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  • 6 tendências de marketing que transformarão negócios em 2025

    6 tendências de marketing que transformarão negócios em 2025

    O cenário do marketing está passando por transformações significativas, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores. Para se manterem competitivas, as empresas precisam estar atentas ao futuro e, pensando nisso, o especialista em marketing Gleyber Rodrigues, reconhecido por unir estratégias inovadoras e ferramentas tecnológicas no mercado brasileiro e americano, separou as 6 principais tendências que devem guiar as estratégias de marketing nos próximos anos. Confira a seguir:

    1. Inteligência Artificial e Personalização em Massa

    A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando o marketing ao permitir a análise de grandes volumes de dados para prever comportamentos de compra e personalizar experiências em tempo real. Ferramentas de machine learning possibilitam a criação de campanhas altamente eficazes, adaptadas às necessidades individuais dos consumidores. Estima-se que, até 2025, as tecnologias de IA serão responsáveis por até 80% das interações de marketing digital, incluindo atendimento ao cliente e recomendações de produtos.

    1. Sustentabilidade como Pilar Estratégico

    A sustentabilidade tornou-se uma prioridade para os consumidores brasileiros, com 87% expressando o desejo de adotar um estilo de vida mais sustentável e 56% deixando de adquirir produtos de empresas que não investem em práticas sustentáveis. Para um futuro bem próximo, espera-se que as marcas vejam a sustentabilidade não apenas como uma obrigação, mas como uma oportunidade de diferenciação. Por esse motivo, incorporar práticas sustentáveis e comunicá-las de forma transparente será essencial para conquistar a confiança e a lealdade dos consumidores.

    1. Inclusão e Diversidade como Imperativos de Crescimento

    Os consumidores esperam que as marcas assumam responsabilidades sociais. Negligenciar a inclusão pode resultar em perdas significativas, estimadas em R$ 1,9 trilhão ao não atender comunidades como LGBTQ+, mulheres, pessoas com deficiência e pessoas pretas e pardas. Promover a inclusão e a diversidade não é apenas uma questão ética, mas também uma estratégia de crescimento de marca.

    1. Redes Sociais e a Necessidade de Inovação

    Para 2025, será crucial que as marcas inovem em suas abordagens, criando conteúdos específicos para cada plataforma e investindo em criatividade para engajar os usuários de forma mais eficaz.

    1. Crescimento do Live Commerce

    O live commerce, ou comércio ao vivo, tem se consolidado como uma ferramenta poderosa para conectar marcas e consumidores em tempo real. Plataformas de transmissão ao vivo como Taobao Live, Douyin e WeChat alcançam metade da população chinesa para entretenimento e compras, e algumas previsões apontam que as vendas em transmissões ao vivo representarão 20% do varejo total no país até 2026. Para 2025, essa estratégia pode desempenhar um papel importante no envolvimento dos espectadores e no incentivo às compras.

    1. Privacidade de Dados e Marketing Ético

    Com o aumento da coleta de dados e regulamentações mais rigorosas sobre privacidade, o marketing ético será uma das tendências mais importantes. Consumidores estão cada vez mais conscientes sobre o uso de seus dados e exigem transparência das marcas quanto à coleta e ao uso dessas informações. Portanto, as empresas precisarão ser transparentes sobre suas práticas de coleta de dados e oferecer aos usuários a possibilidade de controlar suas informações.

    A sua empresa tem adotado práticas de olho no futuro? Adaptar-se a essas tendências é crucial para aqueles que buscam manter relevância e competitividade no mercado.

  • A transformação da experiência de compra B2B e venda mais eficiente e competitiva. Bem-vindo a Era one-stop-shop!

    A transformação da experiência de compra B2B e venda mais eficiente e competitiva. Bem-vindo a Era one-stop-shop!

    Em 2023, o faturamento do e-commerce no Brasil atingiu R$185,7 bilhões, conforme dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Além disso, o setor registrou 395 milhões de pedidos e 87,8 milhões de consumidores virtuais.

    No cenário atual do País, onde a digitalização avança a passos largos, os pequenos comércios microempreendedores enfrentam desafios na busca por eficiência e competitividade. 

    Um dos principais obstáculos enfrentados é compra de produtos para abastecimento dos comércios a aquisição de variedades que atendam às demandas específicas dos negócios, como, por exemplo, os pequenos supermercados, lojas de conveniência que teoricamente necessitam de um portfólio diversificado.

