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  • Tendência em logística para 2025: rodar com o caminhão sempre cheio

    Tendência em logística para 2025: rodar com o caminhão sempre cheio

    A maioria dos textos sobre tendências em logística para 2025 que você vai ler seguirão linha semelhante entre si. Se me der a chance de adivinhar, arrisco dizer que vão falar sobre dados, inteligência artificial e sustentabilidade. Eu prefiro começar por uma premissa diferente: uma das principais tendências do transporte de cargas para 2025 é a mudança – em andamento – da visão que boa parte das empresas tem hoje sobre logística.

    Quem não entendeu essa visão nova já começou a ficar para trás. Embora pareça utópico, pensar a estratégia logística daqui para frente exige imaginar um futuro em que todos os caminhões da frota que atende à sua empresa vão viajar sempre cheios. Ao realizar uma entrega, terão outra marcada na agenda, agregarão inteligência à escolha das cargas. Nenhum quilômetro será percorrido em vão. Todo motorista poderá entregar mais utilizando menos recursos. Esse é o novo parâmetro.  

    Apesar de que até agora ninguém tenha conseguido os desejados 100% de aproveitamento, esse tipo de visão é pelo menos um bom norte. Sim, trata-se de uma nova Estrada. A visão de rodar com o caminhão sempre cheio é impulsionada por times com profundo conhecimento sobre a rotina do transporte, que usam sua experiência para inovar, reestruturar o frete conforme os novos tempos e fazer da digitalização uma das suas ferramentas de alta performance.

    Claro que há obstáculos. De acordo com estimativas do mercado brasileiro, os caminhões ainda rodam vazios em média entre 30% e 40% do seu tempo. As organizações têm percebido, no entanto, que não há alternativa para se manter competitivo no mercado a não ser abraçar uma nova visão sobre a logística. Tem ficado mais evidente a diferença entre empresas que pararam no analógico e as que souberam incorporar mudanças para dar um salto em nível de serviço, agilidade e redução de custos.

    Por isso, não gosto de dizer que tecnologia é tendência para 2025. Ano a ano a tecnologia se encaixa nessa categoria, não é nenhuma novidade. Segundo a consultoria McKinsey, somente 13% das organizações do Brasil que digitalizaram parte de suas cadeias de suprimento conseguem aproveitar o potencial completo do que implantaram. Então, a tecnologia chegou, e qual foi a consequência disso?

    Se em muitos casos os resultados da chegada de recursos tecnológicos ainda não atingiram o seu auge, observo dentro das empresas que existe uma percepção maior sobre a necessidade de se organizar para expandir os efeitos da inovação.

    Existe uma consciência de que precisamos envolver experiência em frete, revisar e simplificar processos, capacitar pessoas, reassumir a estratégia do transporte de cargas dentro das organizações e, com visão sistêmica, abarcar tudo o que puder gerar eficiência operacional na logística. Ou seja: jamais perder de vista a possibilidade de rodar com o caminhão cheio o tempo todo.  

    A nova visão sobre a logística é o que nos faz compreender melhor o papel da sustentabilidade na Estrada também. Incentivar uma inteligência sustentável com soluções que já nasçam com impactos reduzidos, ajudando a consumir menos combustível, gerar menos gases nocivos para o meio ambiente e aumentar a qualidade de vida dos profissionais envolvidos na logística. Mais tendência do que a sustentabilidade em si é a nova visão da logística, que não consegue existir sem esses princípios.  

    E a sua empresa? Já mudou a visão que tem sobre a logística?

  • Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    A Inteligência Artificial (IA) está deixando de ser uma tendência para se consolidar como uma força transformadora nas operações empresariais. Na NRF 2025, o impacto da automação baseada em IA foi amplamente discutido, revelando seu potencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do usuário.

    Participei de diversas conversas enriquecedoras que destacaram como a automação está moldando o futuro dos negócios, trazendo inovação para processos que antes dependiam exclusivamente de intervenção humana.

