Tag: Tendências

  • Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Em uma recente passagem pelo Vale do Silício, foi possível vivenciar um ambiente estimulante, com a inovação sempre presente. Lá, o sucesso resulta de uma cultura empreendedora e colaborativa, com foco na resolução de problemas complexos por meio da  tecnologia de ponta.

    O apetite maior para abraçar o risco e a valorização de uma cultura de feedback contínuo que não crucifica o erro, mas aprende rapidamente com ele, são alguns dos “costumes” que fomentam a inovação e o crescimento sustentável. Seja na BAY Area (região que engloba os principais polos de inovação na Califórnia), ou em qualquer outro lugar, o diferencial está na capacidade de transformar desafios em oportunidades.

    E de todas as grandes lições, quais podem ser aplicadas no Brasil?  Compartilho aqui seis delas: 

    1) Não tenha medo de expor suas ideias: não há receio de que alguém possa se apropriar delas. As ideias são trocadas livremente, pois as pessoas entendem que, quanto mais discutem seus projetos, maiores são as chances de validá-los, obterem feedbacks, ou ainda conectarem-se com potenciais investidores ou até cofundadores. Esse processo cria oportunidades valiosas para acelerar o desenvolvimento da ideia, uma vez que agrega habilidades essenciais para seu sucesso.

    2) Foque em grandes desafios: a maioria das pessoas presentes ali estudam e trabalham em iniciativas de grande impacto, com alcance global. Ideias que realmente possam mudar ou revolucionar a forma como as coisas funcionam. O mindset é ambicioso, sempre voltado para o “Moonshot” — um termo usado para se referir a ideias grandiosas, quase como um “tiro na lua”.

    3) Não crie um produto, construa uma indústria: A disrupção geralmente ocorre quando uma solução inovadora surge para resolver um problema ou atender a uma necessidade existente, transformando a maneira como lidamos com aquela questão. Exemplos disso são as redes sociais, que revolucionaram a forma como as pessoas interagem, passam o tempo e acessam informações, conferindo maior poder de decisão ao público. Outro caso é o Uber, que revolucionou seu setor criando um modelo de ride-sharing através de uma plataforma de tecnologia, impactando o modelo tradicional de táxis, sem ser uma empresa de transporte. 

    4) Vá para a rua entender o seu cliente: Ainda é muito comum observar empresas tomando decisões em suas salas de reuniões e sem antes “irem para a rua” para entender as reais necessidades de seus clientes. Isso não se aplica apenas no lançamento de um produto ou solução; essa abordagem é válida para qualquer fase ou etapa de um negócio. 

    Nesse contexto, é pertinente citar Steve Blank em seu livro The Four Steps to the Epiphany: “Não existem fatos dentro do seu prédio, então vá para fora.” Em vez de criar produtos com base em suposições, ele argumenta que os empreendedores devem sair e testar suas ideias diretamente no mercado.

    5) Não tema criar soluções para outras indústrias A maior parte das grandes transformações no mercado foram originadas por players que não atuam especificamente na área. A Apple construía computadores e revolucionou a indústria da música com o lançamento do Ipod e do Itunes, além de entrar na indústria de telecomunicações com o IPhone, redesenhando completamente esses mercados.

    A Amazon começou como uma livraria online e revolucionou o varejo global ao expandir o mercado eletrônico e inovar na logística. Anos depois, entrou no setor de nuvem com a AWS. Já o Airbnb transformou a hospitalidade ao criar uma plataforma que conecta proprietários a hóspedes, sem construir um único hotel. Esses exemplos mostram que focar apenas nos concorrentes diretos é arriscado, pois a disrupção pode surgir de onde menos se espera. Apaixonar-se pelos problemas que deseja resolver e ampliar seu repertório técnico e de negócios permite uma visão inovadora para transformar seu setor.

    6) Aposte em IA, é a nova corrida do ouro:  Todas as empresas que visitei estão voltadas para inteligência artificial. Estar presencialmente naquele lugar reforça que o futuro está muito mais perto do que se imagina.  Aliás, ele já chegou. Isso foi exemplificado em um centro de robótica onde foi possível aprender sobre diversos modelos de robôs avançados que, muito em breve, começarão a ser comercializados. Neste sentido, discussões profundas sobre ética, proteção de dados, impacto no mercado de trabalho e até sobre as interações humanas precisarão estar frequentemente em pauta. 

    O mercado de tecnologia vive uma nova revolução, um cenário que exige reinvenção constante, visão ousada e confiança na capacidade de transformar o mundo. Por isso, é necessário adotar um mindset atento às mudanças em andamento, assumindo um papel ativo nesse processo. Com conhecimento e protagonismo, é possível acompanhar essa evolução e atuar como agentes significativos dessa transformação.

  • Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Empreendedorismo e inovação: seis lições que aprendi no Vale do Silício

    Em uma recente passagem pelo Vale do Silício, foi possível vivenciar um ambiente estimulante, com a inovação sempre presente. Lá, o sucesso resulta de uma cultura empreendedora e colaborativa, com foco na resolução de problemas complexos por meio da  tecnologia de ponta.

    O apetite maior para abraçar o risco e a valorização de uma cultura de feedback contínuo que não crucifica o erro, mas aprende rapidamente com ele, são alguns dos “costumes” que fomentam a inovação e o crescimento sustentável. Seja na BAY Area (região que engloba os principais polos de inovação na Califórnia), ou em qualquer outro lugar, o diferencial está na capacidade de transformar desafios em oportunidades.

    E de todas as grandes lições, quais podem ser aplicadas no Brasil?  Compartilho aqui seis delas: 

    1) Não tenha medo de expor suas ideias: não há receio de que alguém possa se apropriar delas. As ideias são trocadas livremente, pois as pessoas entendem que, quanto mais discutem seus projetos, maiores são as chances de validá-los, obterem feedbacks, ou ainda conectarem-se com potenciais investidores ou até cofundadores. Esse processo cria oportunidades valiosas para acelerar o desenvolvimento da ideia, uma vez que agrega habilidades essenciais para seu sucesso.