    Nesse contexto, é fundamental a criação de uma plataforma digital de comercialização de produtos que facilite a vida do comerciante mais próximo de um modelo onde ele encontre todos (ou pelo menos a maioria) os produtos que comercializa. O conceito por trás deste modelo é o de one-stop-shop digital, que disponibiliza uma ampla gama de produtos e serviços.

    Grandes indústrias de alimentos, bebidas e produtos para higiene, já vêm disponibilizando em um único portal uma ampla variedade, atendendo tanto negócios físicos quanto on-line. Nesse ambiente, o microempreendedor encontra tudo o que precisa para abastecer o estoque do seu negócio. Essa ideia além de ser ambiciosa é uma realidade transformadora que pode – e vai – revolucionar a gestão dos negócios.

    Para construir esse ecossistema, o primeiro passo é estabelecer parcerias com uma variedade de distribuidores de produtos de consumo e oferecer realmente o que o comerciante precisa para o abastecimento do negócio. Além disso, também é necessário considerar ter diversidade de marcas (inclusive as que são concorrentes do dono do portal) nas diferentes categorias que serão comercializadas e é nesse ponto que deve haver uma mudança significativa na cultura.

    O portal só será realmente utilizado em grande escala se houver a participação de todas as marcas necessárias para o abastecimento.  É fundamental também incluir não apenas grandes marcas, mas também produtores locais, assegurando uma gama diversificada de opções que atendam a diferentes faixas de preço e preferências dos consumidores.

    A construção de todo esse ecossistema para estabelecer parcerias com distribuidores do mercado de vendas online traz vários benefícios estratégicos que impulsionam o crescimento, a eficiência e a competitividade. Ter a variedade de distribuidores oferece insights valiosos sobre o comportamento do consumidor, possibilitando melhor estratégia de vendas e marketing.

    Ou seja, criar um ecossistema com distribuidores para o mercado de vendas online é uma estratégia de crescimento inteligente. Ela combina expansão, redução de custos, escalabilidade e melhora na experiência do cliente, fatores fundamentais para empresas que buscam competir em um mercado cada vez mais globalizado e dinâmico.

    Para isso, sua plataforma deve ser centrada no usuário, com uma interface intuitiva e de fácil navegação, o que garante que até mesmo aqueles com pouca experiência em tecnologia consigam navegar e comprar no site com facilidade. É essencial que o comerciante possa buscar produtos rapidamente, adicioná-los ao carrinho e finalizar a compra sem complicações.

    Outro aspecto crucial é a transparência nas informações. Fornecer dados claros sobre preços, prazos de entrega e condições de pagamento é fundamental, pois o usuário precisa saber exatamente quanto está gastando e quando receberá os produtos. Além do mais, ter um suporte ao cliente eficaz, com atendimento rápido e soluções para possíveis problemas, aumenta a confiança dos usuários na plataforma. Isso pode incluir chatbots para responder dúvidas rápidas e atendimento humano para questões mais complexas.

    Com a digitalização e a crescente demanda por soluções práticas e eficientes, a criação de um one-stop-shop não apenas simplifica a vida dos consumidores, mas também fortalece o varejo, promovendo a compra e venda de produtos de maneira mais conectada e eficiente. Por fim, é possível arquitetar um ecossistema que não só receba às necessidades dos comerciantes, mas também impulsione o crescimento dos negócios e o desenvolvimento econômico do país.

    O futuro do varejo está em nossas mãos, e ele é digital!

  • Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    A ZenoX, empresa de inteligência de ameaças do Grupo Dfense, especializada em soluções baseadas em IA, destaca a gravidade do recente vazamento de dados bancários de cerca de 250 mil brasileiros, detectado nesta quarta-feira (27). As informações, expostas em um fórum criminoso na dark web, incluem dados sensíveis de clientes de pelo menos seis instituições do setor de crédito pessoal: Sincronos, Éfeso Capital, CredCenter, GoldenBank, SemprePromotora, MegaPromotora e ProntoPay. A descoberta foi realizada pela equipe de inteligência da ZenoX, reforçando a urgência de medidas robustas para proteção de dados no setor financeiro

    Os dados incluem documentos pessoais, informações financeiras (números de cartões de crédito), comprovantes de endereço e selfies. “Dados desta natureza, quando em mãos indevidas, podem ser utilizados para tentativas de fraudes em diversas instituições financeiras, incluindo solicitação indevida de empréstimos e créditos consignados, abertura de contas, além de golpes elaborados usando engenharia social com dados reais dos clientes. A autenticidade dos dados vazados pode tornar estas fraudes particularmente convincentes”, comenta Danrley Souza, Líder de Threat Intel da ZenoX.

