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  • Aluguel e compartilhamento de embalagens ajuda varejistas a reduzir perdas e o impacto ambiental

    Aluguel e compartilhamento de embalagens ajuda varejistas a reduzir perdas e o impacto ambiental

    O Brasil está entre os dez países que mais jogam alimentos no lixo, com cerca de 35% da produção sendo desperdiçada todos os anos, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). 

    Um fato alarmante é que enquanto no mundo todo 14% dos alimentos produzidos são perdidos entre a colheita e o momento em que chegam às lojas, por aqui esse número chega a 50%, segundo a ONG Banco de Alimentos. 

    Para ajudar os varejistas de alimentos frescos a reduzir a emissão de carbono, os danos e as perdas dos alimentos no transporte e o consequente descarte de resíduos no solo, a empresa HB Pooling criou um sistema de compartilhamento de caixas retornáveis para o transporte de perecíveis. As embalagens são utilizadas por toda a cadeia de abastecimento de alimentos (produtores, distribuidores e varejistas), incentivando a economia circular no setor.

    As empresas solicitam a quantidade de caixas desejadas para o transporte de alimentos perecíveis por meio de um sistema gerenciado pela própria HB. As caixas são entregues e, após serem utilizadas retornam à HB, onde são higienizadas e redistribuídas para novos usuários, criando, assim, um ciclo contínuo de compartilhamento.

    Grandes varejistas como GPA, Carrefour, Dia e Natural da Terra já fazem uso das caixas reutilizáveis da HB. Nos últimos cinco anos, o crescimento médio anual da empresa tem sido acima dos 50%.

    –> Assista a um vídeo sobre como é o ciclo de uso das caixas reutilizáveis

    De acordo com a HB, por serem retornáveis, as embalagens plásticas também eliminam a necessidade do gerenciamento de descarte de milhares de embalagens de uso único, resultando em uma redução imediata nos custos operacionais e de mão de obra dos varejistas. Além disso, permitem uma melhor ocupação nos paletes e caminhões, resultando em menos viagens e, consequentemente, economia de custos e menor emissão de gás carbônico.

    A prática sustentável da HB já impediu que 25 milhões de toneladas de resíduos da produção de celulose e papelão (caixas de uso único) fossem parar em aterros sanitários ou descartados de forma prejudicial à natureza.

    Mercado ainda pouco explorado

    O potencial de mercado para soluções de embalagens retornáveis é significativo. Segundo a CEO da HB Pooling, Ana Miranda, no Brasil, são movimentados, aproximadamente, 7,3 bilhões de quilos de frutas, legumes e verduras (FLV) por ano. Desses, a empresa estima que apenas 12% são acondicionados em embalagens retornáveis.

    Para este ano, a projeção da HB é otimista. A empresa prevê duplicar de tamanho e já está preparada para aumentar a sua operação. “Vamos disponibilizar ao mercado mais 1,2 milhões de caixas reutilizáveis, atendendo à crescente demanda por soluções de logística eficiente e sustentável no Brasil”, revela Ana. Atualmente, a HB possui 2,3 milhões de ativos em circulação (todos produzidos localmente).

    Sediada em Curitiba, a HB está presente em nove Estados e opera em 30 centros de distribuição de varejistas e 14 centros de abastecimento de produtores

    Menos perdas de alimentos no transporte

    A perda de alimentos ocorre quando há uma redução da quantidade ou qualidade dos alimentos antes de chegar a ser comercializado nos mercados e outros estabelecimentos. Ela ocorre por vários motivos.

    No Brasil, a distribuição de alimentos frescos enfrenta desafios críticos relacionados a perdas e desperdícios que impactam desde a rentabilidade dos produtores e varejistas até a qualidade final dos produtos na gôndola e o meio ambiente como um todo. 

    Dentre as principais causas de perdas de alimentos estão o acondicionamento inadequado dos produtos nos recipientes (caixas, papelão ou madeira) e o excesso de manuseio, tanto no momento de acomodá-los no caminhão quanto no processo de descarga.

    “O uso de embalagens apropriadas que minimizam o manuseio da carga e possíveis danos físicos é um fator relevante para a preservação da qualidade do produto e mitigação de perdas”, avalia Ana.

    Benefícios do Pooling

    O serviço oferecido pela HB é baseado no conceito de “pooling”, ainda pouco conhecido no Brasil, mas já bastante utilizado na Europa.

    Trata-se do compartilhamento de embalagens para o transporte, que permite que várias empresas de toda a cadeia de abastecimento utilizem um mesmo ativo ao invés de cada uma comprar e manter as suas próprias caixas para o transporte de alimentos. 

    pooling é considerado uma forma de diminuir o impacto ambiental porque incentiva a reutilização e reciclagem de embalagens, contribuindo com a redução do consumo de recursos naturais e a diminuição da geração de resíduos.

    “Ao utilizar o sistema de pooling, todos ganham: os varejistas diminuem seus custos e aumentam sua eficiência; o consumidor final tem acesso a alimentos frescos com máxima qualidade; e o meio ambiente sofre menos impactos”, resume Ana.

    Principais benefícios do uso de caixas retornáveis

    Quatro vezes mais resistentes que as caixas de papelão – ainda muito utilizadas no transporte de FLV -, as caixas dobráveis são feitas de plástico 100% virgem e reciclável. Por serem leves, mas, ao mesmo tempo, firmes, facilitam o manuseio, carga e descarga dos produtos, garantindo que os itens cheguem frescos e intactos até o seu destino. As caixas plásticas também não absorvem umidade como as de madeira ou papelão.

    Segundo a HB, estes são os cinco principais benefícios proporcionados pela substituição de embalagens descartáveis por caixas reutilizáveis:

    • Economia Circular: as caixas reutilizáveis são projetadas para uso contínuo na cadeia de abastecimento, minimizando a necessidade de materiais descartáveis. Ao final de sua vida útil, são recicladas para criar novos ativos, fechando o ciclo e evitando o desperdício. 

    • Redução de Resíduos: diminuição de resíduos sólidos, o que reduz o impacto ambiental e a pegada de carbono da cadeia de suprimentos.

