Tag: Tendências

  • Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Terceirização leva setor Financeiro a reduzir fraudes em até 30%

    Em um cenário econômico dinâmico e em constante evolução como o do Brasil, a prevenção de fraudes no setor Financeiro é uma prioridade. A cada ano, as instituições financeiras enfrentam perdas substanciais devido a atividades fraudulentas, que não só afetam seu balanço financeiro, mas também minam a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro como um todo.

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes bancárias causam prejuízos anuais que podem ultrapassar os R$ 2 bilhões. Esse valor inclui fraudes eletrônicas, como phishing, malware e ataques de engenharia social, além de fraudes tradicionais, como falsificação de documentos e cheques.

    E mesmo que as fraudes eletrônicas representem 70% do prejuízo, os golpes tradicionais ainda têm seu impacto. Entre estes, destacam-se a falsificação de documentos e de cheques. Os bancos têm adotado medidas rigorosas de verificação e autenticação para mitigar esses riscos, mas os fraudadores continuam a desenvolver novos métodos para burlar os sistemas de segurança.

    Setor financeiro: adoção do BPO para mitigar fraudes

    As fraudes não apenas minam a confiança dos clientes, mas também causam prejuízos significativos para as instituições financeiras.

    Nesse contexto, os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) têm sido adotados por instituições financeiras como uma solução estratégica para mitigar riscos e fortalecer os mecanismos de controle.

    Uma das áreas em que o BPO pode ter um impacto substancial é no processo de cadastro de clientes. A terceirização desse processo para uma empresa de BPO permite que os bancos e outras instituições financeiras beneficiem de práticas avançadas de verificação de identidade, análise de histórico e validação de dados, reduzindo assim a probabilidade de fraudes de identidade.

    Além disso, empresas de BPO frequentemente empregam tecnologias de ponta, como inteligência artificial e machine learning, para detectar padrões suspeitos e anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais.

    Outro processo financeiro que pode ser beneficiado é o crédito consignado. Esse tipo de crédito, que é bastante popular no Brasil, está sujeito a múltiplos riscos de fraude, desde a falsificação de documentos até a manipulação de informações de clientes. Ao terceirizar a gestão do crédito consignado, as instituições financeiras podem implementar verificações rigorosas e sistemáticas, garantindo que cada solicitação seja meticulosamente avaliada.

    As empresas de BPO podem fornecer uma camada adicional de segurança ao utilizar análises de dados sofisticadas e cruzamento de informações em tempo real, o que é crucial para identificar e prevenir fraudes.

    Abertura de contas também configura outro processo no qual os serviços de BPO podem auxiliar na mitigação de fraudes. Estelionatários utilizam identidades falsas ou roubadas para criar contas bancárias fraudulentas, que são posteriormente usadas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro ou financiamento de atividades criminosas. Implementar medidas de verificação de identidade robustas e utilizar tecnologias avançadas para detectar comportamentos suspeitos são essenciais para mitigar esses riscos.

    BPO pode reduzir fraudes em até 30%

    Pesquisas indicam que a terceirização de processos financeiros para empresas de BPO pode reduzir significativamente os riscos de fraude. Um estudo da Everest Group revelou que as empresas que utilizam serviços de BPO têm uma redução de até 30% em fraudes detectadas, em comparação com aquelas que gerenciam esses processos internamente.

    E isso acontece porque, além da checagem dos dados, fornecedores desses serviços atuam com um nível de conformidade frente à legislação bem grande utilizando, inclusive, tecnologias como blockchain para criar registros transparentes e imutáveis das transações.

    A integração de soluções de cibersegurança oferecidas por esses fornedores também é um fator determinante para proteger os dados sensíveis dos clientes e prevenir ataques cibernéticos, que podem levar a graves violações de segurança e perdas financeiras.

    No contexto brasileiro, onde os desafios são únicos e as ameaças de fraude estão sempre presentes, a adoção de serviços de BPO pode ser a chave para uma operação financeira segura e eficiente e, certamente, para diminuir o prejuízo.

  • E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    Todo ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções durante cada sazonalidade?

    Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

    Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente. 

    Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano; ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

    Indo além da ponta do iceberg

    O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo — e muitas vezes negligenciado — precisa ser resolvido.

    É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página, são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

    Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

    Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

    Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

    O poder dos dados

    A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

    • Priorize os campeões de venda: Quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;
    • Entenda o comportamento do consumidor: Quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;
    • Prepare-se melhor: Produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;
    • Ajuste campanhas de marketing: Dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

    O que fica, então?

    Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

    Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.

  • E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    E-commerce além das sazonalidades: um novo olhar para 2025

    Todo ano, os lojistas enfrentam o mesmo dilema: como criar descontos irresistíveis e campanhas atrativas para se destacar na enxurrada de promoções durante cada sazonalidade?

    Mas, olhando para essa corrida sazonal, será que basta para vender mais?

    Embora tudo isso tenha o seu valor para aumentar o faturamento do lojista, só será possível ter um desempenho sustentável durante o ano todo quando o empreendedor passar por uma virada de chave na mentalidade: o uso de automação e dados para vender de forma mais eficiente e com esforço sustentável da operação. É o que vejo como parte do futuro do e-commerce inteligente. 

    Olhando para trás, a Black Friday, por exemplo, não é apenas o maior evento de vendas do ano; ela é um termômetro do mercado, revelando padrões de consumo, comportamento dos clientes e a eficiência da operação. A grande pergunta que todo lojista deve se fazer agora é: o que posso levar dessa experiência para crescer no próximo ano?