    Gabriel Paiva, CEO do Grupo Dfense também destaca as implicações legais e regulatórias para as empresas afetadas: “No âmbito regulatório e legal, as empresas podem enfrentar sanções significativas por parte do BACEN e outros reguladores financeiros, além de investigações relacionadas à LGPD. Isso pode resultar em processos judiciais movidos por clientes afetados e custos substanciais com notificações obrigatórias e adequações legais. O impacto na imagem institucional das empresas pode afetar não apenas a relação com clientes atuais, mas também comprometer futuras oportunidades de negócio e parcerias estratégicas no setor financeiro,” alerta o executivo.

    Por fim, Souza cita algumas medidas para agir de maneira rápida e minimizar os danos caso o usuário seja vítima de um vazamento de dados. São elas:

    • Entre em contato com a sua instituição financeira, avisando o banco sobre transações não autorizadas e solicitar o bloqueio de cartões ou contas comprometidas;
    • Reúna evidências, como e-mails, mensagens ou capturas de tela que possam ser úteis para futuras investigações;
    • Registre um Boletim de Ocorrência (BO), formalizando a denúncia em uma delegacia ou por meio de canais online para auxiliar na investigação dos cibercriminosos;
    • Monitore extratos e relatórios de crédito, acompanhando as movimentações financeiras para identificar atividades suspeitas e informar os órgãos responsáveis para evitar o uso indevido dos dados roubados.
  • Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    Dados vazados de 250 mil brasileiros acendem alerta para cibersegurança no setor bancário

    A ZenoX, empresa de inteligência de ameaças do Grupo Dfense, especializada em soluções baseadas em IA, destaca a gravidade do recente vazamento de dados bancários de cerca de 250 mil brasileiros, detectado nesta quarta-feira (27). As informações, expostas em um fórum criminoso na dark web, incluem dados sensíveis de clientes de pelo menos seis instituições do setor de crédito pessoal: Sincronos, Éfeso Capital, CredCenter, GoldenBank, SemprePromotora, MegaPromotora e ProntoPay. A descoberta foi realizada pela equipe de inteligência da ZenoX, reforçando a urgência de medidas robustas para proteção de dados no setor financeiro

    Os dados incluem documentos pessoais, informações financeiras (números de cartões de crédito), comprovantes de endereço e selfies. “Dados desta natureza, quando em mãos indevidas, podem ser utilizados para tentativas de fraudes em diversas instituições financeiras, incluindo solicitação indevida de empréstimos e créditos consignados, abertura de contas, além de golpes elaborados usando engenharia social com dados reais dos clientes. A autenticidade dos dados vazados pode tornar estas fraudes particularmente convincentes”, comenta Danrley Souza, Líder de Threat Intel da ZenoX.

    Gabriel Paiva, CEO do Grupo Dfense também destaca as implicações legais e regulatórias para as empresas afetadas: “No âmbito regulatório e legal, as empresas podem enfrentar sanções significativas por parte do BACEN e outros reguladores financeiros, além de investigações relacionadas à LGPD. Isso pode resultar em processos judiciais movidos por clientes afetados e custos substanciais com notificações obrigatórias e adequações legais. O impacto na imagem institucional das empresas pode afetar não apenas a relação com clientes atuais, mas também comprometer futuras oportunidades de negócio e parcerias estratégicas no setor financeiro,” alerta o executivo.

    Por fim, Souza cita algumas medidas para agir de maneira rápida e minimizar os danos caso o usuário seja vítima de um vazamento de dados. São elas:

    • Entre em contato com a sua instituição financeira, avisando o banco sobre transações não autorizadas e solicitar o bloqueio de cartões ou contas comprometidas;
    • Reúna evidências, como e-mails, mensagens ou capturas de tela que possam ser úteis para futuras investigações;
    • Registre um Boletim de Ocorrência (BO), formalizando a denúncia em uma delegacia ou por meio de canais online para auxiliar na investigação dos cibercriminosos;
    • Monitore extratos e relatórios de crédito, acompanhando as movimentações financeiras para identificar atividades suspeitas e informar os órgãos responsáveis para evitar o uso indevido dos dados roubados.
  • IA é estratégica para aumentar cibersegurança corporativa

    IA é estratégica para aumentar cibersegurança corporativa

    O panorama de ameaças cibernéticas no Brasil nunca foi tão complexo quanto o atual. Além do país ser, reconhecidamente, um celeiro para hackers de todo o mundo, intensificado por um mercado paralelo de fraudadores locais, equipes de cibersegurança precisam enfrentar uma enxurrada constante de ataques que só aumentam em frequência e sofisticação. No Brasil, um relatório da Apura Cyber Intelligence apontou um aumento de 220% nos ataques de ransomware em 2023, em comparação com o ano anterior.

