos em suas escolhas de compra, levando em consideração o compromisso das marcas com a sustentabilidade e questões sociais. Investidores também estão adotando critérios mais rigorosos ao avaliar onde alocar seus recursos, com base nas decisões das empresas em relação à diversidade e governança corporativa.

    Para incorporar eficazmente os princípios do ESG no varejo, é fundamental compreender o que esse conceito abrange. É preciso conhecer e implementar ações baseadas nos princípios que definem práticas sólidas em questões ambientais, sociais e de governança. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU servem como uma bússola para direcionar as empresas em direção a práticas mais responsáveis e sustentáveis.

    Esses objetivos fornecem um mapa abrangente de como as empresas podem contribuir para um mundo melhor (usando três metas dos ODS: igualdade de gênero, trabalho decente e vida na água), e isso é particularmente relevante para o varejo. Ignorar a igualdade de gênero, submeter funcionários a más condições de trabalho ou não adotar práticas sustentáveis em relação à água não é apenas um erro moral, mas também pode ter sérias implicações para a reputação e o sucesso de sua marca. Afinal, nos negócios de hoje, a responsabilidade é um componente fundamental da lucratividade.‍

    Após entender alguns princípios fundamentais do ESG, é necessário mergulhar nas melhores práticas que podem ser implementadas no setor varejista. Ao traduzir esses conceitos em ações tangíveis, sua loja não apenas cumpre sua responsabilidade social, mas também se destaca no mercado e fortalece a conexão com os clientes.

    Aqui estão algumas práticas que você pode adotar em sua loja:

    Redução do Impacto Ambiental: Adote políticas rigorosas de consumo eficiente de recursos naturais. Isso não apenas ajuda o planeta, mas também pode economizar dinheiro a longo prazo. Além disso, tome medidas para diminuir o desperdício e promova práticas de gestão de resíduos e reciclagem. Dessa forma, além de reduzir impacto ambiental, também pode criar uma imagem positiva para sua marca.‍

    Inclusão e Diversidade: Implemente políticas sólidas de inclusão e diversidade em sua empresa. Procure construir uma equipe diversificada em termos de classe social, idade, etnia e orientação sexual a partir do processo seletivo. A diversidade não apenas enriquece a cultura da empresa, mas também traz diferentes perspectivas que podem impulsionar a inovação e a criatividade.‍

    Cultura Organizacional Saudável: Crie e promova uma cultura organizacional que valorize a saúde dos colaboradores e crie um ambiente de trabalho positivo. Isso envolve a manutenção de dinâmicas que garantam uma jornada equilibrada para seus funcionários, levando em consideração aspectos como bem-estar emocional e mental. Uma equipe saudável é mais produtiva e engajada.

    A chave para o sucesso no ESG é a implementação consistente dessas práticas. Não se trata apenas de adotar políticas para marcar caixas, mas de incorporar esses princípios no DNA de sua empresa. Quando o ESG se torna uma parte integrante de sua cultura empresarial, ele não apenas beneficia sua marca, mas também a sociedade como um todo.

    Portanto, varejista, vá além dos compromissos e transforme-os em ações concretas.

  • Cibersegurança em 2025: O que as empresas podem esperar e como se preparar

    Cibersegurança em 2025: O que as empresas podem esperar e como se preparar

    A cibersegurança está em constante transformação, impulsionada pelos avanços tecnológicos e ameaças digitais cada vez mais sofisticadas. Em 2025, as organizações enfrentam um panorama ainda mais desafiador, no qual hackers usam inteligência artificial para explorar vulnerabilidades em tempo recorde, com identidades digitais se tornando alvos prioritários. Nesse cenário, a pergunta é clara: como as empresas podem não apenas se proteger, mas também prosperar em um ambiente tão dinâmico?

    “Infelizmente, o Brasil já está entre os principais alvos de hackers no mundo. Dados recentes da Check Point Research mostram que os ataques no país continuam crescendo, e a má notícia é que o nível de maturidade em cibersegurança da maior parte das empresas brasileiras ainda é muito baixo”, alerta Thiago Tanaka, diretor de cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor. “Em 2025, será essencial operar com maior resiliência cibernética, o que inclui proteger acessos, investir em soluções proativas, manter softwares atualizados e capacitar equipes para identificar e mitigar ameaças”.