    Indo além da ponta do iceberg

    O lojista moderno precisa aceitar que preço competitivo é só parte da equação. Considere o seguinte cenário: você investiu pesado em descontos, atraiu tráfego massivo, mas terminou a campanha com centenas de carrinhos abandonados. O que isso significa? Que algo mais profundo — e muitas vezes negligenciado — precisa ser resolvido.

    É aí que entra o uso estratégico de dados e automação. Por exemplo, segmentar ofertas para perfis específicos, enviar mensagens personalizadas aos clientes que não finalizaram suas compras ou oferecer condições especiais para quem apenas visitou uma página, são iniciativas que transformam interações perdidas em conversões reais.

    Além disso, analisar quais produtos têm maior índice de abandono permite ajustar suas estratégias de forma mais cirúrgica. Talvez o desconto não seja atrativo o suficiente, ou o público-alvo para aquele item não foi corretamente identificado. Aprender com essas oportunidades perdidas é um passo necessário para o crescimento. E isso é visível na prática: segundo a Loja Integrada, os lojistas recuperaram mais de R$ 30 milhões em vendas com uso de ferramenta de carrinho abandonado só em 2024.

    Outro aprendizado importante que a Black Friday deixa é a necessidade de uma operação robusta. Quem se preparou bem para os horários de maior tráfego e para a alta demanda de estoque provavelmente saiu na frente.

    Saber, por exemplo, quais produtos foram mais vendidos ou os horários de pico no tráfego é essencial para planejar campanhas futuras. Mais do que isso, ter uma operação ágil para ajustar promoções em tempo real pode ser o diferencial entre alcançar ou não as metas.

    O poder dos dados

    A análise de dados é o legado mais valioso que qualquer sazonalidade pode deixar para o seu negócio. Veja como utilizá-los a seu favor:

    • Priorize os campeões de venda: Quais itens tiveram maior demanda? Fique atento a essas categorias para destacá-las em campanhas futuras;
    • Entenda o comportamento do consumidor: Quem comprou o quê, e quando? Use essas informações para segmentar seus clientes e melhorar suas ofertas;
    • Prepare-se melhor: Produtos que faltaram no estoque ou ficaram encalhados podem ser indicadores importantes para o planejamento de 2025;
    • Ajuste campanhas de marketing: Dados históricos podem guiar ajustes em anúncios, e-mail marketing e remarketing, tornando suas próximas campanhas ainda mais estratégicas.

    O que fica, então?

    Plataformas de e-commerce devem ir além de simplesmente oferecer ferramentas para atender demandas – elas precisam aliviar o trabalho do empreendedor, especialmente durante os picos do mercado. É necessário atuar de forma proativa para os lojistas, identificando oportunidades, tomando ações e gerando crescimento mensurável de forma autônoma.

    Não se trata de mudanças incrementais – é sobre repensar o e-commerce por completo.

  • Lending as a Service: crédito personalizado deve se consolidar como tendência em 2025

    Lending as a Service: crédito personalizado deve se consolidar como tendência em 2025

    Oferecer empréstimos personalizados aos clientes, integrado na jornada de consumo de forma ágil, automática, escalável e sem burocracia, parece algo do futuro, mas o serviço já existe e é chamado de Lending As a Service (LaaS). O serviço digital de crédito é uma das tendências para o próximo ano nas fintechs e no comércio eletrônico. A fundadora e CEO da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance do Brasil, Ticiana Amorim, fala sobre essa e outras ferramentas que serão destaque em 2025.

    A análise e a aprovação de crédito personalizado já são uma realidade, mas somadas ao Open Finance e à Inteligência Artificial, deverão ser ampliadas e agilizadas. Não será mais necessário que um analista autorize um empréstimo para alguém que está comprando uma geladeira pela internet, por exemplo. Com o Open Finance, o compartilhamento de dados e histórico deste cliente pode ser analisado por uma IA, que pode conceder ou não o crédito de forma quase instantânea, sem o cliente sequer sair da página.

    “A oferta de crédito no varejo é bastante conhecida, mas agora ele migrou para o digital. Ele permite a obtenção de empréstimo sem sair da loja online. O uso de APIs, com Inteligência Artificial e conectados com o histórico do cliente para análise de crédito, será um grande facilitador desse processo, oferecendo aos consumidores uma experiência mais completa”, afirma a CEO.

    As APIs são ferramentas que fazem a ponte entre diferentes sistemas e softwares, permitindo a automação e a troca eficiente de dados entre eles. É por meio delas que se destacam os super apps, aplicativos que reúnem múltiplas funções e serviços no mesmo lugar. Mas essa crescente integração faz com que a segurança fique em foco, especialmente nas soluções financeiras; tecnologias como IA e autenticação multifatorial serão integradas diretamente nas APIs de pagamento para proteger os consumidores e empresas. 

    “Para os consumidores, o Embedded Finance, ou as Finanças Embarcadas, vão aprimorar e personalizar a experiência de compra com diversos serviços financeiros e não financeiros em uma única plataforma. E isso será a norma. Esses super apps consolidarão as finanças dos consumidores, oferecendo serviços como pagamentos, crédito, seguros e investimentos, tudo em um só lugar”, destaca a CEO.

    Regulação e Segurança: mais tendências para 2025

    O Brasil se prepara para novas inovações regulatórias em 2025. O foco estará na regulamentação do Banking as a Service (BaaS), da Inteligência Artificial (IA) e da tokenização de ativos. Essas iniciativas buscarão equilibrar a inovação com a proteção do consumidor, promovendo mais transparência e segurança nos serviços financeiros.

    blockchain, já presente nas finanças desde 2019, deve ganhar mais destaque, especialmente em áreas como mercado imobiliário e seguros. Com o avanço das regulamentações, seu uso se expandirá, tornando as transações mais seguras e rastreáveis, além de eliminar intermediários e reduzir custos.