    Essa avalanche de alertas e incidentes de segurança torna difícil manter uma segurança eficaz em toda a organização. Muitas empresas não dispõem do número necessário de profissionais de segurança cibernética para responder adequadamente aos alertas. De acordo com a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), o Brasil enfrenta um déficit de 70 mil profissionais qualificados em segurança da informação, um número que tende a crescer com a digitalização das empresas.

    Por isso, a IA generativa é uma ferramenta potencial que as empresas podem usar para escalar as defesas cibernéticas lideradas por humanos. E a tecnologia já está presente em várias soluções de cibersegurança.

    Expansão do conhecimento de segurança com IA

    A IA generativa tem um potencial tremendo no campo da segurança, sendo capaz de ampliar o conhecimento e melhores práticas, fornecendo etapas de correção automatizadas e orientações.

    Com o uso da IA generativa, os profissionais não precisam se concentrar tanto em ensinar uma técnica específica de remediação ou instruir sobre o uso de uma tecnologia específica. O foco muda para ensinar quais fluxos de trabalho de IA ou prompts devem ser utilizados em diferentes cenários.

    Várias soluções de cibersegurança já estão adotando a IA generativa, melhorando os resultados de segurança, o tempo de correção, e a curva de aprendizado dos analistas que operam as soluções. Utilizando processamento de linguagem natural (PLN) para apoiar os times de segurança em processos como resposta a incidentes, caça a ameaças e gerenciamento da postura de segurança, fica mais fácil para os times atuais de cibersegurança gerenciarem a quantidade de tarefas e sistemas de hoje.

    Mais do que isso, a IA também ajuda a diminuir a barreira tecnológica entre diferentes níveis técnicos dos profissionais– nivelando o conhecimento sobre tipos específicos de ataque, técnicas de remediação, plataformas de segurança, entre outros casos.

    A “mágica” da IA com automação e análise preditiva

    Uma vez “equipadas” com Inteligência Artificial, as soluções de segurança podem detectar e responder a incidentes de segurança em tempo real, minimizando o impacto dos ataques. A automação permite a identificação rápida de ameaças e a execução de medidas corretivas sem intervenção humana imediata, o que é vital em um cenário onde os ciberataques são cada vez mais rápidos e complexos.

    A IA também pode analisar grandes volumes de dados para prever possíveis ameaças antes que elas ocorram. Usando técnicas avançadas de machine learning –e acesso a casos de uso bem como a bancos de dados de informações sobre ataques– é possível identificar padrões e comportamentos anômalos que podem indicar um ataque iminente. Essa análise preditiva permite que as empresas adotem uma postura proativa, em vez de reativa, em relação à segurança cibernética.

    Outro ponto é que, com a Inteligência Artificial, é possível realmente personalizar as soluções de cibersegurança para cada empresa. Algoritmos de IA podem ser treinados para entender o ambiente específico de uma organização, e adaptar as medidas de segurança para proteger os ativos mais críticos.

    Por fim, a IA ajuda os times de segurança em um dos maiores desafios da operação: os falsos positivos, que consomem tempo e recursos para a checagem dupla – que precisa ser feita por um humano. A IA pode ajudar a filtrar esses alertas, permitindo que os profissionais de segurança se concentrem em ameaças reais. Sistemas de IA podem interpretar e contextualizar alertas, reduzindo significativamente a carga de trabalho e aumentando a precisão das respostas.

    Em resumo, a IA é uma aliada poderosa na luta contra ameaças cibernéticas, trazendo eficiência, precisão e inovação para o campo da cibersegurança. Na medida em que as empresas continuam a adotar essa tecnologia, elas estarão melhor posicionadas para proteger seus dados e operações contra os ataques cada vez mais sofisticados dos hackers.

  • Tendências recentes moldam o futuro do trabalho e obrigam empresários a se adaptar à novas demandas

    Tendências recentes moldam o futuro do trabalho e obrigam empresários a se adaptar à novas demandas

    O futuro do trabalho não é mais previsível, especialmente com o avanço das tecnologias digitais e a crescente demanda por flexibilidade dos colaboradores. Para muitos especialistas, não se trata apenas de implementar novas ferramentas, mas de reformular a maneira como o trabalho é organizado e como as equipes interagem no dia a dia.