    • Menos viagens, consumo de combustível e 50% a mais de entregas: o design das caixas permite que um número maior delas sejam empilhadas em uma mesma carga, aproveitando melhor o espaço interno nos veículos. Isso resulta em um ganho de até 50% nas entregas, devido à diminuição dos deslocamentos e o menor consumo de combustível.

    • Redução de Desperdício de Alimentos: segundo um estudo feito pela HB, quando comparadas com outras embalagens, como papelão, as caixas plásticas garantem até 96% menos danos nos produtos durante o transporte até os varejistas. Isso porque seu design protege os produtos contra impactos externos e atritos internos. Além disso, foi constatado que reduzem em 35% o desperdício no transporte devido à ventilação adequada para o conteúdo, permitindo um melhor respiro das FLV. 

    • Menos manuseio e possíveis danos no PDV: os produtos já chegam ao PDV prontos para exposição, sem perda de tempo para desembalar, descarregar e separar os produtos. Também não exigem a necessidade de tombamentos de uma caixa para outra. Isso tudo diminui as chances de danos no manuseio dos alimentos. 

    –> Confira aqui um vídeo demonstrando como funciona todo o ciclo de pooling da HB.

  • Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    A transformação digital tem se configurado como um dos principais motores do varejo atualmente, exigindo que empresas e marcas invistam em soluções visando uma atuação eficaz no ambiente virtual. A digitalização, além de fortalecer e ampliar a visibilidade dos produtos e serviços, cria oportunidades para a inovação na experiência de compra, contribuindo para uma projeção de mais de US$100 trilhões para a economia global em 2025, segundo dados do Fórum Econômico Mundial,

    O avanço de Big Data é um exemplo claro dessa transformação, permitindo a identificação de padrões de comportamento e preferências dos consumidores. A partir do cruzamento e análise massiva de dados, passou-se a tornar possível personalizar ofertas e direcionar campanhas de forma individualizada, proporcionando uma experiência de compra mais relevante e atraente. Vale destacar que um importante divisor de águas entre utilização de dados de business intelligence e big data, além do volume de dados, é a possibilidade de tomada de decisão com base em dados do presente e não somente do passado, dado o alto poder de processamento de tecnologias utilizadas em Big Data. 

    Um dos exemplos mais notáveis de utilização desse recurso é a Amazon, que aplica algoritmos para sugerir produtos com base em compras anteriores e no perfil de cada usuário – às vezes, até mesmo elaborando indicações de acordo com produtos que já estão no seu carrinho. Não à toa, segundo a analista Mordor Intelligence, o mercado de Big Data no setor comercial esteve estimado em US$6,38 bilhões no ano passado e tem a projeção de atingir US$16,68 bilhões até 2029. Se confirmado o cenário, o montante representaria um crescimento anual médio de 21,2%.

    A eficiência operacional também é fortemente beneficiada pelo gerenciamento inteligente de dados. Ferramentas que otimizam o controle de estoque, as previsões de demanda e a logística são fundamentais para antecipar tendências de consumo e manter níveis ideais de operação, evitando excessos ou falta de insumos. Além disso, é necessário destacarmos ainda a integração de diversos canais de vendas – ou em outras palavras, a tão discutida omnicanalidade – no qual permite que o consumidor transite de uma loja online para uma física ou mobile sem interrupções. Assim, é possível consolidar uma jornada de compra fluida e facilitar para que a operação seja concluída ou até mesmo repetida. 

    Alguns dos maiores varejistas do mundo têm um algoritmo preditivo para logística que cruza os dados de localização do usuário, volume de acesso em página de determinados produtos, dados de carrinho e conversão estimada para adiantar o processo de fulfillment (ou seja, um conjunto de operações logísticas que envolve o pedido de um cliente até a entrega do produto). Assim, é possível separar os produtos no galpão logístico antes mesmo de os itens serem efetivamente comprados.

    Mas além dos impactos na operação, como aumentar também a fidelidade dos clientes por meio de dados? Primeiramente, captando clientes que têm tendência a serem mais fiéis. É possível analisar a base histórica de pedidos de uma companhia e entender quais itens trouxeram os clientes com maior recorrência de compras e realizar uma estratégia de elasticidade de preços nestes itens, entendendo qual a precificação ideal versus a concorrência existente para aumentar a conversão desses consumidores leais. 

    Um segundo ponto é entender o que motiva o cliente através dos dados, o que pode ser feito ao realizar pesquisas com a base de clientes e utilizar soluções gamificadas com ofertas baseadas nos resultados deste estudo. O método mais recomendado para utilização desse levantamento é o Octalysis, com questões como: Quais os propósitos do meu cliente? O que realiza o meu cliente? O que empodera meu cliente? O que gera sentimento de posse? O que é uma influência para o meu cliente? O que desperta curiosidade? Quais benefícios e vantagens meu cliente nunca gostaria de perder? Coletando esses dados e construindo uma estratégia de retenção, os resultados de fidelização certamente irão aumentar.  

    No entanto, a Big Data não gera essa revolução sozinha ou de forma isolada. Outros recursos – e aqui, claro que precisamos reforçar o protagonismo da inteligência artificial (IA) – assumem o papel como um diferencial competitivo fundamental para as marcas. A otimização gerada pela IA pode representar a redução de custos, a melhora na eficiência operacional e mais uma série de benefícios, porém  é a otimização  digital impulsionada por assistentes mais sofisticados que realmente tem o potencial de revolucionar os modelos de negócios. 

    Neste ponto, é importante diferenciarmos o que chamamos de otimização por IA e transformação digital. O primeiro foca no aumento de eficiência operacional, reduzindo custos e maximizando receita por meio de escala, mas sem afetar o centro da operação. Agora a transformação digital implica uma mudança total no modelo de negócio da empresa, impactando produtos e o core business da companhia. Ou seja, quando falamos de varejo, é necessário entender que a tecnologia, especialmente a IA, tem um poder revolucionário. Portanto, para aproveitá-lo da melhor forma, é necessário ir além e buscar ferramentas mais interativas e personalizadas.

    Contudo, o avanço tecnológico deve caminhar lado a lado com investimentos em segurança e privacidade de dados. A proteção de informações sensíveis por meio de autenticação biométrica, criptografia e sistemas automatizados de detecção de fraudes será essencial para manter a confiança e dados dos consumidores, além de resguardar a reputação das marcas.