    Em 2025, o sistema de pagamentos Pix será ampliado com novas funcionalidades, como o Pix Offline e o Pix Internacional, permitindo transações sem conexão à internet e pagamentos internacionais de forma rápida e eficiente. Essa inovação será especialmente vantajosa para pequenas empresas e consumidores em áreas com baixa conectividade.

    No que diz respeito à segurança, embora a digitalização traga um aumento nas tentativas de fraude, inovações como autenticação biométrica e Machine Learning ajudarão a prevenir e detectar fraudes em tempo real, proporcionando mais proteção para consumidores e empresas. O processo de Know Your Customer (KYC) também será fundamental na redução de fraudes. 

    “A inovação, junto com o avanço das regulamentações e a crescente digitalização, será a chave para o sucesso dessa nova era financeira”, destaca Ticiana.

  • O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

    O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

    Entenda como a automação elétrica avançada está revolucionando as fábricas inteligentes, tornando-as mais eficientes, conectadas e preparadas para o futuro da indústria.

    A automação elétrica avançada está transformando as fábricas em ambientes altamente eficientes, conectados e sustentáveis, abrindo caminho para a era das fábricas inteligentes. Com tecnologias que otimizam operações e garantem precisão, as indústrias estão se adaptando a uma nova realidade de produção.

    A transformação digital das indústrias é uma realidade que molda o futuro das fábricas em todo o mundo. As fábricas inteligentes, ou smart factories, estão emergindo como uma resposta às demandas por mais eficiência, sustentabilidade e controle de processos.

    Com a automação elétrica avançada, essas fábricas são capazes de monitorar, analisar e ajustar operações de forma autônoma, criando uma nova era para a produção industrial. A pergunta que muitas indústrias enfrentam é: como essas inovações vão impactar o futuro da manufatura e quais serão os próximos passos?

    A revolução das fábricas inteligentes

    As fábricas inteligentes representam uma integração completa entre tecnologia digital e produção física. Nelas, a automação elétrica desempenha um papel fundamental ao garantir que máquinas, sensores e sistemas de controle operem de forma coordenada e em tempo real. Isso permite que as fábricas sejam capazes de se autoajustar com base em dados coletados durante a produção.

    A principal característica dessas fábricas é a interconectividade, onde diferentes sistemas trabalham de maneira integrada para otimizar o desempenho e evitar falhas. Isso resulta em operações mais rápidas, precisas e com menor desperdício de recursos.

    De acordo com a Festo, uma das líderes em automação industrial, a automação elétrica está no centro dessa revolução, proporcionando ganhos consideráveis de produtividade e eficiência.

    Eficiência energética e sustentabilidade

    A automação elétrica não só melhora o desempenho das fábricas, como também oferece soluções sustentáveis para os desafios ambientais enfrentados pela indústria moderna. A otimização no uso de energia é um dos benefícios diretos dessa tecnologia.

    Equipamentos automatizados podem regular seu consumo energético com base nas demandas de produção, evitando desperdícios e garantindo que as operações sejam mais verdes.

    Essa eficiência energética tem um impacto direto na sustentabilidade das operações industriais. Em um mundo onde a preocupação com o meio ambiente é cada vez maior, as fábricas inteligentes que adotam automação elétrica podem reduzir sua pegada de carbono, minimizando o impacto ecológico de suas atividades.

    O papel da inteligência artificial nas fábricas inteligentes

    A inteligência artificial (IA) está se tornando uma aliada poderosa das fábricas inteligentes. A combinação de automação elétrica com IA permite que os sistemas aprendam e ajustem operações de maneira contínua.

    Isso significa que as máquinas podem prever falhas antes que ocorram, identificar ineficiências e até mesmo sugerir melhorias nos processos de produção. Ao integrar a IA com a automação elétrica, as fábricas não apenas automatizam tarefas repetitivas, mas também ganham a capacidade de tomar decisões complexas com base em dados.

    Esse avanço traz um nível de personalização e flexibilidade para a produção que antes não era possível, permitindo que as fábricas inteligentes se adaptem rapidamente às mudanças nas demandas do mercado.

    Conectividade e a Internet das Coisas

    Uma das maiores inovações trazidas pela automação elétrica é a conectividade, facilitada pela Internet das Coisas (IoT). Com a IoT, dispositivos e máquinas podem se comunicar entre si em uma rede integrada, permitindo que as operações industriais sejam monitoradas e controladas remotamente.

    Isso é particularmente importante para a manutenção preventiva, onde os sistemas automatizados podem detectar problemas antes que eles afetem a produção, garantindo mais tempo de atividade e menos interrupções.

    Essa conectividade também melhora a transparência das operações, permitindo que gestores tenham uma visão clara e em tempo real do que está acontecendo em cada etapa da produção. Isso resulta em decisões mais rápidas e precisas, além de maior controle sobre a cadeia de produção.

    A automação elétrica e a força de trabalho

    Embora as fábricas inteligentes dependam fortemente da automação elétrica, o papel dos trabalhadores não é eliminado, mas transformado. A automação elétrica permite que os trabalhadores se concentrem em tarefas mais estratégicas e complexas, enquanto as máquinas cuidam das atividades rotineiras e repetitivas.

