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  • 5 fatos sobre a Gen Z no mercado de trabalho que você deve saber

    5 fatos sobre a Gen Z no mercado de trabalho que você deve saber

    Diante de um mercado dinâmico e em constante mudança, a geração Z (nascidos entre 1995 e 2021) cultiva expectativas e enfrenta desafios muito diferentes de seus líderes millennials e boomers.  “Boa parte dessa ‘galerinha’ já ingressou ou  está se preparando para ingressar no mercado de trabalho”, comenta Mari Galindo, fundadora da Nice House, plataforma de entretenimento com foco em vídeos verticais e geração Z.

    “Inclusive, Glassdor apontou que o número de profissionais da Gen Z ultrapassaria o de  boomers (nascidos entre 1945 e 1964) em 2024. Por um lado, enquanto a Gen Z traz em sua bagagem várias habilidades importantes para o cenário econômico atual, sobretudo a fluência digital, ambição por experiência e conhecimento e uma espantosa (no bom sentido) capacidade de adaptação, por outro, sua entrada em peso no mercado de trabalho preocupa gestores e recrutadores de empresas”, explica.

    Mitos e verdades sobre a Gen Z no mercado de trabalho

    Em janeiro de 2024, o Resume Builder, software que usa inteligência artificial para ajudar pessoas a montarem um bom currículo, publicou dados alarmantes. De acordo com a pesquisa, mais de 30% dos recrutadores simplesmente se recusam a contratar a Gen Z, preferindo candidatos mais velhos; ainda em relação a esse levantamento, 30% dos gestores demitiram seus funcionários mais jovens um mês depois de sua integração à equipe.

    A seguir, Mari comenta os principais estigmas que a geração Z enfrenta no dia a dia profissional. Confira:

    1. Falta de compromisso com o trabalho

    MITO. “A dificuldade de gerir a Gen Z no ambiente de trabalho tem a ver, na maioria dos casos, com mentalidade da geração – tal qual o modo como ela interpreta a carreira profissional e, sobretudo, uma tentativa de quebrar os padrões estabelecidos por gerações passadas, hoje considerados antiquados ou obsoletos”, explica Mari.

    2. A educação recebida em casa contribui para certas posturas no trabalho

    VERDADE. “Algumas questões comportamentais, durante a entrevista e também no ambiente de trabalho, tanto positivas quanto negativas, vêm da educação que os jovens tiveram em casa. Não necessariamente se tratam de características geracionais”, conta.

    3. Os jovens preferem o trabalho 100% remoto

    MITO. “A pandemia de Covid-19 acabou impactando a Gen Z de maneira mais severa. Aqueles que já procuravam emprego desde  2020 já estavam sendo apresentados ao modelo home office (ou semipresencial, dependendo do segmento), o que também moldou as expectativas dos jovens em relação ao mercado de trabalho como um todo. Em 2021, por exemplo, o LinkedIn apontou que 70% da geração Z acredita que um distanciamento de colegas de trabalho mais velhos e gestores impacta negativamente a carreira, já que é difícil aprender com eles a distância”, aponta a fundadora da Nice.

    4. Flexibilidade entre profissional e pessoal é tudo

    VERDADE. “O mesmo estudo do LinkedIn apontado acima também mostrou que 38% dos entrevistados preferem o modelo híbrido de trabalho, justamente porque os ajuda a manter sua rotina pessoal e também trocar experiências com os colegas mais experientes”, complementa.

    5. Não dá para mudar a postura da Gen Z no ambiente de trabalho

    MITO. “Existem meios de contornar as diferenças geracionais, como apostar em mentorias e outros programas de desenvolvimento para melhorar a etiqueta e o desempenho desses jovens e até mesmo usar suas ambições para criar oportunidades de crescimento e inovação. Essas medidas ajudam não apenas a lapidar esse diamante bruto chamado Gen Z, mas também aprender com ela”, instrui.

    Mesmo que, algumas vezes, a contragosto de recrutadores e gestores, é extremamente importante que as empresas invistam nos mais jovens“Ignorar o potencial que eles possuem não é o ideal para nenhuma empresa – em alguns anos, eles serão maioria no ambiente corporativo, ultrapassando até mesmo os millennials em números. Investir na Gen Z vai além dos benefícios para as empresas; ele é o fator principal para que tenhamos, hoje e cada vez mais, um mercado de trabalho mais inclusivo, dinâmico e resiliente”, conclui Mari Galindo.

  • De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    No cenário onde a conveniência de receber produtos em casa nunca foi tão valorizada, é impossível ignorar os impactos ambientais dessa prática, especialmente no que diz respeito ao transporte e ao uso excessivo de embalagens. No entanto, uma série de iniciativas está surgindo, buscando mitigar esses efeitos e transformar o delivery em um modelo mais ecológico e responsável.