    2) Foque em grandes desafios: a maioria das pessoas presentes ali estudam e trabalham em iniciativas de grande impacto, com alcance global. Ideias que realmente possam mudar ou revolucionar a forma como as coisas funcionam. O mindset é ambicioso, sempre voltado para o “Moonshot” — um termo usado para se referir a ideias grandiosas, quase como um “tiro na lua”.

    3) Não crie um produto, construa uma indústria: A disrupção geralmente ocorre quando uma solução inovadora surge para resolver um problema ou atender a uma necessidade existente, transformando a maneira como lidamos com aquela questão. Exemplos disso são as redes sociais, que revolucionaram a forma como as pessoas interagem, passam o tempo e acessam informações, conferindo maior poder de decisão ao público. Outro caso é o Uber, que revolucionou seu setor criando um modelo de ride-sharing através de uma plataforma de tecnologia, impactando o modelo tradicional de táxis, sem ser uma empresa de transporte. 

    4) Vá para a rua entender o seu cliente: Ainda é muito comum observar empresas tomando decisões em suas salas de reuniões e sem antes “irem para a rua” para entender as reais necessidades de seus clientes. Isso não se aplica apenas no lançamento de um produto ou solução; essa abordagem é válida para qualquer fase ou etapa de um negócio. 

    Nesse contexto, é pertinente citar Steve Blank em seu livro The Four Steps to the Epiphany: “Não existem fatos dentro do seu prédio, então vá para fora.” Em vez de criar produtos com base em suposições, ele argumenta que os empreendedores devem sair e testar suas ideias diretamente no mercado.

    5) Não tema criar soluções para outras indústrias A maior parte das grandes transformações no mercado foram originadas por players que não atuam especificamente na área. A Apple construía computadores e revolucionou a indústria da música com o lançamento do Ipod e do Itunes, além de entrar na indústria de telecomunicações com o IPhone, redesenhando completamente esses mercados.

    A Amazon começou como uma livraria online e revolucionou o varejo global ao expandir o mercado eletrônico e inovar na logística. Anos depois, entrou no setor de nuvem com a AWS. Já o Airbnb transformou a hospitalidade ao criar uma plataforma que conecta proprietários a hóspedes, sem construir um único hotel. Esses exemplos mostram que focar apenas nos concorrentes diretos é arriscado, pois a disrupção pode surgir de onde menos se espera. Apaixonar-se pelos problemas que deseja resolver e ampliar seu repertório técnico e de negócios permite uma visão inovadora para transformar seu setor.

    6) Aposte em IA, é a nova corrida do ouro:  Todas as empresas que visitei estão voltadas para inteligência artificial. Estar presencialmente naquele lugar reforça que o futuro está muito mais perto do que se imagina.  Aliás, ele já chegou. Isso foi exemplificado em um centro de robótica onde foi possível aprender sobre diversos modelos de robôs avançados que, muito em breve, começarão a ser comercializados. Neste sentido, discussões profundas sobre ética, proteção de dados, impacto no mercado de trabalho e até sobre as interações humanas precisarão estar frequentemente em pauta. 

    O mercado de tecnologia vive uma nova revolução, um cenário que exige reinvenção constante, visão ousada e confiança na capacidade de transformar o mundo. Por isso, é necessário adotar um mindset atento às mudanças em andamento, assumindo um papel ativo nesse processo. Com conhecimento e protagonismo, é possível acompanhar essa evolução e atuar como agentes significativos dessa transformação.

  • Integração ou extinção: as novas regras da tecnologia para marketing

    Integração ou extinção: as novas regras da tecnologia para marketing

    Apenas três coisas na vida são certas: a morte, os impostos e que os profissionais de marketing vão mudar suas ferramentas de tecnologia, as chamadas martechs. Quando a pesquisa Martech Replacement 2024 chegou à minha mesa, essa mudança se tornou extremamente clara. De ferramentas de automação de marketing a CRM, ESP (e além), a sede insaciável dos profissionais de marketing por mudança continua inabalável.

    Mas o que é interessante são os fatores que impulsionam essas mudanças. Baixa adoção, renovações de contrato, consolidação de novas ferramentas, nova liderança e muitos outros motivos são catalisadores que impulsionam esse estado constante de fluxo de ferramentas de tecnologia.

    Em 2024, o principal fator que impulsionou a mudança da martech foi, sem surpresa, o custo, a parte mais visível de qualquer investimento em martech — e aquele que é frequentemente mantido sob um microscópio pelos CFOs. Não é de se admirar que a pesquisa mais recente Gartner CMO Spend, do Gartner, mostre os gastos de martech em seu menor nível em 10 anos.

    Mas foi o segundo fator que impulsionou a substituição da martech – capacidades de integração/API aberta – que chamou minha atenção.

    Consolidação e fragmentação, simultaneamente

    Graças à explosão de aplicativos de martech na última década, muito foi feito prevendo uma transição inexorável em direção à consolidação das ferramentas de tecnologia. A premissa é que quanto menos aplicativos em sua estrutura de tecnologia, mais barato e melhor será gerenciá-la.

    Embora a proliferação de ferramentas seja real, e alguma consolidação certamente esteja acontecendo, os dados nos dizem que as empresas estão usando mais softwares do que nunca, usando ferramentas e aplicativos especializados para preencher necessidades específicas e críticas aos negócios. Observe as ferramentas de tecnologia da maioria das empresas modernas e você verá plataformas principais suportando uma torre Jenga de ferramentas interconectadas, não uma plataforma única e universal.

    O relatório State of Martech de 2024 encontrou um padrão semelhante. Apesar de terem plataformas fundamentais (como CRM, CEPs, CDPs ou data warehouses), cerca de 82% das organizações pesquisadas disseram que também usavam produtos e aplicativos alternativos.

