Tag: Tendências

  • Compras online: APIs garantem segurança e facilidade nos pagamentos do comércio eletrônico

    Compras online: APIs garantem segurança e facilidade nos pagamentos do comércio eletrônico

    De conciliações bancárias em tempo real a relatórios automatizados, as APIs são grandes aliadas dos negócios e em empresas de diferentes portes. São essas ferramentas tecnológicas que fazem a ponte entre diferentes sistemas e softwares, permitindo a automação e a troca eficiente de dados entre eles, o que dá mais visibilidade financeira, qualidade e eficiência às operações internas.

    No varejo, os consumidores utilizam múltiplas formas de pagamento, desde cartões até transferências bancárias, e são justamente as APIs de gateways de pagamento que simplificam essa conciliação e permitem que uma loja ofereça tanta variedade no check-out. Com a ajuda delas, o departamento financeiro consegue monitorar automaticamente o status dos pagamentos e identificar qualquer discrepância entre as vendas realizadas e os valores recebidos.

    “Para as empresas do varejo, as principais vantagens incluem eficiência operacional, economia de tempo, centralização de dados e decisões ágeis. Mas um dos maiores atrativos das APIs é a capacidade de automatizar processos repetitivos e demorados, como a conciliação bancária. Conectando os sistemas financeiros das lojas às plataformas dos bancos, elas permitem que transações — como transferências, pagamento de fornecedores e monitoramento de saldos — ocorram e sejam registradas automaticamente”, afirma a Ticiana Amorim, CEO e fundadora da Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e Embedded Finance no Brasil.

    Isso não apenas agiliza o controle financeiro, mas também reduz o risco de fraudes, permitindo uma análise mais rigorosa dos dados de pagamento. Para as empresas, essa segurança é essencial em um cenário onde o volume de transações cresce a cada dia.

    Ticiana afirma, ainda, que as empresas que utilizam sistemas de contabilidade digital podem usar APIs para fazer a integração automática dos lançamentos contábeis, organizando receitas e despesas e reduzindo o tempo dedicado a registros manuais. “É como ter um painel de controle ao vivo do caixa. A possibilidade de atualizar e verificar o saldo constantemente é um diferencial que ajuda a identificar onde é necessário fazer ajustes”, destaca Ticana.

    A sigla API vem de Application Programming Interfaces (ou interfaces de programação de aplicações, em português), e o Brasil é o quarto país que mais cria APIs no mundo. Somente em 2023, foram 5,45 milhões de programas do tipo no território brasileiro, de acordo com o relatório State of the API 2023, realizado pela Postman. “Com o crescimento do desenvolvimento das APIs, o futuro do varejo se desenha cada vez mais conectado, eficiente e dinâmico”, finaliza Ticiana.

  • 7 tendências de inovação para 2025 que prometem transformar o futuro

    7 tendências de inovação para 2025 que prometem transformar o futuro

    O cenário tecnológico global continua a evoluir em um ritmo acelerado, trazendo oportunidades extraordinárias e desafios complexos para 2025. Para não serem deixadas para trás, muitas organizações ao redor do mundo têm no radar a importância dos insights inteligentes, da diversidade de testes e da capacidade de se adaptar rapidamente.

    Para ajudar os gestores nesse processo, o CESAR, mais completo centro de inovação e conhecimento do Brasil, destaca sete tendências-chave que irão moldar o ecossistema corporativo e o ambiente digital e, como consequência, o nosso futuro.

    Confira.

    #1  Agentic IA: A ascensão dos trabalhadores digitais autônomos

    A próxima evolução da IA é fundamentalmente diferente do que vimos antes. A tendência de Agentic AI representa um salto significativo além dos chatbots tradicionais e sistemas automatizados, trazendo capacidades de tomada de decisões autônomas que prometem remodelar como as organizações operam.

    Enquanto as ferramentas de IA convencionais seguem scripts pré-determinados, os sistemas de Agentic AI podem aprender, raciocinar e agir independentemente de parâmetros definidos. Até 2028, a Gartner prevê que 15% das decisões de trabalho diárias serão feitas autonomamente por esses sistemas.

    Tarefas que antes exigiam dias de processamento manual agora podem ser concluídas em segundos, desde o gerenciamento complexo de contas de clientes até operações empresariais. À medida que esta tecnologia amadurece, estamos vendo a emergência de novos papéis como treinadores de IA e orquestradores de fluxo de trabalho.

    Além disso, o local de trabalho do futuro provavelmente será um ambiente híbrido onde os humanos evoluem de executores de tarefas para orquestradores estratégicos, gerenciando equipes de agentes de IA especializados. O próprio Laboratório de IA Generativa do CESAR (GenIAL) exemplifica essa evolução. Estabelecido em 2023, o GenIAL foca no design de modelos de negócios impulsionados por IA, com o objetivo de construir uma infraestrutura robusta de treinamento de modelos e oferecer programas educacionais direcionados.