    Saindo da teoria

    Entre os exemplos apresentados no evento, alguns se destacam pela aplicação direta e os resultados significativos:

    1. Finanças e reconciliação: a automação de processos financeiros está ajudando empresas a minimizar erros e liberar equipes para tarefas estratégicas. Um sistema automatizado pode validar transações e gerar relatórios precisos em um ritmo que seria impossível manualmente.
    2. Integração de colaboradores: grandes empresas como PepsiCo estão utilizando automação para agilizar a integração de novos funcionários, eliminando barreiras burocráticas e garantindo produtividade desde o início.
    3. Cadeia de suprimentos: com a automação, processos como o upload de dados de pedidos são otimizados, reduzindo atrasos e melhorando a eficiência operacional.
    4. Gestão de conhecimento: sistemas de IA generativa permitem criar bases de conhecimento inteligentes, organizando informações de forma acessível e respondendo a dúvidas de forma contextual, o que melhora o fluxo de informações internas.

    Desvendando o futuro

    A implementação da automação com IA, embora promissora, apresenta desafios consideráveis. Modelos precisam ser ajustados para as necessidades específicas de cada organização, exigindo esforços em treinamento e governança de dados. 

    Além disso, a qualidade dos dados é fundamental. Dados inconsistentes ou incompletos podem comprometer a eficácia dos sistemas automatizados, subestimando seu verdadeiro potencial.

    Uma abordagem recomendada é começar pequeno. Projetos-piloto de alto impacto, mas simples, ajudam a demonstrar o valor da automação. Ao analisar os resultados e propor melhorias, é possível criar confiança e expandir a escala dos esforços.

    A combinação da IA generativa com gestão de dados estruturados e não estruturados representa o próximo salto evolutivo. Imagine sistemas capazes de responder a perguntas complexas, como análises de desempenho de vendas em regiões específicas, em segundos. Esse futuro já está sendo moldado por empresas que priorizam governança, segurança e design centrado no usuário.

    A automação não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas um catalisador de mudanças estruturais que reconfiguram processos e abrem caminho para inovações ainda maiores. Investir na integração dessas soluções significa, acima de tudo, preparar sua organização para os desafios e oportunidades do amanhã.

    Ao adotar essa tecnologia de forma estratégica e ética, as empresas podem não apenas otimizar processos, mas também alcançar um nível de excelência operacional que define os líderes de mercado.

  • Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    Automação com IA: as empresas nunca mais serão as mesmas

    A Inteligência Artificial (IA) está deixando de ser uma tendência para se consolidar como uma força transformadora nas operações empresariais. Na NRF 2025, o impacto da automação baseada em IA foi amplamente discutido, revelando seu potencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do usuário.

    Participei de diversas conversas enriquecedoras que destacaram como a automação está moldando o futuro dos negócios, trazendo inovação para processos que antes dependiam exclusivamente de intervenção humana.

    Saindo da teoria

    Entre os exemplos apresentados no evento, alguns se destacam pela aplicação direta e os resultados significativos:

    1. Finanças e reconciliação: a automação de processos financeiros está ajudando empresas a minimizar erros e liberar equipes para tarefas estratégicas. Um sistema automatizado pode validar transações e gerar relatórios precisos em um ritmo que seria impossível manualmente.
    2. Integração de colaboradores: grandes empresas como PepsiCo estão utilizando automação para agilizar a integração de novos funcionários, eliminando barreiras burocráticas e garantindo produtividade desde o início.
    3. Cadeia de suprimentos: com a automação, processos como o upload de dados de pedidos são otimizados, reduzindo atrasos e melhorando a eficiência operacional.
    4. Gestão de conhecimento: sistemas de IA generativa permitem criar bases de conhecimento inteligentes, organizando informações de forma acessível e respondendo a dúvidas de forma contextual, o que melhora o fluxo de informações internas.

    Desvendando o futuro

    A implementação da automação com IA, embora promissora, apresenta desafios consideráveis. Modelos precisam ser ajustados para as necessidades específicas de cada organização, exigindo esforços em treinamento e governança de dados. 