    É precisamente neste contexto que a integração/abertura se torna tão importante. Para ser franco, se um fornecedor não integra seus dados bem com outras ferramentas, os profissionais de marketing encontrarão uma ferramenta diferente que o faça.

    Um lobo em pele de cordeiro

    Os grandes pacotes de martech, é claro, perceberam essa crescente demanda por interoperabilidade e criaram ecossistemas de aplicativos aparentemente robustos que permitem que você use uma variedade de ferramentas diferentes em combinação com sua plataforma principal.

    Mas atenção, comprador: essas integrações não são gratuitas.

    Esses grandes pacotes de softwares construíram seu domínio adquirindo e unindo empresas de tecnologia menores e independentes. Como resultado, esses pacotes de softwares empresariais abrangem vários aplicativos, cada um operando em diferentes modelos de dados que carecem de compatibilidade interna, muito menos de recursos de integração com sistemas de terceiros.

    Isso significa que, embora seja tecnicamente possível integrar soluções pontuais de terceiros a elas, elas são tão complexas e desajeitadas — praticamente sem documentação — que a maioria acaba pagando caro por prestadores de serviços de consultoria e construção de integrações em seu nome.

    Ansiosos por 2025

    Dada a importância que os profissionais de marketing deram aos recursos de integração em 2024, é improvável que esse verniz de interoperabilidade seja suficiente.

    Com o aumento das APIs e a crescente demanda por ferramentas de tecnologia componíveis, o nível para fornecedores de martech nunca foi tão alto. Eles precisam garantir a compatibilidade entre diferentes ferramentas e sistemas de registro, garantir que os dados fluam com precisão entre as ferramentas em tempo real, fornecer interfaces fáceis de usar para que as equipes aproveitem sua API e servir a melhor documentação e ferramentas da categoria para apoiá-los na construção de sua pilha de tecnologia.

    Se isso parece uma tarefa difícil, isso mostra como as equipes de marketing, dados, análise e digital estão amadurecendo dentro das organizações. Com essa maturidade, vêm maiores habilidades e experiência em tecnologia, e um desejo de ir além da funcionalidade pronta para uso.

    É importante abraçar plataformas projetadas para serem usadas com outros sistemas, em vez de prender você. Acreditamos que as marcas devem ter a flexibilidade de escolher as melhores soluções de canal para si mesmas, e as equipes de marketing, dados e desenvolvimento não devem ter que passar meses criando integrações manuais de pontos para obter seus dados dessas plataformas.

    Em 2025 e nos anos seguintes, percebo um futuro muito mais integrado do que antes.

  • Integração ou extinção: as novas regras da tecnologia para marketing

    Integração ou extinção: as novas regras da tecnologia para marketing

    Apenas três coisas na vida são certas: a morte, os impostos e que os profissionais de marketing vão mudar suas ferramentas de tecnologia, as chamadas martechs. Quando a pesquisa Martech Replacement 2024 chegou à minha mesa, essa mudança se tornou extremamente clara. De ferramentas de automação de marketing a CRM, ESP (e além), a sede insaciável dos profissionais de marketing por mudança continua inabalável.

    Mas o que é interessante são os fatores que impulsionam essas mudanças. Baixa adoção, renovações de contrato, consolidação de novas ferramentas, nova liderança e muitos outros motivos são catalisadores que impulsionam esse estado constante de fluxo de ferramentas de tecnologia.

    Em 2024, o principal fator que impulsionou a mudança da martech foi, sem surpresa, o custo, a parte mais visível de qualquer investimento em martech — e aquele que é frequentemente mantido sob um microscópio pelos CFOs. Não é de se admirar que a pesquisa mais recente Gartner CMO Spend, do Gartner, mostre os gastos de martech em seu menor nível em 10 anos.

    Mas foi o segundo fator que impulsionou a substituição da martech – capacidades de integração/API aberta – que chamou minha atenção.

    Consolidação e fragmentação, simultaneamente

    Graças à explosão de aplicativos de martech na última década, muito foi feito prevendo uma transição inexorável em direção à consolidação das ferramentas de tecnologia. A premissa é que quanto menos aplicativos em sua estrutura de tecnologia, mais barato e melhor será gerenciá-la.

    Embora a proliferação de ferramentas seja real, e alguma consolidação certamente esteja acontecendo, os dados nos dizem que as empresas estão usando mais softwares do que nunca, usando ferramentas e aplicativos especializados para preencher necessidades específicas e críticas aos negócios. Observe as ferramentas de tecnologia da maioria das empresas modernas e você verá plataformas principais suportando uma torre Jenga de ferramentas interconectadas, não uma plataforma única e universal.

    O relatório State of Martech de 2024 encontrou um padrão semelhante. Apesar de terem plataformas fundamentais (como CRM, CEPs, CDPs ou data warehouses), cerca de 82% das organizações pesquisadas disseram que também usavam produtos e aplicativos alternativos.

    É precisamente neste contexto que a integração/abertura se torna tão importante. Para ser franco, se um fornecedor não integra seus dados bem com outras ferramentas, os profissionais de marketing encontrarão uma ferramenta diferente que o faça.

    Um lobo em pele de cordeiro

    Os grandes pacotes de martech, é claro, perceberam essa crescente demanda por interoperabilidade e criaram ecossistemas de aplicativos aparentemente robustos que permitem que você use uma variedade de ferramentas diferentes em combinação com sua plataforma principal.

    Mas atenção, comprador: essas integrações não são gratuitas.

    Esses grandes pacotes de softwares construíram seu domínio adquirindo e unindo empresas de tecnologia menores e independentes. Como resultado, esses pacotes de softwares empresariais abrangem vários aplicativos, cada um operando em diferentes modelos de dados que carecem de compatibilidade interna, muito menos de recursos de integração com sistemas de terceiros.

    Isso significa que, embora seja tecnicamente possível integrar soluções pontuais de terceiros a elas, elas são tão complexas e desajeitadas — praticamente sem documentação — que a maioria acaba pagando caro por prestadores de serviços de consultoria e construção de integrações em seu nome.