    “Em meio a um processo de transformações que acompanham as novas necessidades dos consumidores, os empreendedores enfrentam também uma crescente pressão por adotar práticas mais sustentáveis. Isso inclui, por exemplo, o uso de transportes não poluentes para reduzir emissões de carbono e a implementação de estratégias para minimizar a geração de resíduos, alinhando seus negócios a uma economia mais verde e consciente”, comenta Vinícius Valle, coordenador de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.

    Um dos maiores avanços nesse processo é a adoção de bicicletas e motos elétricas. Veículos movidos a combustíveis fósseis, que poluem o ambiente com emissão de gases nocivos, estão sendo substituídos por opções elétricas, mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Ao lado das bikes, essas motocicletas não só ajudam a reduzir a emissão de carbono, mas oferecem o benefício de ser mais silenciosas — o que diminui, ainda, a poluição sonora. 

    O setor tem investido também em embalagens mais sustentáveis, substituindo o plástico por materiais biodegradáveis ou compostáveis, que se decompõem mais rápido e têm menor impacto ambiental. Além disso, algumas empresas utilizam embalagens reutilizáveis com sistemas de devolução, incentivando a economia circular e reduzindo o desperdício.

    Essas transformações estão moldando um novo panorama para o setor, no qual sustentabilidade e inovação andam lado a lado. “Ao adotar práticas mais ecológicas, as empresas não apenas estão atendendo a uma demanda crescente por opções mais responsáveis, mas também contribuindo para um futuro mais sustentável”, finaliza Valle.

  • De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    No cenário onde a conveniência de receber produtos em casa nunca foi tão valorizada, é impossível ignorar os impactos ambientais dessa prática, especialmente no que diz respeito ao transporte e ao uso excessivo de embalagens. No entanto, uma série de iniciativas está surgindo, buscando mitigar esses efeitos e transformar o delivery em um modelo mais ecológico e responsável.

    “Em meio a um processo de transformações que acompanham as novas necessidades dos consumidores, os empreendedores enfrentam também uma crescente pressão por adotar práticas mais sustentáveis. Isso inclui, por exemplo, o uso de transportes não poluentes para reduzir emissões de carbono e a implementação de estratégias para minimizar a geração de resíduos, alinhando seus negócios a uma economia mais verde e consciente”, comenta Vinícius Valle, coordenador de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.

    Um dos maiores avanços nesse processo é a adoção de bicicletas e motos elétricas. Veículos movidos a combustíveis fósseis, que poluem o ambiente com emissão de gases nocivos, estão sendo substituídos por opções elétricas, mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Ao lado das bikes, essas motocicletas não só ajudam a reduzir a emissão de carbono, mas oferecem o benefício de ser mais silenciosas — o que diminui, ainda, a poluição sonora. 

    O setor tem investido também em embalagens mais sustentáveis, substituindo o plástico por materiais biodegradáveis ou compostáveis, que se decompõem mais rápido e têm menor impacto ambiental. Além disso, algumas empresas utilizam embalagens reutilizáveis com sistemas de devolução, incentivando a economia circular e reduzindo o desperdício.

    Essas transformações estão moldando um novo panorama para o setor, no qual sustentabilidade e inovação andam lado a lado. “Ao adotar práticas mais ecológicas, as empresas não apenas estão atendendo a uma demanda crescente por opções mais responsáveis, mas também contribuindo para um futuro mais sustentável”, finaliza Valle.

  • 2025:o que podemos esperar do setor logístico?

    2025:o que podemos esperar do setor logístico?

    Com a dinâmica acelerada do e-commerce e o aumento das expectativas dos consumidores por entregas rápidas e eficientes, o setor logístico tem sido constantemente desafiado a se reinventar. As demandas por soluções mais ágeis, sustentáveis e tecnologicamente integradas impulsionam transformações profundas, que devem se intensificar em 2025. Avanços como o uso da Inteligência Artificial (IA), a automação e a sustentabilidade estão no centro das previsões para o futuro próximo da logística.

    A implementação de IA e machine learning nas operações logísticas está crescendo de forma rápida. De acordo com o relatório DHL Logistics Trend Radar, aproximadamente 50% das empresas já utilizam IA de alguma maneira em suas operações, e essa tendência deve se consolidar ainda mais em 2025. Os avanços permitem maior eficiência na previsão de demandas, na otimização de rotas e na gestão de armazéns, trazendo benefícios tanto para as companhias quanto para os consumidores.