    Além disso, a qualidade dos dados é fundamental. Dados inconsistentes ou incompletos podem comprometer a eficácia dos sistemas automatizados, subestimando seu verdadeiro potencial.

    Uma abordagem recomendada é começar pequeno. Projetos-piloto de alto impacto, mas simples, ajudam a demonstrar o valor da automação. Ao analisar os resultados e propor melhorias, é possível criar confiança e expandir a escala dos esforços.

    A combinação da IA generativa com gestão de dados estruturados e não estruturados representa o próximo salto evolutivo. Imagine sistemas capazes de responder a perguntas complexas, como análises de desempenho de vendas em regiões específicas, em segundos. Esse futuro já está sendo moldado por empresas que priorizam governança, segurança e design centrado no usuário.

    A automação não é apenas uma ferramenta tecnológica, mas um catalisador de mudanças estruturais que reconfiguram processos e abrem caminho para inovações ainda maiores. Investir na integração dessas soluções significa, acima de tudo, preparar sua organização para os desafios e oportunidades do amanhã.

    Ao adotar essa tecnologia de forma estratégica e ética, as empresas podem não apenas otimizar processos, mas também alcançar um nível de excelência operacional que define os líderes de mercado.

  • Prepare-se para o mercado do futuro: as profissões que conectam inovação e sucesso

    Prepare-se para o mercado do futuro: as profissões que conectam inovação e sucesso

    O futuro do mercado de trabalho já começou e ele está fortemente conectado ao digital. Profissões como Marketing Digital, Social Media, Gestor de Tráfego e Analista de Métricas e KPIs estão em destaque como algumas das mais promissoras para 2025. Além disso, funções emergentes como Social Seller e Podcasters consolidam sua relevância e importância ao atender demandas crescentes de um mercado cada vez mais orientado à experiência do usuário e à personalização. Mas, como estar preparado para atuar em um cenário tão dinâmico e competitivo? 

    De acordo com especialistas, áreas ligadas ao marketing digital e à tecnologia continuam em crescimento exponencial. Com oportunidades de crescimento rápido, essas profissões têm atraído profissionais e estudantes de diversas áreas. Entretanto, o sucesso não vem apenas da demanda do mercado, mas sim da preparação individual. Para isso, é necessário buscar capacitação em instituições renomadas, as quais oferecem não apenas conhecimento técnico e teórico, mas também o desenvolvimento de habilidades práticas e estratégias de aplicação no mundo real. 

    Estudar não é mais um diferencial, pois é o mínimo para quem deseja se destacar. Dominar conceitos de métricas, comunicação estratégica e gestão é apenas o pontapé inicial. O profissional do futuro precisa ser organizado, criativo, comunicativo e, claro, atualizado. Afinal, ferramentas, algoritmos e tendências mudam quase tão rápido quanto são lançados. 

    Outro ponto essencial para se destacar é dominar as ferramentas e plataformas de inteligência artificial. Atualmente, a IA não apenas otimiza processos, mas também amplia as possibilidades de atuação. Seja no planejamento de campanhas, análise de dados ou até mesmo, na criação de conteúdo. Compreender como integrar essas tecnologias ao cotidiano é um divisor de águas. 

    Por exemplo, um Social Media que utiliza IA para automatizar postagens, monitorar engajamento em tempo real e até analisar tendências do mercado está à frente de seus concorrentes. É esse olhar estratégico que o mercado busca. 

    Em um mundo onde o conhecimento se renova rapidamente, estudar precisa ser um hábito. Não basta consumir informações superficiais e rasas, é necessário dominar métodos de pesquisa, executar estudos profundos e experimentar na prática. Isso garante não apenas um diferencial competitivo, mas também a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado. 

    Se você está pensando em investir na sua formação, busque cursos alinhados às demandas do mercado. Seja um curso em gestão de mídias ou uma especialização em análise de métricas. Saiba que as instituições de ensino certas oferecem uma base sólida para que você desenvolva uma carreira de sucesso. 