    Fato é que, empresas que souberem integrar de forma eficaz a pesquisa contínua, o Big Data e os recursos tecnológicos mais atuais estarão melhor posicionadas para atender às elevadas expectativas dos consumidores. Em um mercado em constante movimentação, a digitalização é o caminho mais indicado para transformar desafios em oportunidades para os negócios.

  • Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    Por que o uso de dados vai redefinir a jornada do consumidor?

    A transformação digital tem se configurado como um dos principais motores do varejo atualmente, exigindo que empresas e marcas invistam em soluções visando uma atuação eficaz no ambiente virtual. A digitalização, além de fortalecer e ampliar a visibilidade dos produtos e serviços, cria oportunidades para a inovação na experiência de compra, contribuindo para uma projeção de mais de US$100 trilhões para a economia global em 2025, segundo dados do Fórum Econômico Mundial,

    O avanço de Big Data é um exemplo claro dessa transformação, permitindo a identificação de padrões de comportamento e preferências dos consumidores. A partir do cruzamento e análise massiva de dados, passou-se a tornar possível personalizar ofertas e direcionar campanhas de forma individualizada, proporcionando uma experiência de compra mais relevante e atraente. Vale destacar que um importante divisor de águas entre utilização de dados de business intelligence e big data, além do volume de dados, é a possibilidade de tomada de decisão com base em dados do presente e não somente do passado, dado o alto poder de processamento de tecnologias utilizadas em Big Data. 

    Um dos exemplos mais notáveis de utilização desse recurso é a Amazon, que aplica algoritmos para sugerir produtos com base em compras anteriores e no perfil de cada usuário – às vezes, até mesmo elaborando indicações de acordo com produtos que já estão no seu carrinho. Não à toa, segundo a analista Mordor Intelligence, o mercado de Big Data no setor comercial esteve estimado em US$6,38 bilhões no ano passado e tem a projeção de atingir US$16,68 bilhões até 2029. Se confirmado o cenário, o montante representaria um crescimento anual médio de 21,2%.

    A eficiência operacional também é fortemente beneficiada pelo gerenciamento inteligente de dados. Ferramentas que otimizam o controle de estoque, as previsões de demanda e a logística são fundamentais para antecipar tendências de consumo e manter níveis ideais de operação, evitando excessos ou falta de insumos. Além disso, é necessário destacarmos ainda a integração de diversos canais de vendas – ou em outras palavras, a tão discutida omnicanalidade – no qual permite que o consumidor transite de uma loja online para uma física ou mobile sem interrupções. Assim, é possível consolidar uma jornada de compra fluida e facilitar para que a operação seja concluída ou até mesmo repetida. 

    Alguns dos maiores varejistas do mundo têm um algoritmo preditivo para logística que cruza os dados de localização do usuário, volume de acesso em página de determinados produtos, dados de carrinho e conversão estimada para adiantar o processo de fulfillment (ou seja, um conjunto de operações logísticas que envolve o pedido de um cliente até a entrega do produto). Assim, é possível separar os produtos no galpão logístico antes mesmo de os itens serem efetivamente comprados.

    Mas além dos impactos na operação, como aumentar também a fidelidade dos clientes por meio de dados? Primeiramente, captando clientes que têm tendência a serem mais fiéis. É possível analisar a base histórica de pedidos de uma companhia e entender quais itens trouxeram os clientes com maior recorrência de compras e realizar uma estratégia de elasticidade de preços nestes itens, entendendo qual a precificação ideal versus a concorrência existente para aumentar a conversão desses consumidores leais. 

    Um segundo ponto é entender o que motiva o cliente através dos dados, o que pode ser feito ao realizar pesquisas com a base de clientes e utilizar soluções gamificadas com ofertas baseadas nos resultados deste estudo. O método mais recomendado para utilização desse levantamento é o Octalysis, com questões como: Quais os propósitos do meu cliente? O que realiza o meu cliente? O que empodera meu cliente? O que gera sentimento de posse? O que é uma influência para o meu cliente? O que desperta curiosidade? Quais benefícios e vantagens meu cliente nunca gostaria de perder? Coletando esses dados e construindo uma estratégia de retenção, os resultados de fidelização certamente irão aumentar.  

    No entanto, a Big Data não gera essa revolução sozinha ou de forma isolada. Outros recursos – e aqui, claro que precisamos reforçar o protagonismo da inteligência artificial (IA) – assumem o papel como um diferencial competitivo fundamental para as marcas. A otimização gerada pela IA pode representar a redução de custos, a melhora na eficiência operacional e mais uma série de benefícios, porém  é a otimização  digital impulsionada por assistentes mais sofisticados que realmente tem o potencial de revolucionar os modelos de negócios. 

    Neste ponto, é importante diferenciarmos o que chamamos de otimização por IA e transformação digital. O primeiro foca no aumento de eficiência operacional, reduzindo custos e maximizando receita por meio de escala, mas sem afetar o centro da operação. Agora a transformação digital implica uma mudança total no modelo de negócio da empresa, impactando produtos e o core business da companhia. Ou seja, quando falamos de varejo, é necessário entender que a tecnologia, especialmente a IA, tem um poder revolucionário. Portanto, para aproveitá-lo da melhor forma, é necessário ir além e buscar ferramentas mais interativas e personalizadas.

    Contudo, o avanço tecnológico deve caminhar lado a lado com investimentos em segurança e privacidade de dados. A proteção de informações sensíveis por meio de autenticação biométrica, criptografia e sistemas automatizados de detecção de fraudes será essencial para manter a confiança e dados dos consumidores, além de resguardar a reputação das marcas.

    Fato é que, empresas que souberem integrar de forma eficaz a pesquisa contínua, o Big Data e os recursos tecnológicos mais atuais estarão melhor posicionadas para atender às elevadas expectativas dos consumidores. Em um mercado em constante movimentação, a digitalização é o caminho mais indicado para transformar desafios em oportunidades para os negócios.