    Ansiosos por 2025

    Dada a importância que os profissionais de marketing deram aos recursos de integração em 2024, é improvável que esse verniz de interoperabilidade seja suficiente.

    Com o aumento das APIs e a crescente demanda por ferramentas de tecnologia componíveis, o nível para fornecedores de martech nunca foi tão alto. Eles precisam garantir a compatibilidade entre diferentes ferramentas e sistemas de registro, garantir que os dados fluam com precisão entre as ferramentas em tempo real, fornecer interfaces fáceis de usar para que as equipes aproveitem sua API e servir a melhor documentação e ferramentas da categoria para apoiá-los na construção de sua pilha de tecnologia.

    Se isso parece uma tarefa difícil, isso mostra como as equipes de marketing, dados, análise e digital estão amadurecendo dentro das organizações. Com essa maturidade, vêm maiores habilidades e experiência em tecnologia, e um desejo de ir além da funcionalidade pronta para uso.

    É importante abraçar plataformas projetadas para serem usadas com outros sistemas, em vez de prender você. Acreditamos que as marcas devem ter a flexibilidade de escolher as melhores soluções de canal para si mesmas, e as equipes de marketing, dados e desenvolvimento não devem ter que passar meses criando integrações manuais de pontos para obter seus dados dessas plataformas.

    Em 2025 e nos anos seguintes, percebo um futuro muito mais integrado do que antes.

  • Embedded finance e a fintechzação do varejo: de olho nas tendências, setor embarca nos serviços financeiros e deixa bancos para trás

    Embedded finance e a fintechzação do varejo: de olho nas tendências, setor embarca nos serviços financeiros e deixa bancos para trás

    O ecossistema de fintechs está aquecido no Brasil. De acordo com o estudo “Fintech en América Latina y el Caribe – un ecosistema consolidado con potencial para aportar a la inclusión financiera regional”, publicado em junho deste ano pela BID, o Brasil é o país que mais reúne plataformas desse tipo na América Latina, com 24% do total. Além disso, 21% delas são da vertical de pagamentos; 19% de empréstimos; e 13% de gestão financeira empresarial. Ainda, a pesquisa “Fintech Deep Dive”, de 2023, da PwC, indica que apenas 6% das fintechs atuam hoje com foco exclusivo em B2C, oferecendo soluções para o consumidor final, o que indica potencial de mercado pronto para ser explorado.

    Atentas a esta tendência, algumas empresas já têm oferecido soluções de pagamento aos clientes, misturando tecnologia com serviços financeiros: a Vivo, por meio da Vivo Pay, recebeu autorização recente do Banco Central para atuar como fintech de crédito – anteriormente o serviço era chamado de Vivo Money e abarcava o serviço de empréstimo; já a Natura ganha mercado com o Emana Pay, utilizado para suprir as necessidades de soluções financeiras e de pagamento das consultoras do grupo.

    Neste cenário em que diversas empresas e o varejo têm engolido os bancos, muitos setores podem oferecer soluções financeiras diretamente aos clientes, facilitando transações e melhorando a jornada de compra com mais personalização, num movimento chamado de embedded finance, quando empresas não financeiras originalmente passam a oferecer serviços do tipo. Uma estimativa da Deloitte, empresa de consultoria, auditoria e gestão, mostrou que até 2026 os serviços embutidos devem gerar receita de R$24 bilhões, com destaque para os setores de varejo, bens de consumo e outros serviços, que movimentam mais de 35% do PIB. Com cada vez mais empresas e varejo se transformando em fintechs nesse boom de oportunidades, plataformas de soluções de meios de pagamento podem funcionar como intermediadoras entre empresa e cliente ao oferecer uma estrutura completa para o serviço de embedded finance.

    Esse é o caso da RPE – Retail Payment Ecosystem, que tem trabalhado para consolidar os serviços financeiros embutidos em outros segmentos fora do varejo tradicional, abrangendo diversos clientes que gostariam de diversificar a própria receita. Hoje, alguns dos clientes que já usufruem do serviço da RPE – Retail Payment Ecosystem são o Grupo Pereira, varejista com atuação em cinco estados e no Distrito Federal; MartMinas, rede de atacarejo; Condor, rede de supermercados; Tenda Atacado, varejo do segmento de autosserviço; Cassol; Lojas Torra, rede varejista de moda; e Avenida.

    Pedro Albuquerque, cofundador e diretor de Novos Negócios da RPE, comenta que, no geral, algumas empresas não têm ideia de que também podem usufruir deste mercado. “Existe uma diferença entre embedar finanças em empresas que são do varejo e em empresas de outros segmentos, mas que também são varejistas. É mais fácil eu falar para um supermercado que ele pode oferecer um cartão para o seu cliente do que para uma loja de cosméticos, mas os dois podem e se beneficiam com isso”, analisa. Segundo ele, o que falta para os outros setores é um pouco mais de maturidade para entender os benefícios de iniciar no embedded finance, saber qual o investimento necessário e ainda o quanto realmente o cliente estará mais fiel a partir da contratação de um serviço financeiro embedado.

    “Aqui na RPE, focamos em soluções de meios de pagamento para varejistas dos mais variados segmentos. Se o varejista tiver um e-commerce, ele pode usar a nossa ferramenta para conhecer melhor o cliente. Com ela, é possível oferecer uma jornada de compra mais digitalizada. Seja ele de e-commerce ou não, o varejista também consegue ofertar crédito pré-aprovado para um perfil de cliente específico, que ele identifica via ferramentas de CRM próprias juntamente com as ferramentas de jornada de pagamento da RPE. Por exemplo, se o consumidor clicar numa blusa de um modelo específico da cor azul, que custa um preço específico, ele terá disparado várias informações sobre esse interesse dele no produto. Quando ele entra numa loja física, pega um produto, tira da gôndola, bipa o produto e coloca na gôndola novamente, ele também espalha várias informações sobre o comportamento de compra dele, dados esses que podem ser coletados e analisados com as ferramentas de CRM do varejista. Dentre esses dados distribuídos, também tem o dado de pagamento, ou seja, como é o comportamento do cliente no momento do pagamento. É aqui que a RPE entra, trazendo tecnologia e uma jornada fluida para o cliente fazer a compra. Então, o que acontece é a união das ferramentas de CRM do cliente com as ferramentas de jornada de pagamento da RPE. Dessa forma, a compra garante ao varejista mais adesão e um cliente mais fiel, impulsionando as vendas no varejo e gerando rentabilidade ao varejista”, explica Pedro, citando que esses dados ainda são utilizados de forma muito inicial pelo varejo brasileiro. 