    Por fim, lembre-se: o profissional do futuro não é aquele que sabe tudo, mas aquele que nunca para de aprender. Invista em você, no seu conhecimento e na sua capacidade de adaptação. 

  • NRF 2025: varejo prova que os dados são o combustível fundamental da IA Generativa

    NRF 2025: varejo prova que os dados são o combustível fundamental da IA Generativa

    As lideranças presentes na NRF 2025, maior feira de varejo do mundo que começou no dia 12 de janeiro, em Nova York, confirmaram: a Inteligência Artificial (IA) Generativa é um dos temas mais quentes do momento. Porém, é perceptível o quanto a discussão está indo muito além de um hype passageiro.

    Isso se deve principalmente ao seu pano de fundo: os dados. Líderes de gigantes como Levi’s, Walmart e Craig destacaram em suas palestras que essa é a verdadeira chave para o sucesso dessa tecnologia. 

    Vários CEOs, CMOs, vice-presidentes ressaltaram a importância de organizar e investir em dados de qualidade, prontamente disponíveis para impulsionar a IA em diferentes áreas. Só assim os esforços que cercam essa ferramenta tecnológica irão caminhar em prol de todo o negócio, trazendo benefícios reais.

    Os três ‘Cs’ da jornada de dados
    Outro ponto interessante do debate sobre IA Generativa na feira foi levantado por Jennifer Acerra, vice-presidente de Customer Insights do Walmart. A executiva apresentou os três “Cs” essenciais para uma jornada de dados bem-sucedida: curiosidade, colaboração e coragem. 

    A curiosidade, segundo ela, é o motor para explorar oportunidades a partir dos dados. Já a colaboração entre times permite que as descobertas se tornem realidade. E a coragem é essencial para abraçar novas ferramentas digitais e transformar o potencial de cada uma delas em resultados concretos.

    Dentro dessa dinâmica, também fica claro o quanto o papel da área de tecnologia mudou. CIOs e CTOs estão deixando de ser apenas suporte e assumindo posições estratégicas, participando ativamente das decisões das empresas.

    Por essa razão, há um olhar cada vez mais atento para a capacitação dos profissionais do setor. Eles precisam se desenvolver para além de um âmbito técnico, entendendo cada particularidade e objetivo do negócio 

    Todas essas tendências comprovam a importância crescente da tecnologia para o sucesso das empresas. A NRF 2025 deixa claro o quanto esse cenário, guiado pela IA generativa e os dados, já é uma realidade e deve ser um grande agente para promover resultados transformadores no futuro do varejo.

  • Dados inteligentes transformam campanhas digitais em resultados concretos

    Dados inteligentes transformam campanhas digitais em resultados concretos

    Muitas decisões no marketing digital são guiadas por dados que revelam o comportamento dos clientes. Novas ferramentas, quando integradas a plataformas inteligentes como a Ticto, permitem mapear cada passo do usuário: desde o primeiro clique até a compra. Essas informações ajudam quem vende a entender o que funciona – e o que não funciona –, reduzindo custos e melhorando os resultados.

    A atenção ao que os dados revelam sobre o público alvo e seu interesse no produto vem se mostrando bastante lucrativa. Um estudo da McKinsey & Company mostra que as empresas que utilizam dados para direcionar campanhas conseguem melhorar a eficiência dos gastos em até 30%. Esses números reforçam a importância de adotar uma abordagem baseada em dados para aumentar o retorno sobre o investimento (ROI).

    Renatto Moreira, CMO e co-fundador da Ticto, explica como a análise de dados pode mudar o jogo para os infoprodutores, que vendem cursos e mentorias em um espaço digital saturado. “Os dados ajudam a tomar decisões mais precisas. Você identifica os canais que trazem resultados reais e consegue evitar desperdícios de recursos em estratégias que não funcionam”, afirma.

