Tag: Tendências

  • DeepSeek e Alibaba: China e os EUA na disputa pela IA

    DeepSeek e Alibaba: China e os EUA na disputa pela IA

    DeepSeek AI provou que pode incomodar gigantes do setor, como OpenAI, Anthropic e Google com o lançamento dos modelos DeepSeek R1 e v3, que combinam alto desempenho com um custo muito abaixo do padrão de mercado. O movimento gerou uma reação em cadeia, com a Alibaba lançando um modelo baseado no DeepSeek poucos dias depois, e debates sobre sanções dos EUA à exportação de chips para a China se intensificando. Segundo Fabrício Carraro, especialista em IA e Program Manager na Alura, essa mudança no cenário pode redefinir o futuro do desenvolvimento de IA:

    “O DeepSeek R1 surpreende pelo equilíbrio entre qualidade e custo. Enquanto modelos como o OpenAI o1 têm um desempenho excelente, o DeepSeek conseguiu atingir resultados comparáveis por um orçamento muito menor e ainda liberou o modelo como open-source, permitindo que qualquer empresa ou desenvolvedor faça testes, retreinamentos e implante a tecnologia conforme suas necessidades”, explica o Program Manager da Alura.

    Além disso, Carraro destaca como a dependência da China de chips estrangeiros ainda representa um desafio, mas que o investimento massivo de empresas como Meta (US$ 65 bilhões só em 2025) e do projeto Stargate nos EUA (US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA) podem ampliar essa disputa geopolítica e tecnológica.

    Diante desse cenário, o que podemos esperar para o futuro da IA generativa? Como o avanço da DeepSeek impacta empresas, desenvolvedores e o próprio modelo de negócios das gigantes do setor?

    Para explorar essas questões, sugiro uma conversa com Fabrício Carraro, que acompanha de perto essas tendências e pode trazer insights estratégicos sobre o impacto do DeepSeek AI, a guerra dos modelos open-source e os próximos passos da OpenAI, Anthropic e Google nesta corrida pela supremacia em IA.

  • 3 principais tendências que os profissionais de CX precisam saber para 2025

    3 principais tendências que os profissionais de CX precisam saber para 2025

    Se você é responsável pela experiência do cliente em uma empresa, sabe como é desafiador montar um plano anual repleto de estratégias eficazes. É necessário considerar uma série de fatores: incertezas, novos marcos regulatórios, mudanças nos dados demográficos dos clientes, aceleração da inovação, volumes crescentes de dados, infraestrutura fragmentada e expectativas variáveis. Todos esses elementos precisam ser cuidadosamente analisados e integrados no planejamento

    À medida que as tecnologias de marketing evoluem e se expandem para além do departamento de marketing, o desafio de construir consenso interno se intensifica para os profissionais de Customer Experience (Experiência do Cliente). Agora, é essencial elaborar planos cada vez mais robustos e abrangentes, que envolvam diversas áreas do negócio.

    Além disso, é essencial possuir habilidades interpessoais para garantir que todas as partes da empresas interessadas estejam alinhadas com os objetivos e estratégias de experiência do cliente. Dentro das empresas, há muitas opiniões sobre como interpretar os dados analíticos e o que fazer com esses insights. Um cliente recentemente comentou que, quanto mais dados têm, mais incertos se sentem sobre o que fazer. Que paradoxo!

    Então, o que os líderes de CX estão pensando para se preparar melhor para 2025? 

    Aqui está a minha opinião:

    • Liberar  o valor dos dados para clientes internos e externos
    • Dê prioridade à IA nas áreas que estão sob seu controle
    • Preparar-se para a incerteza regulatória em todo o mundo

    Liberar o valor dos dados para clientes internos e externos

    O volume de dados global está crescendo exponencialmente, num fenômeno chamado de “dataverso”. De acordo com a Statista a quantidade total de dados criados, capturados, copiados e consumidos globalmente vai alcançar mais de 394 zettabytes até 2028.

    Existem inúmeras novas fontes de dados sendo coletadas em todo o mundo, provenientes de diversos dispositivos de IoT. Os profissionais de marketing estão literalmente se afogando em dados, e a grande questão é como fazer essas novas fontes de dados trabalharem juntas para criar uma visão holística e de 360. Proponho que os dados sejam pensados como a moeda para os relacionamentos da empresa.  A tendência de nos tornarmos mais “client-centric” significa que precisamos quebrar os silos de dados e criar uma visão 360 de cada pessoa. 

    Isso é válido tanto para aqueles em um modelo de negócios B2B quanto para os que atuam no espaço B2C, permitindo cercar os registros de contato com dados enriquecidos de parceiros externos.

    Quebrar silos é como tentar ferver o oceano – uma tarefa gigantesca. Mas já sabemos o segredo: os dados são valiosos. Todos, desde vendas, finanças, operações, até o atendimento ao cliente, essas áreas sempre estão buscando insights e pedindo ajuda para ativar experiências do cliente.