  • Empresas ampliam investimentos em nuvem e inteligência artificial para reduzir custos e aumentar produtividade

    Empresas ampliam investimentos em nuvem e inteligência artificial para reduzir custos e aumentar produtividade

    Para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, empresas brasileiras ampliaram seus investimentos em cloud computing e inteligência artificial em 2024 e seguem acelerando essa transformação em 2025. De acordo com a International Data Corporation (IDC), os aportes em nuvem na América Latina devem crescer 30% ao ano, com o Brasil liderando esse avanço. Já o mercado global de IA deve atingir US$ 990 bilhões até 2027, segundo a consultoria Bain & Co., impulsionado pela adoção de modelos mais robustos e pelo crescimento de centros de dados. A necessidade de sistemas ágeis e escaláveis tem levado empresas a integrarem essas tecnologias para suportar operações digitais e novos modelos de trabalho.

    Esse movimento tem impacto direto na produtividade e competitividade das organizações. Dados da McKinsey indicam que empresas que adotam automação com IA reduzem, em média, 20% dos custos operacionais e aumentam a eficiência em 30%. A inteligência artificial tem sido usada para personalizar experiências, automatizar processos repetitivos e identificar ineficiências ocultas, permitindo que as companhias tomem decisões mais estratégicas e ágeis.

    O crescimento do trabalho remoto e híbrido também impulsiona a demanda por soluções na nuvem. Empresas que adotaram esse modelo precisam de sistemas seguros e escaláveis para garantir acesso rápido e eficiente a informações essenciais. Nesse cenário, a integração de sistemas na nuvem se tornou indispensável para sustentar equipes distribuídas e processos digitais cada vez mais complexos.

    Com essa evolução, a IDEEN se destaca como facilitadora dessa transformação digital, fornecendo soluções que possibilitam a migração para ambientes híbridos sem comprometer eficiência. A empresa desenvolve tecnologias voltadas à integração de sistemas, promovendo redução de custos e aumento da produtividade, fatores essenciais para que as organizações se adaptem às novas exigências do mercado.

    “Acreditamos que a integração de sistemas, aliada à flexibilidade da nuvem e ao poder transformador da inteligência artificial, é a chave para desbloquear novos níveis de eficiência operacional. Nosso foco está em criar soluções que simplifiquem processos complexos, eliminem gargalos e transformem dados em decisões estratégicas”, afirma Rafael Spagnoulo, CEO e fundador do grupo Elo, Sow, Ideen e Revvo.

    Além da necessidade de inovação tecnológica, regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também impulsionam essa transformação. Empresas que buscam otimizar suas operações precisam garantir segurança e rastreabilidade em seus sistemas. As soluções da IDEEN atendem a essas exigências, permitindo que organizações estejam em conformidade com a legislação enquanto aprimoram sua eficiência operacional.

    A combinação de nuvem, inteligência artificial e integração de sistemas está moldando um futuro empresarial mais ágil, produtivo e inovador. Empresas de diversos setores aceleram suas transformações digitais, e a IDEEN segue à frente desse movimento, oferecendo ferramentas essenciais para que as organizações prosperem em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador.

  • Empresas ampliam investimentos em nuvem e inteligência artificial para reduzir custos e aumentar produtividade

    Empresas ampliam investimentos em nuvem e inteligência artificial para reduzir custos e aumentar produtividade

    Para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional, empresas brasileiras ampliaram seus investimentos em cloud computing e inteligência artificial em 2024 e seguem acelerando essa transformação em 2025. De acordo com a International Data Corporation (IDC), os aportes em nuvem na América Latina devem crescer 30% ao ano, com o Brasil liderando esse avanço. Já o mercado global de IA deve atingir US$ 990 bilhões até 2027, segundo a consultoria Bain & Co., impulsionado pela adoção de modelos mais robustos e pelo crescimento de centros de dados. A necessidade de sistemas ágeis e escaláveis tem levado empresas a integrarem essas tecnologias para suportar operações digitais e novos modelos de trabalho.

    Esse movimento tem impacto direto na produtividade e competitividade das organizações. Dados da McKinsey indicam que empresas que adotam automação com IA reduzem, em média, 20% dos custos operacionais e aumentam a eficiência em 30%. A inteligência artificial tem sido usada para personalizar experiências, automatizar processos repetitivos e identificar ineficiências ocultas, permitindo que as companhias tomem decisões mais estratégicas e ágeis.

    O crescimento do trabalho remoto e híbrido também impulsiona a demanda por soluções na nuvem. Empresas que adotaram esse modelo precisam de sistemas seguros e escaláveis para garantir acesso rápido e eficiente a informações essenciais. Nesse cenário, a integração de sistemas na nuvem se tornou indispensável para sustentar equipes distribuídas e processos digitais cada vez mais complexos.

    Com essa evolução, a IDEEN se destaca como facilitadora dessa transformação digital, fornecendo soluções que possibilitam a migração para ambientes híbridos sem comprometer eficiência. A empresa desenvolve tecnologias voltadas à integração de sistemas, promovendo redução de custos e aumento da produtividade, fatores essenciais para que as organizações se adaptem às novas exigências do mercado.

    “Acreditamos que a integração de sistemas, aliada à flexibilidade da nuvem e ao poder transformador da inteligência artificial, é a chave para desbloquear novos níveis de eficiência operacional. Nosso foco está em criar soluções que simplifiquem processos complexos, eliminem gargalos e transformem dados em decisões estratégicas”, afirma Rafael Spagnoulo, CEO e fundador do grupo Elo, Sow, Ideen e Revvo.

    Além da necessidade de inovação tecnológica, regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também impulsionam essa transformação. Empresas que buscam otimizar suas operações precisam garantir segurança e rastreabilidade em seus sistemas. As soluções da IDEEN atendem a essas exigências, permitindo que organizações estejam em conformidade com a legislação enquanto aprimoram sua eficiência operacional.

    A combinação de nuvem, inteligência artificial e integração de sistemas está moldando um futuro empresarial mais ágil, produtivo e inovador. Empresas de diversos setores aceleram suas transformações digitais, e a IDEEN segue à frente desse movimento, oferecendo ferramentas essenciais para que as organizações prosperem em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador.

  • Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nosso cotidiano, desde os algoritmos que recomendam filmes e músicas até os sistemas de diagnóstico médico e carros autônomos, seus avanços têm sido rápidos e impressionantes, levantando questões sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na sociedade. Segundo relatório da Gartner de 2024, é previsto que, até 2027, 70% das interações de negócios envolverão algum tipo de IA, mas aquelas com maior impacto decisivo ainda dependerão de conexões humanas autênticas. Sendo assim, a pergunta central é provocativa: no futuro, o que realmente fará a diferença, máquinas que calculam ou pessoas que sentem?