    Sustentabilidade em foco

    A logística verde é outro ponto importante entre as expectativas para 2025. Os clientes estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das organizações; por isso a área logística tem investido em soluções como otimização de rotas, veículos elétricos e redução de emissões de carbono. O comprometimento com metas de sustentabilidade também fortalece a reputação das empresas, que seguem se alinhando às exigências regulatórias e às expectativas dos consumidores.

    Lições da Black Friday 2024

    Datas promocionais, como a Black Friday, continuam a ser um grande teste para as companhias. Em 2024, os principais desafios envolveram a gestão de picos imprevisíveis de demanda, congestionamentos urbanos e limitações na base de entregadores. Ainda assim, com planejamento estratégico, muitos desses obstáculos foram superados. Reuniões detalhadas com clientes para projeções de crescimento, preparação das equipes e a ágil resolução de problemas tecnológicos foram fundamentais para garantir a eficiência das operações.

    Um destaque positivo foi a capacidade de adaptação às adversidades, como chuvas intensas e competição acirrada por entregadores. Ações como bonificações e a manutenção de um bom relacionamento com os profissionais de entrega ajudaram a resolver os principais problemas.

    Datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães, também desafiam as empresas de entregas. O crescimento expressivo no volume de envios exige um trabalho de planejamento e estratégias eficazes para manter o fluxo das operações. Uma das principais questões enfrentadas é lidar com a menor disponibilidade de entregadores, que também desejam aproveitar os feriados. Para mitigar os desafios, bonificações e incentivos são frequentemente utilizados, mantendo o comprometimento da equipe.

    Já para as entregas de fim de ano, o setor logístico aproveita o ritmo acelerado herdado da Black Friday. Com o time de operação ainda em alta produtividade, a adaptação ao pico sazonal tende a fluir com mais tranquilidade. O planejamento conjunto entre empresas de logística e varejistas é essencial para que os clientes recebam seus produtos em tempo hábil.

    Em 2025, o setor logístico deve ser marcado pela adoção crescente de tecnologias como IA, automação e soluções sustentáveis, que visam aumentar a eficiência operacional e atender às demandas de consumidores por entregas rápidas e responsáveis. Desafios sazonais, como os enfrentados na Black Friday, continuarão testando a capacidade de adaptação das companhias, mas o planejamento estratégico e a inovação permanecem como pilares para superar adversidades.

  • 2025:o que podemos esperar do setor logístico?

    2025:o que podemos esperar do setor logístico?

    Com a dinâmica acelerada do e-commerce e o aumento das expectativas dos consumidores por entregas rápidas e eficientes, o setor logístico tem sido constantemente desafiado a se reinventar. As demandas por soluções mais ágeis, sustentáveis e tecnologicamente integradas impulsionam transformações profundas, que devem se intensificar em 2025. Avanços como o uso da Inteligência Artificial (IA), a automação e a sustentabilidade estão no centro das previsões para o futuro próximo da logística.

    A implementação de IA e machine learning nas operações logísticas está crescendo de forma rápida. De acordo com o relatório DHL Logistics Trend Radar, aproximadamente 50% das empresas já utilizam IA de alguma maneira em suas operações, e essa tendência deve se consolidar ainda mais em 2025. Os avanços permitem maior eficiência na previsão de demandas, na otimização de rotas e na gestão de armazéns, trazendo benefícios tanto para as companhias quanto para os consumidores.

    Sustentabilidade em foco

    A logística verde é outro ponto importante entre as expectativas para 2025. Os clientes estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das organizações; por isso a área logística tem investido em soluções como otimização de rotas, veículos elétricos e redução de emissões de carbono. O comprometimento com metas de sustentabilidade também fortalece a reputação das empresas, que seguem se alinhando às exigências regulatórias e às expectativas dos consumidores.

    Lições da Black Friday 2024

    Datas promocionais, como a Black Friday, continuam a ser um grande teste para as companhias. Em 2024, os principais desafios envolveram a gestão de picos imprevisíveis de demanda, congestionamentos urbanos e limitações na base de entregadores. Ainda assim, com planejamento estratégico, muitos desses obstáculos foram superados. Reuniões detalhadas com clientes para projeções de crescimento, preparação das equipes e a ágil resolução de problemas tecnológicos foram fundamentais para garantir a eficiência das operações.

    Um destaque positivo foi a capacidade de adaptação às adversidades, como chuvas intensas e competição acirrada por entregadores. Ações como bonificações e a manutenção de um bom relacionamento com os profissionais de entrega ajudaram a resolver os principais problemas.