    Isso exige uma força de trabalho mais qualificada, capacitada para lidar com as novas tecnologias e para atuar em funções que demandam análise crítica e solução de problemas. O treinamento e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores serão essenciais para que as indústrias possam aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas pelas fábricas inteligentes. De acordo com a Festo, as empresas que investirem em capacitação tecnológica terão uma vantagem competitiva significativa no futuro.

    O que esperar do futuro das fábricas inteligentes?

    As fábricas inteligentes com automação elétrica avançada estão moldando o futuro da manufatura, mas esse é apenas o começo. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar que as fábricas se tornem ainda mais autônomas, conectadas e sustentáveis.

    A automação elétrica continuará desempenhando um papel central, impulsionando inovações que transformarão as operações industriais em escala global.

    À medida que mais empresas adotam essas tecnologias, o mercado se tornará cada vez mais competitivo. As indústrias que buscarem se destacar precisarão investir em inovações tecnológicas e em estratégias de automação que garantam eficiência, segurança e sustentabilidade.

    O futuro das fábricas inteligentes é promissor, e as empresas que estiverem preparadas para abraçar essa transformação estarão prontas para liderar a nova era da manufatura

  • O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

    O futuro das fábricas inteligentes com automação elétrica avançada

    Entenda como a automação elétrica avançada está revolucionando as fábricas inteligentes, tornando-as mais eficientes, conectadas e preparadas para o futuro da indústria.

    A automação elétrica avançada está transformando as fábricas em ambientes altamente eficientes, conectados e sustentáveis, abrindo caminho para a era das fábricas inteligentes. Com tecnologias que otimizam operações e garantem precisão, as indústrias estão se adaptando a uma nova realidade de produção.

    A transformação digital das indústrias é uma realidade que molda o futuro das fábricas em todo o mundo. As fábricas inteligentes, ou smart factories, estão emergindo como uma resposta às demandas por mais eficiência, sustentabilidade e controle de processos.

    Com a automação elétrica avançada, essas fábricas são capazes de monitorar, analisar e ajustar operações de forma autônoma, criando uma nova era para a produção industrial. A pergunta que muitas indústrias enfrentam é: como essas inovações vão impactar o futuro da manufatura e quais serão os próximos passos?

    A revolução das fábricas inteligentes

    As fábricas inteligentes representam uma integração completa entre tecnologia digital e produção física. Nelas, a automação elétrica desempenha um papel fundamental ao garantir que máquinas, sensores e sistemas de controle operem de forma coordenada e em tempo real. Isso permite que as fábricas sejam capazes de se autoajustar com base em dados coletados durante a produção.

    A principal característica dessas fábricas é a interconectividade, onde diferentes sistemas trabalham de maneira integrada para otimizar o desempenho e evitar falhas. Isso resulta em operações mais rápidas, precisas e com menor desperdício de recursos.

    De acordo com a Festo, uma das líderes em automação industrial, a automação elétrica está no centro dessa revolução, proporcionando ganhos consideráveis de produtividade e eficiência.

    Eficiência energética e sustentabilidade

    A automação elétrica não só melhora o desempenho das fábricas, como também oferece soluções sustentáveis para os desafios ambientais enfrentados pela indústria moderna. A otimização no uso de energia é um dos benefícios diretos dessa tecnologia.

    Equipamentos automatizados podem regular seu consumo energético com base nas demandas de produção, evitando desperdícios e garantindo que as operações sejam mais verdes.

    Essa eficiência energética tem um impacto direto na sustentabilidade das operações industriais. Em um mundo onde a preocupação com o meio ambiente é cada vez maior, as fábricas inteligentes que adotam automação elétrica podem reduzir sua pegada de carbono, minimizando o impacto ecológico de suas atividades.

    O papel da inteligência artificial nas fábricas inteligentes

    A inteligência artificial (IA) está se tornando uma aliada poderosa das fábricas inteligentes. A combinação de automação elétrica com IA permite que os sistemas aprendam e ajustem operações de maneira contínua.

    Isso significa que as máquinas podem prever falhas antes que ocorram, identificar ineficiências e até mesmo sugerir melhorias nos processos de produção. Ao integrar a IA com a automação elétrica, as fábricas não apenas automatizam tarefas repetitivas, mas também ganham a capacidade de tomar decisões complexas com base em dados.

    Esse avanço traz um nível de personalização e flexibilidade para a produção que antes não era possível, permitindo que as fábricas inteligentes se adaptem rapidamente às mudanças nas demandas do mercado.

    Conectividade e a Internet das Coisas

    Uma das maiores inovações trazidas pela automação elétrica é a conectividade, facilitada pela Internet das Coisas (IoT). Com a IoT, dispositivos e máquinas podem se comunicar entre si em uma rede integrada, permitindo que as operações industriais sejam monitoradas e controladas remotamente.

    Isso é particularmente importante para a manutenção preventiva, onde os sistemas automatizados podem detectar problemas antes que eles afetem a produção, garantindo mais tempo de atividade e menos interrupções.

    Essa conectividade também melhora a transparência das operações, permitindo que gestores tenham uma visão clara e em tempo real do que está acontecendo em cada etapa da produção. Isso resulta em decisões mais rápidas e precisas, além de maior controle sobre a cadeia de produção.

    A automação elétrica e a força de trabalho

    Embora as fábricas inteligentes dependam fortemente da automação elétrica, o papel dos trabalhadores não é eliminado, mas transformado. A automação elétrica permite que os trabalhadores se concentrem em tarefas mais estratégicas e complexas, enquanto as máquinas cuidam das atividades rotineiras e repetitivas.