    Dados em tempo real melhoram as oportunidades

    Uma das ferramentas mais utilizadas para essa coleta de dados é o pixel do Facebook. Trata-se de um código inserido em sites que registra as interações dos usuários e as conecta às campanhas publicitárias. Ele permite que os produtores acompanhem o comportamento dos clientes desde o primeiro clique até a finalização da compra, gerando dados como taxas de conversão, nível de engajamento e motivos para o abandono de carrinho.

    Com essas informações cruzadas com os relatórios da Ticto, é possível identificar padrões que ajudam a ajustar estratégias. Por exemplo, entender que muitos clientes desistem da compra em determinados horários permite mudar o envio de mensagens ou criar alertas de urgência no momento certo.

    “Dados em tempo real também permitem identificar novas oportunidades que não estavam no radar inicial. Por exemplo, você pode descobrir um perfil de cliente com potencial para vendas que antes era ignorado. Essa visão permite corrigir problemas e ampliar o alcance das campanhas. Essa rapidez é ainda mais importante durante os lançamentos, quando cada minuto conta “, explica Moreira. 

    Redução de custos de aquisição

    A análise de dados também ajuda a reduzir os custos de aquisição de clientes. Ao identificar as páginas ou ofertas que convertem mais, os infoprodutores podem concentrar recursos nos canais que realmente trazem resultados.

    Um exemplo comum é perceber que testemunhos em vídeo aumentam a eficiência da página de vendas. Com essa informação, os criadores podem gerar campanhas focadas nesses elementos, otimizando o uso do orçamento publicitário.

    Moreira reforça a importância de interpretar bem os dados para melhorar o desempenho das campanhas. “Reduzir custos é uma consequência natural quando você sabe exatamente onde investir. Os dados mostram o caminho,” comenta.

    Otimização de funis de vendas

    Outra vantagem da análise de dados é identificar gargalos no funil de vendas. Isso permite fazer melhorias pontuais, como simplificar o checkout ou ajustar a apresentação de ofertas, para evitar que potenciais clientes desistam da compra.

    “Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Um ajuste simples, como trocar a cor de um botão ou simplificar uma etapa, pode aumentar as conversões”, afirma Renatto. Ele ressalta que ferramentas como a Ticto facilitam essas alterações.

    Além disso, as plataformas permitem personalizar campanhas de acordo com o perfil do cliente, tornando as mensagens mais relevantes para diferentes públicos e aumentando as chances de conversão.

    O futuro das campanhas de infoprodutores

    Com a evolução das ferramentas de análise, os infoprodutores passam a contar com soluções mais sofisticadas que combinam automação e inteligência artificial. Essas tecnologias permitem que as plataformas identifiquem padrões de comportamento e ajustem automaticamente as campanhas.

    Moreira explica que muitas dessas funcionalidades já fazem parte de plataformas como a Ticto, que alia dados em tempo real à IA para sugerir ações como segmentações otimizadas ou alterações em criativos. “Estamos caminhando para uma realidade onde os produtores não precisam se preocupar com operações manuais. As ferramentas fazem ajustes automáticos com base nos dados coletados, deixando mais tempo para focar no conteúdo e no relacionamento com os clientes”, destaca.

    Essa evolução também favorece os pequenos produtores que, até então, não tinham acesso a recursos tão avançados. Com a integração de tecnologias acessíveis, o mercado digital se torna cada vez mais competitivo e inclusivo.

  • NRF 2025 mostra que a IA e o uso de dados complexos são o futuro do varejo

    NRF 2025 mostra que a IA e o uso de dados complexos são o futuro do varejo

    A NRF 2025, maior feira de varejo do mundo, abriu suas portas no dia 12 de janeiro, em Nova York, reunindo os principais players do setor. Se há um espaço com  discussões ricas e a identificação das tendências mais atualizadas e importantes do mercado, é esse.

    O primeiro dia de evento já chegou com o pé na porta, principalmente pelo foco em um assunto específico: todos estão falando de inteligência artificial (IA). A tecnologia dominou as discussões, especialmente no que se refere à sua aplicação nas tarefas cotidianas dos varejistas e da indústria. O desenvolvimento e o aprimoramento de novas ferramentas neste campo também foram pautas importantes nos debates.