    O especialista cita o cartão de crédito como outra ferramenta importante de fidelização do cliente, que ajuda a entender o comportamento de compra dele e a entregar a melhor solução possível para o que ele precisa. “A compra com o cartão é mais uma informação que o varejista pode usar para saber como ele pode dar uma oferta mais direcionada ao que o consumidor precisa, utilizando uma inteligência de dados por trás. Se o varejista não tem o próprio cartão, ele não tem a informação, então ter o próprio serviço financeiro garante mais autonomia e é mais uma forma de dar rentabilidade ao negócio”, reitera o especialista, garantindo que oferecer serviços financeiros próprios é uma oportunidade escalável.

    “O primeiro passo que o varejista pode dar é entender o modelo de negócios e oferecer um cartão próprio. A partir disso, mais tarde, ele pode oferecer uma jornada sem cartão físico, transacionando com biometria, por exemplo, e trazendo mais segurança e digitalização ao processo”, complementa Pedro. 

    “As soluções da RPE estão hospedadas em servidores cloud, garantindo escalabilidade e segurança em datas comemorativas, como Black Friday e Natal, quando o volume de transações cresce exponencialmente e o varejo não pode perder performance e qualidade, principalmente nas jornadas de compras e pagamentos, para que o varejista consiga continuar atendendo os clientes dentro do esperado”, finaliza.

  • Embedded finance e a fintechzação do varejo: de olho nas tendências, setor embarca nos serviços financeiros e deixa bancos para trás

    Embedded finance e a fintechzação do varejo: de olho nas tendências, setor embarca nos serviços financeiros e deixa bancos para trás

    O ecossistema de fintechs está aquecido no Brasil. De acordo com o estudo “Fintech en América Latina y el Caribe – un ecosistema consolidado con potencial para aportar a la inclusión financiera regional”, publicado em junho deste ano pela BID, o Brasil é o país que mais reúne plataformas desse tipo na América Latina, com 24% do total. Além disso, 21% delas são da vertical de pagamentos; 19% de empréstimos; e 13% de gestão financeira empresarial. Ainda, a pesquisa “Fintech Deep Dive”, de 2023, da PwC, indica que apenas 6% das fintechs atuam hoje com foco exclusivo em B2C, oferecendo soluções para o consumidor final, o que indica potencial de mercado pronto para ser explorado.

    Atentas a esta tendência, algumas empresas já têm oferecido soluções de pagamento aos clientes, misturando tecnologia com serviços financeiros: a Vivo, por meio da Vivo Pay, recebeu autorização recente do Banco Central para atuar como fintech de crédito – anteriormente o serviço era chamado de Vivo Money e abarcava o serviço de empréstimo; já a Natura ganha mercado com o Emana Pay, utilizado para suprir as necessidades de soluções financeiras e de pagamento das consultoras do grupo.

    Neste cenário em que diversas empresas e o varejo têm engolido os bancos, muitos setores podem oferecer soluções financeiras diretamente aos clientes, facilitando transações e melhorando a jornada de compra com mais personalização, num movimento chamado de embedded finance, quando empresas não financeiras originalmente passam a oferecer serviços do tipo. Uma estimativa da Deloitte, empresa de consultoria, auditoria e gestão, mostrou que até 2026 os serviços embutidos devem gerar receita de R$24 bilhões, com destaque para os setores de varejo, bens de consumo e outros serviços, que movimentam mais de 35% do PIB. Com cada vez mais empresas e varejo se transformando em fintechs nesse boom de oportunidades, plataformas de soluções de meios de pagamento podem funcionar como intermediadoras entre empresa e cliente ao oferecer uma estrutura completa para o serviço de embedded finance.

    Esse é o caso da RPE – Retail Payment Ecosystem, que tem trabalhado para consolidar os serviços financeiros embutidos em outros segmentos fora do varejo tradicional, abrangendo diversos clientes que gostariam de diversificar a própria receita. Hoje, alguns dos clientes que já usufruem do serviço da RPE – Retail Payment Ecosystem são o Grupo Pereira, varejista com atuação em cinco estados e no Distrito Federal; MartMinas, rede de atacarejo; Condor, rede de supermercados; Tenda Atacado, varejo do segmento de autosserviço; Cassol; Lojas Torra, rede varejista de moda; e Avenida.

    Pedro Albuquerque, cofundador e diretor de Novos Negócios da RPE, comenta que, no geral, algumas empresas não têm ideia de que também podem usufruir deste mercado. “Existe uma diferença entre embedar finanças em empresas que são do varejo e em empresas de outros segmentos, mas que também são varejistas. É mais fácil eu falar para um supermercado que ele pode oferecer um cartão para o seu cliente do que para uma loja de cosméticos, mas os dois podem e se beneficiam com isso”, analisa. Segundo ele, o que falta para os outros setores é um pouco mais de maturidade para entender os benefícios de iniciar no embedded finance, saber qual o investimento necessário e ainda o quanto realmente o cliente estará mais fiel a partir da contratação de um serviço financeiro embedado.