    Para alcançar o sucesso em iniciativas complexas de marketing e experiência do cliente, é fundamental adotar abordagens estruturadas e bem planejadas como:

    • Simplifique os processos internos: Crie sistemas de admissão que permitam às partes interessadas internas aproveitar os recursos de sua equipe. Estruture a abordagem em algumas “peças” (por exemplo, “Envolva-se com nosso conteúdo”, “Envolva-se com nosso evento”, “Envolva-se com nossas soluções”). Desenvolva modelos e planos de projeto para facilitar a execução.
    • Diversificação de casos de uso: Construa um portfólio diversificado de casos de uso e organize-os dentro de uma matriz de esforços mapeada contra o valor (em consultoria, essa ferramenta é chamada de “Matriz de Esforços para Impacto”). Isso ajudará a identificar tarefas e facilitará a ordem de execução. Essa abordagem ajuda a gerenciar expectativas e a equilibrar as demandas das partes interessadas. Considere contratar uma empresa de consultoria para navegar em áreas sensíveis.
    • Aplicação do design thinking: Utilize o design thinking para criar uma maneira repetível e escalável de construir jornadas de clientes e envolver os stakeholders. Esse método promove a colaboração e minimiza a resistência. A longo prazo, economiza tempo, pois todos se sentirão ouvidos durante o processo criativo.
    • Documentar as tarefas antes de digitalizar: Documentar antes de digitalizar é crucial para que os criadores entendam os fluxos de dados e a jornada dos clientes antes do início do desenvolvimento. Mesmo em processos ágeis, um planejamento e documentação cuidadosos geram dividendos a longo prazo.

    Ao adotar essas estratégias, as empresas podem criar processos mais robustos e integrados, proporcionando uma experiência superior aos clientes e otimizando o desempenho organizacional.

    Dê prioridade à IA nas áreas que estão sob seu controle

    Para criar experiências de cliente envolventes em diversos canais, é essencial focar no uso de IA e tecnologias emergentes, como o comércio conversacional. LLMs (Modelos de Linguagem de Longo Prazo) e RAGs (Geradores de Respostas Automatizadas) estão surgindo com interfaces “Low Code”, facilitando a implementação dessas soluções inovadoras.

    Esses recursos permitem que os profissionais de CX criem interações deslumbrantes em plataformas como WhatsApp, chatbots, web, aplicativos e e-mails. Além disso, as experiências omnichannel podem ser administradas de forma centralizada e distribuídas em todos os canais, garantindo uma abordagem coesa e integrada.

    Recomendo que os profissionais de CX voltem ao básico e concentrem-se no que podem controlar. Isso inclui segmentar e analisar os clientes profundamente, coletar dados sobre eles e utilizar ferramentas de terceiros para enriquecer esse conhecimento. Centralizar esses dados em um repositório com padrões claros para entrada de informações é crucial para se tornar a única fonte de dados para cada relacionamento com o cliente.

    Simplifique as comunicações omnichannel utilizando plataformas que permitam a criação e a publicação de uma vez só. Para acelerar a cadeia de suprimentos de conteúdo, utilize plataformas que otimizem esse processo, especialmente considerando as tendências em hiperpersonalização. Ferramentas de IA, como o Adobe Firefly, podem ajudar a gerar conteúdo inicial e depois produzir variações para diferentes canais, integrando essas ferramentas com um gerenciador de ativos digitais adequado evitando o uso de servidores compartilhados.

    Combine seus esforços de hiperpersonalização com a prontidão dos seus dados. Para garantir a eficácia, selecione casos de uso baseados no impacto que eles podem ter nos negócios e na qualidade da preparação dos dados. Essa integração contínua entre tecnologia, dados e estratégias de conteúdo, garantirá a utilização eficiente de recursos e maximizando o ROI sem investir demais em dados subutilizados. 

    Preparar-se para a incerteza regulatória em todo o mundo

    Departamento de Justiça dos EUA está pressionando o Google a vender o Chrome e desmembrar os negócios do Android, propondo a venda do navegador Chrome como parte de uma reforma para acabar com o monopólio nas buscas. Simultaneamente, a Microsoft enfrenta litígios antitruste, sendo investigada por abusar do poder de mercado em softwares de produtividade. Se as pressões regulatórias não forem suficientes para mudar a gestão dos negócios de busca do Google, a migração massiva de usuários para o SearchGPT demonstra que a natureza da busca paga está mudando.

    Reguladores europeus também estão ativamente acompanhando casos contra Google, Apple e Meta, com o “Digital Markets Act” impondo mais restrições aos gatekeepers e exigindo mais transparência. Mesmo para empresas locais, o que acontece globalmente afetará os contratos com plataformas. 

    Mesmo sendo uma empresa local, o que acontece no mundo pode impactar seus contratos com as plataformas que você utiliza. Por isso, é essencial prestar atenção às tendências globais, pensar de forma ampla e agir localmente.

    Tenha controle sobre os seus dados: A melhor forma de se preparar para incertezas regulatórias é possuir os dados de seus clientes e armazená-los em plataformas confiáveis e pelas quais você paga.

    Inove nos modelos de negócios: A incerteza não se restringe ao ambiente regulatório. Muitas empresas podem explorar novas formas de gerar receita utilizando os dados de seus clientes. Inovar nos modelos de negócios não é exclusividade das grandes corporações. Aposte em abordagens criativas de monetização. Por exemplo, a Starbucks transformou-se, na prática, em um banco não regulamentado, acumulando US$1,8 bilhão em depósitos de dinheiro não utilizados. Já a assinatura de café da Panera e o programa de influenciadores pagos da Red Bull são exemplos de inovações em menor escala.

    Amplie os limites da sua indústria: Avalie parcerias ou plataformas que possibilitem a adoção de novos modelos de negócios. As fronteiras entre fabricantes, empresas de mídia e instituições financeiras estão cada vez mais difusas, criando oportunidades para que até mesmo pequenos negócios possam inovar.

    Em um cenário de constantes mudanças globais e incertezas, é fundamental que as empresas, independentemente do tamanho, sejam proativas. Controlar seus próprios dados, inovar nos modelos de negócios e explorar parcerias estratégicas são passos essenciais para as empresas se manterem competitivas e resilientes.