    Datas comemorativas, como Natal e Dia das Mães, também desafiam as empresas de entregas. O crescimento expressivo no volume de envios exige um trabalho de planejamento e estratégias eficazes para manter o fluxo das operações. Uma das principais questões enfrentadas é lidar com a menor disponibilidade de entregadores, que também desejam aproveitar os feriados. Para mitigar os desafios, bonificações e incentivos são frequentemente utilizados, mantendo o comprometimento da equipe.

    Já para as entregas de fim de ano, o setor logístico aproveita o ritmo acelerado herdado da Black Friday. Com o time de operação ainda em alta produtividade, a adaptação ao pico sazonal tende a fluir com mais tranquilidade. O planejamento conjunto entre empresas de logística e varejistas é essencial para que os clientes recebam seus produtos em tempo hábil.

    Em 2025, o setor logístico deve ser marcado pela adoção crescente de tecnologias como IA, automação e soluções sustentáveis, que visam aumentar a eficiência operacional e atender às demandas de consumidores por entregas rápidas e responsáveis. Desafios sazonais, como os enfrentados na Black Friday, continuarão testando a capacidade de adaptação das companhias, mas o planejamento estratégico e a inovação permanecem como pilares para superar adversidades.

  • NRF 2025: Por onde começar?

    NRF 2025: Por onde começar?

    De 12 a 14 de janeiro aconteceu a tradicional NRF – National Retail Federation 2025, Big Show, em Nova Iorque, nos EUA. Em sua 115ª edição, tem sido, globalmente, o maior evento anual de varejo, contou com a presença de mais de 70 países e atraiu cerca de 38.000 participantes e uma representação significativa do Brasil, com mais de 2.000 participantes.

    Muitos artigos têm sido publicados sobre o evento, e antes de comentá-lo, mencionarei outro evento que antecede a NRF, a reunião anual da FIRA – Federação Internacional das Associações de Varejo.

    A reunião da FIRA teve a participação de 28 associações de varejo, de 19 países de todos os continentes, mostrando a força do varejo no mundo, na qual o IDV (Instituo para Desenvolvimento do Varejo) se fez presente pelo Brasil. Na reunião, foram abordados temas da economia e do varejo mundial.

    Podemos inferir que os países participantes têm preocupações muito semelhantes, guardadas as devidas proporções: inflação em alta, elevada taxa de juros, baixo crescimento econômico, questões de desempenho dos governos e, na Europa, preocupações com a baixa taxa de natalidade. Não se percebeu entusiasmo com o futuro da economia na maioria dos países, exceto os Estados Unidos, certamente motivados pelo momento de transição de governo.

    Um ponto comum, e de destaque, na reunião do FIRA, foi o crescimento exponencial nos últimos anos das exportações de pequenos volumes (cross-border) dos países asiáticos para praticamente todos os países presentes, em que na sua maioria, estão, digamos, “desorientados” quanto ao que devem fazer para contê-las. Nesse sentido, podemos afirmar que o Brasil está no caminho certo, pois iniciamos uma governança visando à equidade concorrencial com o programa Remessa Conforme, que começa a mostrar resultados, se bem que ainda insuficientes.

    Voltando à NRF 2025, durante o evento, foram ministradas 250 palestras que cobriram uma variedade de tópicos, importantíssimos para o setor de varejo, e também houve ampla área de exposição de produtos e serviços, com cerca de 800 expositores, que apresentaram inovações que estão moldando o futuro do varejo, desde soluções de pagamento até ferramentas avançadas de análise de dados.

    As conclusões publicadas na imprensa mundial sobre a NRF 2025 destacaram vários pontos importantes, tais como:

    • As lojas físicas estão se reinventando, para, além de atrair os clientes, mantê-los por mais tempo em seu interior, resultando na crescente importância da personalização e da experiência do cliente no varejo moderno.
    • O papel crucial da sustentabilidade e da responsabilidade social nas operações de varejo, temas presentes em várias palestras, porém, com menor intensidade neste ano.
    • O impacto das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, focando no aumento da produtividade, no aprimoramento das operações, no entendimento do comportamento do consumidor e na comunicação.
    • Os ganhos potencializados com a implantação eficaz do omnichannel, indispensável para o crescimento e sucesso no varejo.
    • Avanços no marketing e monetização de espaços digitais e físicos, com infinitas possibilidades de retail media.

    Com tantas palestras e expositores de tecnologia de produtos e serviços, gerou-se um volume importante de matéria-prima para muitas empresas especializadas em varejo fazerem excelentes encontros no Brasil de pós-NRF.

    Quem esteve na NRF ou já se informou bem sobre o apresentado no evento, dependendo da estrutura e porte da empresa, pode estar se perguntando:

    Por onde começar?