    Isso exige uma força de trabalho mais qualificada, capacitada para lidar com as novas tecnologias e para atuar em funções que demandam análise crítica e solução de problemas. O treinamento e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores serão essenciais para que as indústrias possam aproveitar ao máximo as oportunidades trazidas pelas fábricas inteligentes. De acordo com a Festo, as empresas que investirem em capacitação tecnológica terão uma vantagem competitiva significativa no futuro.

    O que esperar do futuro das fábricas inteligentes?

    As fábricas inteligentes com automação elétrica avançada estão moldando o futuro da manufatura, mas esse é apenas o começo. Com o avanço contínuo da tecnologia, podemos esperar que as fábricas se tornem ainda mais autônomas, conectadas e sustentáveis.

    A automação elétrica continuará desempenhando um papel central, impulsionando inovações que transformarão as operações industriais em escala global.

    À medida que mais empresas adotam essas tecnologias, o mercado se tornará cada vez mais competitivo. As indústrias que buscarem se destacar precisarão investir em inovações tecnológicas e em estratégias de automação que garantam eficiência, segurança e sustentabilidade.

    O futuro das fábricas inteligentes é promissor, e as empresas que estiverem preparadas para abraçar essa transformação estarão prontas para liderar a nova era da manufatura

  • Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

    Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

    Nos últimos anos, a cibersegurança tem se tornado um tema cada vez mais relevante para as organizações, especialmente diante do aumento significativo dos ataques cibernéticos. Neste ano, o desafio será ainda mais complexo, com o uso da Inteligência Artificial em várias frentes por parte dos criminosos – bem como a crescente complexidade dos sistemas digitais e a sofisticação das técnicas empregadas pelos cibercriminosos.

    As estratégias defensivas precisarão evoluir para lidar com novos desafios, como o aumento significativo na exfiltração de credenciais válidas e a exploração de configurações incorretas em ambientes de nuvem. Dentro dessa perspectiva, elencamos as principais ameaças que deverão tirar o sono dos CISOs em 2025:

    Credenciais válidas serão o alvo principal

    O IBM Threat Intelligence Index de 2024 apontou um aumento de 71% nos ataques visando a exfiltração de credenciais válidas. No setor de serviços, ao menos 46% dos incidentes ocorreram com contas válidas, enquanto na indústria esse número foi de 31%.

    Pela primeira vez em 2024, a exploração de contas válidas se tornou o ponto de entrada mais comum do sistema, representando 30% de todos os incidentes. Isso mostra que é mais fácil para os cibercriminosos roubar credenciais do que explorar vulnerabilidades ou contar apenas com os ataques de phishing.

    Configuração incorreta da nuvem é calcanhar de Aquiles das empresas

    Com tantas empresas utilizando o ambiente cloud, é natural que a complexidade da gestão do ambiente só vá aumentando, bem como os desafios – e a dificuldade em se ter mão de obra especializada.  Alguns dos motivos mais frequentes para violações de dados na nuvem têm a ver com configurações incorretas de ambientes de nuvem: controles de acesso ausentes, buckets de armazenamento que não são protegidos ou implementação ineficiente de políticas de segurança.

    Os benefícios da computação em nuvem precisam ser equilibrados por monitoramento próximo e configurações seguras para evitar a exposição de dados confidenciais. Isso requer uma estratégia de segurança em nuvem para toda a organização: auditoria contínua, gerenciamento adequado de identidade e acesso e automação de ferramentas e processos para detectar configurações incorretas antes que se tornem incidentes de segurança.

    Criminosos vão usar múltiplas técnicas de ataque

    Já se foram os dias em que os ataques atingiam um único produto ou vulnerabilidade. Neste ano, uma das tendências mais alarmantes em segurança cibernética será o uso crescente de ataques multivetoriais e abordagens multiestágio.

    Os criminosos cibernéticos usam uma combinação de táticas, técnicas e procedimentos (TTPs), atingindo várias áreas ao mesmo tempo para violar as defesas. Também haverá um aumento na sofisticação e evasão de ataques baseados na web, ataques baseados em arquivo, ataques baseados em DNS e ataques de ransomware, o que tornará mais difícil para as ferramentas de segurança tradicionais e isoladas se defenderem efetivamente contra ameaças modernas.

    Rasomware gerado por IA vai aumentar ameaças exponencialmente

    Em 2024, o cenário de ransomware passou por uma transformação profunda, caracterizada por estratégias de extorsão cibernética cada vez mais sofisticadas e agressivas. Os criminosos evoluíram além dos ataques tradicionais baseados em criptografia, sendo pioneiros em técnicas de extorsão dupla e tripla que aumentam exponencialmente a pressão sobre as organizações visadas. Essas abordagens avançadas envolvem não apenas criptografar dados, mas exfiltrar estrategicamente informações confidenciais e ameaçar sua divulgação pública, obrigando as vítimas a considerar pagamentos de resgate para evitar potenciais danos legais e de reputação.

    O surgimento de plataformas de Ransomware-as-a-Service (RaaS) democratizou o crime cibernético, permitindo que criminosos menos qualificados tecnicamente lançassem ataques complexos com conhecimento mínimo. Criticamente, esses ataques têm cada vez mais como alvo setores de alto valor, como saúde, infraestrutura crítica e serviços financeiros, demonstrando uma abordagem estratégica para maximizar potenciais retornos de resgate.