    E, como não poderia ser diferente, quando estamos falando de IA automaticamente também estamos falando de dados. Nesse sentido, os chamados “third-party data” estiveram nos centros das conversas da NRF 2025. 

    Essa estratégia visa ampliar o conhecimento sobre o consumidor, permitindo traçar perfis mais completos e tomar decisões mais assertivas. Ou seja, é uma esfera de atuação que trabalha com dados mais robustos, os quais consequentemente ajudam a criar campanhas mais personalizadas e ações focadas no shopper. 

    Tudo é para ontem!

    Junto das tecnologias em si, outro ponto fundamental abordado na nova edição da NRF é a urgência. A velocidade na tomada de decisões é apontada como crucial, sendo uma unanimidade no setor a necessidade das empresas mergulharem de cabeça em projetos arrojados, que realmente transformem o cenário atual. 

    Em um mundo cada vez mais dinâmico, com consumidores ansiosos, a capacidade de agir com rapidez e assertividade é essencial. As empresas precisam se adaptar e agir com a rapidez que o mercado exige.

    Grandes missões, como uso de dados, de CRM, de relacionamento com o cliente, todos esses temas são caminhos que não podem ser deixados para depois ou vistos como tendências que ainda virão. Eles já existem e precisam ser abraçados pelos varejistas o mais rápido possível.

    O futuro do varejo começou e a estreia da NRF 2025 é a prova disso.

  • IA pode transformar o setor de segurança no Brasil em 2025 

    IA pode transformar o setor de segurança no Brasil em 2025 

    A Inteligência Artificial (IA) está transformando diferentes setores da sociedade, e a segurança desponta entre as áreas que mais têm se beneficiado da tecnologia. A vigilância patrimonial e urbana tem apresentado soluções inovadoras que prometem redefinir os padrões. No Brasil, essa tendência segue em expansão, refletindo um mercado em constante adaptação às novas demandas de empresas e consumidores.  

    No setor de proteção patrimonial, a IA introduz níveis inéditos de personalização e eficiência. Sistemas avançados são capazes de aprender com o ambiente e detectar padrões incomuns, agindo preventivamente para evitar incidentes. A abordagem proativa permite respostas mais rápidas a ameaças e reduz significativamente os riscos. A tendência é que esses recursos sejam cada vez mais adaptados às necessidades específicas de residências, condomínios e empresas, oferecendo proteção integrada e eficiente.  

    Reconhecimento facial e mídias digitais no varejo  

    Uma das inovações mais promissoras para 2025 é o uso de reconhecimento facial em larga escala. Inicialmente desenvolvido para segurança pública, o recurso agora é amplamente aplicado no varejo, com funções que vão além da prevenção de perdas. Auxilia na identificação de quadrilhas e no monitoramento de comportamentos suspeitos, mas também fornece dados valiosos sobre o perfil do público, como gênero e faixa etária. As informações ajudam lojistas a planejar promoções, a organizar a exposição de produtos de acordo com o fluxo de clientes e até mesmo na otimização da equipe em horários de maior movimento.  

    Outro avanço significativo é a utilização de mídias digitais no ponto de venda, como painéis de LED e sistemas de Digital Signage. Tais soluções permitem a personalização das mensagens, controlando o conteúdo exibido de acordo com o público e o horário. Além de valorizar o espaço comercial, os recursos oferecem uma nova fonte de receita, com a possibilidade de veicular anúncios de indústrias parceiras. A combinação de tecnologia e marketing tem potencial de transformar a experiência de compra, aumentando o engajamento do consumidor e fortalecendo a relação com a marca.  