    A resposta é complexa. Toda tecnologia disponível, como a loja totalmente autônoma – controlando tudo, desde a entrada do cliente, reposição de mercadorias, pagamento por meios digitais da compra, etc. –, o checkout por imagens sem uso do código de barras, o inventário de mercadorias no chão de loja feito por robôs, as estratégias de mídia digital com uso da inteligência artificial generativa e todas as demais maravilhas e estratégias apresentadas, dependem, antes de tudo, de se ter uma base de dados estruturada, sólida e constantemente atualizada, gente especializada e escolha das ferramentas certas. Sem esta estruturação inicial, muito bem implantada, corre-se um risco significativo de insucesso.

    O uso de tecnologias avançadas não é mais uma tendência, mas uma necessidade estratégica para empresas que desejam se manter relevantes no mercado.

    Então, o varejo brasileiro tem uma missão importante, acompanhar as tendências tecnológicas, implantá-las e, ao mesmo tempo, garantir o retorno dos investimentos feitos em tecnologia, algo desafiador para todos os tamanhos de varejo, em particular para as médias e pequenas empresas, que sofrem com a escassez de recursos financeiros.

    O setor de varejo, que representa cerca de 25% do PIB, por sua importância na economia, requer programas de apoio financeiro públicos e privados que possibilitem seu desenvolvimento tecnológico, dando suporte à construção de um varejo pujante e moderno no Brasil.

  • NRF 2025: Por onde começar?

    NRF 2025: Por onde começar?

    De 12 a 14 de janeiro aconteceu a tradicional NRF – National Retail Federation 2025, Big Show, em Nova Iorque, nos EUA. Em sua 115ª edição, tem sido, globalmente, o maior evento anual de varejo, contou com a presença de mais de 70 países e atraiu cerca de 38.000 participantes e uma representação significativa do Brasil, com mais de 2.000 participantes.

    Muitos artigos têm sido publicados sobre o evento, e antes de comentá-lo, mencionarei outro evento que antecede a NRF, a reunião anual da FIRA – Federação Internacional das Associações de Varejo.

    A reunião da FIRA teve a participação de 28 associações de varejo, de 19 países de todos os continentes, mostrando a força do varejo no mundo, na qual o IDV (Instituo para Desenvolvimento do Varejo) se fez presente pelo Brasil. Na reunião, foram abordados temas da economia e do varejo mundial.

    Podemos inferir que os países participantes têm preocupações muito semelhantes, guardadas as devidas proporções: inflação em alta, elevada taxa de juros, baixo crescimento econômico, questões de desempenho dos governos e, na Europa, preocupações com a baixa taxa de natalidade. Não se percebeu entusiasmo com o futuro da economia na maioria dos países, exceto os Estados Unidos, certamente motivados pelo momento de transição de governo.

    Um ponto comum, e de destaque, na reunião do FIRA, foi o crescimento exponencial nos últimos anos das exportações de pequenos volumes (cross-border) dos países asiáticos para praticamente todos os países presentes, em que na sua maioria, estão, digamos, “desorientados” quanto ao que devem fazer para contê-las. Nesse sentido, podemos afirmar que o Brasil está no caminho certo, pois iniciamos uma governança visando à equidade concorrencial com o programa Remessa Conforme, que começa a mostrar resultados, se bem que ainda insuficientes.

    Voltando à NRF 2025, durante o evento, foram ministradas 250 palestras que cobriram uma variedade de tópicos, importantíssimos para o setor de varejo, e também houve ampla área de exposição de produtos e serviços, com cerca de 800 expositores, que apresentaram inovações que estão moldando o futuro do varejo, desde soluções de pagamento até ferramentas avançadas de análise de dados.

    As conclusões publicadas na imprensa mundial sobre a NRF 2025 destacaram vários pontos importantes, tais como:

    • As lojas físicas estão se reinventando, para, além de atrair os clientes, mantê-los por mais tempo em seu interior, resultando na crescente importância da personalização e da experiência do cliente no varejo moderno.
    • O papel crucial da sustentabilidade e da responsabilidade social nas operações de varejo, temas presentes em várias palestras, porém, com menor intensidade neste ano.
    • O impacto das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, focando no aumento da produtividade, no aprimoramento das operações, no entendimento do comportamento do consumidor e na comunicação.
    • Os ganhos potencializados com a implantação eficaz do omnichannel, indispensável para o crescimento e sucesso no varejo.
    • Avanços no marketing e monetização de espaços digitais e físicos, com infinitas possibilidades de retail media.