    Com o crescimento da inteligência artificial (IA) e da automação, os cibercriminosos estão se tornando mais habilidosos. O uso de IA nos ataques cibernéticos está permitindo a criação de ameaças mais sofisticadas e difíceis de detectar. Espera-se um aumento significativo na frequência e complexidade dos ataques cibernéticos nos próximos anos. Isso faz com que os empreendimentos precisem repensar suas estratégias de segurança e adotar soluções mais avançadas.

    O relatório Cybersecurity Forecast 2025, produzido pelo Google, afirma que a IA será um dos principais vetores de risco no próximo ano. Sua aplicação facilitará a criação de novas formas de phishing, ataques de engenharia social e deepfakes, que poderão ser usados para roubo de identidades. O relatório também aponta que o ransomware continuará sendo uma ameaça disruptiva, agora com extorsões mais elaboradas, como ameaças de vazamento de dados sensíveis e interrupções operacionais.

    Outras tendências e ameaças citadas no relatório incluem ainda: a democratização de ferramentas para ataques hackers (serviços de ataque por assinatura estão reduzindo as barreiras de entrada para criminosos menos experientes); vulnerabilidades sendo exploradas em tempo recorde (essa aceleração exige que as empresas atuem proativamente para mitigar riscos e proteger seus sistemas antes que se tornem alvos); ataques a identidades e ambientes híbridos (com a expansão do trabalho híbrido, identidades digitais comprometidas estão se tornando um dos principais vetores de ataque). 

    À medida que o cenário de ameaças cibernéticas se torna mais complexo, é cada vez mais necessário que as empresas implementem a segurança desde o início do desenvolvimento de seus sistemas e aplicativos. Com a rápida evolução tecnológica e a transformação digital em curso, a segurança deve ser pensada desde a arquitetura das soluções, e não apenas como um “reparo” após a implementação.

    Tanaka destaca que a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas, somadas a estratégias robustas, adaptáveis e colaborativas:

    • Fortaleça o monitoramento baseado em IA: soluções de inteligência artificial podem detectar padrões anômalos e responder a ameaças em tempo real. Integrar ferramentas de IA aos sistemas de defesa deve ser uma prioridade.
    • Implemente o Modelo de Zero Trust: o conceito de “confiança zero” minimiza o risco de acesso indevido, aplicando autenticação contínua e segmentação de rede, além de garantir que apenas usuários e dispositivos autorizados tenham permissão para acessar dados críticos.
    • Invista na proteção da identidade digital: com as identidades sendo um dos maiores pontos de vulnerabilidade, tecnologias como autenticação multifator e gestão de identidades (IAM) são fundamentais para reduzir riscos.
    • Atualize regularmente a infraestrutura e os treinamentos: garantir que sistemas estejam sempre atualizados e que funcionários sejam treinados regularmente ajuda a mitigar ataques de engenharia social e vulnerabilidades exploráveis.

    “As empresas precisam enxergar a segurança cibernética não como um custo, mas como um investimento estratégico capaz de gerar vantagem competitiva. Ela é um diferencial essencial para garantir a continuidade dos negócios em um cenário de ameaças crescentes. Na TIVIT, o nosso compromisso é entregar soluções que se integrem perfeitamente às operações de nossos clientes, permitindo que eles foquem no crescimento de seus negócios, sem preocupações com riscos cibernéticos”, destaca Tanaka. “Estamos preparados para enfrentar os desafios de 2025 com uma abordagem robusta e proativa, baseada em nossa expertise em serviços gerenciados de segurança, monitoramento 24/7 e proteção impulsionada por inteligência artificial.” 

    Temos uma estrutura de monitoração,  detecção e resposta com as ferramentas mais modernas e uma equipe de profissionais que garante uma cobertura muito efetiva de segurança da informação.  O custo de utilização desta estrutura pelos nossos clientes é infinitamente menor do que uma empresa incorreria caso ela decida por estabelecer a sua própria organização. Este estudo pode e deve ser aplicado antes de se tomar a decisão por manter a sua estrutura própria de cyber segurança.  De qualquer forma, seja com uma estrutura interna ou com uma empresa de serviços de cyber segurança, não vale a pena correr o risco.