    “Aqui na RPE, focamos em soluções de meios de pagamento para varejistas dos mais variados segmentos. Se o varejista tiver um e-commerce, ele pode usar a nossa ferramenta para conhecer melhor o cliente. Com ela, é possível oferecer uma jornada de compra mais digitalizada. Seja ele de e-commerce ou não, o varejista também consegue ofertar crédito pré-aprovado para um perfil de cliente específico, que ele identifica via ferramentas de CRM próprias juntamente com as ferramentas de jornada de pagamento da RPE. Por exemplo, se o consumidor clicar numa blusa de um modelo específico da cor azul, que custa um preço específico, ele terá disparado várias informações sobre esse interesse dele no produto. Quando ele entra numa loja física, pega um produto, tira da gôndola, bipa o produto e coloca na gôndola novamente, ele também espalha várias informações sobre o comportamento de compra dele, dados esses que podem ser coletados e analisados com as ferramentas de CRM do varejista. Dentre esses dados distribuídos, também tem o dado de pagamento, ou seja, como é o comportamento do cliente no momento do pagamento. É aqui que a RPE entra, trazendo tecnologia e uma jornada fluida para o cliente fazer a compra. Então, o que acontece é a união das ferramentas de CRM do cliente com as ferramentas de jornada de pagamento da RPE. Dessa forma, a compra garante ao varejista mais adesão e um cliente mais fiel, impulsionando as vendas no varejo e gerando rentabilidade ao varejista”, explica Pedro, citando que esses dados ainda são utilizados de forma muito inicial pelo varejo brasileiro. 

    O especialista cita o cartão de crédito como outra ferramenta importante de fidelização do cliente, que ajuda a entender o comportamento de compra dele e a entregar a melhor solução possível para o que ele precisa. “A compra com o cartão é mais uma informação que o varejista pode usar para saber como ele pode dar uma oferta mais direcionada ao que o consumidor precisa, utilizando uma inteligência de dados por trás. Se o varejista não tem o próprio cartão, ele não tem a informação, então ter o próprio serviço financeiro garante mais autonomia e é mais uma forma de dar rentabilidade ao negócio”, reitera o especialista, garantindo que oferecer serviços financeiros próprios é uma oportunidade escalável.

    “O primeiro passo que o varejista pode dar é entender o modelo de negócios e oferecer um cartão próprio. A partir disso, mais tarde, ele pode oferecer uma jornada sem cartão físico, transacionando com biometria, por exemplo, e trazendo mais segurança e digitalização ao processo”, complementa Pedro. 

    “As soluções da RPE estão hospedadas em servidores cloud, garantindo escalabilidade e segurança em datas comemorativas, como Black Friday e Natal, quando o volume de transações cresce exponencialmente e o varejo não pode perder performance e qualidade, principalmente nas jornadas de compras e pagamentos, para que o varejista consiga continuar atendendo os clientes dentro do esperado”, finaliza.

  • Planejamento e networking devem estar no radar dos empresários que desejam expandir suas atividades em 2025

    Planejamento e networking devem estar no radar dos empresários que desejam expandir suas atividades em 2025

    Pequenas e médias empresas enfrentam o constante desafio de crescer e se destacar em meio às rápidas transformações e a alta competitividade no mercado. De acordo com um estudo do Sebrae, metade dos negócios fecham antes de completar cinco anos, sendo a falta de planejamento uma das principais razões para esse índice.

    Pensando nisso, planejamento estratégico e networking são ferramentas indispensáveis para as PMEs. Isso porque, além de conseguirem aumentar o faturamento e construir negócios sólidos, a construção de uma rede de contatos sólida pode ajudar a superar barreiras, especialmente para empresas que possuem recursos limitados. 

    Segundo Samuel Modesto, contador formado pela FACAPE, especialista tributário pela FJN-CE e autor do livro “Além dos Números, a definição de estratégias é essencial para que PMEs alcancem seus objetivos. “Quando você trabalha com metas claras e um plano alinhado às necessidades do mercado, consegue aproveitar melhor seus recursos, reduzir gastos e identificar oportunidades que impulsionam o faturamento”, explica.

    Como definir estratégias e ampliar contatos profissionais

    O planejamento estratégico não é apenas uma ferramenta para o crescimento no curto prazo, mas também para a construção de negócios sólidos e resilientes ao longo do tempo. Modesto também ressalta a importância do networking como um diferencial estratégico para empreendedores. “A troca de experiências e a construção de conexões ajudam a abrir portas, gerar parcerias e até mesmo acessar mercados que, por si só, não seria possível alcançar”, afirma.

    Para empresas que desejam impulsionar seus resultados, o primeiro passo é mapear objetivos claros e definir prioridades. Modesto sugere dividir as metas em curto, médio e longo prazo, estabelecendo indicadores de desempenho para medir o progresso. “Um plano eficiente precisa ser revisado constantemente. É fundamental ajustar as estratégias conforme o mercado muda e novas oportunidades surgem”, alerta.

    No que diz respeito ao networking, a dica é começar participando de eventos específicos do setor. Prepare-se antes: leve cartões de visita, conheça os participantes previamente e tenha um discurso claro sobre o que sua empresa oferece. “Networking eficiente não é apenas trocar contatos, mas construir relações de valor baseadas em confiança e colaboração mútua”, reforça Modesto.

    “Conexão Empresarial”: evento cria pontes para o sucesso empresarial

    Durante o evento “Conexão Empresarial”, que acontece, em Petrolina (PE), no dia 27 de janeiro, Modesto, com a participação de outros seis experts do Vale do São Francisco, conduzirá uma imersão aprofundada sobre como planejar estrategicamente para aumentar o faturamento e alcançar a tão sonhada estabilidade financeira.

    Além disso, o treinamento oferece a oportunidade de utilizar o networking de forma prática. “Nosso objetivo é oferecer ferramentas que empreendedores e pequenos empresários possam aplicar imediatamente, otimizando processos, explorando novas oportunidades e construindo relações profissionais que agreguem valor aos seus negócios”, afirma o mentor.