    Com tantas palestras e expositores de tecnologia de produtos e serviços, gerou-se um volume importante de matéria-prima para muitas empresas especializadas em varejo fazerem excelentes encontros no Brasil de pós-NRF.

    Quem esteve na NRF ou já se informou bem sobre o apresentado no evento, dependendo da estrutura e porte da empresa, pode estar se perguntando:

    Por onde começar?

    A resposta é complexa. Toda tecnologia disponível, como a loja totalmente autônoma – controlando tudo, desde a entrada do cliente, reposição de mercadorias, pagamento por meios digitais da compra, etc. –, o checkout por imagens sem uso do código de barras, o inventário de mercadorias no chão de loja feito por robôs, as estratégias de mídia digital com uso da inteligência artificial generativa e todas as demais maravilhas e estratégias apresentadas, dependem, antes de tudo, de se ter uma base de dados estruturada, sólida e constantemente atualizada, gente especializada e escolha das ferramentas certas. Sem esta estruturação inicial, muito bem implantada, corre-se um risco significativo de insucesso.

    O uso de tecnologias avançadas não é mais uma tendência, mas uma necessidade estratégica para empresas que desejam se manter relevantes no mercado.

    Então, o varejo brasileiro tem uma missão importante, acompanhar as tendências tecnológicas, implantá-las e, ao mesmo tempo, garantir o retorno dos investimentos feitos em tecnologia, algo desafiador para todos os tamanhos de varejo, em particular para as médias e pequenas empresas, que sofrem com a escassez de recursos financeiros.

    O setor de varejo, que representa cerca de 25% do PIB, por sua importância na economia, requer programas de apoio financeiro públicos e privados que possibilitem seu desenvolvimento tecnológico, dando suporte à construção de um varejo pujante e moderno no Brasil.

  • Transformações nos meios de pagamento em 2025 prometem ampliar inovação e praticidade

    Transformações nos meios de pagamento em 2025 prometem ampliar inovação e praticidade

    De pagamentos por aproximação ao uso de inteligência artificial, o mercado financeiro brasileiro está entrando em uma nova era. Impulsionado por mudanças tecnológicas e no comportamento dos consumidores, 2025 será marcado por inovação, conveniência e segurança.

    Pagamentos por Aproximação e a Evolução do Pix

    O Pix continua como um dos métodos favoritos dos brasileiros, e em 2025 ganha uma nova funcionalidade: o Pix por aproximação. Essa inovação elimina a necessidade de chaves ou QR Codes, trazendo ainda mais praticidade para as transações.

    Além disso, os pagamentos por aproximação, conhecidos como “pagamentos invisíveis”, seguem em crescimento acelerado. Essa modalidade, cada vez mais comum no transporte público, varejo e pequenos negócios, movimentou mais de R$300 bilhões no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A tendência é de que esses números cresçam ainda mais.

    Cartões de Crédito e Débito: Modernidade com Tradição

    Apesar do avanço das novas tecnologias, os cartões de crédito e débito permanecem essenciais para o mercado. Em 2025, eles continuam sendo uma opção confiável e amplamente aceita, especialmente em áreas onde o acesso a ferramentas mais avançadas é limitado.

    Com a tokenização, que substitui os números físicos por códigos criptografados, os cartões estão cada vez mais seguros e modernos, atendendo às expectativas dos consumidores em compras online e presenciais.

    A Inteligência Artificial no Setor de Pagamentos

    A inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental no futuro dos pagamentos, ajudando na análise de comportamento, prevenção de fraudes e personalização de serviços. Isso garante operações mais seguras e eficientes, beneficiando tanto consumidores quanto empresas.

    Nesse mercado em transformação, a FrogPay está se destacando como um parceiro estratégico que atende de forma abrangente as necessidades de comerciantes, consumidores e profissionais autônomos.

    Para comerciantes, a FrogPay oferece maquininhas de cartão intuitivas e sistemas integrados que aceitam múltiplos métodos de pagamento, incluindo carteiras digitais, Pix e aproximação. Essa flexibilidade acelera o atendimento, melhora a experiência do cliente e reduz filas nos pontos de venda, um diferencial em ambientes de alta demanda, como varejo e restaurantes.

    Para consumidores, a empresa foca em soluções seguras e simples, como pagamentos sem contato e suporte a compras online, garantindo praticidade em todas as etapas da jornada de compra.

    Já para profissionais autônomos e pequenos lojistas, a empresa disponibiliza alternativas como maquininhas de custo reduzido e plataformas que permitem gerenciar pagamentos e emitir comprovantes diretamente pelo celular. Isso facilita a operação e amplia o acesso de negócios menores ao mercado digital.