    A cada avanço da IA, somos forçados a olhar para dentro. Afinal, o que realmente significa ser humano? A resposta está nas emoções, na resiliência e na habilidade de liderar com propósito. Hoje, a inteligência emocional não é apenas desejável, é essencial para navegar um mundo que muda em ritmo exponencial. Um estudo da TalentSmart (2023) revela que 90% dos profissionais de alta performance possuem níveis elevados de inteligência emocional, enquanto apenas 20% das pessoas com baixo desempenho demonstram essa habilidade. Quer um exemplo prático? Pense no líder que prioriza a conexão com sua equipe ele ouve, ajusta, age com empatia. Esse líder não apenas inspira – ele constrói uma cultura que nenhuma máquina pode replicar.

    No entanto, o rápido avanço da IA também gera preocupações. Uma delas é o impacto no mercado de trabalho, com a possibilidade de que máquinas substituam cada vez mais trabalhadores em diversas profissões. O Fórum Econômico Mundial, em um relatório de 2023, prevê que 85 milhões de empregos podem ser substituídos pela automação até 2025, mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novos empregos serão criados, especialmente em áreas que exigem habilidades humanas, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional. Diante disso, é preciso apontar: a dependência da IA é perigosa. Por exemplo, quando líderes baseiam suas decisões apenas em dados, eles perdem algo essencial: a visão, pois a IA pode dizer o “como,” mas nunca o “porquê”, os algoritmos identificam padrões, mas são incapazes de lidar com ambiguidade – o terreno onde as maiores oportunidades nascem. E, ainda, vai mais um alerta: organizações que desumanizam suas operações em nome da eficiência estão cavando suas próprias tumbas, clientes podem admirar tecnologia, mas confiam em pessoas e em equipes respeitam processos, mas seguem líderes.

    Agora, um questionamento inevitável: como você está se preparando para liderar neste mundo em constante transformação? Atualizar-se tecnologicamente não é mais uma escolha, é uma obrigação. Mas, atenção: isso é apenas o começo. Mais do que nunca, é fundamental ir além das máquinas e investir no que nos torna únicos – nossa capacidade de compreender, adaptar e inspirar. Este é o momento de desenvolver algo mais profundo: carisma em todas as suas dimensões, a inteligência emocional que conecta, a inteligência social que constrói relacionamentos genuínos, a inteligência contextual que nos permite navegar por cenários complexos, esses são os verdadeiros diferenciais de um líder que deseja não apenas sobreviver, mas prosperar em um mundo movido por mudanças. Porque, no final, a tecnologia pode simular quase tudo, menos o que nos torna humanos.

    No mundo que estamos construindo, a prioridade de todos deveria ser clara: desenvolver a inteligência emocional. E aqui está o ponto crucial: inteligência emocional não é um dom reservado a poucos ,por sorte, ela pode ser aprendida, aprimorada e transformada em sua maior vantagem competitiva. Tudo começa com uma decisão: a de melhorar. Cultivar essa habilidade não é um luxo; é uma necessidade. É o que separa líderes que inspiram e transformam daqueles que serão esquecidos, porque em um cenário onde as máquinas fazem mais, mas sentem menos, quem domina a arte de se conectar emocionalmente será sempre indispensável.

    Por fim, o  futuro não pertence exclusivamente à IA, nem à inteligência emocional. Ele pertence àqueles que sabem integrar essas duas forças. Líderes que dominam a tecnologia, mas mantêm o toque humano, serão os verdadeiros protagonistas desta nova era.

    Por Éric Machado, CEO da Revna

  • Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional: quem lidera o futuro?

    A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nosso cotidiano, desde os algoritmos que recomendam filmes e músicas até os sistemas de diagnóstico médico e carros autônomos, seus avanços têm sido rápidos e impressionantes, levantando questões sobre o futuro da tecnologia e seu impacto na sociedade. Segundo relatório da Gartner de 2024, é previsto que, até 2027, 70% das interações de negócios envolverão algum tipo de IA, mas aquelas com maior impacto decisivo ainda dependerão de conexões humanas autênticas. Sendo assim, a pergunta central é provocativa: no futuro, o que realmente fará a diferença, máquinas que calculam ou pessoas que sentem?

    A cada avanço da IA, somos forçados a olhar para dentro. Afinal, o que realmente significa ser humano? A resposta está nas emoções, na resiliência e na habilidade de liderar com propósito. Hoje, a inteligência emocional não é apenas desejável, é essencial para navegar um mundo que muda em ritmo exponencial. Um estudo da TalentSmart (2023) revela que 90% dos profissionais de alta performance possuem níveis elevados de inteligência emocional, enquanto apenas 20% das pessoas com baixo desempenho demonstram essa habilidade. Quer um exemplo prático? Pense no líder que prioriza a conexão com sua equipe ele ouve, ajusta, age com empatia. Esse líder não apenas inspira – ele constrói uma cultura que nenhuma máquina pode replicar.

    No entanto, o rápido avanço da IA também gera preocupações. Uma delas é o impacto no mercado de trabalho, com a possibilidade de que máquinas substituam cada vez mais trabalhadores em diversas profissões. O Fórum Econômico Mundial, em um relatório de 2023, prevê que 85 milhões de empregos podem ser substituídos pela automação até 2025, mas, ao mesmo tempo, 97 milhões de novos empregos serão criados, especialmente em áreas que exigem habilidades humanas, como pensamento crítico, criatividade e inteligência emocional. Diante disso, é preciso apontar: a dependência da IA é perigosa. Por exemplo, quando líderes baseiam suas decisões apenas em dados, eles perdem algo essencial: a visão, pois a IA pode dizer o “como,” mas nunca o “porquê”, os algoritmos identificam padrões, mas são incapazes de lidar com ambiguidade – o terreno onde as maiores oportunidades nascem. E, ainda, vai mais um alerta: organizações que desumanizam suas operações em nome da eficiência estão cavando suas próprias tumbas, clientes podem admirar tecnologia, mas confiam em pessoas e em equipes respeitam processos, mas seguem líderes.