  • Planejamento e networking devem estar no radar dos empresários que desejam expandir suas atividades em 2025

    Planejamento e networking devem estar no radar dos empresários que desejam expandir suas atividades em 2025

    Pequenas e médias empresas enfrentam o constante desafio de crescer e se destacar em meio às rápidas transformações e a alta competitividade no mercado. De acordo com um estudo do Sebrae, metade dos negócios fecham antes de completar cinco anos, sendo a falta de planejamento uma das principais razões para esse índice.

    Pensando nisso, planejamento estratégico e networking são ferramentas indispensáveis para as PMEs. Isso porque, além de conseguirem aumentar o faturamento e construir negócios sólidos, a construção de uma rede de contatos sólida pode ajudar a superar barreiras, especialmente para empresas que possuem recursos limitados. 

    Segundo Samuel Modesto, contador formado pela FACAPE, especialista tributário pela FJN-CE e autor do livro “Além dos Números, a definição de estratégias é essencial para que PMEs alcancem seus objetivos. “Quando você trabalha com metas claras e um plano alinhado às necessidades do mercado, consegue aproveitar melhor seus recursos, reduzir gastos e identificar oportunidades que impulsionam o faturamento”, explica.

    Como definir estratégias e ampliar contatos profissionais

    O planejamento estratégico não é apenas uma ferramenta para o crescimento no curto prazo, mas também para a construção de negócios sólidos e resilientes ao longo do tempo. Modesto também ressalta a importância do networking como um diferencial estratégico para empreendedores. “A troca de experiências e a construção de conexões ajudam a abrir portas, gerar parcerias e até mesmo acessar mercados que, por si só, não seria possível alcançar”, afirma.

    Para empresas que desejam impulsionar seus resultados, o primeiro passo é mapear objetivos claros e definir prioridades. Modesto sugere dividir as metas em curto, médio e longo prazo, estabelecendo indicadores de desempenho para medir o progresso. “Um plano eficiente precisa ser revisado constantemente. É fundamental ajustar as estratégias conforme o mercado muda e novas oportunidades surgem”, alerta.

    No que diz respeito ao networking, a dica é começar participando de eventos específicos do setor. Prepare-se antes: leve cartões de visita, conheça os participantes previamente e tenha um discurso claro sobre o que sua empresa oferece. “Networking eficiente não é apenas trocar contatos, mas construir relações de valor baseadas em confiança e colaboração mútua”, reforça Modesto.

    “Conexão Empresarial”: evento cria pontes para o sucesso empresarial

    Durante o evento “Conexão Empresarial”, que acontece, em Petrolina (PE), no dia 27 de janeiro, Modesto, com a participação de outros seis experts do Vale do São Francisco, conduzirá uma imersão aprofundada sobre como planejar estrategicamente para aumentar o faturamento e alcançar a tão sonhada estabilidade financeira.

    Além disso, o treinamento oferece a oportunidade de utilizar o networking de forma prática. “Nosso objetivo é oferecer ferramentas que empreendedores e pequenos empresários possam aplicar imediatamente, otimizando processos, explorando novas oportunidades e construindo relações profissionais que agreguem valor aos seus negócios”, afirma o mentor.

  • Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

    Golpe gerado por IA será desafio da cibersegurança em 2025

    Nos últimos anos, a cibersegurança tem se tornado um tema cada vez mais relevante para as organizações, especialmente diante do aumento significativo dos ataques cibernéticos. Neste ano, o desafio será ainda mais complexo, com o uso da Inteligência Artificial em várias frentes por parte dos criminosos – bem como a crescente complexidade dos sistemas digitais e a sofisticação das técnicas empregadas pelos cibercriminosos.

    As estratégias defensivas precisarão evoluir para lidar com novos desafios, como o aumento significativo na exfiltração de credenciais válidas e a exploração de configurações incorretas em ambientes de nuvem. Dentro dessa perspectiva, elencamos as principais ameaças que deverão tirar o sono dos CISOs em 2025:

    Credenciais válidas serão o alvo principal

    O IBM Threat Intelligence Index de 2024 apontou um aumento de 71% nos ataques visando a exfiltração de credenciais válidas. No setor de serviços, ao menos 46% dos incidentes ocorreram com contas válidas, enquanto na indústria esse número foi de 31%.

    Pela primeira vez em 2024, a exploração de contas válidas se tornou o ponto de entrada mais comum do sistema, representando 30% de todos os incidentes. Isso mostra que é mais fácil para os cibercriminosos roubar credenciais do que explorar vulnerabilidades ou contar apenas com os ataques de phishing.

    Configuração incorreta da nuvem é calcanhar de Aquiles das empresas

    Com tantas empresas utilizando o ambiente cloud, é natural que a complexidade da gestão do ambiente só vá aumentando, bem como os desafios – e a dificuldade em se ter mão de obra especializada. Alguns dos motivos mais frequentes para violações de dados na nuvem têm a ver com configurações incorretas de ambientes de nuvem: controles de acesso ausentes, buckets de armazenamento que não são protegidos ou implementação ineficiente de políticas de segurança.

    Os benefícios da computação em nuvem precisam ser equilibrados por monitoramento próximo e configurações seguras para evitar a exposição de dados confidenciais. Isso requer uma estratégia de segurança em nuvem para toda a organização: auditoria contínua, gerenciamento adequado de identidade e acesso e automação de ferramentas e processos para detectar configurações incorretas antes que se tornem incidentes de segurança.

    Criminosos vão usar múltiplas técnicas de ataque

    Já se foram os dias em que os ataques atingiam um único produto ou vulnerabilidade. Neste ano, uma das tendências mais alarmantes em segurança cibernética será o uso crescente de ataques multivetoriais e abordagens multiestágio.

    Os criminosos cibernéticos usam uma combinação de táticas, técnicas e procedimentos (TTPs), atingindo várias áreas ao mesmo tempo para violar as defesas. Também haverá um aumento na sofisticação e evasão de ataques baseados na web, ataques baseados em arquivo, ataques baseados em DNS e ataques de ransomware, o que tornará mais difícil para as ferramentas de segurança tradicionais e isoladas se defenderem efetivamente contra ameaças modernas.