    Segundo Marcus Marques, referência em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, com a chegada das atividades remotas em escala global, o ambiente de trabalho não se limita mais a um escritório físico. “Hoje, o profissional pode atuar em qualquer lugar do mundo, o que levou muitas empresas a repensarem sua estrutura e a buscarem novas formas de garantir produtividade e engajamento. As que não conseguem se adaptar a essas novas tendências, correm o risco de perder talentos”, revela.

    Tecnologia e automação transformando a rotina empresarial

    A automação e a inteligência artificial estão revolucionando a forma como tarefas repetitivas e operacionais são realizadas. “O que antes demandava uma grande equipe para processos manuais, hoje pode ser feito de forma automática e precisa, liberando os colaboradores para focar em atividades mais estratégicas. As empresas que adotam essas tecnologias conseguem otimizar seus recursos, além de aumentar a eficiência operacional. Mas é preciso ir além da automação”, pontua.

    Marques alerta que a adoção de IA não elimina o papel humano, e sim complementa e transforma as capacidades de cada profissional. “A análise de dados, por exemplo, é uma área que se beneficia grandemente da IA. Com uma maior coleta de informações, os líderes empresariais agora podem tomar decisões mais embasadas, criando um futuro onde as escolhas são orientadas por dados, sem que isso sacrifique a criatividade humana”, afirma.

    Novos modelos de trabalho

    Uma das maiores transformações observadas nos últimos tempos foi a consolidação do trabalho remoto e dos modelos híbridos. “Empresas que adotaram esses modelos estão atendendo a uma demanda crescente por flexibilidade”, ressalta.

    No entanto, o trabalho remoto também apresenta desafios. Afinal, a manutenção da cultura corporativa e a sensação de pertencimento podem ser prejudicadas quando a equipe está dispersa. “Para enfrentar esse cenário, as empresas estão investindo em novas estratégias de integração digital, garantindo que, mesmo à distância, os colaboradores permaneçam engajados e alinhados com os objetivos da empresa”, declara.

    Além disso, a questão da diversidade e inclusão ganhou ainda mais relevância nesse contexto. “O trabalho remoto permite, justamente, que as empresas atraiam talentos de diferentes partes do mundo, enriquecendo suas equipes com uma ampla gama de perspectivas. Ao mesmo tempo, o foco no bem-estar do colaborador se tornou um diferencial competitivo, com empresas promovendo programas de saúde mental, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e incentivos que vão além do salário”, relata.

    O papel do desenvolvimento contínuo

    Para o especialista, à medida que as transformações tecnológicas se aceleram, as habilidades que eram essenciais ontem podem não ser tão relevantes amanhã. “Empresas de vanguarda estão investindo cada vez mais em programas de capacitação e desenvolvimento de seus colaboradores, permitindo que eles se adaptem rapidamente às novas exigências do mercado”, revela.

    Marques acredita que essas iniciativas não são apenas uma forma de preparar os funcionários para o futuro, mas também uma estratégia de retenção de talentos. “Profissionais que veem oportunidades de crescimento e desenvolvimento dentro de uma organização tendem a permanecer por mais tempo, contribuindo para a criação de uma força de trabalho qualificada e engajada”, finaliza.

  • Atendimento virtual com IAs já é realidade e impacta mercado de trabalho

    Atendimento virtual com IAs já é realidade e impacta mercado de trabalho

    O mercado de trabalho vem passando por uma transformação em diferentes âmbitos. Enquanto o Brasil discute o futuro da jornada de trabalho humana, a tecnologia está disponibilizando alternativas para otimizar o desempenho das pessoas no mundo do trabalho.

    Já existe tecnologia para que as empresas mantenham um atendimento digital ativo sem interrupção, folga ou férias, oferecendo uma experiência aos consumidores modernos, sem tempo e paciência para esperar um retorno de um profissional que esteja de folga.

    “A inteligência artificial vai possibilitar que as pessoas trabalhem menos. Certamente, alguns empregos deixarão de existir, aqueles ligados a rotinas repetitivas, mas certamente surgirão outras funções mais analíticas”, avalia Marcus Ferreira, founder da startup goiana Acelérion Hub de Inovação. Um recente estudo do Goldman Sachs projeta que a ascensão da IA poderá afetar diretamente cerca de 300 milhões de empregos ao redor do mundo. 