    #2 Ambient Intelligence: A revolução tecnológica Invisível

    A próxima onda de transformação tecnológica não é apenas inteligente – é invisível e onipresente. À medida que avançamos para 2025, a Ambient Intelligence ou “Inteligência Ambiental” está se entrelaçando no tecido de nossas cidades e indústrias, com o Brasil emergindo como um importante centro de inovação.

    Uma iniciativa batizada Yes!Recife exemplifica como essa tendência pode abordar desafios urbanos, usando Design Thinking e oficinas colaborativas para enfrentar questões desde eficiência no cuidado à saúde até manutenção de estradas em tempo real.

    O futuro está no que um investidor brasileiro chama de abordagem “AIoT First” – a poderosa fusão da IA com a Internet das Coisas. Esta convergência está criando ambientes inteligentes que respondem de forma transparente às necessidades humanas, desde otimizar operações industriais até aprimorar serviços urbanos, enquanto prioriza a sustentabilidade e a qualidade de vida.

    #3 Computação Quântica: Explorando o futuro da tecnologia de alto desempenho

    A computação quântica representa uma revolução iminente nas capacidades computacionais, prometendo ultrapassar os limites das tecnologias tradicionais com sua habilidade de processar informações em uma escala e velocidade inimagináveis. Essa tecnologia emergente tem o potencial de resolver problemas complexos que são intransponíveis para os supercomputadores clássicos, como simulações moleculares para descoberta de novos medicamentos, otimização de sistemas logísticos globais, e análises financeiras avançadas para mitigação de riscos.

    À medida que a computação quântica avança, ela abre portas para a criação de algoritmos quânticos que podem transformar a criptografia, a inteligência artificial e a análise de grandes volumes de dados, com impactos significativos em praticamente todos os setores industriais e de pesquisa. Instituições acadêmicas, empresas de tecnologia e governos ao redor do mundo já estão investindo bilhões para desenvolver infraestruturas que suportem esta próxima geração de computação.

    #4 Infraestrutura crítica: A nova linha de frente da Cibersegurança

    Os sistemas de infraestrutura crítica estão enfrentando ameaças sem precedentes. Dados recentes mostram que os ataques cibernéticos contra esses sistemas aumentaram 30% em apenas um ano, com os setores de energia, transporte e telecomunicações emergindo como alvos principais. Conforme esses sistemas se tornam mais interconectados digitalmente, sua vulnerabilidade a ameaças cibernéticas cresce exponencialmente.

    O Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA), Centro de Competência Embrapii em Segurança Cibernética, iniciativa da Embrapii, operada pelo CESAR, está liderando a evolução da cibersegurança no Brasil. O CISSA representa um modelo operacional inovador com foco em quatro frentes principais: gestão de identidade e acesso, proteção e privacidade de dados, inteligência contra ameaças cibernéticas e aspectos legais, éticos e comportamentais.

    Esta iniciativa chega em um momento crucial, já que a dependência do Brasil por plataformas tecnológicas estrangeiras criou vulnerabilidades significativas de segurança em infraestrutura crítica. O risco se estende além de sistemas individuais. Disrupções recentes destacaram como a dependência em soluções de grandes tecnologias internacionais pode comprometer a segurança nacional e a resiliência operacional.

    #5 Construindo segurança centrada no ser humano

    A evolução da cibersegurança deve focar em seu componente mais crítico – e vulnerável: os humanos. Com 88% das violações de dados atribuídas a erros humanos, as organizações estão reconhecendo que a tecnologia por si só não é suficiente. O desafio é particularmente presente entre grupos etários, com funcionários mais jovens cerca de cinco vezes mais propensos a relatar erros de segurança. Curiosamente, o tempo e a experiência provam ser valiosos em cibersegurança.

    Enquanto 32% dos empregados entre 31-40 anos clicaram em links de phishing, apenas oito por cento daqueles acima de 51 anos relatam ter caído nesses golpes. Isso sugere que a experiência de vida e redes profissionais fortes ajudam na detecção de atividades suspeitas.

    O caminho a seguir requer uma abordagem multifacetada que inclui a integração da segurança em fluxos de trabalho diários, substituindo treinamentos tradicionais por experiências de aprendizagem interativas e envolvendo funcionários no desenvolvimento de políticas de segurança. Ao tratar a segurança como um esforço colaborativo, as organizações podem construir defesas mais fortes que alavancam tanto a perspicácia humana quanto a inovação.

    #6 Defesa contra desinformação: Uma nova fronteira de segurança

    A desinformação está se intensificando na América Latina, com “mercenários digitais” sofisticados operando em todo o espectro político para espalhar narrativas falsas. Esses atores estão cada vez mais habilidosos em driblar as medidas de segurança das plataformas de mídia social, criando um desafio complexo que exige soluções inovadoras.

    Uma investigação colaborativa por organizações de mídia de 14 países latino-americanos expôs a escala dessa ameaça, conforme a Foreign Policy. A pesquisa, coordenada pelo Centro Latino-Americano de Jornalismo Investigativo (CLIP), revela como redes de desinformação têm evadido com sucesso tanto controles de plataformas quanto supervisão governamental.