    Agora, um questionamento inevitável: como você está se preparando para liderar neste mundo em constante transformação? Atualizar-se tecnologicamente não é mais uma escolha, é uma obrigação. Mas, atenção: isso é apenas o começo. Mais do que nunca, é fundamental ir além das máquinas e investir no que nos torna únicos – nossa capacidade de compreender, adaptar e inspirar. Este é o momento de desenvolver algo mais profundo: carisma em todas as suas dimensões, a inteligência emocional que conecta, a inteligência social que constrói relacionamentos genuínos, a inteligência contextual que nos permite navegar por cenários complexos, esses são os verdadeiros diferenciais de um líder que deseja não apenas sobreviver, mas prosperar em um mundo movido por mudanças. Porque, no final, a tecnologia pode simular quase tudo, menos o que nos torna humanos.

    No mundo que estamos construindo, a prioridade de todos deveria ser clara: desenvolver a inteligência emocional. E aqui está o ponto crucial: inteligência emocional não é um dom reservado a poucos ,por sorte, ela pode ser aprendida, aprimorada e transformada em sua maior vantagem competitiva. Tudo começa com uma decisão: a de melhorar. Cultivar essa habilidade não é um luxo; é uma necessidade. É o que separa líderes que inspiram e transformam daqueles que serão esquecidos, porque em um cenário onde as máquinas fazem mais, mas sentem menos, quem domina a arte de se conectar emocionalmente será sempre indispensável.

    Por fim, o  futuro não pertence exclusivamente à IA, nem à inteligência emocional. Ele pertence àqueles que sabem integrar essas duas forças. Líderes que dominam a tecnologia, mas mantêm o toque humano, serão os verdadeiros protagonistas desta nova era.

    Por Éric Machado, CEO da Revna

  • A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    Da Grécia antiga aos dias atuais busca-se compreender, julgar, criticar e aprimorar o comportamento moral e a conduta humana em sociedade. Esta perseverança humana sempre teve um objetivo comum, estabelecer um modo de vida melhor para todos nós – sociedade. A isto chamamos “ética”.

    Ao mesmo tempo que vamos delineando o que seria ético ou não, estabelecemos padrões de conduta que se tornam hábitos, tradições até códigos e leis. Para assegurar que estas condutas sejam seguidas por todos, muitas organizações estabeleceram os chamados programas de ética e compliance. No Brasil, algumas instituições públicas até deram um nome mais completo, os chamados programas de integridade.

    Esse avanço ocorreu muito em detrimento dos escândalos de corrupção que assolaram principalmente os Estados Unidos a partir do ano 2000 com o caso Enron e posteriormente atingiram grandes empresas europeias até chegar ao Brasil com o mensalão e operação lava-jato.

    Os resultados destas investigações foram bem similares, empresas pagaram multas extremamente duras, executivos, sócios e até conselheiros foram demitidos, processados e presos sem contar os danos imensuráveis a imagem e as reputações gravadas para sempre em livros, artigos, jornais, filmes, dentre entre outros meios. Mesmo que as empresas envolvidas tenham mudado de razão/denominação social e endereço, elas serão sempre lembradas pelos fatos ocorridos. A memória digital não perdoa, ela é eterna.

    Do lado positivo, estas grandes corporações tiveram que estabelecer os chamados programas de ética e compliance (ou integridade), estes programas envolveram a aplicação de diversos elementos como a implementação de controles internos e a educação contínua sobre ética, leis, códigos e padrões de condutas esperados pela sociedade como um todo. Além de assegurar a efetividade do comprometimento contratual e jurídico entre todos os entes relacionados, elementos adicionais, como o gerenciamento contínuo de riscos anticorrupção, processos para evitar conflitos de interesse, auditorias, canais de denúncia independentes e investigações contínuas foram implementadas para assegurar o mais alto padrão de integridade.

    Por outro lado, nem tudo são flores! Os atingidos por estes processos reagiram e assim como na Itália com as operações “mão-limpas”, os envolvidos na operação lava-jato tiveram seu revés. Apesar dos avanços rumo a padrões de conduta mais éticos, o que se viu nos últimos anos foi um relaxamento do processo de punição e de novas iniciativas de investigação. Executivos e entes políticos tiveram penas amenizadas e até canceladas, assim como promotores foram perseguidos e/ou deixaram a promotoria.

    Para complementar este enredo, recentemente as decisões do novo governo americano também tem corroborado para o enfraquecimento do combate à corrupção. Por decisão do Presidente Americano, uma das mais importantes leis que impulsionaram as investigações contra a corrupção governamental em todo o mundo, a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), sofreu um pedido de suspensão dos seus efeitos associado a uma orientação ao departamento de justiça americano para que as investigações contra empresas e indivíduos parassem.

    Ademais, devido ao supramencionado, temos acompanhado o crescimento de um cenário onde muitas empresas não têm mais levado a sério os programas de integridade. Temos visto várias empresas com programas de integridade sem qualquer efetividade, apenas para a empresa dizer que tem algo ou até somente para participar de licitações, mas na prática não tem nada. Ou então, novamente a junção de integridade ao departamento jurídico, bem como a juniorização da liderança da integridade para atender apenas aos interesses comerciais das empresas. Empresas não querem o responsável por integridade na mesa, mas, sim, que seja apenas um “cumpridor de ordens”.

    Quais os efeitos deste revés nos programas de integridade corporativa e o grau de impacto ainda é incerto. Os guardiões destes programas, conhecidos como “compliance officers” ou executivos de compliance, estão atordoados e muitos referem-se aos tempos atuais como tempos difíceis ou ainda tempos “estranhos”. Além disso, o apoio da Alta Direção realmente enfraqueceu. Não fosse esse revés suficiente, ainda vemos o ataque a uma série de outros programas que também envolvem a ética da vida, como o cancelamento de programas de diversidade e inclusão ou ainda a programas de sustentabilidade como ESG.

    Diante deste cenário a dúvida, a incerteza e o medo do retrocesso se estabelecem. A princípio, é possível que algumas empresas rapidamente adotem a nova tendência por meio da reorganização, juniorização ou até diminuição de tais programas de ética e compliance, demonstrando claramente que não faziam por princípio ou valores, mas tão somente por obrigação.