    Ele exemplifica com os colaboradores virtuais criados pela sua startup, focados em venda ou agendamento de reuniões de negócios, que já estão rodando em todo país e que estão diminuindo a necessidade de contratação e treinamento constantes de mão-de-obra.

    A startup se consolidou como uma das mais promissoras do Brasil ao desenvolver soluções baseadas em IA para otimizar o atendimento com foco na venda ou no agendamento de reuniões ou visitas de negócios. 


    Foco na criatividade

    Apesar dos temores quanto ao nível de empregos que podem ser perdidos nos próximos anos, a especialista em IA Loryane Lanne, sócia e CEO da Acelérion, avalia que a tecnologia surge para  fazer com que as pessoas se esgotem menos nos seus trabalhos operacionais repetitivos. “O ser humano foi feito para ser criativo. A IA está aí justamente para fazer o processo repetitivo e deixar com que as pessoas, os trabalhadores, não se esgotem mentalmente, gerando como consequência um burnout ou algum tipo de depressão por ficarem fazendo algo que não é tão prazeroso”, diz.

    A especialista destaca que mesmo as IAs precisam de um especialista para conduzi-las, o que se reflete na necessidade de profissionais cada vez mais especializados e preparados para o mercado de trabalho que vem se desenhando. “No caso do atendimento, a IA precisa de um excelente vendedor do lado dela, observando o comportamento humano e melhorando o seu atendimento para que ela também seja excelente na sua função. Esse vendedor vai dominar a sua área cada vez mais e vai passar a não se desgastar tanto com processos e respostas repetitivos, focando no que é realmente importante”, afirma.


    Dois funcionários a menos

    Renato Soriani Vieira, proprietário da LR Imóveis, em São Paulo, começou a utilizar o Corretora.AI há cerca de dois meses e descreve a ferramenta como uma verdadeira “secretária de vendas”. Entre suas funções, ele destaca a qualificação de leads e o agendamento de visitas, o que permitiu à empresa eliminar a necessidade de dois funcionários que antes realizavam essas tarefas.

    “Com o Corretora.AI, já conseguimos atender 413 clientes de forma contínua, 24 horas por dia, e estou muito próximo de fechar vendas graças ao agendamento rápido e assertivo”, compartilha Renato.

    Entusiasta das tecnologias digitais, Renato não hesitou em adotar a IA em sua empresa e vê a inovação como essencial para escalar seu negócio. “Zero processos trabalhistas e mais agilidade nos atendimentos”, resume ele.

    Segundo Renato, a Corretora.AI permitiu uma melhor distribuição dos recursos humanos, deixando a equipe livre para focar em aspectos mais estratégicos da venda e no relacionamento com o cliente.


    Atendimento 24h com humanização e agilidade

    Pabline Mello Nogueira, proprietária da SOU Imobiliária, de Florianópolis, também relata grandes avanços desde a implementação da Corretora.AI. Com dois meses de uso, a IA está encarregada do primeiro atendimento aos clientes, filtrando informações e agendando visitas antes de encaminhá-los para o corretor responsável.

    “O atendimento é ágil e 24 horas por dia, mas sem parecer um robô. A IA da Acelérion nos trouxe liberdade e uma personalização que antes só era possível com uma equipe completa”, comenta Pabline.

    Ela também reforça a importância da inovação para a sobrevivência no mercado. “A inovação é 100% essencial para o nosso crescimento. O cliente busca cada vez mais rapidez e eficiência, e a tecnologia nos permite oferecer exatamente isso”, diz Pabline.

    Além de aumentar a quantidade de agendamentos e centralizar as informações, a ferramenta também padroniza o atendimento, permitindo que a SOU Imobiliária atenda um maior número de clientes sem comprometer a qualidade do serviço.

  • Corrida pela IA: 80% das grandes empresas planejam implementar até 2025, mas estão preparadas?

    Corrida pela IA: 80% das grandes empresas planejam implementar até 2025, mas estão preparadas?

    A inteligência artificial (IA) se tornou uma prioridade estratégica para grandes corporações, com 80% delas planejando adotar a tecnologia até 2025, segundo dados da Gartner. Contudo, será que estão verdadeiramente preparadas? Com 85% dos projetos de IA falhando, a questão que se coloca é: o quanto as empresas entendem sobre os desafios dessa transformação?

    Embora a IA ofereça benefícios, como automação de processos e análise preditiva, especialistas alertam que muitos desses projetos não alcançam os resultados esperados devido à complexidade de sua integração. Superar essa barreira requer mais que tecnologia de ponta; exige uma abordagem estratégica, com planejamento robusto, desenvolvimento de habilidades e uma cultura organizacional adaptada à inovação contínua.