    Como exemplo, o Tribunal Eleitoral do Brasil demonstrou como a ação rápida pode ser eficaz, tendo contrariado com sucesso alegações falsas de fraude eleitoral dentro de 24 horas de sua aparição.

    #7 Segurança corporativa: O Setor Financeiro do Brasil sob ameaça

    A história de sucesso das fintechs no Brasil criou um desafio inesperado: níveis sem precedentes de cibercrime financeiro. Com o Pix processando mais de três bilhões de transações mensalmente – cinco vezes mais que pagamentos tradicionais com cartão – a infraestrutura financeira digital do país tornou-se um alvo atrativo para ataques sofisticados.

    As estatísticas contam uma história convincente: 44% dos brasileiros mantêm apenas contas digitais, tornando o mercado particularmente vulnerável a ameaças baseadas em navegador. Esta vulnerabilidade está impulsionando respostas estratégicas em todo o setor.

    A aquisição de US$350 milhões da ClearSale pela Experian em outubro de 2024 sinaliza uma mudança para soluções integradas de prevenção de fraude que combinam monitoramento de transações com segurança de contas.

  • O que devo considerar ao fazer um planejamento para 2025?

    O que devo considerar ao fazer um planejamento para 2025?

    Estamos em dezembro, o que representa oficialmente o final do ano, isso não há dúvidas. E mesmo se você tiver conseguido salvar 2024 ou não, tópico que eu já debati antes, você deve ter começado a pensar no planejamento para 2025. O ideal é que já tenha iniciado, mas independente de onde estiver neste processo, irei te ajudar com alguns pontos que você deveria considerar.

    A primeira coisa que te recomendo fazer pode parecer simples a princípio, mas pouca gente faz este exercício da forma correta: aprender com o que aconteceu ao longo do ano que passou para conseguir entender de verdade o que de fato funcionou e principalmente o que deu errado. Meio óbvio, não é mesmo? Porém, o que mais vejo são empresas se recusando a fazer isso.

    O fato é que quando as pessoas não se recusam a olhar para trás, fazem essa avaliação de forma rápida e mal feita. Afinal, pensam que é mais fácil deixar correr o barco. Mesmo o que deu certo acaba não sendo aproveitado para consolidar alguma dessas boas práticas, só celebramos e pronto. Ou seja, perdemos a oportunidade de aprender tanto com o que funcionou quanto com o que definitivamente não funciona.

    Para sabermos onde estão os erros, precisamos conhecer os detalhes das execuções, mas sabemos que um gestor, diante de tantas tarefas, muitas vezes não consegue estar ciente de absolutamente tudo, então nada melhor do que ouvir a opinião dos colaboradores sobre o que foi feito durante o ano, pois estão na linha de frente. O time precisa estar jogando junto na construção das ideias, caso contrário, esse já é um ponto a ser arrumado.

    O grande problema é que quando não percebemos ou pior, não aceitamos que deu errado, acabamos persistindo em algo que não vai para frente e provavelmente não tem futuro. É como se estivéssemos dando murro em ponta de faca. E começar um novo ano com essa mentalidade não é algo bom para você e muito menos para o seu negócio, que precisa de um planejamento consistente.

    Por essa razão, caso a sua empresa ainda não utilize os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, talvez tenha chegado a hora perfeita para implementar. Porém, tenha bastante cuidado, os OKRs não são apenas uma planilha de Excel que você vai seguindo e dando um check no que completou. A ferramenta exige uma implementação certeira para que realmente funcione.

    Olhe com atenção para os dados que estão disponíveis: o que te dizem as métricas? Por que certas ações não atingiram o resultado esperado? Será que faltou planejamento? As hipóteses não foram validadas? A equipe tentou, tentou, mas foi na direção errada? São muitas perguntas que podem surgir nesse momento, mas olhar os OKRs bem construídos facilita este trabalho de gerar aprendizado.

    Portanto, quando for fazer o planejamento para 2025, ao invés de pensar em um único ciclo anual, tenha em mente repetir este processo a cada trimestre, pois uma das premissas da ferramenta são ciclos curtos, que permitem recalcular a rota mais rapidamente, sem perder de vista o médio e longo prazo. Desta forma, você vai acelerar o processo de aprendizado da sua organização e criar um plano mais estruturado para o próximo ano.

  • O que devo considerar ao fazer um planejamento para 2025?

    O que devo considerar ao fazer um planejamento para 2025?

    Estamos em dezembro, o que representa oficialmente o final do ano, isso não há dúvidas. E mesmo se você tiver conseguido salvar 2024 ou não, tópico que eu já debati antes, você deve ter começado a pensar no planejamento para 2025. O ideal é que já tenha iniciado, mas independente de onde estiver neste processo, irei te ajudar com alguns pontos que você deveria considerar.

    A primeira coisa que te recomendo fazer pode parecer simples a princípio, mas pouca gente faz este exercício da forma correta: aprender com o que aconteceu ao longo do ano que passou para conseguir entender de verdade o que de fato funcionou e principalmente o que deu errado. Meio óbvio, não é mesmo? Porém, o que mais vejo são empresas se recusando a fazer isso.