    A democratização da inovação

    Uma tendência bônus, que talvez seja a maior tendência para 2025 é a democratização da inovação.  Todos os avanços em dados, plataformas de software e modelos de negócios agora estão acessíveis para empresas de todos os tamanhos para permitir que os visionários de hoje criem as experiências do cliente de amanhã.

    A inovação não é exclusividade das grandes empresas de tecnologia; pequenas empresas também podem e devem inovar, para isso é necessário pensar globalmente e agir localmente. As linhas entre diferentes setores estão se tornando cada vez mais indistintas. Considere parcerias ou plataformas que possibilitem a adoção de novos modelos de negócios. As fronteiras entre fabricantes, empresas de mídia e instituições financeiras são cada vez mais fluidas, criando oportunidades para todos.

    Em resumo, a preparação para a incerteza regulatória global e a adaptação a novas tendências tecnológicas são essenciais para qualquer empresa que deseja prosperar. Manter o controle sobre os dados dos clientes, inovar nos modelos de negócios e estar atento às mudanças regulatórias são passos cruciais. Adaptar-se rapidamente às novas realidades do mercado permitirá que as empresas mantenham sua relevância e competitividade. Portanto, investir em soluções que garantam a segurança dos dados e a inovação contínua é uma necessidade no cenário dinâmico dos  negócios.

  • 3 principais tendências que os profissionais de CX precisam saber para 2025

    3 principais tendências que os profissionais de CX precisam saber para 2025

    Se você é responsável pela experiência do cliente em uma empresa, sabe como é desafiador montar um plano anual repleto de estratégias eficazes. É necessário considerar uma série de fatores: incertezas, novos marcos regulatórios, mudanças nos dados demográficos dos clientes, aceleração da inovação, volumes crescentes de dados, infraestrutura fragmentada e expectativas variáveis. Todos esses elementos precisam ser cuidadosamente analisados e integrados no planejamento

    À medida que as tecnologias de marketing evoluem e se expandem para além do departamento de marketing, o desafio de construir consenso interno se intensifica para os profissionais de Customer Experience (Experiência do Cliente). Agora, é essencial elaborar planos cada vez mais robustos e abrangentes, que envolvam diversas áreas do negócio.

    Além disso, é essencial possuir habilidades interpessoais para garantir que todas as partes da empresas interessadas estejam alinhadas com os objetivos e estratégias de experiência do cliente. Dentro das empresas, há muitas opiniões sobre como interpretar os dados analíticos e o que fazer com esses insights. Um cliente recentemente comentou que, quanto mais dados têm, mais incertos se sentem sobre o que fazer. Que paradoxo!

    Então, o que os líderes de CX estão pensando para se preparar melhor para 2025? 

    Aqui está a minha opinião:

    • Liberar  o valor dos dados para clientes internos e externos
    • Dê prioridade à IA nas áreas que estão sob seu controle
    • Preparar-se para a incerteza regulatória em todo o mundo

    Liberar o valor dos dados para clientes internos e externos

    O volume de dados global está crescendo exponencialmente, num fenômeno chamado de “dataverso”. De acordo com a Statista a quantidade total de dados criados, capturados, copiados e consumidos globalmente vai alcançar mais de 394 zettabytes até 2028.

    Existem inúmeras novas fontes de dados sendo coletadas em todo o mundo, provenientes de diversos dispositivos de IoT. Os profissionais de marketing estão literalmente se afogando em dados, e a grande questão é como fazer essas novas fontes de dados trabalharem juntas para criar uma visão holística e de 360. Proponho que os dados sejam pensados como a moeda para os relacionamentos da empresa.  A tendência de nos tornarmos mais “client-centric” significa que precisamos quebrar os silos de dados e criar uma visão 360 de cada pessoa. 

    Isso é válido tanto para aqueles em um modelo de negócios B2B quanto para os que atuam no espaço B2C, permitindo cercar os registros de contato com dados enriquecidos de parceiros externos.

    Quebrar silos é como tentar ferver o oceano – uma tarefa gigantesca. Mas já sabemos o segredo: os dados são valiosos. Todos, desde vendas, finanças, operações, até o atendimento ao cliente, essas áreas sempre estão buscando insights e pedindo ajuda para ativar experiências do cliente.

    Para alcançar o sucesso em iniciativas complexas de marketing e experiência do cliente, é fundamental adotar abordagens estruturadas e bem planejadas como:

    • Simplifique os processos internos: Crie sistemas de admissão que permitam às partes interessadas internas aproveitar os recursos de sua equipe. Estruture a abordagem em algumas “peças” (por exemplo, “Envolva-se com nosso conteúdo”, “Envolva-se com nosso evento”, “Envolva-se com nossas soluções”). Desenvolva modelos e planos de projeto para facilitar a execução.
    • Diversificação de casos de uso: Construa um portfólio diversificado de casos de uso e organize-os dentro de uma matriz de esforços mapeada contra o valor (em consultoria, essa ferramenta é chamada de “Matriz de Esforços para Impacto”). Isso ajudará a identificar tarefas e facilitará a ordem de execução. Essa abordagem ajuda a gerenciar expectativas e a equilibrar as demandas das partes interessadas. Considere contratar uma empresa de consultoria para navegar em áreas sensíveis.
    • Aplicação do design thinking: Utilize o design thinking para criar uma maneira repetível e escalável de construir jornadas de clientes e envolver os stakeholders. Esse método promove a colaboração e minimiza a resistência. A longo prazo, economiza tempo, pois todos se sentirão ouvidos durante o processo criativo.
    • Documentar as tarefas antes de digitalizar: Documentar antes de digitalizar é crucial para que os criadores entendam os fluxos de dados e a jornada dos clientes antes do início do desenvolvimento. Mesmo em processos ágeis, um planejamento e documentação cuidadosos geram dividendos a longo prazo.