    Rasomware gerado por IA vai aumentar ameaças exponencialmente

    Em 2024, o cenário de ransomware passou por uma transformação profunda, caracterizada por estratégias de extorsão cibernética cada vez mais sofisticadas e agressivas. Os criminosos evoluíram além dos ataques tradicionais baseados em criptografia, sendo pioneiros em técnicas de extorsão dupla e tripla que aumentam exponencialmente a pressão sobre as organizações visadas. Essas abordagens avançadas envolvem não apenas criptografar dados, mas exfiltrar estrategicamente informações confidenciais e ameaçar sua divulgação pública, obrigando as vítimas a considerar pagamentos de resgate para evitar potenciais danos legais e de reputação.

    O surgimento de plataformas de Ransomware-as-a-Service (RaaS) democratizou o crime cibernético, permitindo que criminosos menos qualificados tecnicamente lançassem ataques complexos com conhecimento mínimo. Criticamente, esses ataques têm cada vez mais como alvo setores de alto valor, como saúde, infraestrutura crítica e serviços financeiros, demonstrando uma abordagem estratégica para maximizar potenciais retornos de resgate.

    A inovação tecnológica amplifica ainda mais essas ameaças. Os cibercriminosos agora estão aproveitando a IA para automatizar a criação de campanhas, identificar vulnerabilidades do sistema de forma mais eficiente e otimizar a entrega de ransomware. A integração de tecnologias de blockchain de alto rendimento e a exploração de plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) fornecem mecanismos adicionais para movimentação rápida de fundos e ofuscação de transações, apresentando desafios significativos para o rastreamento e intervenção das autoridades.

    Ataques de phishing gerados por IA serão um problema

    O uso da IA generativa na criação de ataques de phishing por cibercriminosos está tornando os emails de phishing praticamente indistinguíveis das mensagens legítimas. No ano passado, de acordo com informações da Palo Alto Networks, houve um aumento em 30% nas tentativas bem-sucedidas de phishing quando e-mails são escritos ou reescritos por sistemas de IA generativa. Humanos se tornarão ainda menos confiáveis ​​como uma última linha de defesa e as empresas dependerão de proteções de segurança avançadas e alimentadas por IA para se defender contra esses ataques sofisticados.

    A computação quântica vai gerar um desafio de segurança

    Em outubro passado, pesquisadores chineses disseram ter usado um computador quântico para quebrar a criptografia RSA – método de criptografia assimétrica, utilizado amplamente hoje. Os cientistas usaram uma chave de 50 bits – que é pequena quando comparada às chaves mais modernas de criptografia, geralmente de 1024 a 2048 bits.

    Em teoria, um computador quântico pode levar apenas alguns segundos para resolver um problema que computadores convencionais demorariam milhões de anos, porque as máquinas quânticas podem processar cálculos em paralelo, e não apenas em sequência, como atualmente. Embora os ataques baseados em quantum ainda estejam a alguns anos de distância, as organizações devem começar a se preparar agora. É preciso fazer a transição para métodos de criptografia que possam resistir à descriptografia quântica para proteger os dados mais valiosos.

  • 5 tendências que vão ditar a moda de joias e acessórios em 2025

    5 tendências que vão ditar a moda de joias e acessórios em 2025

    O ano de 2025 começa trazendo novas tendências que prometem se destacar no mercado de joias e acessórios. Segundo Lorena Rabelo, fundadora da Lure Joias, cinco principais tendências moldarão o setor neste ano:

    1 – Veremos um retorno das joias maximalistas. Peças grandes e chamativas, com muita cor, camadas de pedras preciosas e designs exuberantes.

    2– Com consumidores cada vez mais buscando produtos únicos, as joias personalizadas e com iniciais voltarão com tudo para o mercado. 

    “As joias feitas manualmente com design minucioso e pedras preciosas as tornam mais exclusivas, e é isso que os consumidores estão buscando, algo que ninguém mais tenha, que traga um significado por trás” diz Lorena.

    3– A sustentabilidade continuará a ser uma das maiores tendências em 2025, com joias feitas com materiais reciclados e pedras preciosas de fontes. 

    4– Linhas geométricas e designs mais clean, combinando com peças mais ousadas ou uma estética futurista.

    É o que Donata Meireles também aponta. Recentemente, a influencer e consultora de moda, comentou em seu blog que a tendência de 2025 vem recheada de ousadia, irreverência e um toque de nostalgia com twist moderno.

    5– Cores Vibrantes e Pedras Preciosas Alternativas. A combinação dessas pedras coloridas com metais de diferentes cores, criará joias e acessórios mais acessíveis e inovadoras para o público jovem.

    A demanda por novos designs e variedades, está impulsionando o crescimento do mercado no Brasil, que de acordo com a Mordor Intelligence, deve crescer a um CAGR de 8,31% entre 2024 e 2029, atingindo US$ 5,34 bilhões até o final do período. Diante de tanta tendência e procura, novos designers e cursos especializados tem emergido.

    “Atualmente, muitas pessoas desejam ter autonomia para criar suas próprias joias, seja para uso pessoal ou para abrir um negócio, mas enfrentam dificuldades em desenhar ou colocar suas ideias no papel. Diante disto, vislumbrei um curso com uma técnica exclusiva que ensina a pessoa a se tornar designer, mesmo sem noções de desenho. Utilizamos gabaritos que funcionam como moldes de desenho em escala humana e de pedras, facilitando a criação de designs de forma simples. Com esses gabaritos, basta contornar o molde e deixar a criatividade fluir, resultando em peças únicas”, explica a CEO da Lure.

    Ainda de acordo com Lorena, 2025 em geral, será marcado por mixes de texturas e de metais, tudo com muito estilo e individualidade das peças como preferência de escolha na hora da compra.