    A inovação tecnológica amplifica ainda mais essas ameaças. Os cibercriminosos agora estão aproveitando a IA para automatizar a criação de campanhas, identificar vulnerabilidades do sistema de forma mais eficiente e otimizar a entrega de ransomware. A integração de tecnologias de blockchain de alto rendimento e a exploração de plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) fornecem mecanismos adicionais para movimentação rápida de fundos e ofuscação de transações, apresentando desafios significativos para o rastreamento e intervenção das autoridades.

    Ataques de phishing gerados por IA serão um problema

    O uso da IA generativa na criação de ataques de phishing por cibercriminosos está tornando os emails de phishing praticamente indistinguíveis das mensagens legítimas. No ano passado, de acordo com informações da Palo Alto Networks, houve um aumento em 30% nas tentativas bem-sucedidas de phishing quando e-mails são escritos ou reescritos por sistemas de IA generativa. Humanos se tornarão ainda menos confiáveis como uma última linha de defesa e as empresas dependerão de proteções de segurança avançadas e alimentadas por IA para se defender contra esses ataques sofisticados.

    A computação quântica vai gerar um desafio de segurança

    Em outubro passado, pesquisadores chineses disseram ter usado um computador quântico para quebrar a criptografia RSA – método de criptografia assimétrica, utilizado amplamente hoje. Os cientistas usaram uma chave de 50 bits – que é pequena quando comparada às chaves mais modernas de criptografia, geralmente de 1024 a 2048 bits.

    Em teoria, um computador quântico pode levar apenas alguns segundos para resolver um problema que computadores convencionais demorariam milhões de anos, porque as máquinas quânticas podem processar cálculos em paralelo, e não apenas em sequência, como atualmente. Embora os ataques baseados em quantum ainda estejam a alguns anos de distância, as organizações devem começar a se preparar agora. É preciso fazer a transição para métodos de criptografia que possam resistir à descriptografia quântica para proteger os dados mais valiosos.

  • Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

    Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

    Nos últimos anos, a cibersegurança tem se tornado um tema cada vez mais relevante para as organizações, especialmente diante do aumento significativo dos ataques cibernéticos. Neste ano, o desafio será ainda mais complexo, com o uso da Inteligência Artificial em várias frentes por parte dos criminosos – bem como a crescente complexidade dos sistemas digitais e a sofisticação das técnicas empregadas pelos cibercriminosos.

    As estratégias defensivas precisarão evoluir para lidar com novos desafios, como o aumento significativo na exfiltração de credenciais válidas e a exploração de configurações incorretas em ambientes de nuvem. Dentro dessa perspectiva, elencamos as principais ameaças que deverão tirar o sono dos CISOs em 2025:

    Credenciais válidas serão o alvo principal

    O IBM Threat Intelligence Index de 2024 apontou um aumento de 71% nos ataques visando a exfiltração de credenciais válidas. No setor de serviços, ao menos 46% dos incidentes ocorreram com contas válidas, enquanto na indústria esse número foi de 31%.

    Pela primeira vez em 2024, a exploração de contas válidas se tornou o ponto de entrada mais comum do sistema, representando 30% de todos os incidentes. Isso mostra que é mais fácil para os cibercriminosos roubar credenciais do que explorar vulnerabilidades ou contar apenas com os ataques de phishing.

    Configuração incorreta da nuvem é calcanhar de Aquiles das empresas

    Com tantas empresas utilizando o ambiente cloud, é natural que a complexidade da gestão do ambiente só vá aumentando, bem como os desafios – e a dificuldade em se ter mão de obra especializada.  Alguns dos motivos mais frequentes para violações de dados na nuvem têm a ver com configurações incorretas de ambientes de nuvem: controles de acesso ausentes, buckets de armazenamento que não são protegidos ou implementação ineficiente de políticas de segurança.

    Os benefícios da computação em nuvem precisam ser equilibrados por monitoramento próximo e configurações seguras para evitar a exposição de dados confidenciais. Isso requer uma estratégia de segurança em nuvem para toda a organização: auditoria contínua, gerenciamento adequado de identidade e acesso e automação de ferramentas e processos para detectar configurações incorretas antes que se tornem incidentes de segurança.

    Criminosos vão usar múltiplas técnicas de ataque

    Já se foram os dias em que os ataques atingiam um único produto ou vulnerabilidade. Neste ano, uma das tendências mais alarmantes em segurança cibernética será o uso crescente de ataques multivetoriais e abordagens multiestágio.

    Os criminosos cibernéticos usam uma combinação de táticas, técnicas e procedimentos (TTPs), atingindo várias áreas ao mesmo tempo para violar as defesas. Também haverá um aumento na sofisticação e evasão de ataques baseados na web, ataques baseados em arquivo, ataques baseados em DNS e ataques de ransomware, o que tornará mais difícil para as ferramentas de segurança tradicionais e isoladas se defenderem efetivamente contra ameaças modernas.

    Rasomware gerado por IA vai aumentar ameaças exponencialmente

    Em 2024, o cenário de ransomware passou por uma transformação profunda, caracterizada por estratégias de extorsão cibernética cada vez mais sofisticadas e agressivas. Os criminosos evoluíram além dos ataques tradicionais baseados em criptografia, sendo pioneiros em técnicas de extorsão dupla e tripla que aumentam exponencialmente a pressão sobre as organizações visadas. Essas abordagens avançadas envolvem não apenas criptografar dados, mas exfiltrar estrategicamente informações confidenciais e ameaçar sua divulgação pública, obrigando as vítimas a considerar pagamentos de resgate para evitar potenciais danos legais e de reputação.