  • Cibersegurança em 2025: O que as empresas podem esperar e como se preparar

    Cibersegurança em 2025: O que as empresas podem esperar e como se preparar

    A cibersegurança está em constante transformação, impulsionada pelos avanços tecnológicos e ameaças digitais cada vez mais sofisticadas. Em 2025, as organizações enfrentam um panorama ainda mais desafiador, no qual hackers usam inteligência artificial para explorar vulnerabilidades em tempo recorde, com identidades digitais se tornando alvos prioritários. Nesse cenário, a pergunta é clara: como as empresas podem não apenas se proteger, mas também prosperar em um ambiente tão dinâmico?

    “Infelizmente, o Brasil já está entre os principais alvos de hackers no mundo. Dados recentes da Check Point Research mostram que os ataques no país continuam crescendo, e a má notícia é que o nível de maturidade em cibersegurança da maior parte das empresas brasileiras ainda é muito baixo”, alerta Thiago Tanaka, diretor de cibersegurança da TIVIT, multinacional brasileira que conecta tecnologia para um mundo melhor. “Em 2025, será essencial operar com maior resiliência cibernética, o que inclui proteger acessos, investir em soluções proativas, manter softwares atualizados e capacitar equipes para identificar e mitigar ameaças”.

    Com o crescimento da inteligência artificial (IA) e da automação, os cibercriminosos estão se tornando mais habilidosos. O uso de IA nos ataques cibernéticos está permitindo a criação de ameaças mais sofisticadas e difíceis de detectar. Espera-se um aumento significativo na frequência e complexidade dos ataques cibernéticos nos próximos anos. Isso faz com que os empreendimentos precisem repensar suas estratégias de segurança e adotar soluções mais avançadas.

    O relatório Cybersecurity Forecast 2025, produzido pelo Google, afirma que a IA será um dos principais vetores de risco no próximo ano. Sua aplicação facilitará a criação de novas formas de phishing, ataques de engenharia social e deepfakes, que poderão ser usados para roubo de identidades. O relatório também aponta que o ransomware continuará sendo uma ameaça disruptiva, agora com extorsões mais elaboradas, como ameaças de vazamento de dados sensíveis e interrupções operacionais.

    Outras tendências e ameaças citadas no relatório incluem ainda: a democratização de ferramentas para ataques hackers (serviços de ataque por assinatura estão reduzindo as barreiras de entrada para criminosos menos experientes); vulnerabilidades sendo exploradas em tempo recorde (essa aceleração exige que as empresas atuem proativamente para mitigar riscos e proteger seus sistemas antes que se tornem alvos); ataques a identidades e ambientes híbridos (com a expansão do trabalho híbrido, identidades digitais comprometidas estão se tornando um dos principais vetores de ataque). 

    À medida que o cenário de ameaças cibernéticas se torna mais complexo, é cada vez mais necessário que as empresas implementem a segurança desde o início do desenvolvimento de seus sistemas e aplicativos. Com a rápida evolução tecnológica e a transformação digital em curso, a segurança deve ser pensada desde a arquitetura das soluções, e não apenas como um “reparo” após a implementação.

    Tanaka destaca que a melhor alternativa para reduzir as chances de ataques é por meio da adoção de medidas preventivas, somadas a estratégias robustas, adaptáveis e colaborativas:

    • Fortaleça o monitoramento baseado em IA: soluções de inteligência artificial podem detectar padrões anômalos e responder a ameaças em tempo real. Integrar ferramentas de IA aos sistemas de defesa deve ser uma prioridade.
    • Implemente o Modelo de Zero Trust: o conceito de “confiança zero” minimiza o risco de acesso indevido, aplicando autenticação contínua e segmentação de rede, além de garantir que apenas usuários e dispositivos autorizados tenham permissão para acessar dados críticos.
    • Invista na proteção da identidade digital: com as identidades sendo um dos maiores pontos de vulnerabilidade, tecnologias como autenticação multifator e gestão de identidades (IAM) são fundamentais para reduzir riscos.
    • Atualize regularmente a infraestrutura e os treinamentos: garantir que sistemas estejam sempre atualizados e que funcionários sejam treinados regularmente ajuda a mitigar ataques de engenharia social e vulnerabilidades exploráveis.