    Ao adotar essas estratégias, as empresas podem criar processos mais robustos e integrados, proporcionando uma experiência superior aos clientes e otimizando o desempenho organizacional.

    Dê prioridade à IA nas áreas que estão sob seu controle

    Para criar experiências de cliente envolventes em diversos canais, é essencial focar no uso de IA e tecnologias emergentes, como o comércio conversacional. LLMs (Modelos de Linguagem de Longo Prazo) e RAGs (Geradores de Respostas Automatizadas) estão surgindo com interfaces “Low Code”, facilitando a implementação dessas soluções inovadoras.

    Esses recursos permitem que os profissionais de CX criem interações deslumbrantes em plataformas como WhatsApp, chatbots, web, aplicativos e e-mails. Além disso, as experiências omnichannel podem ser administradas de forma centralizada e distribuídas em todos os canais, garantindo uma abordagem coesa e integrada.

    Recomendo que os profissionais de CX voltem ao básico e concentrem-se no que podem controlar. Isso inclui segmentar e analisar os clientes profundamente, coletar dados sobre eles e utilizar ferramentas de terceiros para enriquecer esse conhecimento. Centralizar esses dados em um repositório com padrões claros para entrada de informações é crucial para se tornar a única fonte de dados para cada relacionamento com o cliente.

    Simplifique as comunicações omnichannel utilizando plataformas que permitam a criação e a publicação de uma vez só. Para acelerar a cadeia de suprimentos de conteúdo, utilize plataformas que otimizem esse processo, especialmente considerando as tendências em hiperpersonalização. Ferramentas de IA, como o Adobe Firefly, podem ajudar a gerar conteúdo inicial e depois produzir variações para diferentes canais, integrando essas ferramentas com um gerenciador de ativos digitais adequado evitando o uso de servidores compartilhados.

    Combine seus esforços de hiperpersonalização com a prontidão dos seus dados. Para garantir a eficácia, selecione casos de uso baseados no impacto que eles podem ter nos negócios e na qualidade da preparação dos dados. Essa integração contínua entre tecnologia, dados e estratégias de conteúdo, garantirá a utilização eficiente de recursos e maximizando o ROI sem investir demais em dados subutilizados. 

    Preparar-se para a incerteza regulatória em todo o mundo

    Departamento de Justiça dos EUA está pressionando o Google a vender o Chrome e desmembrar os negócios do Android, propondo a venda do navegador Chrome como parte de uma reforma para acabar com o monopólio nas buscas. Simultaneamente, a Microsoft enfrenta litígios antitruste, sendo investigada por abusar do poder de mercado em softwares de produtividade. Se as pressões regulatórias não forem suficientes para mudar a gestão dos negócios de busca do Google, a migração massiva de usuários para o SearchGPT demonstra que a natureza da busca paga está mudando.

    Reguladores europeus também estão ativamente acompanhando casos contra Google, Apple e Meta, com o “Digital Markets Act” impondo mais restrições aos gatekeepers e exigindo mais transparência. Mesmo para empresas locais, o que acontece globalmente afetará os contratos com plataformas. 

    Mesmo sendo uma empresa local, o que acontece no mundo pode impactar seus contratos com as plataformas que você utiliza. Por isso, é essencial prestar atenção às tendências globais, pensar de forma ampla e agir localmente.

    Tenha controle sobre os seus dados: A melhor forma de se preparar para incertezas regulatórias é possuir os dados de seus clientes e armazená-los em plataformas confiáveis e pelas quais você paga.

    Inove nos modelos de negócios: A incerteza não se restringe ao ambiente regulatório. Muitas empresas podem explorar novas formas de gerar receita utilizando os dados de seus clientes. Inovar nos modelos de negócios não é exclusividade das grandes corporações. Aposte em abordagens criativas de monetização. Por exemplo, a Starbucks transformou-se, na prática, em um banco não regulamentado, acumulando US$1,8 bilhão em depósitos de dinheiro não utilizados. Já a assinatura de café da Panera e o programa de influenciadores pagos da Red Bull são exemplos de inovações em menor escala.

    Amplie os limites da sua indústria: Avalie parcerias ou plataformas que possibilitem a adoção de novos modelos de negócios. As fronteiras entre fabricantes, empresas de mídia e instituições financeiras estão cada vez mais difusas, criando oportunidades para que até mesmo pequenos negócios possam inovar.

    Em um cenário de constantes mudanças globais e incertezas, é fundamental que as empresas, independentemente do tamanho, sejam proativas. Controlar seus próprios dados, inovar nos modelos de negócios e explorar parcerias estratégicas são passos essenciais para as empresas se manterem competitivas e resilientes.

    A democratização da inovação

    Uma tendência bônus, que talvez seja a maior tendência para 2025 é a democratização da inovação.  Todos os avanços em dados, plataformas de software e modelos de negócios agora estão acessíveis para empresas de todos os tamanhos para permitir que os visionários de hoje criem as experiências do cliente de amanhã.