  • 8 principais tendências do marketing digital para 2025

    8 principais tendências do marketing digital para 2025

    O ano de 2025 marca um novo capítulo no marketing digital. Com o avanço de recursos tecnológicos e mudanças no hábito de consumo,  o setor evolui rapidamente, exigindo novas formas de engajar e interagir com o público. De acordo com João Brognoli, CEO do Grupo Duo&Co, um dos principais conglomerados de marketing digital do Brasil, o ambiente cada vez mais competitivo e tecnológico que envolve o setor exige que as marcas busquem novas alternativas para a conquista de espaço. 

    “Este ano o marketing digital deverá se fortalecer como um dos pilares para o crescimento dos negócios. Para isso, porém, será exigido melhores planejamentos, agilidade e foco nos reais interesses e necessidades do consumidor”, avalia o especialista.

    Pensando nisso, o especialista listou as oito principais tendências que deverão moldar o marketing digital no ano e como as empresas podem se preparar para essas mudanças: 

    1. Inteligência Artificial (IA) e automação

    A aplicação da IA tem redefinido o marketing ao permitir interações mais precisas e personalizadas com os consumidores. Na visão do especialista, tecnologias como chatbots avançados, sistemas de recomendação e campanhas programáticas otimizam processos em tempo real, aumentando a eficiência em etapas como segmentação de público e execução de estratégias. Dados da Meta mostram que, no Brasil, 79% dos consumidores anseiam por experiências de compra personalizadas, evidenciando a necessidade de adotar essas ferramentas para atender às expectativas do mercado. 

    2. Marketing de vídeo e conteúdos dinâmicos

    Neste ano, o formado em vídeo continua sendo o formato mais envolvente quando avaliamos o engajamento, especialmente quando combinados com tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR). João explica ainda que conteúdos ao vivo e interativos também devem ganhar maior relevância, permitindo que marcas criem experiências imersivas e emocionais. 

    3. Busca por voz e pesquisa visual

    Com o avanço e proliferação das assistentes de voz, como Alexa e Google Assistant, a forma de interação entre os usuários e a internet tem se transformado a partir de um novo formato. O especialista afirma que as empresas também precisarão adaptar seu SEO (Search Engine Optimization) a essa nova realidade de pesquisas, que passam a ser feitas a partir da oratória e não somente pela digitação. Além disso, é preciso destacar que a pesquisa por imagens também será responsável por uma reformulação, exigindo que marcas invistam em aspectos visuais e otimização para tecnologias como Google Lens.

    4. Privacidade e proteção de dados

    Diante do aumento das regulamentações sobre o uso das informações dos clientes, como a LGPD no Brasil, a proteção de dados se consolida como uma questão central no marketing digital. Na visão do CEO da Duo, mais do que nunca, marcas devem ser mais transparentes sobre como reúnem, armazenam e utilizam os dados, exigindo uma abordagem ética e responsável. 

    5. Foco na Experiência do Usuário (UX)

    Segundo a Deloitte, 90% dos consumidores preferem campanhas hiper personalizadas. O número reforça a importância do UX como uma estratégia indispensável. Porém, o especialista destaca que o foco no usuário vai além de garantir a navegabilidade de um site. Ele se estende a todas as interações que os consumidores têm com uma marca, desde dispositivos móveis e aplicativos até ambientes de realidade aumentada e virtual. Tal abordagem precisa colocar em destaque o que o usuário anseia: simplicidade, rapidez e eficiência em cada ponto de contato. 

    6. Design responsivo 

    Com o aumento do tempo gasto em dispositivos e a diversidade de tamanhos de telas, o design responsivo passa a ser fundamental em 2025. Sites, aplicativos, e-mails precisam ser adaptáveis a qualquer formato, garantindo uma experiência consistente e intuitiva, independentemente do canal utilizado. Tal abordagem abrange ainda as novas interfaces, como dispositivos vestíveis (wearables) e telas de veículos, ampliando os contextos que marcas devem considerar.

    7. Marketing de Influência com microinfluenciadores

    Influenciadores com pequenos, mas engajados públicos, estão ganhando protagonismo. Para este ano, João Brognoli aposta num aquecimento deste mercado, que acaba por oferecer uma abordagem mais segmentada e autêntica para as companhias na forma de se conectar com o público. 

    8. Sustentabilidade e Responsabilidade Social

    O consumidor moderno não busca apenas produtos ou serviços, ele também valoriza marcas que compartilhem seus valores. Um estudo da Koin revela que 87% dos brasileiros priorizam empresas com práticas sustentáveis. Tal cenário ajuda a entender como adotar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis terá um impacto ainda maior, especialmente entre as gerações mais jovens. 