    “As empresas precisam enxergar a segurança cibernética não como um custo, mas como um investimento estratégico capaz de gerar vantagem competitiva. Ela é um diferencial essencial para garantir a continuidade dos negócios em um cenário de ameaças crescentes. Na TIVIT, o nosso compromisso é entregar soluções que se integrem perfeitamente às operações de nossos clientes, permitindo que eles foquem no crescimento de seus negócios, sem preocupações com riscos cibernéticos”, destaca Tanaka. “Estamos preparados para enfrentar os desafios de 2025 com uma abordagem robusta e proativa, baseada em nossa expertise em serviços gerenciados de segurança, monitoramento 24/7 e proteção impulsionada por inteligência artificial.” 

    Temos uma estrutura de monitoração,  detecção e resposta com as ferramentas mais modernas e uma equipe de profissionais que garante uma cobertura muito efetiva de segurança da informação.  O custo de utilização desta estrutura pelos nossos clientes é infinitamente menor do que uma empresa incorreria caso ela decida por estabelecer a sua própria organização. Este estudo pode e deve ser aplicado antes de se tomar a decisão por manter a sua estrutura própria de cyber segurança.  De qualquer forma, seja com uma estrutura interna ou com uma empresa de serviços de cyber segurança, não vale a pena correr o risco.

  • A tecnologia avança, mas as tendências do mercado são cada vez mais humanizadas

    A tecnologia avança, mas as tendências do mercado são cada vez mais humanizadas

    O ano de 2024 já deu sinais de que o mercado de trabalho global está atravessando uma das transformações mais aceleradas de sua história. Agora, o relatório “O Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial, traz o capítulo Skills Outlook 2025-2030, mostrando que cerca de 39% das habilidades essenciais dos profissionais passarão por alterações importantes até o final da década. Essa dinâmica é impulsionada principalmente pela adoção de novas tecnologias, pela transição para uma economia mais verde e pelas mudanças demográficas globais.

    Entre as habilidades que mais crescerão em relevância estão o pensamento analítico, que envolve a capacidade de resolver problemas complexos com base em dados e informações estruturadas, sendo já considerado essencial por sete em cada dez empresas. Além disso, resiliência, flexibilidade e agilidade destacam-se como atributos fundamentais, permitindo que profissionais se adaptem rapidamente às novas demandas de mercado e às crises. 

    De acordo com Beatriz Nóbrega, conselheira especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência, a liderança e influência social também ganham destaque, especialmente em um contexto onde as tarefas técnicas estão cada vez mais automatizadas, o que torna essencial a colaboração e a influência positiva nas equipes. “O letramento tecnológico, que inclui desde a alfabetização digital até a competência para lidar com sistemas complexos de IA e big data, é outra habilidade indispensável”, pontua. 

    Por fim, a curiosidade e o aprendizado contínuo tornam-se pontos fortes para profissionais acompanharem e anteciparem tendências, demonstrando iniciativa no desenvolvimento de novas capacidades. “O relatório aponta que o mercado de trabalho caminha para um modelo em que a colaboração entre humanos e máquinas será predominante”, completa. 

    O Futuro do Trabalho

    O mercado também enfrenta a ampliação do gap de habilidades. O estudo indica que aproximadamente 63% dos empregadores enxergam lacunas de competência como a principal barreira para a transformação organizacional. Consequentemente, 85% das empresas estão priorizando a requalificação (“reskilling”) e a qualificação (“upskilling”) de seus colaboradores como estratégias-chave para manter a competitividade.

    Para Beatriz, o momento exige uma mudança de mentalidade tanto por parte das organizações quanto dos indivíduos. “Vivemos um momento em que não basta acompanhar as tendências, mas sim entendê-las para navegar com sucesso neste mercado que tem se transformado de forma bastante ágil. O desenvolvimento de habilidades multidisciplinares, que alinhem tecnologia e soft skills, será fundamental para a sustentabilidade das carreiras e organizações”, ressalta. Inclusive ela própria tem apostado em benefício-educação para complementar a remuneração total nas empresas que atua.

    A ascensão da economia verde também está redesenhando o mercado de trabalho. Engenheiros de energia renovável, especialistas em sustentabilidade e profissionais de veículos elétricos e autônomos estão entre as funções de maior crescimento até 2030. Paralelamente, a expansão da IA está remodelando funções administrativas, enquanto habilidades manuais e tarefas repetitivas tendem a declinar. 