    O fato é que quando as pessoas não se recusam a olhar para trás, fazem essa avaliação de forma rápida e mal feita. Afinal, pensam que é mais fácil deixar correr o barco. Mesmo o que deu certo acaba não sendo aproveitado para consolidar alguma dessas boas práticas, só celebramos e pronto. Ou seja, perdemos a oportunidade de aprender tanto com o que funcionou quanto com o que definitivamente não funciona.

    Para sabermos onde estão os erros, precisamos conhecer os detalhes das execuções, mas sabemos que um gestor, diante de tantas tarefas, muitas vezes não consegue estar ciente de absolutamente tudo, então nada melhor do que ouvir a opinião dos colaboradores sobre o que foi feito durante o ano, pois estão na linha de frente. O time precisa estar jogando junto na construção das ideias, caso contrário, esse já é um ponto a ser arrumado.

    O grande problema é que quando não percebemos ou pior, não aceitamos que deu errado, acabamos persistindo em algo que não vai para frente e provavelmente não tem futuro. É como se estivéssemos dando murro em ponta de faca. E começar um novo ano com essa mentalidade não é algo bom para você e muito menos para o seu negócio, que precisa de um planejamento consistente.

    Por essa razão, caso a sua empresa ainda não utilize os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, talvez tenha chegado a hora perfeita para implementar. Porém, tenha bastante cuidado, os OKRs não são apenas uma planilha de Excel que você vai seguindo e dando um check no que completou. A ferramenta exige uma implementação certeira para que realmente funcione.

    Olhe com atenção para os dados que estão disponíveis: o que te dizem as métricas? Por que certas ações não atingiram o resultado esperado? Será que faltou planejamento? As hipóteses não foram validadas? A equipe tentou, tentou, mas foi na direção errada? São muitas perguntas que podem surgir nesse momento, mas olhar os OKRs bem construídos facilita este trabalho de gerar aprendizado.

    Portanto, quando for fazer o planejamento para 2025, ao invés de pensar em um único ciclo anual, tenha em mente repetir este processo a cada trimestre, pois uma das premissas da ferramenta são ciclos curtos, que permitem recalcular a rota mais rapidamente, sem perder de vista o médio e longo prazo. Desta forma, você vai acelerar o processo de aprendizado da sua organização e criar um plano mais estruturado para o próximo ano.

  • IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    A Inteligência Artificial (IA) revolucionou como interagimos com o mundo digital, mas também trouxe novos desafios à cibersegurança. Essa tecnologia, capaz de aprender e se adaptar, é uma ferramenta poderosa tanto para os defensores quanto para os críticos. De acordo com o estudo Cybersecurity Workforce da ISC², aproximadamente 45% das empresas ainda não possuem uma estratégia formal para o uso da IA, apesar de seu potencial. A pesquisa, que entrevistou mais de 15 mil profissionais de cibersegurança em todo o mundo, mostra que, apesar dos desafios econômicos e geopolíticos, a crescente adoção da IA é vista como uma forma promissora de fortalecer as defesas cibernéticas e se adaptar às novas demandas. 

    Segundo Marcos Santos, CEO da Aquarela Analytics, empresa brasileira pioneira em inteligência artificial e análise de dados, a importância de prever possíveis ataques é fundamental. “Dados, informações e conhecimento são fatores críticos de sucesso ou fracasso na sociedade digitalizada, por essa ótica, manter seus ativos digitais seguros é uma questão de continuidade e prosperidade quanto de derrocada e prejuízos se mal geridos” , afirma o executivo.

    Na defesa, a IA pode analisar vastas quantidades de dados em tempo real, detectando padrões que indicam ataques cibernéticos. No entanto, na mão errada, a Inteligência Artificial pode ser usada para criar malwares mais sofisticados e realizar ataques direcionados com maior precisão. Também pode gerar deepfakes e manipular informações, aumentando a disseminação de desinformação. A combinação da Inteligência Artificial com a nuvem híbrida, por exemplo, cria um cenário complexo, onde a heterogeneidade dos ambientes aumenta a superfície de ataque. A questão é como aproveitar os benefícios da IA para a cibersegurança sem abrir brechas para os atacantes.

    Santos avalia que com a utilização da IA Corporativa – uma das especialidades da Aquarela Analytics -, é possível prever ameaças futuras, responder a incidentes com rapidez e personalizar as medidas de segurança para cada organização. 

    Para o executivo, a resposta não é simples e exige uma abordagem multifacetada. “É preciso investir em pesquisa e desenvolvimento de soluções de segurança baseadas em IA, mas também em educação e conscientização sobre os riscos. A cibersegurança não é mais um departamento isolado, mas sim uma responsabilidade de todos dentro da organização. A cultura de segurança deve ser cultivada em todos os níveis, desde a alta gestão até os colaboradores de linha de frente”, destaca.

    Por outro lado, o CEO da Aquarela destaca que muitas empresas têm procurado implementar Inteligência Artificial avançada, mas nem sempre há uma maturidade de dados suficiente. As companhias precisam desenvolver um planejamento para alcançar o mais alto nível que a tecnologia proporciona e exige.