  • Cinco tendências de tecnologia para 2025

    Cinco tendências de tecnologia para 2025

    Se antes, viver a era da tecnologia era algo distante, hoje, vemos o quão essencial os novos recursos tecnológicos são no dia a dia das organizações. Não à toa, de acordo com o Índice Transformação Digital Brasil 2023, produzido pela Pwc Brasil, 69% das empresas esperam que o aumento da eficiência operacional aconteça, principalmente, devido ao avanço da transformação digital.

    Os dados da pesquisa vêm ao encontro do atual momento de digitalização vivido pelas companhias. Como prova disso, o estudo ainda aponta que 12% das organizações investiram na formação de novas áreas dedicadas ao digital e à inovação, bem como priorizaram especialistas em gestão de infraestrutura, soluções em nuvem e automação de processos.

    O movimento de transformação digital é algo que, certamente, irá continuar. Diante disso, é essencial que as empresas se mantenham atentas às novas tendências e busquem implementá-las, a fim de obter um melhor desempenho e vantagem competitiva frente aos desafios de gestão. E, considerando que 2025 acabou de chegar, destaco aqui cinco tendências que precisam estar no planejamento estratégico deste ano:

    #1 Inteligência Artificial Generativa: essa, sem dúvidas, continuará sendo uma forte tendência. Segundo o estudo “O Potencial Econômico da IA Generativa”, realizado pela McKinsey em 2023, estima-se que que essa tecnologia pode adicionar entre US$ 2,6 e US$4,4 trilhões de dólares por ano à economia global, ampliando o impacto total da IA em 15% a 40%. Além disso, é previsto que esse recurso automatize metade dos trabalhos entre 2040 e 2060 – sendo que, a expectativa é que esse movimento seja acelerado em até 10 anos. Todas essas projeções mostram tamanho impacto e importância de integrar o seu uso no dia a dia da empresa.

    #2 Edge Computing: a gestão de dados está entre as prioridades das organizações. Com isso, o Edge Computing é uma forte tendência, uma vez que se trata de uma arquitetura de dados que processa as informações perto do local em que foram gerados, via dispositivos com acesso à IoT (Internet das Coisas). Esse mecanismo é mais um apoio ao movimento de gestão em cloud, por fornecer ainda mais segurança e agilidade no processamento de registros.

    #3 Cibersegurança: complementando os tópicos anteriores, investir em segurança se mantém como uma importante tendência. Isso porque, à medida que novas tecnologias surgem, infelizmente, também aumenta o risco de ameaças cibernéticas. Quanto a isso, as empresas precisam aprimorar ações protetivas, utilizando soluções que permitam detectar e eliminar, com antecedência, eventuais riscos.

    #4 Realidade Virtual (AR) e Aumentada (VR): há alguns anos, foi criada uma grande expectativa no mercado acerca do metaverso, porém, sua adoção ainda deve ocorrer de forma lenta, considerando que seus recursos se encontram em estágio de desenvolvimento. Por outro lado, as tecnologias de AR e VR devem obter uma adoção mais ampla, tendo em vista que podem ser utilizadas em treinamentos, reuniões, processos de criação e simulações, ajudando na conquista de resultados mais eficazes e melhorias significativas nas operações.

    #5 Automação e Robótica: não, os robôs não irão roubar o espaço dos seres humanos, mas serão importantes ajudantes. Considerando a velocidade do aumento de demandas, as empresas têm a missão de suprir esse cenário adotando recursos eficientes. Deste modo, a robótica e automação devem ganhar destaque, levando em conta seus benefícios como redução de custos operacionais, aumento de eficiência e entrega de serviços mais rápidos.

    Todas as tendências têm em comum o fato de que, quando aplicadas em conjunto, contribuem efetivamente com o desempenho da organização. E, em se tratando da IA Generativa, essa tecnologia, possui um amplo potencial de impulsionar os negócios. Como prova desse protagonismo, um levantamento da Accenture em 2023, revelou que 97% dos executivos acreditam que essa Inteligência Artificial terá um impacto transformador nas suas empresas e setores.

    Deste modo, é indispensável que as organizações visem integrar tais recursos em prol se simplificar processos e viabilizar tomada de decisões mais rápidas. Certamente, essa não é uma tarefa fácil, visto que a transformação digital impacta diretamente na cultura empresarial. Sendo assim, ter o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem e em integrar tecnologias, sem dúvidas, é uma excelente estratégia.

    Um novo ano iniciou e, com ele, novas oportunidades no segmento da tecnologia irão surgir. Nesse sentido, sairão à frente aqueles que começarem a se preparar desde já. Afinal, o futuro não espera, e começa hoje.