    A inovação não é exclusividade das grandes empresas de tecnologia; pequenas empresas também podem e devem inovar, para isso é necessário pensar globalmente e agir localmente. As linhas entre diferentes setores estão se tornando cada vez mais indistintas. Considere parcerias ou plataformas que possibilitem a adoção de novos modelos de negócios. As fronteiras entre fabricantes, empresas de mídia e instituições financeiras são cada vez mais fluidas, criando oportunidades para todos.

    Em resumo, a preparação para a incerteza regulatória global e a adaptação a novas tendências tecnológicas são essenciais para qualquer empresa que deseja prosperar. Manter o controle sobre os dados dos clientes, inovar nos modelos de negócios e estar atento às mudanças regulatórias são passos cruciais. Adaptar-se rapidamente às novas realidades do mercado permitirá que as empresas mantenham sua relevância e competitividade. Portanto, investir em soluções que garantam a segurança dos dados e a inovação contínua é uma necessidade no cenário dinâmico dos  negócios.

  • Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

    O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

    Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

    Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

    “O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

    Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

    A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

    A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica. 

  • Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    Pagamento via chat se destaca como a modalidade mais eficaz do comércio eletrônico

    A experiência de compra nunca foi tão simples e eficiente. O pagamento via chat está mudando a forma como empresas e consumidores realizam transações, proporcionando agilidade, segurança e praticidade. A Poli Digital, pioneira nessa transformação, já movimentou R$ 6 milhões com a sua funcionalidade Poli Pay. A solução integra e automatiza o atendimento em plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook, graças à parceria com o Grupo Meta, que garante acesso às APIs oficiais dessas redes.

    O Poli Pay é uma solução da Poli que permite ao consumidor efetuar o pagamento diretamente pelo chat onde está sendo atendido. Segundo Alberto Filho, CEO da Poli, a ferramenta foi pensada para otimizar o processo de pagamento de forma eficiente e integrada, promovendo uma experiência mais fluida e segura tanto para as empresas quanto para os consumidores”.

    Citando pesquisas de mercado, como dados da Opinion Box, Alberto Filho informa que seis em cada dez consumidores se comunicam com as empresas por meio de canais digitais para realizar compras. Assim, o Poli Pay facilita e, com isso, estimula a concretização de transações. “Tem se mostrado uma funcionalidade bastante atrativa”, avalia. 

    Um indicador reforça a análise. Segundo o CEO da Poli Digital, quase metade (46%) dos pedidos criados via Poli Pay se concluíram com pagamento efetuado. Esse percentual representa o dobro do registrado em modalidades tradicionais de comércio eletrônico, em que os clientes criam carrinhos de compras até efetivamente concluírem o pagamento. 

    “O Poli Pay é um meio de pagamento em que o envio e o recebimento de cobranças estão integrados ao sistema de centralização e automação de contatos da solução que oferecemos. Desse modo, desde o contato inicial que o cliente faz, passando pela escolha de produtos e chegando à efetivação do pagamento, todo esse processo é realizado pelo mesmo chat de contato”, descreve o CEO. 

    Se para os clientes significa comodidade, para as empresas as funcionalidades do Poli Pay ajudam a impulsionar as vendas. Alberto Filho explica: “A interface da ferramenta permite a criação de catálogos de produtos e serviços, com descrição, preços e ilustrados com fotos. Além disso, possibilita a criação e o envio do ‘carrinho de compras’ com a opção de link de pagamento pelo Poli Pay”. 

    A Poli Digital mantém parcerias com as marcas Mercado Pago e PagSeguro. Assim, o sistema da Poli é integrado ao das duas marcas. “Essa integração dá ao consumidor opções diversificadas de formas de pagamento — por boleto, pix, ou cartão de crédito. E a empresa que realiza as vendas recebe o valor por meio dessas instituições”, afirma o CEO. 

    A empresa acompanha e monitora todo o processamento das vendas. “É possível gerenciar as informações das vendas pelo nome do cliente, por vendedor, por método de pagamento e por status de andamento do pagamento”, exemplifica. 

  • Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Com o comércio eletrônico movimentando mais de US$5,8 trilhões globalmente em 2023, segundo a Industry Growth Trends, o número de devoluções também cresceu, representando até 30% das compras online no Brasil. 

    Esse volume acentuado destacou a necessidade de processos mais rápidos e confiáveis. Empresas que investem em automação e padronização estão liderando o papel da logística de devoluções, melhorando a eficiência operacional e promovendo a sustentabilidade.

    Importância da padronização no varejo

    Gerenciar devoluções em larga escala é um desafio que exige precisão e consistência. A falta de padronização, como prazos desiguais e tratamento inconsistente dos produtos devolvidos, pode levar a custos elevados, perdas de estoque e insatisfação do cliente.

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica como a padronização transformou esse cenário. “Criar fluxos consistentes de devolução permite que as empresas reduzam erros, acelerem processos e melhorem a experiência do cliente. Na PostalGow, cada etapa, da coleta ao recondicionamento, segue protocolos claros e automatizados.”

    A PostalGow utiliza uma rede integrada de mais de 9 mil pontos de coleta e Centros de Distribuição equipados com sistemas avançados de triagem. Esse modelo padronizado garante que cada devolução seja processada de forma rápida e eficiente, independentemente do volume ou da localização geográfica.

    A automação é outro pilar na modernização da logística de devoluções. Ferramentas como inteligência artificial e sistemas de rastreamento em tempo real ajudam a reduzir o tempo de processamento e aumentam a confiabilidade.

    A plataforma DevolvaFácil, desenvolvida pela PostalGow, integra-se aos sistemas ERP das empresas contratantes para monitorar todo o ciclo de devoluções, desde a emissão do voucher até o recondicionamento ou reciclagem dos produtos. “A tecnologia nos permite acompanhar cada etapa do processo e identificar rapidamente gargalos operacionais, corrigindo-os de forma proativa”, explica Tanaka.