    Para facilitar a análise, a empresa desenvolveu a metodologia DCM (Data Culture Methodology), que avalia as organizações em cinco níveis de maturidade de dados: Empírico, Ad hoc, Definido, Otimizado e Exponencial. Ao usar uma IA avançada, é preciso estar no quinto grau de maturidade de dados. “Precisamos entender em que momento o negócio está, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo. A IA Corporativa atua no core-business, faz parte da estratégia do negócio, afeta diretamente os principais KPIs e possui uma visão de longo prazo até alcançar o mais alto nível de maturidade de dados”, destaca Santos. 

    A segurança dos dados é enfatizada durante os projetos. “Desde 2021, empresas brasileiras de diferentes segmentos enfrentaram ciberataques e essa área não era observada com a devida atenção. Hoje a companhia deve compreender que além de criar uma IA, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo, a segurança dos dados é uma parte imprescindível do negócio”, complementa o CEO da Aquarela Analytics, Marcos Santos. 

    Na avaliação do executivo, à medida que a IA se torna mais sofisticada, os ataques cibernéticos também se tornarão mais complexos. Para se manter à frente dos criminosos, as organizações precisam adotar uma postura proativa, investindo em tecnologias de ponta e em profissionais altamente qualificados. A IA pode ser tanto o herói quanto o vilão dessa história. 

    Em um mundo cada vez mais digitalizado, a segurança cibernética é um desafio constante. A IA oferece ferramentas poderosas para proteger nossos sistemas, mas também cria novas vulnerabilidades. É fundamental que empresas, governos e sociedade civil trabalhem juntos para garantir um ambiente digital seguro e confiável.

  • IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    IA e Cibersegurança: Uma relação ainda complexa

    A Inteligência Artificial (IA) revolucionou como interagimos com o mundo digital, mas também trouxe novos desafios à cibersegurança. Essa tecnologia, capaz de aprender e se adaptar, é uma ferramenta poderosa tanto para os defensores quanto para os críticos. De acordo com o estudo Cybersecurity Workforce da ISC², aproximadamente 45% das empresas ainda não possuem uma estratégia formal para o uso da IA, apesar de seu potencial. A pesquisa, que entrevistou mais de 15 mil profissionais de cibersegurança em todo o mundo, mostra que, apesar dos desafios econômicos e geopolíticos, a crescente adoção da IA é vista como uma forma promissora de fortalecer as defesas cibernéticas e se adaptar às novas demandas. 

    Segundo Marcos Santos, CEO da Aquarela Analytics, empresa brasileira pioneira em inteligência artificial e análise de dados, a importância de prever possíveis ataques é fundamental. “Dados, informações e conhecimento são fatores críticos de sucesso ou fracasso na sociedade digitalizada, por essa ótica, manter seus ativos digitais seguros é uma questão de continuidade e prosperidade quanto de derrocada e prejuízos se mal geridos” , afirma o executivo.

    Na defesa, a IA pode analisar vastas quantidades de dados em tempo real, detectando padrões que indicam ataques cibernéticos. No entanto, na mão errada, a Inteligência Artificial pode ser usada para criar malwares mais sofisticados e realizar ataques direcionados com maior precisão. Também pode gerar deepfakes e manipular informações, aumentando a disseminação de desinformação. A combinação da Inteligência Artificial com a nuvem híbrida, por exemplo, cria um cenário complexo, onde a heterogeneidade dos ambientes aumenta a superfície de ataque. A questão é como aproveitar os benefícios da IA para a cibersegurança sem abrir brechas para os atacantes.

    Santos avalia que com a utilização da IA Corporativa – uma das especialidades da Aquarela Analytics -, é possível prever ameaças futuras, responder a incidentes com rapidez e personalizar as medidas de segurança para cada organização. 

    Para o executivo, a resposta não é simples e exige uma abordagem multifacetada. “É preciso investir em pesquisa e desenvolvimento de soluções de segurança baseadas em IA, mas também em educação e conscientização sobre os riscos. A cibersegurança não é mais um departamento isolado, mas sim uma responsabilidade de todos dentro da organização. A cultura de segurança deve ser cultivada em todos os níveis, desde a alta gestão até os colaboradores de linha de frente”, destaca.

    Por outro lado, o CEO da Aquarela destaca que muitas empresas têm procurado implementar Inteligência Artificial avançada, mas nem sempre há uma maturidade de dados suficiente. As companhias precisam desenvolver um planejamento para alcançar o mais alto nível que a tecnologia proporciona e exige.

    Para facilitar a análise, a empresa desenvolveu a metodologia DCM (Data Culture Methodology), que avalia as organizações em cinco níveis de maturidade de dados: Empírico, Ad hoc, Definido, Otimizado e Exponencial. Ao usar uma IA avançada, é preciso estar no quinto grau de maturidade de dados. “Precisamos entender em que momento o negócio está, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo. A IA Corporativa atua no core-business, faz parte da estratégia do negócio, afeta diretamente os principais KPIs e possui uma visão de longo prazo até alcançar o mais alto nível de maturidade de dados”, destaca Santos. 