    No entanto, outras devem manter um determinado padrão pois perceberam que um programa de integridade está muito além do cumprimento de leis. Uma empresa com o mais alto padrão de conduta tem muito a ganhar, além da reputação e da imagem, todo seu ecossistema de fornecedores, parceiros, clientes e principalmente colaboradores querem um modo de vida melhor, mais ético. Neste ambiente íntegro, as relações são mais fortes e transparentes, os resultados são mais sólidos e há sem dúvida um todo que quer ver esta empresa dar certo.

    E para aqueles que não acreditam na ética, no compliance ou na integridade, estes que acreditam apenas em ganhar dinheiro e na sobrevivência do mais esperto, um lembrete é necessário:

    Primeiro, todo movimento é pendular, tudo que vai também volta. Hoje, vivemos um momento de ataque a preceitos éticos, conceitos já compreendidos, julgados, aprimorados e testados. Não é mais preciso provar que a corrupção é maléfica ao bem estar social de todos. Por isso, cuidado, este pêndulo vai retornar. Principalmente quando novos e maiores escândalos de corrupção pública e privada começarem a surgir novamente. A sociedade está cansada de ser enganada.

    Em segundo lugar,  a terceira lei de newton não precisa ser mais comprovada, toda ação tem uma reação de igual proporção correspondente. Essa tentativa de desconstruir os avanços alcançados em prol da sociedade tem gerado contrariedade que em breve irão se tornar uma força contrária. Promotores, juízes, executivos de compliance, defensores da ética, da sustentabilidade, conselheiros entre outros não estão parados, estão refletindo, até contrariados, em busca de uma solução que virá. Como diz a frase “acha Compliance ruim, tenta não Compliance”. Tristemente, muitas empresas estão embarcando neste risco. Jogaram um moeda para cima e esperam que a moeda não caia no chão.

    Terceiro, para quem já viu e viveu os escândalos de inúmeras empresas públicas e privadas envolvidas em corrupção, pessoas presas e condenadas, negócios e famílias destruídos e uma má reputação eternizada sabe que afrouxar todos estes programas é assumir um enorme risco. Para aquelas empresas que prezam pela boa governança e para aqueles conselheiros que tiveram que juntar cacos pós-desastres, alguma lição foi aprendida ou será necessário outra lição daqui alguns anos.

    Enfim, para todos aqueles que tem a ética por princípio, não por obrigação, é tempo de resiliência, é certo que o joio e o trigo serão separados em breve. Até lá será necessário remar sem vento, ter paciência, continuar firme e não retroceder pois ao final a integridade presta.

  • A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    A integridade em xeque: O futuro dos programas de compliance

    Da Grécia antiga aos dias atuais busca-se compreender, julgar, criticar e aprimorar o comportamento moral e a conduta humana em sociedade. Esta perseverança humana sempre teve um objetivo comum, estabelecer um modo de vida melhor para todos nós – sociedade. A isto chamamos “ética”.

    Ao mesmo tempo que vamos delineando o que seria ético ou não, estabelecemos padrões de conduta que se tornam hábitos, tradições até códigos e leis. Para assegurar que estas condutas sejam seguidas por todos, muitas organizações estabeleceram os chamados programas de ética e compliance. No Brasil, algumas instituições públicas até deram um nome mais completo, os chamados programas de integridade.

    Esse avanço ocorreu muito em detrimento dos escândalos de corrupção que assolaram principalmente os Estados Unidos a partir do ano 2000 com o caso Enron e posteriormente atingiram grandes empresas europeias até chegar ao Brasil com o mensalão e operação lava-jato.

    Os resultados destas investigações foram bem similares, empresas pagaram multas extremamente duras, executivos, sócios e até conselheiros foram demitidos, processados e presos sem contar os danos imensuráveis a imagem e as reputações gravadas para sempre em livros, artigos, jornais, filmes, dentre entre outros meios. Mesmo que as empresas envolvidas tenham mudado de razão/denominação social e endereço, elas serão sempre lembradas pelos fatos ocorridos. A memória digital não perdoa, ela é eterna.

    Do lado positivo, estas grandes corporações tiveram que estabelecer os chamados programas de ética e compliance (ou integridade), estes programas envolveram a aplicação de diversos elementos como a implementação de controles internos e a educação contínua sobre ética, leis, códigos e padrões de condutas esperados pela sociedade como um todo. Além de assegurar a efetividade do comprometimento contratual e jurídico entre todos os entes relacionados, elementos adicionais, como o gerenciamento contínuo de riscos anticorrupção, processos para evitar conflitos de interesse, auditorias, canais de denúncia independentes e investigações contínuas foram implementadas para assegurar o mais alto padrão de integridade.

    Por outro lado, nem tudo são flores! Os atingidos por estes processos reagiram e assim como na Itália com as operações “mão-limpas”, os envolvidos na operação lava-jato tiveram seu revés. Apesar dos avanços rumo a padrões de conduta mais éticos, o que se viu nos últimos anos foi um relaxamento do processo de punição e de novas iniciativas de investigação. Executivos e entes políticos tiveram penas amenizadas e até canceladas, assim como promotores foram perseguidos e/ou deixaram a promotoria.

    Para complementar este enredo, recentemente as decisões do novo governo americano também tem corroborado para o enfraquecimento do combate à corrupção. Por decisão do Presidente Americano, uma das mais importantes leis que impulsionaram as investigações contra a corrupção governamental em todo o mundo, a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), sofreu um pedido de suspensão dos seus efeitos associado a uma orientação ao departamento de justiça americano para que as investigações contra empresas e indivíduos parassem.

    Ademais, devido ao supramencionado, temos acompanhado o crescimento de um cenário onde muitas empresas não têm mais levado a sério os programas de integridade. Temos visto várias empresas com programas de integridade sem qualquer efetividade, apenas para a empresa dizer que tem algo ou até somente para participar de licitações, mas na prática não tem nada. Ou então, novamente a junção de integridade ao departamento jurídico, bem como a juniorização da liderança da integridade para atender apenas aos interesses comerciais das empresas. Empresas não querem o responsável por integridade na mesa, mas, sim, que seja apenas um “cumpridor de ordens”.