    Smart cities: proteção e conectividade no espaço urbano  

    As cidades inteligentes estão emergindo como um dos principais cenários de aplicação da IA no Brasil. Em 2025, espera-se que iniciativas como monitoramento em tempo real, muralhas digitais e semáforos inteligentes se tornem cada vez mais comuns. Esse tipo de recurso não apenas melhora a segurança pública, como também otimiza a gestão urbana, oferecendo opções integradas que ajudam a identificar infrações, responder rapidamente a emergências e monitorar fluxos de trânsito. O uso da IA em smart cities reforça a conexão entre tecnologia e qualidade de vida, criando espaços urbanos mais eficientes e resilientes.  

    Sem dúvida, as inovações impulsionadas pela IA estão remodelando o setor de segurança no Brasil, abrangendo desde soluções patrimoniais até a otimização do varejo. Tecnologias como o reconhecimento facial, as mídias digitais e os sistemas inteligentes demonstram o potencial da IA em criar ambientes mais seguros e eficientes. Com essas tendências, o país avança na adoção de recursos que atendem às demandas do presente e preparam o terreno para um futuro ainda mais conectado e protegido.  

  • Logística reversa será grande aliada do Brasil para atingir metas climáticas

    Logística reversa será grande aliada do Brasil para atingir metas climáticas

    O Brasil assumiu, durante a COP29, o compromisso de reduzir entre 59% e 67% suas emissões de gases de efeito estufa até 2035. Em um cenário em que o País descarta 2,4 bilhões de quilos de resíduos eletrônicos por ano, segundo o E-Waste Monitor, usar a logística reversa será uma estratégia importante para alcançar esses objetivos.

    A reutilização de materiais, aliada à redução de resíduos descartados em aterros, contribui diretamente para diminuir a extração de recursos naturais e as emissões, alinhando o país às metas climáticas globais.

    Um desafio ambiental e econômico

    O setor de telecomunicações está entre os que mais geram resíduos eletrônicos no Brasil. Modems, roteadores e decodificadores usados, por exemplo, somam toneladas de materiais descartados anualmente. A logística reversa propõe uma alternativa. Por meio de processos de coleta, triagem, recondicionamento e reciclagem, esses dispositivos retornam à cadeia produtiva, promovendo a economia circular. 

    Carlos Tanaka, fundador da PostalGow, explica: “O recondicionamento estende a vida útil dos equipamentos, reduzindo a necessidade de fabricar novos produtos e, consequentemente, o impacto ambiental associado à extração de matérias-primas.”

    Integração tecnológica para maior eficiência

    A PostalGow é uma das empresas que lideram iniciativas de logística reversa no setor de telecomunicações. Com mais de 9 mil pontos de coleta no Brasil, a empresa utiliza tecnologia para rastrear cada etapa do processo. 

    A plataforma DevolvaFácil, criada pela PostalGow, integra sistemas de ERP das empresas contratantes, permitindo uma gestão eficiente e monitoramento em tempo real.

    “A tecnologia é uma aliada importante na logística reversa. Sistemas integrados garantem rastreabilidade, eficiência e transparência, desde a coleta até o descarte ou reuso dos materiais”, detalha Tanaka.

    Nos Centros de Distribuição da PostalGow, os equipamentos passam por triagens automatizadas que identificam itens aptos para recondicionamento ou recicláveis. Isso reduz perdas e aumenta o reaproveitamento de materiais, contribuindo para a diminuição das emissões associadas ao descarte e à produção de novos produtos.

    Contribuição para metas climáticas

    A logística reversa também ajuda o Brasil a cumprir as metas estabelecidas na COP29 ao reduzir a emissão de gases de efeito estufa em diversas etapas. O recondicionamento de equipamentos eletrônicos, por exemplo, exige menos energia do que a fabricação de novos dispositivos. Já a reciclagem permite a reutilização de metais e plásticos, diminuindo a dependência de extração de recursos naturais.

    Segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP), a reutilização de materiais pode economizar até 20% nos custos de produção e diminuir significativamente as emissões industriais. Além disso, práticas de coleta eficiente evitam que resíduos sejam enviados a aterros sanitários, onde geram gases como metano, que tem alto impacto no aquecimento global.