    A segurança dos dados é enfatizada durante os projetos. “Desde 2021, empresas brasileiras de diferentes segmentos enfrentaram ciberataques e essa área não era observada com a devida atenção. Hoje a companhia deve compreender que além de criar uma IA, identificar os pontos fracos e desenvolver estratégias de crescimento contínuo, a segurança dos dados é uma parte imprescindível do negócio”, complementa o CEO da Aquarela Analytics, Marcos Santos. 

    Na avaliação do executivo, à medida que a IA se torna mais sofisticada, os ataques cibernéticos também se tornarão mais complexos. Para se manter à frente dos criminosos, as organizações precisam adotar uma postura proativa, investindo em tecnologias de ponta e em profissionais altamente qualificados. A IA pode ser tanto o herói quanto o vilão dessa história. 

    Em um mundo cada vez mais digitalizado, a segurança cibernética é um desafio constante. A IA oferece ferramentas poderosas para proteger nossos sistemas, mas também cria novas vulnerabilidades. É fundamental que empresas, governos e sociedade civil trabalhem juntos para garantir um ambiente digital seguro e confiável.

  • Inteligência Artificial e Creative Commerce: mais inovação nas campanhas

    Inteligência Artificial e Creative Commerce: mais inovação nas campanhas

    A Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado diversos setores e o marketing não fica de fora. No contexto do Creative Commerce, a IA se apresenta como um motor de inovação, permitindo que marcas criem campanhas mais impactantes e personalizadas, capazes de capturar a atenção dos consumidores em meio a um cenário bem competitivo. 

    O termo Creative Commerce se refere à junção de criatividade e tecnologia para criar experiências de compra envolventes e interativas. Ele vai além da tradicional publicidade, integrando storytelling, design e inovação digital para criar conexões emocionais com os consumidores durante a jornada de compra. Com a IA, as campanhas de Creative Commerce ganham ainda mais sofisticação, utilizando dados e aprendizado de máquina para ajustar criativos em tempo real e maximizar o impacto das ações. 

    Segundo a McKinsey, empresas que utilizam IA em suas estratégias de marketing digital têm visto um aumento de até 30% nas taxas de conversão e retenção de clientes. Isso ocorre porque a IA possibilita uma análise profunda dos comportamentos dos consumidores, permitindo que as marcas entreguem mensagens mais direcionadas e relevantes. 

    Um dos grandes diferenciais da IA no Creative Commerce é a capacidade de personalizar campanhas em larga escala. Ferramentas de Machine Learning conseguem analisar padrões de comportamento dos usuários em diferentes plataformas, adaptando mensagens e criativos com base nas preferências individuais. De acordo com um estudo da Gartner, 60% dos líderes de marketing já usam IA para personalizar a experiência do cliente, e esperam que esse número cresça significativamente até 2025. 

    Essas tecnologias permitem que campanhas sejam ajustadas em tempo real, adaptando ofertas e mensagens conforme os consumidores interagem com os conteúdos. Isso não só melhora a experiência do usuário como aumenta as chances de conversão. 

    Outra contribuição da IA no Creative Commerce é a automação de conteúdos visuais e textuais. Ferramentas de geração de texto e imagem, como as plataformas de Generative AI, permitem criar anúncios publicitários de forma mais ágil, com mensagens que geram conexão diretamente com o público-alvo. Um relatório da Forrester revelou que 55% dos profissionais de marketing pretendem aumentar o investimento em tecnologias de criação automatizada nos próximos dois anos, buscando reduzir o tempo de produção de campanhas e alcançar melhores resultados. 

    Empresas de destaque, como a Adidas, já utilizam IA para otimizar suas campanhas de Creative Commerce. Durante um lançamento recente, a marca usou IA para analisar as interações dos consumidores em tempo real, ajustando os criativos e mensagens promocionais conforme as tendências de engajamento nas redes sociais. A estratégia permitiu à Adidas aumentar o engajamento em 25% durante a campanha, mostrando a eficácia da IA em adaptar a comunicação ao comportamento do público. 

    A IA também pode ser utilizada para análise de sentimentos, permitindo que as marcas entendam como os consumidores se sentem em relação a suas campanhas. Isso é feito por meio do processamento de linguagem natural (NLP), que analisa comentários em redes sociais, avaliações e interações digitais, identificando o sentimento predominante. De acordo com a HubSpot, 75% dos profissionais de marketing acreditam que a análise de sentimentos é fundamental para ajustar campanhas em tempo real e melhorar o engajamento do público. 

    Sim, a IA está transformando o Creative Commerce em 2024, permitindo que as marcas criem campanhas mais dinâmicas, personalizadas e eficazes. Em um mercado onde a atenção dos consumidores é disputada a cada segundo, utilizar IA para otimizar campanhas e adaptar estratégias em tempo real se tornou uma necessidade. As empresas que abraçam essa tecnologia não apenas melhoram seus resultados financeiros, mas também oferecem experiências mais ricas e conectadas aos consumidores, garantindo um diferencial competitivo essencial em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo.