    O surgimento de plataformas de Ransomware-as-a-Service (RaaS) democratizou o crime cibernético, permitindo que criminosos menos qualificados tecnicamente lançassem ataques complexos com conhecimento mínimo. Criticamente, esses ataques têm cada vez mais como alvo setores de alto valor, como saúde, infraestrutura crítica e serviços financeiros, demonstrando uma abordagem estratégica para maximizar potenciais retornos de resgate.

    A inovação tecnológica amplifica ainda mais essas ameaças. Os cibercriminosos agora estão aproveitando a IA para automatizar a criação de campanhas, identificar vulnerabilidades do sistema de forma mais eficiente e otimizar a entrega de ransomware. A integração de tecnologias de blockchain de alto rendimento e a exploração de plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) fornecem mecanismos adicionais para movimentação rápida de fundos e ofuscação de transações, apresentando desafios significativos para o rastreamento e intervenção das autoridades.

    Ataques de phishing gerados por IA serão um problema

    O uso da IA generativa na criação de ataques de phishing por cibercriminosos está tornando os emails de phishing praticamente indistinguíveis das mensagens legítimas. No ano passado, de acordo com informações da Palo Alto Networks, houve um aumento em 30% nas tentativas bem-sucedidas de phishing quando e-mails são escritos ou reescritos por sistemas de IA generativa. Humanos se tornarão ainda menos confiáveis como uma última linha de defesa e as empresas dependerão de proteções de segurança avançadas e alimentadas por IA para se defender contra esses ataques sofisticados.

    A computação quântica vai gerar um desafio de segurança

    Em outubro passado, pesquisadores chineses disseram ter usado um computador quântico para quebrar a criptografia RSA – método de criptografia assimétrica, utilizado amplamente hoje. Os cientistas usaram uma chave de 50 bits – que é pequena quando comparada às chaves mais modernas de criptografia, geralmente de 1024 a 2048 bits.

    Em teoria, um computador quântico pode levar apenas alguns segundos para resolver um problema que computadores convencionais demorariam milhões de anos, porque as máquinas quânticas podem processar cálculos em paralelo, e não apenas em sequência, como atualmente. Embora os ataques baseados em quantum ainda estejam a alguns anos de distância, as organizações devem começar a se preparar agora. É preciso fazer a transição para métodos de criptografia que possam resistir à descriptografia quântica para proteger os dados mais valiosos.

  • Como impulsionar o e-commerce em 2025?

    Como impulsionar o e-commerce em 2025?

    Se você deseja expandir seu negócio em 2025, saiba que o e-commerce pode trazer resultados excelentes para isso. Em dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o comércio eletrônico deve crescer ainda mais este ano, chegando a trazer um total de R$ 224,7 bilhões em faturamento. Caso a perspectiva se torne realidade, o Brasil estará em seu oitavo ano consecutivo de crescimento do setor – demonstrando um panorama muito positivo e um amplo espaço para estabelecimento e prosperidade dos negócios. Isso, desde que se atentem a estratégias e tendências importantes para atingir essa meta.

    Nos últimos anos, muitas ações vêm se destacando no país e sendo fortemente investidas pelas empresas em suas plataformas online, se tornando essenciais para não ficar para trás nesta grande maratona que está à frente de todos os e-commerces. Conhecê-las a fundo é primordial para compreender qual faz mais sentido para sua realidade e objetivos, de forma que consigam explorar esse mar de oportunidades que o ambiente digital proporciona.

    Para aquelas que não possuem amplo conhecimento sobre estratégias mais avançadas neste universo, inserir-se nos marketplaces é uma excelente forma de começar essa jornada. Eles são ótimos espaços para exibir seus produtos para um público que, geralmente, busca por itens mais comuns, quase podendo ser chamados de “commodities” nos dias de hoje; além de já possuírem a intenção de compra. Nesses canais, é importante colocar esforços para ter uma boa comunicação dentro das plataformas, responder perguntas dos possíveis clientes e manter uma boa avaliação, para que tenham um grande número de vendas e confiabilidade.

    Outro movimento bastante interessante já consolidado em outros países, mas ainda nem tanto explorado por aqui, é o live-commerce, que nada mais é do que a utilização de ferramentas de transmissão audiovisual ao vivo com o intuito de vender produtos. Essa modalidade já era muito vista antigamente em outros moldes, como o famoso caso da Shoptime, que sempre estava ao ar com vendedores apresentando diversos produtos e promoções.

    Dentro do âmbito digital, contudo, ainda não vemos essa estratégia sendo utilizada de modo generalizado, algo que poderia ser mais explorada por diversas marcas e estabelecimentos – cuja chave de sucesso que fará com que funcione e traga resultados excepcionais estará no tripé da humanização, conexão e transparência que serão transmitidos ao consumidor.

    Formar parcerias com influenciadores também tende a ser uma ótima ação para impulsionar as vendas no e-commerce este ano, direcionando uma comunicação mais assertiva e focada em um público-alvo específico e “seguidor fiel” daquela figura pública. Caso não haja um grande orçamento para investir nessas pessoas mais famosas, um ponto deve ser reforçado é cogitar a contratação de micro influenciadores, a qual pode ser um movimento dentro desse grande “jogo” que é capaz de impulsionar pessoas que são, definitivamente, seu público, por preços relativamente mais baixos.

    A partir das estratégias apresentadas acima, é importante ter o discernimento sobre os prós e contras de cada uma para entender qual mais conversa com seu modelo de negócio e se mostra viável dentro do seu atual cenário econômico e de estruturação. Ao invés de elaborar planos de marketing em massa, optar pela segmentação das campanhas em um público que tenha grande interesse nos produtos ofertados em sua loja pode aumentar a taxa de conversões, ao mesmo tempo em que facilita a utilização de influencers e reduz os gastos com mídias pagas.