    O futuro da logística reversa no Brasil

    Com regulamentações mais rigorosas e metas climáticas ambiciosas, a logística reversa deve ganhar ainda mais relevância nos próximos anos. A PostalGow está expandindo sua atuação, investindo em novas tecnologias e aumentando sua rede de pontos de coleta e Centros de Distribuição.

    “Estamos preparados para ajudar o Brasil a cumprir suas metas climáticas, promovendo uma economia mais circular e sustentável. Nosso compromisso é transformar resíduos eletrônicos em oportunidades para o mercado e para o planeta”, finaliza Tanaka.

  • Especialista em ciências de dados: cargo é tendência no setor de Logística

    Especialista em ciências de dados: cargo é tendência no setor de Logística

    De acordo com o relatório Futuro do Trabalho 2025, realizado pelo Fórum Econômico Mundial, os empregadores brasileiros preveem que as funções de especialista em Transformação Digital, em IA e Machine Learning e em Supply Chain e Logística irão crescer até 2030. 

    Esse crescimento preenche uma grande lacuna no setor de Logística e Gestão de Redes de Suprimentos: a falta de habilidades técnicas para implementar a ciência de dados, que tem se destacado como uma competência essencial para o setor. 

    Com o aumento da dependência de decisões baseadas em informações precisas para melhorar a eficiência, torna-se imprescindível investir em talentos internos, ou contratar colaboradores que saibam aplicar boas práticas de integração, processamento e análise de dados. 

    Para fazer um panorama, a ciência de dados permite uma visão detalhada das informações ao longo de todas as etapas da cadeia logística. Ferramentas analíticas avançadas trazem inúmeros benefícios: a partir da análise aprofundada dos dados, as empresas conseguem prever demandas, gerenciar estoques e otimizar rotas, além de reduzir desperdícios.  

    Com essas análises, também é possível identificar padrões, anomalias e tendências ocultas, permitindo que as empresas antecipem problemas e gargalos potenciais. Essas práticas não apenas aumentam a eficiência operacional, mas também garantem respostas rápidas e precisas às mudanças do mercado e às necessidades internas.  

    A pesquisa operacional, por sua vez, utiliza métodos avançados para resolver problemas complexos e otimizar a alocação de recursos. Suas aplicações abrangem desde a escolha da localização ideal para centros de distribuição até a definição de rotas e níveis de estoque ideais. Essa abordagem também permite simular cenários e avaliar o impacto de diferentes decisões antes de implementá-las, minimizando riscos e maximizando a eficiência.  

    Em um ambiente cada vez mais competitivo, dominar essas técnicas de pesquisa operacional é um diferencial estratégico para os profissionais do setor. Ao mesmo tempo, a capacidade de transformar grandes volumes de dados em insights aplicáveis faz da ciência de dados uma habilidade essencial para a logística moderna e a gestão de redes de suprimentos.  

    Desafios pelo caminho 

    Embora promissoras, essas áreas ainda são relativamente novas, e um dos maiores desafios é a integração entre sistemas de TI antigos e novas tecnologias de ciência de dados. Muitas empresas ainda utilizam ferramentas incompatíveis com soluções modernas, dificultando a coleta e integração de dados relevantes.  

    Outro desafio é a resistência cultural a decisões baseadas em dados. Muitos profissionais ainda preferem confiar na experiência e na intuição, o que exige uma mudança organizacional que parta da liderança, promovendo a valorização das decisões fundamentadas em evidências. Além disso, a qualidade e integridade dos dados são fundamentais para evitar erros de análise que possam levar a decisões equivocadas, exigindo processos robustos de governança para assegurar informações precisas, completas e consistentes.  

    Apesar dessas dificuldades, os obstáculos podem ser superados com investimentos em tecnologia, capacitação e mudança cultural. A ciência de dados e a pesquisa operacional são competências essenciais para a logística moderna, não apenas por otimizar a eficiência, mas também por oferecer uma visão estratégica do negócio. As empresas que explorarem todo o potencial dessas disciplinas estarão melhor posicionadas na vanguarda da inovação e mais preparadas para competir no mercado.