    Nos Centros de Distribuição, a automação vai além do rastreamento. Processos inteligentes identificam automaticamente as condições dos produtos devolvidos, separando-os para reuso ou descarte. Essa triagem automatizada reduz erros humanos e acelera o fluxo de devoluções, permitindo que os produtos recondicionados voltem ao mercado com agilidade.

    Eficiência e sustentabilidade

    A padronização e a automação impactam diretamente na sustentabilidade. Recondicionar equipamentos reduz a necessidade de fabricar novos produtos, diminuindo a extração de recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa.

    Além disso, processos padronizados garantem que materiais recicláveis sejam adequadamente separados e enviados para reaproveitamento. A PostalGow recondiciona até 70 mil equipamentos por mês e recicla componentes que não podem ser reutilizados, promovendo a economia circular.

    Para o varejo, esses avanços também representam economia significativa. Estudos apontam que a automação pode reduzir os custos operacionais em até 30%, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do cliente. “Transformamos um processo que muitas vezes é visto como custo em uma oportunidade de criar valor, tanto para as empresas quanto para o consumidor”, destaca Tanaka.

    Experiência do cliente 

    Uma logística de devoluções bem estruturada também fortalece a relação com o cliente. A facilidade em devolver um produto e a agilidade no processamento de reembolsos ou trocas são fatores decisivos para a fidelização.

    A PostalGow, por exemplo, investe em conveniência ao disponibilizar milhares de pontos de devolução em conjunto com os Correios e outros parceiros credenciados. Os consumidores podem devolver produtos com facilidade e rastrear o andamento da devolução em tempo real, garantindo transparência em cada etapa.

  • Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Padronização e novas tecnologias revolucionam a logística de devoluções

    Com o comércio eletrônico movimentando mais de US$5,8 trilhões globalmente em 2023, segundo a Industry Growth Trends, o número de devoluções também cresceu, representando até 30% das compras online no Brasil. 

    Esse volume acentuado destacou a necessidade de processos mais rápidos e confiáveis. Empresas que investem em automação e padronização estão liderando o papel da logística de devoluções, melhorando a eficiência operacional e promovendo a sustentabilidade.

    Importância da padronização no varejo

    Gerenciar devoluções em larga escala é um desafio que exige precisão e consistência. A falta de padronização, como prazos desiguais e tratamento inconsistente dos produtos devolvidos, pode levar a custos elevados, perdas de estoque e insatisfação do cliente.

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica como a padronização transformou esse cenário. “Criar fluxos consistentes de devolução permite que as empresas reduzam erros, acelerem processos e melhorem a experiência do cliente. Na PostalGow, cada etapa, da coleta ao recondicionamento, segue protocolos claros e automatizados.”

    A PostalGow utiliza uma rede integrada de mais de 9 mil pontos de coleta e Centros de Distribuição equipados com sistemas avançados de triagem. Esse modelo padronizado garante que cada devolução seja processada de forma rápida e eficiente, independentemente do volume ou da localização geográfica.

    A automação é outro pilar na modernização da logística de devoluções. Ferramentas como inteligência artificial e sistemas de rastreamento em tempo real ajudam a reduzir o tempo de processamento e aumentam a confiabilidade.

    A plataforma DevolvaFácil, desenvolvida pela PostalGow, integra-se aos sistemas ERP das empresas contratantes para monitorar todo o ciclo de devoluções, desde a emissão do voucher até o recondicionamento ou reciclagem dos produtos. “A tecnologia nos permite acompanhar cada etapa do processo e identificar rapidamente gargalos operacionais, corrigindo-os de forma proativa”, explica Tanaka.

    Nos Centros de Distribuição, a automação vai além do rastreamento. Processos inteligentes identificam automaticamente as condições dos produtos devolvidos, separando-os para reuso ou descarte. Essa triagem automatizada reduz erros humanos e acelera o fluxo de devoluções, permitindo que os produtos recondicionados voltem ao mercado com agilidade.

    Eficiência e sustentabilidade

    A padronização e a automação impactam diretamente na sustentabilidade. Recondicionar equipamentos reduz a necessidade de fabricar novos produtos, diminuindo a extração de recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa.

    Além disso, processos padronizados garantem que materiais recicláveis sejam adequadamente separados e enviados para reaproveitamento. A PostalGow recondiciona até 70 mil equipamentos por mês e recicla componentes que não podem ser reutilizados, promovendo a economia circular.

    Para o varejo, esses avanços também representam economia significativa. Estudos apontam que a automação pode reduzir os custos operacionais em até 30%, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do cliente. “Transformamos um processo que muitas vezes é visto como custo em uma oportunidade de criar valor, tanto para as empresas quanto para o consumidor”, destaca Tanaka.

    Experiência do cliente 

    Uma logística de devoluções bem estruturada também fortalece a relação com o cliente. A facilidade em devolver um produto e a agilidade no processamento de reembolsos ou trocas são fatores decisivos para a fidelização.

    A PostalGow, por exemplo, investe em conveniência ao disponibilizar milhares de pontos de devolução em conjunto com os Correios e outros parceiros credenciados. Os consumidores podem devolver produtos com facilidade e rastrear o andamento da devolução em tempo real, garantindo transparência em cada etapa.

  • Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Sou Paulo Ricardo Coelho Ribeiro, especialista em compras e, nesse artigo, quero compartilhar com você o que aprendi ao longo da minha trajetória profissional. Você já parou para pensar na importância de um especialista em compras no sucesso de uma empresa? Esse profissional é muito mais do que alguém que negocia preços, ele é responsável por conectar estratégia e operação, garantindo que a empresa funcione de forma eficiente e rentável, mitigando prejuízos. 

    No mundo dos negócios, a área de compras é um dos pilares mais estratégicos. Afinal, adquirir produtos ou serviços na qualidade e quantidade certas, ao menor custo possível, impacta diretamente a competitividade e os lucros. Vamos explorar as principais atribuições desse profissional e como você pode se tornar um especialista na área. 

    Mas, afinal, o que faz um especialista em compras? 

    A função de profissional vai muito além de fechar contratos ou negociar com fornecedores. É uma área que exige análise, estratégia e visão de mercado. Aqui estão as principais atribuições: 

    – Identificação de necessidades internas: antes de comprar qualquer coisa, é preciso entender o que a empresa realmente precisa. Isso envolve alinhar-se com os departamentos internos e prever demandas futuras. 

    – Pesquisa e seleção de fornecedores: escolher os fornecedores certos significa avaliar não apenas preços, mas também qualidade, prazos de entrega, reputação no mercado e condições contratuais. 

    – Negociação de contratos: saber negociar é uma das habilidades mais importantes. Um bom especialista busca acordos vantajosos que atendam aos interesses da empresa e promovam parcerias de longo prazo. 

    – Gestão de custos: além de reduzir gastos, o especialista em compras trabalha para otimizar o uso de recursos, garantindo que cada centavo investido traga retorno. 

    – Monitoramento e análise de mercado: estar atento às tendências do mercado e ao comportamento dos preços é fundamental. Isso permite tomar decisões rápidas e acertadas em momentos de crise ou de oportunidade. 

    – Sustentabilidade nas aquisições: hoje, a responsabilidade ambiental também faz parte do trabalho. Muitas empresas buscam fornecedores que sigam práticas sustentáveis, e cabe ao especialista incorporar isso na estratégia de compras. 

    Por que esse profissional é tão importante?

    Imagine uma empresa que compra materiais de baixa qualidade ou que não tem controle sobre seus contratos. Isso pode gerar problemas como atrasos, aumento de custos e até perda de clientes. Um especialista em compras evita esses cenários ao garantir que tudo esteja sob controle, funcionando como uma ponte entre a estratégia empresarial e a execução do dia a dia. 

    Se você se interessou por essa profissão, aqui vão algumas dicas práticas para começar sua jornada: 

    – Invista em conhecimento técnico: cursos de administração, logística ou economia são uma excelente base. Além disso, especializações em áreas como supply chain e procurement são cada vez mais valorizadas. 

    – Desenvolva habilidades de negociação:  negociar é uma arte. Pratique, estude técnicas e esteja sempre preparado para oferecer bons argumentos. 

    – Trabalhe sua capacidade analítica: lidar com dados é parte essencial do trabalho. Familiarize-se com ferramentas de gestão, como ERPs e softwares de compras e desenvolva a habilidade de interpretar relatórios. 

    – Esteja sempre atualizado: o mercado é dinâmico e o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Participe de eventos, leia sobre o setor e troque experiências com outros profissionais. 

    Se você busca uma profissão estratégica, dinâmica e essencial para o mundo dos negócios e que a IA (inteligência artificial) dificilmente substituirá, o mercado de compras pode ser a escolha certa. E lembre-se: o caminho para se tornar um especialista começa com um primeiro passo.

  • Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Profissão em alta: o que faz e como se tornar um profissional na arte de compras corporativas

    Sou Paulo Ricardo Coelho Ribeiro, especialista em compras e, nesse artigo, quero compartilhar com você o que aprendi ao longo da minha trajetória profissional. Você já parou para pensar na importância de um especialista em compras no sucesso de uma empresa? Esse profissional é muito mais do que alguém que negocia preços, ele é responsável por conectar estratégia e operação, garantindo que a empresa funcione de forma eficiente e rentável, mitigando prejuízos. 

    No mundo dos negócios, a área de compras é um dos pilares mais estratégicos. Afinal, adquirir produtos ou serviços na qualidade e quantidade certas, ao menor custo possível, impacta diretamente a competitividade e os lucros. Vamos explorar as principais atribuições desse profissional e como você pode se tornar um especialista na área. 

    Mas, afinal, o que faz um especialista em compras? 

    A função de profissional vai muito além de fechar contratos ou negociar com fornecedores. É uma área que exige análise, estratégia e visão de mercado. Aqui estão as principais atribuições: 

    – Identificação de necessidades internas: antes de comprar qualquer coisa, é preciso entender o que a empresa realmente precisa. Isso envolve alinhar-se com os departamentos internos e prever demandas futuras. 

    – Pesquisa e seleção de fornecedores: escolher os fornecedores certos significa avaliar não apenas preços, mas também qualidade, prazos de entrega, reputação no mercado e condições contratuais. 

    – Negociação de contratos: saber negociar é uma das habilidades mais importantes. Um bom especialista busca acordos vantajosos que atendam aos interesses da empresa e promovam parcerias de longo prazo. 

    – Gestão de custos: além de reduzir gastos, o especialista em compras trabalha para otimizar o uso de recursos, garantindo que cada centavo investido traga retorno. 

    – Monitoramento e análise de mercado: estar atento às tendências do mercado e ao comportamento dos preços é fundamental. Isso permite tomar decisões rápidas e acertadas em momentos de crise ou de oportunidade. 