    O setor de tecnologia continua liderando a demanda por habilidades específicas, com destaque para especialistas em big data, engenheiros de fintech, desenvolvedores de aplicações e softwares e analistas de segurança cibernética. Essas transformações também têm impactos em setores tradicionalmente manuais, como agricultura e manufatura, que estão sendo atravessados por inovações em automação e sustentabilidade.

    “A inclusão é outro pilar importante nas estratégias das empresas. Quase metade dos empregadores planeja explorar fontes diversificadas de talentos, com foco na remoção de barreiras como requisitos tradicionais de diploma e na adoção de modelos de contratação baseados em habilidades. Esse tipo de ação ajuda a lidar com as desigualdades ampliadas pelas transformações tecnológicas”, conclui a especialista.

  • A tecnologia avança, mas as tendências do mercado são cada vez mais humanizadas

    A tecnologia avança, mas as tendências do mercado são cada vez mais humanizadas

    O ano de 2024 já deu sinais de que o mercado de trabalho global está atravessando uma das transformações mais aceleradas de sua história. Agora, o relatório “O Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial, traz o capítulo Skills Outlook 2025-2030, mostrando que cerca de 39% das habilidades essenciais dos profissionais passarão por alterações importantes até o final da década. Essa dinâmica é impulsionada principalmente pela adoção de novas tecnologias, pela transição para uma economia mais verde e pelas mudanças demográficas globais.

    Entre as habilidades que mais crescerão em relevância estão o pensamento analítico, que envolve a capacidade de resolver problemas complexos com base em dados e informações estruturadas, sendo já considerado essencial por sete em cada dez empresas. Além disso, resiliência, flexibilidade e agilidade destacam-se como atributos fundamentais, permitindo que profissionais se adaptem rapidamente às novas demandas de mercado e às crises. 

    De acordo com Beatriz Nóbrega, conselheira especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência, a liderança e influência social também ganham destaque, especialmente em um contexto onde as tarefas técnicas estão cada vez mais automatizadas, o que torna essencial a colaboração e a influência positiva nas equipes. “O letramento tecnológico, que inclui desde a alfabetização digital até a competência para lidar com sistemas complexos de IA e big data, é outra habilidade indispensável”, pontua. 

    Por fim, a curiosidade e o aprendizado contínuo tornam-se pontos fortes para profissionais acompanharem e anteciparem tendências, demonstrando iniciativa no desenvolvimento de novas capacidades. “O relatório aponta que o mercado de trabalho caminha para um modelo em que a colaboração entre humanos e máquinas será predominante”, completa. 

    O Futuro do Trabalho

    O mercado também enfrenta a ampliação do gap de habilidades. O estudo indica que aproximadamente 63% dos empregadores enxergam lacunas de competência como a principal barreira para a transformação organizacional. Consequentemente, 85% das empresas estão priorizando a requalificação (“reskilling”) e a qualificação (“upskilling”) de seus colaboradores como estratégias-chave para manter a competitividade.

    Para Beatriz, o momento exige uma mudança de mentalidade tanto por parte das organizações quanto dos indivíduos. “Vivemos um momento em que não basta acompanhar as tendências, mas sim entendê-las para navegar com sucesso neste mercado que tem se transformado de forma bastante ágil. O desenvolvimento de habilidades multidisciplinares, que alinhem tecnologia e soft skills, será fundamental para a sustentabilidade das carreiras e organizações”, ressalta. Inclusive ela própria tem apostado em benefício-educação para complementar a remuneração total nas empresas que atua.

    A ascensão da economia verde também está redesenhando o mercado de trabalho. Engenheiros de energia renovável, especialistas em sustentabilidade e profissionais de veículos elétricos e autônomos estão entre as funções de maior crescimento até 2030. Paralelamente, a expansão da IA está remodelando funções administrativas, enquanto habilidades manuais e tarefas repetitivas tendem a declinar. 

    O setor de tecnologia continua liderando a demanda por habilidades específicas, com destaque para especialistas em big data, engenheiros de fintech, desenvolvedores de aplicações e softwares e analistas de segurança cibernética. Essas transformações também têm impactos em setores tradicionalmente manuais, como agricultura e manufatura, que estão sendo atravessados por inovações em automação e sustentabilidade.