  • 3 tendências para o mercado de tecnologia para 2025

    3 tendências para o mercado de tecnologia para 2025

    A SUSE, empresa global de soluções empresariais open source inovadoras, confiáveis e seguras, analisou os movimentos do setor e identificou três tendências que devem transformar o mercado de tecnologia em 2025. Com foco em inovação através de soluções de código aberto, resiliência digital e sustentabilidade, essas previsões refletem as necessidades crescentes das organizações em um cenário de transformação digital acelerada e altas demandas operacionais.

    OpenTelemetry ganhará mais espaço

    O OpenTelemetry se consolidará como o padrão para a coleta de dados de telemetria, sendo adotado não apenas por colaboradores de projetos de código aberto, mas também por grandes players comerciais. “O código aberto proporciona uma abordagem unificada e padronizada para coletar e exportar dados de telemetria, eliminando a dependência de ferramentas proprietárias”, explica Marcos Lacerda, Latin America General Manager da SUSE.

    O OpenTelemetry é um dos projetos mais ativos da Cloud Native Computing Foundation (CNCF), a mesma organização responsável por Kubernetes (tecnologia para containers que otimiza a gestão de espaço de dados) e Prometheus (aplicação de software livre utilizada para monitoramento de eventos e envio de alertas).

    Fortalecimento da Resiliência Digital

    Em 2024, testemunhamos grandes interrupções tecnológicas no mundo, como a paralisação global de serviços no mês de julho ocasionada por uma empresa de segurança. Esse padrão de interrupções deve continuar, levando as empresas a implementarem estratégias de TI para resistir, se adaptar e se recuperar de tais eventos. “Eventos como as grandes interrupções que vimos em 2024 ressaltam a importância de estratégias robustas de TI. As empresas precisam investir em resiliência digital para garantir a continuidade dos negócios, mesmo diante de incidentes inesperados. Reduzir a dependência de uma única solução, implementar stacks alternativos, adotar práticas de monitoramento, além de utilizar uma abordagem multivendor para oferecer opções em software crítico, como sistemas operacionais e Kubernetes são passos essenciais para minimizar riscos e proteger operações críticas”, reforça Lacerda.

    Ambiente operacional para a Inteligência Artificial

    Hoje, existem várias opções para executar GenAI e outros tipos de cargas de trabalho de IA. Com o tempo, espera-se que a maioria das empresas adote um ambiente operacional padrão para casos de uso de IA. Esse ambiente incluirá uma plataforma comum de IA, altamente escalável, que fornece módulos e serviços necessários.

    Um ambiente operacional padrão garante governança consistente, fluxos de trabalho simplificados e uso otimizado de recursos, contribuindo também para a redução das emissões de CO2. “Ele também ajuda a enfrentar desafios como a falta de infraestrutura uniforme entre países, criando condições para uma implementação consistente e escalável de IA em toda a região da América Latina. Essa abordagem não apenas acelera o desenvolvimento de soluções locais, mas também fortalece a competitividade global das empresas locais”, conclui Lacerda.

  • IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    O mercado varejista inicia 2025 com perspectivas otimistas de crescimento. De acordo com o relatório Consumer Goods and Retail Outlook 2025, publicado pela EIU, projeta-se um aumento global de 2,2% nas vendas — a maior taxa positiva desde o início da década. Esse cenário promissor tem como base a implementação de novas tecnologias, como integração de canais e inteligência artificial, aliadas a mudanças nos hábitos de consumo.

    Seguindo a mesma perspectiva, um estudo publicado pela consultoria Cognizant indica que, em 2025, os consumidores passarão a avaliar de forma mais positiva o auxílio da tecnologia, como o uso de assistentes digitais e chatbots, na busca pela identificação de ofertas mais relevantes. Segundo Julio Bastos, Chief Commercial Officer da Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, a expectativa é de que o público esteja mais disposto, inclusive, a compartilhar dados pessoais, desde que isso resulte em experiências personalizadas e convenientes com varejistas e grandes marcas.

    “O varejo em 2025 estará mais conectado, eficiente e consciente. As novas tecnologias, aliadas às demandas dos consumidores por personalização e sustentabilidade, vão moldar a forma como compramos e vendemos”, afirma o executivo. Pensando nisso, o especialista listou as cinco principais tendências para o setor varejista no próximo ano. Confira: 

    1. Comércio eletrônico e omnichannel

    O comércio eletrônico brasileiro deverá continuar sua expansão de forma acelerada. Impulsionado, principalmente, pela busca por conveniência, a integração entre lojas físicas e digitais passa a ser vista como um passo essencial. Além disso, experiências fluidas e sem barreiras entre os canais de compra serão cada vez mais valorizadas pelos consumidores. “A omnicanalidade é a chave para oferecer uma experiência consistente e eficiente, independentemente do canal de compra”, diz Bastos.