    – Sustentabilidade nas aquisições: hoje, a responsabilidade ambiental também faz parte do trabalho. Muitas empresas buscam fornecedores que sigam práticas sustentáveis, e cabe ao especialista incorporar isso na estratégia de compras. 

    Por que esse profissional é tão importante?

    Imagine uma empresa que compra materiais de baixa qualidade ou que não tem controle sobre seus contratos. Isso pode gerar problemas como atrasos, aumento de custos e até perda de clientes. Um especialista em compras evita esses cenários ao garantir que tudo esteja sob controle, funcionando como uma ponte entre a estratégia empresarial e a execução do dia a dia. 

    Se você se interessou por essa profissão, aqui vão algumas dicas práticas para começar sua jornada: 

    – Invista em conhecimento técnico: cursos de administração, logística ou economia são uma excelente base. Além disso, especializações em áreas como supply chain e procurement são cada vez mais valorizadas. 

    – Desenvolva habilidades de negociação:  negociar é uma arte. Pratique, estude técnicas e esteja sempre preparado para oferecer bons argumentos. 

    – Trabalhe sua capacidade analítica: lidar com dados é parte essencial do trabalho. Familiarize-se com ferramentas de gestão, como ERPs e softwares de compras e desenvolva a habilidade de interpretar relatórios. 

    – Esteja sempre atualizado: o mercado é dinâmico e o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Participe de eventos, leia sobre o setor e troque experiências com outros profissionais. 

    Se você busca uma profissão estratégica, dinâmica e essencial para o mundo dos negócios e que a IA (inteligência artificial) dificilmente substituirá, o mercado de compras pode ser a escolha certa. E lembre-se: o caminho para se tornar um especialista começa com um primeiro passo.

  • Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Em um cenário econômico dinâmico e em constante evolução como o do Brasil, a prevenção de fraudes no setor Financeiro é uma prioridade. A cada ano, as instituições financeiras enfrentam perdas substanciais devido a atividades fraudulentas, que não só afetam seu balanço financeiro, mas também minam a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro como um todo.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes bancárias causam prejuízos anuais que podem ultrapassar os R$ 2 bilhões. Esse valor inclui fraudes eletrônicas, como phishing, malware e ataques de engenharia social, além de fraudes tradicionais, como falsificação de documentos e cheques.

    E mesmo que as fraudes eletrônicas representem 70% do prejuízo, os golpes tradicionais ainda têm seu impacto. Entre estes, destacam-se a falsificação de documentos e de cheques. Os bancos têm adotado medidas rigorosas de verificação e autenticação para mitigar esses riscos, mas os fraudadores continuam a desenvolver novos métodos para burlar os sistemas de segurança.

    Setor financeiro: adoção do BPO para mitigar fraudes

    As fraudes não apenas minam a confiança dos clientes, mas também causam prejuízos significativos para as instituições financeiras.

    Nesse contexto, os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) têm sido adotados por instituições financeiras como uma solução estratégica para mitigar riscos e fortalecer os mecanismos de controle.

    Uma das áreas em que o BPO pode ter um impacto substancial é no processo de cadastro de clientes. A terceirização desse processo para uma empresa de BPO permite que os bancos e outras instituições financeiras beneficiem de práticas avançadas de verificação de identidade, análise de histórico e validação de dados, reduzindo assim a probabilidade de fraudes de identidade.

    Além disso, empresas de BPO frequentemente empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, para detectar padrões suspeitos e anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais.

    Outro processo financeiro que pode ser beneficiado é o crédito consignado. Esse tipo de crédito, que é bastante popular no Brasil, está sujeito a múltiplos riscos de fraude, desde a falsificação de documentos até a manipulação de informações de clientes. Ao terceirizar a gestão do crédito consignado, as instituições financeiras podem implementar verificações rigorosas e sistemáticas, garantindo que cada solicitação seja meticulosamente avaliada.

    As empresas de BPO podem fornecer uma camada adicional de segurança ao utilizar análises de dados sofisticadas e cruzamento de informações em tempo real, o que é crucial para identificar e prevenir fraudes.

    Abertura de contas também configura outro processo no qual os serviços de BPO podem auxiliar na mitigação de fraudes. Estelionatários utilizam identidades falsas ou roubadas para criar contas bancárias fraudulentas, que são posteriormente usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas. Implementar medidas de verificação de identidade robustas e utilizar tecnologias avançadas para detectar comportamentos suspeitos são essenciais para mitigar esses riscos.

    BPO pode reduzir fraudes em até 30%

    Pesquisas indicam que a terceirização de processos financeiros para empresas de BPO pode reduzir significativamente os riscos de fraude. Um estudo da Everest Group revelou que as empresas que utilizam serviços de BPO têm uma redução de até 30% em fraudes detectadas, em comparação com aquelas que gerenciam esses processos internamente.

    E isso acontece porque, além da checagem dos dados, fornecedores desses serviços atuam com um nível de conformidade frente à legislação bem grande utilizando, inclusive, tecnologias como blockchain para criar registros transparentes e imutáveis das transações.

    A integração de soluções de cibersegurança oferecidas por esses fornedores também é um fator determinante para proteger os dados sensíveis dos clientes e prevenir ataques cibernéticos, que podem levar a graves violações de segurança e perdas financeiras.

    No contexto brasileiro, onde os desafios são únicos e as ameaças de fraude estão sempre presentes, a adoção de serviços de BPO pode ser a chave para uma operação financeira segura e eficiente e, certamente, para diminuir o prejuízo.