    “A inclusão é outro pilar importante nas estratégias das empresas. Quase metade dos empregadores planeja explorar fontes diversificadas de talentos, com foco na remoção de barreiras como requisitos tradicionais de diploma e na adoção de modelos de contratação baseados em habilidades. Esse tipo de ação ajuda a lidar com as desigualdades ampliadas pelas transformações tecnológicas”, conclui a especialista.

  • DeepSeek, a corrida das IAs e a grande FOMO coletiva 

    DeepSeek, a corrida das IAs e a grande FOMO coletiva 

    Vou começar este artigo com uma história que, se você ainda não conhece, precisa ficar sabendo: uma famosa marca de vestuário adotou uma estratégia criativa para conquistar uma supermodelo e conseguir divulgação gratuita. Com muita ousadia, mas uma enorme confiança, optou por presentear o ciclo de amizades da modelo bombadíssima, que viu suas amigas usando as peças, elogiando tudo, e ela ficando de fora. Com receio de não integrar a “panelinha”, essa supermodelo procurou a marca, pediu para receber os itens e, de forma espontânea, postou nas suas redes sociais. Resultado? A marca se tornou sucesso mundial. O que essa supermodelo sentiu é algo que todos nós – principalmente profissionais do marketing – já experimentamos pelo menos uma vez: a FOMO, o famoso “fear of missing out” (medo de ficar de fora). 

    Essa analogia me trouxe outro questionamento. Diante da corrida das IAs, será que não estamos sendo vítimas dessa mesma síndrome? O DeepSeek foi lançado oficialmente e, em menos de um dia, já estávamos todos imersos em uma busca desenfreada por informações, discutindo desde aspectos técnicos, como os custos do desenvolvimento de tecnologias na China em comparação com outros países, até questões mais amplas, como o volume gigantesco de dados do país asiático, que o torna uma superpotência. Também entraram na pauta os receios sobre segurança por se tratar de uma tecnologia chinesa e as comparações detalhadas com o ChatGPT e outras inteligências existentes no mercado. 

    Diante das cifras altíssimas e da corrida tecnológica, é natural que os gigantes do setor batalhem pela liderança dessa revolução digital. Faz parte da estratégia de valorização lançar suas novidades no meio do barulho, acompanhadas de uma enxurrada de informações, comparativos, resultados expressivos e números exorbitantes. Mas, e nós, profissionais de Marketing? Precisamos acompanhar essa correria com a mesma intensidade? 

    O lançamento do DeepSeek e o bombardeio de informações que se seguiu reforçam a sensação de que estamos, sim, sendo vítimas da FOMO. O excesso de conexão e a necessidade constante de estar atualizado sobre cada novidade podem ser prejudiciais, limitando nosso tempo, criatividade e até mesmo afetando nosso bem-estar emocional. A própria Meta já admitiu que o consumo excessivo de tecnologia não é recomendável e incentivou os usuários de suas redes sociais a se desconectarem e viverem mais no mundo real. 

    A corrida das IAs lembra muito a bolha da internet nos anos 2000. Na época, tudo parecia ouro: bilhões circulavam, surgiram o Google, o PayPal, o YouTube e diversas startups que viveram o auge do Vale do Silício. Muitas teorias surgiram, como previsões de que as máquinas dominariam o mundo e substituiriam a maior parte da mão de obra humana. Coincidentemente ou não, esse ciclo das IAs surge exatamente 20 anos depois do “boom digital”, sinalizando mais uma revolução no mercado e no ciclo de duas décadas. 

    Diante desse cenário, a grande reflexão para os profissionais de marketing é se vale a pena entrar nessa corrida desenfreada ou é mais estratégico acompanhar as mudanças com mais equilíbrio. A síndrome FOMO pode nos impulsionar a agir, mas também pode nos cegar diante do que realmente importa. Em meio à avalanche de informações, a verdadeira vantagem está em filtrar o que é relevante, entender o que de fato impacta nosso trabalho e adotar as inovações com consciência. Afinal, não é sobre consumir tudo, mas sim saber escolher o que realmente faz sentido para nossa estratégia e para o nosso tempo. Se jogue nas novidades, mas com sabedoria!