    Por fim, é de extrema importância entender que, de nada adianta aumentar seus pedidos e clientes, se a empresa ainda não possui uma base de infraestrutura que suporte um aumento agressivo da quantidade de pedidos e o serviço pós-venda para eventuais necessidades dos consumidores em casos especiais. Então, para escalar seu negócio no e-commerce, considere os pontos e dicas destacados acima que, certamente, poderão nortear um caminho bastante promissor para conquistar resultados maravilhosos neste universo online.

  • Impulsionado pelo setor de serviços e pelas mudanças nos hábitos do consumidor, varejo alimentício está mais heterogêneo, detalha NRF 2025

    Impulsionado pelo setor de serviços e pelas mudanças nos hábitos do consumidor, varejo alimentício está mais heterogêneo, detalha NRF 2025

    O varejo alimentício vem apresentando transformações profundas na maneira de existir se considerarmos os últimos dez anos. Devido às mudanças de hábitos dos consumidores e aos avanços tecnológicos, a divisão antes nítida sobre compras em restaurantes e compras em supermercado tem se perdido, deixando o setor mais heterogêneo. De acordo com a pesquisa “Retail Reinvention: A Framework for Future Growth”, elaborada pela Euromonitor em parceria com a National Retail Federation (NRF) e apresentada com exclusividade na NRF Retail’s Big Show 2025, apesar de, em 2023, 72% das vendas globais de alimentos terem vindo de supermercados, mercearias e hipermercados locais, esses setores têm compartilhado espaço com atacadistas de desconto, clubes de compra, e-commerces de alimentos e serviços de alimentação por entrega, retirada ou drive-thru.  

    “Os drive-thrus estão se expandindo para além de redes tradicionais de fast food e agora são adotados por cafeterias, padarias e até restaurantes casuais. Outra tendência importante é a fusão do varejo com serviços de alimentação. Isso inclui o aumento de estações de refeições prontas em supermercados e a integração de cozinhas ‘ghost kitchens’ em grandes redes de supermercados. Essas são operações culinárias que preparam refeições exclusivamente para entrega ou retirada, muitas vezes compartilhando espaço com outras marcas para reduzir custos”, explica Michelle Evans, Global Lead, Retail and Digital Consumer Insights na Euromonitor International e autora do estudo, que dedicou uma palestra no evento sobre a pesquisa.  

    Segundo ela, a busca dos consumidores por conveniência, custo-benefício, saúde e sustentabilidade, especialmente na América do Norte, está transformando a maneira como eles compram e consomem alimentos. Um exemplo disso é o fato de que, no mundo, 60% dos clientes dizem que preferem marcas que demonstram compromisso com práticas sustentáveis. Eles também estão dispostos a pagar mais por produtos mais nutritivos e que tenham sabor superior, assim como preferem alimentos produzidos localmente. Neste cenário, o desafio para os varejistas é garantir conveniência para o consumidor em tudo o que ele deseja e precisa e, neste ponto, a digitalização ocupa posição central.   

    Michelle sugere que a tecnologia será essencial para o crescimento contínuo do varejo alimentar, seja no espaço físico ou digital, pois ela ajuda a melhorar a experiência do cliente. O estudo conduzido por ela mostra que 58% dos consumidores já fazem pesquisas pelo celular antes de realizar compras relacionadas à alimentação, o que há dez anos atrás não acontecia. Além disso, para 2025, há um crescimento esperado de 5% nas compras de alimentos online. “Isso já está acontecendo nas lojas maiores, que é: a compra começa no digital, mas termina na loja física. O cliente pesquisa pelo site ou aplicativo do restaurante, mas vai até a loja ver o produto e ter a experiência de estar lá, sentar ali e passar um tempo. O espaço físico vira então um hub de experiências, que dá a oportunidade de experimentar produtos e ter alguém para atender e garantir um serviço personalizado, assistido”, comenta Pedro Albuquerque, co-fundador e Diretor de Novos Negócios da RPE – Retail Payment Ecosystem, empresa especializada em soluções de meios de pagamento. 

    Esse movimento sugere uma nova dinâmica no varejo, que está investindo em marcas próprias, enquanto as marcas estão agindo mais como varejistas, estratégia utilizada para fidelizar clientes e criar mais identidade, além de oferecer mais margem de lucro quando bem aplicada. Além de ser possível praticá-la em todas as partes da jornada de compra, ela tem papel especial na etapa de pagamento. “Uma jornada de pagamento fluida, sem atrito, pode ser a cereja do bolo para um processo de compra positivo. O varejista também pode oferecer cartões próprios que garantam descontos ou mais facilidade de pagamento, como um parcelamento maior. A depender da necessidade do cliente, também é possível garantir linhas de crédito ou empréstimos”, explica Albuquerque. 

    Para o especialista, o mais interessante para o varejista é criar um plano de negócios de acordo com a realidade dele para garantir estruturação financeira, mitigação de riscos e uma estratégia que leve em consideração as especificidades do mercado de varejo alimentício. “A RPE consegue auxiliar o varejista na elaboração de um plano de negócios para a estruturação financeira e oferecer uma plataforma de tecnologia de ponta a ponta para que ele possa operar um produto no varejo. Além disso, damos todo o suporte para que ele faça a gestão da operação. A plataforma é white label, então consegue operar em supermercados, hipermercados… Isso vai garantir eficiência operacional, tecnologia e uma jornada de consumo mais fluida e facilitada para o cliente, sem atritos”.