    1. Inteligência artificial e automação no atendimento

    Além dos chatbots, a IA desempenhará um papel central em todas as etapas da jornada de compra. “Essa automação contribuirá para otimizar a gestão de estoque, prever demandas e melhorar a experiência do cliente com respostas rápidas e precisas”, explica o executivo. Para ele, investir em IA significa antecipar necessidades e otimizar processos de forma inteligente. 

    1. Sustentabilidade e consumo consciente

    Um estudo da Nielsen, de 2022, revela que 65% dos brasileiros preferem comprar de empresas que adotam práticas ecológicas e socialmente responsáveis. Tal movimento por consumo consciente tem sido impulsionado especialmente pela geração Z, que dita tendências no mundo todo. Sendo assim, transparência e responsabilidade ambiental serão fatores decisivos na escolha dos consumidores. “O compromisso com a sustentabilidade será um diferencial competitivo inegável”, destaca o CCO da Mission Brasil.

    1. Personalização e dados de consumo

    A coleta, combinada com a análise de dados, será fundamental para oferecer experiências personalizadas. Recomendações de produtos, descontos exclusivos e ofertas customizadas serão estratégias importantes para fidelização dos clientes. “A personalização cria um relacionamento direto e eficiente com o consumidor”, complementa Bastos. 

    1. Varejo social e e-commerce nas redes

    O social commerce se consolidará como uma das principais formas de compra. O executivo explica que as redes sociais continuarão como um dos principais pontos de encontro entre marcas e consumidores. “Ou seja, os canais online permitirão transações diretas, enquanto influenciadores e afiliados terão papéis cruciais na promoção e personalização de campanhas”, conclui Bastos.

  • IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    IA, omnichannel, personalização e sustentabilidade: confira as principais tendências para o varejo em 2025

    O mercado varejista inicia 2025 com perspectivas otimistas de crescimento. De acordo com o relatório Consumer Goods and Retail Outlook 2025, publicado pela EIU, projeta-se um aumento global de 2,2% nas vendas — a maior taxa positiva desde o início da década. Esse cenário promissor tem como base a implementação de novas tecnologias, como integração de canais e inteligência artificial, aliadas a mudanças nos hábitos de consumo.

    Seguindo a mesma perspectiva, um estudo publicado pela consultoria Cognizant indica que, em 2025, os consumidores passarão a avaliar de forma mais positiva o auxílio da tecnologia, como o uso de assistentes digitais e chatbots, na busca pela identificação de ofertas mais relevantes. Segundo Julio Bastos, Chief Commercial Officer da Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, a expectativa é de que o público esteja mais disposto, inclusive, a compartilhar dados pessoais, desde que isso resulte em experiências personalizadas e convenientes com varejistas e grandes marcas.

    “O varejo em 2025 estará mais conectado, eficiente e consciente. As novas tecnologias, aliadas às demandas dos consumidores por personalização e sustentabilidade, vão moldar a forma como compramos e vendemos”, afirma o executivo. Pensando nisso, o especialista listou as cinco principais tendências para o setor varejista no próximo ano. Confira: 

    1. Comércio eletrônico e omnichannel

    O comércio eletrônico brasileiro deverá continuar sua expansão de forma acelerada. Impulsionado, principalmente, pela busca por conveniência, a integração entre lojas físicas e digitais passa a ser vista como um passo essencial. Além disso, experiências fluidas e sem barreiras entre os canais de compra serão cada vez mais valorizadas pelos consumidores. “A omnicanalidade é a chave para oferecer uma experiência consistente e eficiente, independentemente do canal de compra”, diz Bastos.

    1. Inteligência artificial e automação no atendimento

    Além dos chatbots, a IA desempenhará um papel central em todas as etapas da jornada de compra. “Essa automação contribuirá para otimizar a gestão de estoque, prever demandas e melhorar a experiência do cliente com respostas rápidas e precisas”, explica o executivo. Para ele, investir em IA significa antecipar necessidades e otimizar processos de forma inteligente. 

    1. Sustentabilidade e consumo consciente

    Um estudo da Nielsen, de 2022, revela que 65% dos brasileiros preferem comprar de empresas que adotam práticas ecológicas e socialmente responsáveis. Tal movimento por consumo consciente tem sido impulsionado especialmente pela geração Z, que dita tendências no mundo todo. Sendo assim, transparência e responsabilidade ambiental serão fatores decisivos na escolha dos consumidores. “O compromisso com a sustentabilidade será um diferencial competitivo inegável”, destaca o CCO da Mission Brasil.

    1. Personalização e dados de consumo

    A coleta, combinada com a análise de dados, será fundamental para oferecer experiências personalizadas. Recomendações de produtos, descontos exclusivos e ofertas customizadas serão estratégias importantes para fidelização dos clientes. “A personalização cria um relacionamento direto e eficiente com o consumidor”, complementa Bastos. 

    1. Varejo social e e-commerce nas redes

    O social commerce se consolidará como uma das principais formas de compra. O executivo explica que as redes sociais continuarão como um dos principais pontos de encontro entre marcas e consumidores. “Ou seja, os canais online permitirão transações diretas, enquanto influenciadores e afiliados terão papéis cruciais na promoção e personalização de campanhas”, conclui Bastos.