    Os desafios da implementação

    Os principais obstáculos incluem a estrutura limitada de dados e a escassez de talentos qualificados. Muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para escalar soluções de IA devido à baixa maturidade de governança de dados, levando a implementações inconsistentes e resultados imprecisos. 

    Além disso, a falta de clareza sobre o uso estratégico dos dados dificulta a tomada de decisões informadas. A tecnologia deve ser vista como uma ferramenta complementar à gestão tradicional, focando não apenas na automação, mas em como melhorar processos de forma eficaz e humanizada.

    Cultura organizacional e governança

    O desalinhamento entre entusiasmo tecnológico e preparação organizacional é evidente. Muitas corporações estão acelerando seus investimentos em IA, mas sem o suporte adequado em termos de governança e treinamento. Isso cria um ambiente onde a tecnologia é implantada de forma fragmentada, sem se integrar de maneira profunda às operações diárias.

    De acordo com uma pesquisa recente da Accenture, 64% das empresas enfrentam dificuldades em adotar inovações, e 78% dos executivos afirmam que as ferramentas evoluem mais rápido que as áreas de capacitação.

    A governança ética e responsável também é um tema crítico, principalmente no que diz respeito à privacidade e à transparência. Segundo a Gartner, até 2028, empresas com plataformas de governança de IA reduzirão 40% o número de incidentes éticos.

    Transparência, privacidade e alinhamento entre tecnologia e cultura organizacional serão diferenciais essenciais.

    O futuro da IA nas empresas

    Apesar dos desafios, o mercado global de IA deve chegar a quase US$ 1 trilhão até 2027, segundo a Bain & Co. No Brasil, a corrida pela IA ganha força, impulsionada pela globalização e pela pressão competitiva.

    Empresas que já modernizaram seus processos com IA registraram 2,4 vezes mais produtividade e crescimento de receita 2,5 vezes maior, aponta a Accenture, com IA aplicada em áreas como TI (75%), marketing (64%), atendimento ao cliente (59%) e finanças (58%).

    A adoção bem-sucedida da IA depende de uma visão equilibrada entre inovação e desenvolvimento organizacional, onde o aprendizado contínuo e a adaptabilidade sejam parte da cultura. Empresas que investem não apenas em tecnologia, mas também na qualificação de suas equipes e na criação de uma governança sólida, estarão mais preparadas para colher os benefícios da IA a longo prazo. À medida que a corrida pela IA avança, as organizações que souberem equilibrar esses fatores terão mais chances de liderar no mercado do futuro, evitando os erros que levam muitos projetos ao fracasso.

  • Ano Novo, metas antigas? Entenda como traçar objetivos reais para 2025

    Ano Novo, metas antigas? Entenda como traçar objetivos reais para 2025

    O que não fazer para atingir as metas em 2025? Apesar de parecer simples, muitas vezes iniciamos o ano com objetivos ambiciosos que nem sempre se concretizam e isso acaba gerando frustração ao longo dos meses.

    Heloísa Capelas, uma das maiores especialistas em autoconhecimento do país, destaca que iniciar o ano com positividade e leveza são alguns dos diferenciais para alcançar as metas em 2025. No entanto, mais do que a lista dos desejos, é preciso avaliar o que não deu certo, pois vale como aprendizado.

    Heloísa elencou algumas dicas importantes:

    Não seja imediatista, entenda que tudo tem o seu tempo – todos os dias nos deparamos com situações que requerem urgência. Isso é normal! Mas em muitos casos damos um grande valor a acontecimentos que não merecem toda essa atenção. Como meta para 2025, seja mais paciente consigo mesmo, olhe para si mesmo com confiança. Faça uma análise coerente de momentos como este e reflita se o seu comportamento é condizente com a situação. Olhe para si com confiança e muito carinho, afinal você é seu melhor amigo.

    Não procrastine suas metas e sonhos – é comum deixar as metas mais relevantes para depois, seja aprender uma nova habilidade, cuidar da saúde ou investir em um projeto. No próximo ano, comprometer-se com estes objetivos é uma forma de assumir o controle e dar passos concretos em direção ao que realmente importa, do contrário, você se sentirá frustrado. Importante destacar que caso os planos não tenham saído como idealizado, tudo bem, é hora de parar e repensar a rota. Ao fazermos novas e diferentes escolhas, teremos novos e diferentes resultados. Muitas vezes, continuamos fazendo as mesmas coisas porque elas são familiares e confortáveis, no entanto, para alcançar algo diferente e melhor, é preciso tomar decisões diferentes. O início de um novo ano é o momento perfeito para se perguntar: quais escolhas me trouxeram até aqui e quais mudanças podem me levar adiante?