    Quais os efeitos deste revés nos programas de integridade corporativa e o grau de impacto ainda é incerto. Os guardiões destes programas, conhecidos como “compliance officers” ou executivos de compliance, estão atordoados e muitos referem-se aos tempos atuais como tempos difíceis ou ainda tempos “estranhos”. Além disso, o apoio da Alta Direção realmente enfraqueceu. Não fosse esse revés suficiente, ainda vemos o ataque a uma série de outros programas que também envolvem a ética da vida, como o cancelamento de programas de diversidade e inclusão ou ainda a programas de sustentabilidade como ESG.

    Diante deste cenário a dúvida, a incerteza e o medo do retrocesso se estabelecem. A princípio, é possível que algumas empresas rapidamente adotem a nova tendência por meio da reorganização, juniorização ou até diminuição de tais programas de ética e compliance, demonstrando claramente que não faziam por princípio ou valores, mas tão somente por obrigação.

    No entanto, outras devem manter um determinado padrão pois perceberam que um programa de integridade está muito além do cumprimento de leis. Uma empresa com o mais alto padrão de conduta tem muito a ganhar, além da reputação e da imagem, todo seu ecossistema de fornecedores, parceiros, clientes e principalmente colaboradores querem um modo de vida melhor, mais ético. Neste ambiente íntegro, as relações são mais fortes e transparentes, os resultados são mais sólidos e há sem dúvida um todo que quer ver esta empresa dar certo.

    E para aqueles que não acreditam na ética, no compliance ou na integridade, estes que acreditam apenas em ganhar dinheiro e na sobrevivência do mais esperto, um lembrete é necessário:

    Primeiro, todo movimento é pendular, tudo que vai também volta. Hoje, vivemos um momento de ataque a preceitos éticos, conceitos já compreendidos, julgados, aprimorados e testados. Não é mais preciso provar que a corrupção é maléfica ao bem estar social de todos. Por isso, cuidado, este pêndulo vai retornar. Principalmente quando novos e maiores escândalos de corrupção pública e privada começarem a surgir novamente. A sociedade está cansada de ser enganada.

    Em segundo lugar,  a terceira lei de newton não precisa ser mais comprovada, toda ação tem uma reação de igual proporção correspondente. Essa tentativa de desconstruir os avanços alcançados em prol da sociedade tem gerado contrariedade que em breve irão se tornar uma força contrária. Promotores, juízes, executivos de compliance, defensores da ética, da sustentabilidade, conselheiros entre outros não estão parados, estão refletindo, até contrariados, em busca de uma solução que virá. Como diz a frase “acha Compliance ruim, tenta não Compliance”. Tristemente, muitas empresas estão embarcando neste risco. Jogaram um moeda para cima e esperam que a moeda não caia no chão.

    Terceiro, para quem já viu e viveu os escândalos de inúmeras empresas públicas e privadas envolvidas em corrupção, pessoas presas e condenadas, negócios e famílias destruídos e uma má reputação eternizada sabe que afrouxar todos estes programas é assumir um enorme risco. Para aquelas empresas que prezam pela boa governança e para aqueles conselheiros que tiveram que juntar cacos pós-desastres, alguma lição foi aprendida ou será necessário outra lição daqui alguns anos.

    Enfim, para todos aqueles que tem a ética por princípio, não por obrigação, é tempo de resiliência, é certo que o joio e o trigo serão separados em breve. Até lá será necessário remar sem vento, ter paciência, continuar firme e não retroceder pois ao final a integridade presta.

  • A era mobile no e-commerce: por que adaptar seu site para smartphones não é mais opcional?

    A era mobile no e-commerce: por que adaptar seu site para smartphones não é mais opcional?

    As compras online por meio de dispositivos móveis cresceram significativamente nos últimos anos, transformando-se em uma das principais formas de consumo no comércio digital. De acordo com  uma pesquisa realizada pela Octadesk, em parceria com a Opinion Box, 73% dos consumidores preferem utilizar dispositivos móveis para realizar compras on-line. Nesse cenário, adaptar o e-commerce para uma experiência mobile otimizada deixou de ser uma escolha, tornando-se uma necessidade para as empresas que desejam se manter competitivas. 

    Jheniffer de Oliveira Nunes, Visual Designer Sênior da Uappi, destaca a importância de ter um site responsivo, explicando como essa adaptação pode melhorar a experiência do usuário e, consequentemente, impulsionar as vendas e aumentar a taxa de conversão: “Um erro comum é achar que basta adaptar um site desktop para mobile. São contextos diferentes, e a experiência precisa ser desenhada pensando no usuário do smartphone. Isso significa investir em uma interface flexível, que se ajuste a qualquer tela, e otimizar a velocidade de carregamento, pois, se uma página demora mais de três segundos para abrir, o consumidor pode desistir da compra”.

    Além disso, há diversos desafios técnicos, desde velocidade e garantia de design que responda bem a diferentes resoluções e dispositivos. “Utilizar tecnologias como CSS Flexbox ajuda a criar uma experiência fluida, enquanto formatos otimizados de imagem e cache reduzem o tempo de carregamento. Outro ponto essencial é a acessibilidade, com botões bem posicionados e textos adaptáveis para diferentes necessidades”, destaca a especialista.

    Riscos para quem não investe em e-commerce responsivo 

    No entanto, existem inúmeros riscos para empresas que não investem no mobile-first, como perda de clientes e oportunidades: “Além de prejudicar a experiência do usuário, um site não responsivo tem pior desempenho em buscas orgânicas, aumenta a dependência de anúncios pagos e pode até expor transações a riscos de segurança. No mercado digital, onde a concorrência é alta, não se adaptar significa ficar para trás”, alerta a Visual Designer.

    O mercado já está evoluindo para experiências ainda mais dinâmicas, como o V-Commerce (compras por comando de voz), realidade aumentada para testar produtos antes da compra e Social Commerce, que integra as compras diretamente nas redes sociais. Jheniffer, conclui que essas tendências moldam o futuro do e-commerce mobile. As empresas que não acompanham essas mudanças correm o risco de perder relevância e competitividade.

    Com a rápida evolução do comportamento do consumidor, investir em um e-commerce responsivo não é apenas uma questão de tecnologia, mas uma estratégia fundamental para garantir mais conversões, fidelização e presença digital no mercado.