    Não se compare com os outros – essa dica é extremamente importante, pois quando estamos num processo de crescimento pessoal, a comparação pode se tornar uma armadilha que limita mais do que ajuda. Embora observar o sucesso e o progresso alheio possa, em alguns casos, ser inspirador, comparar-se constantemente com os outros, geralmente causa mais estresse, desmotivação e até baixa autoestima. Todos nós temos uma trajetória única com circunstâncias, desafios e experiências que são diferentes das nossas. Isso significa que os resultados alcançados por outra pessoa não podem ser comparados diretamente com os nossos, pois envolvem fatores e contextos específicos. Você é um ser único!

    Não comece o ano com mágoas e ressentimentos. Aprenda a perdoar e inicie o ano leve. Experimentar o perdão dá abertura para uma vida nova. Importante lembrar que nós somos imperfeitos e estamos em processo de evolução. Cometemos erros e choramos muitas vezes, mas aprendemos muito com tudo isso, então, em primeiro lugar perdoe-se, só assim com o coração leve você estará pronto para perdoar o outro. Olhe para a vida e para esse novo período com compaixão.

  • O que os CISOs devem considerar para o orçamento de 2025?

    O que os CISOs devem considerar para o orçamento de 2025?

    Segundo uma pesquisa divulgada pela consultoria Gartner, os orçamentos de TI organizados pelos CISOs (Chief Information Security Officer) brasileiros devem crescer pelo menos 6,6% em 2025. De acordo com o Gartner, os dois campos prioritários para investimentos são a inteligência artificial e a cibersegurança. Enquanto a primeira é apontada como a tecnologia disruptiva do momento, a questão protetiva se justifica pelo aumento considerável nas tentativas de ataques. 

    De acordo com a Check Point Research, os crimes cibernéticos tendo empresas como alvo cresceram 75% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No Brasil, o aumento foi ainda maior, com 95% mais investidas. 

    Apesar do crescimento significativo, somente a injeção financeira pode não ser suficiente para garantir o sucesso esperado. Na visão de Denis Riviello, diretor de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia focada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento integrado de riscos, é preciso que haja um planejamento prévio de onde o dinheiro será alocado para o melhor aproveitamento dos recursos. “Os investimentos devem sempre considerar uma análise de risco aprofundada, observar tendências emergentes e priorizar o compliance e o custo-benefício com regulamentos de segurança”, explica. 

    Ainda na opinião do especialista, as prioridades dos CISOs para 2025 devem incluir tecnologias avançadas de segurança, como firewalls, sistemas de gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM), além de soluções de acesso à rede zero trust (ZTNA). Outro foco central será a automação via uso da inteligência artificial, assegurando respostas mais ágeis e precisas a incidentes. “A adoção da IA como uma ferramenta de suporte deve ser tratada como prioridade para o próximo ano”, ressalta. 

    Além das soluções em si, a conscientização e a capacitação dos colaboradores continuarão sendo pontos fundamentais à segurança corporativa. De acordo com o executivo da CG One, programas de educação para cibersegurança, treinamento contínuo e campanhas de conscientização devem receber uma atenção especial no atual contexto. “A chegada de novas tecnologias, como a própria IA, exige um esforço maior de compreensão por parte da equipe. Até porque, a tecnologia só é eficiente quando os colaboradores sabem utilizá-la”, adiciona. 

    Fatores de risco

    Apesar da importância de se construir um planejamento antecipado aos investimentos, Riviello destaca que existem certas práticas que podem colocar em xeque todo o esforço desempenhado pela empresa. Dentre as falhas mais comuns estão a falta de alinhamento entre os investimentos aos objetivos do negócio, subestimar os eventuais custos operacionais e de manutenção das soluções, a ausência de aprendizado com incidentes anteriores e, principalmente, o subinvestimento destinado à equipe e processos. 

    Como consequência a essa organização falha, o especialista alerta para a ineficiência dos métodos e aparatos protetivos, o risco reputacional da marca e a dificuldade em cumprir requisitos regulatórios. “O orçamento de cibersegurança deve apresentar um foco estratégico, com prioridades bem definidas a fim de garantir que a organização esteja preparada para enfrentar as ameaças emergentes”, conclui Riviello.