Tag: Tendências

  • O papel da inteligência artificial na popularização de LegalTechs no Brasil

    O papel da inteligência artificial na popularização de LegalTechs no Brasil

    **Por Lisa Worcman, sócia sponser e Mariane Cortez, consultora de inovação do attix

    A adoção da inteligência artificial (IA), em especial a inteligência artificial generativa, gera uma expectativa significativa transformação no setor jurídico. Como mencionado no relatório The Future is Now: Artificial Intelligence and the Legal Profession publicado pela International Bar Association and the Center for AI and Digital Policy “O impacto transformador da IA não pode mais ser ignorado. Se a internet mudou a maneira como vivemos e trabalhamos, a IA pode ter um impacto ainda maior em nossa profissão e em nossa sociedade. Nem todas as consequências da IA foram identificadas ainda, mas é claro que o futuro já chegou.”

    Essa transformação digital do setor jurídico tem fomentado um segmento específico: as LegalTechs. De acordo com o levantamento feito pelo Future Market Insights, a valorização desse mercado deve atingir US$ 29,60 bilhões em 2024, com previsão de alcançar o valor de US$ 68,04 bilhões até 2034. Somente no Brasil, desde a criação da AB2L – Associação Brasileira de Lawtechs e LegalTechs em 2017, o número de LegalTechs associadas aumentou mais de 300%.

    As LegalTechs são startups que têm como objetivo simplificar, otimizar ou melhorar a prática jurídica. A gama de soluções oferecidas é diversificada, como softwares de gestão de contratos e cadeia de fornecedores, plataformas de busca processual integrada a diversos tribunais com jurimetria e plataformas de e-discovery, todas com foco em otimizar atividades, melhorar a eficiência e a qualidade dos trabalhos entregues ao cliente final.

    A partir de 2019, a evolução e popularização da IA generativa, tecnologia capaz de criar novos conteúdos, como imagens e textos, contribuiu para a aceleração e desenvolvimento das LegalTechs. Isso porque essa tecnologia é capaz de aumentar em até 10 vezes a eficiência operacional das atividades realizadas através dela, como criação automática de contratos e documentos diversos, respostas mais rápidas e personalizadas para perguntas abertas e a análise de grandes volumes de dados legais para encontrar padrões e insights. A possiblidade de realizar melhores análises preditivas possibilita que os advogados façam previsões mais confiáveis sobre o desfecho de litígios, apoiando na elaboração de estratégias jurídicas mais eficazes.

    Assim, apesar de o mercado de LegalTechs ter começado a evoluir antes da IA generativa, sem dúvida alguma essa tecnologia tem se tornado um fator cada vez mais importante no crescimento e na transformação do mercado jurídico.

    LegalTechs em evolução

    O potencial da IA no segmento é vasto, e as LegalTechs continuarão a desenvolver soluções cada vez mais sofisticadas. A personalização de serviços também é apresentada como uma tendência no setor, com plataformas de IA capazes de adaptar recomendações legais às necessidades específicas de cada cliente, promovendo um atendimento mais personalizado.

    Além disso, espera-se que haja uma evolução importante em segurança da informação, com o desenvolvimento de ferramentas que protejam ainda mais os dados sensíveis, especialmente em um contexto de maior integração tecnológica. Outro avanço que podemos esperar é um maior uso de IA no suporte à resolução de disputas, com sistemas capazes de mediar e até resolver conflitos de forma mais ágil e precisa, desafogando o sistema judicial.

    Adoção de tecnologia depende de capacitação

    A inteligência artificial está redefinindo a atuação de escritórios e departamentos jurídicos que apostam na inovação tecnológica.

    No entanto, para que os benefícios sejam significativos, além de avaliar em quais processos e atividades a IA será utilizada, é imprescindível que os times sejam capacitados antes da implementação das soluções e que haja programas de desenvolvimento contínuo afim de garantir uma integração e utilização bem-sucedidas. Para o sucesso no uso das tecnologias é fundamental que os times saibam extrair os melhores resultados das ferramentas utilizadas. Assim, aqueles que estiverem preparados para adotar essa inovação estarão em uma posição de destaque no mercado jurídico.

  • Revolução Tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

    Revolução Tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

    A partir de 2026, o Brasil implementará uma reforma tributária histórica, introduzindo dois novos impostos indiretos que modernizarão seu sistema fiscal. Essa mudança trará a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) de 8,8%, um tributo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de 17,7%, de âmbito estadual e municipal. Ambos funcionarão de forma análoga ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais. 

    Um aspecto crucial dessa reforma é a tributação de provedores de serviços digitais não residentes. Esta medida visa equalizar a competição entre empresas estrangeiras e nacionais, eliminando uma vantagem fiscal que favorecia injustamente as entidades não residentes. O novo regime tributário abrangerá uma ampla gama de serviços eletrônicos, incluindo publicidade digital, streaming de conteúdo, aplicativos, software e serviços de internet.

    Panorama do e-commerce no Brasil 

    O mercado digital brasileiro apresenta um cenário robusto e em expansão. Com 207 milhões de usuários de internet, o país está próximo do quinto estágio de desenvolvimento do comércio digital, caracterizado pela normalização das vendas online de produtos perecíveis e pela presença de múltiplos marketplaces bem estabelecidos. 

    O setor B2B domina o espaço digital, superando o B2C em três vezes. Apesar dos desafios econômicos recentes, o PIB brasileiro demonstrou resiliência, atingindo 2,9% em 2023, com projeções do Banco Mundial apontando para um crescimento mais moderado de 1,7% até o final de 2024. 

    O comportamento do consumidor brasileiro é particularmente favorável ao e-commerce. Dados do Relatório Digital Global de 2023 da Meltwater indicam que 59,2% dos usuários entre 16 e 64 anos realizam compras online semanalmente. Além disso, o país lidera em tempo gasto online em atividades como jogos, mídias sociais e streaming de conteúdo. 

    Marco Regulatório e conformidade 

    O ambiente regulatório brasileiro para o comércio digital evolui de forma consistente, embora a implementação possa ocorrer em um ritmo diferente do observado na Europa. O país possui uma estrutura legal robusta, incluindo legislações sobre transações eletrônicas, proteção de dados, combate a crimes cibernéticos e defesa do consumidor. 

    As empresas que operam no mercado brasileiro devem estar atentas às expectativas dos consumidores, que estão habituados a um alto nível de proteção legal. A conformidade com as regulamentações locais é essencial para o sucesso no mercado. 

    Perspectivas de crescimento e impacto econômico 

    O comércio eletrônico tem revolucionado o varejo global, proporcionando às marcas alcance internacional e oferecendo aos consumidores conveniência sem precedentes. Projeções da Statista indicam que as vendas globais de e-commerce no varejo devem ultrapassar US$ 8 trilhões até 2027, um crescimento expressivo em relação aos US$ 2,3 trilhões registrados em 2017.

    Na América Latina, espera-se que as vendas online atinjam US$ 160 bilhões até 2025, com Brasil, México e Argentina representando 67,06% desse mercado em 2024. Este cenário de expansão tem impulsionado fusões e aquisições no setor, além de atrair investimentos significativos para o mercado brasileiro. 

    O Brasil está se posicionando como um player global no comércio eletrônico ao implementar um programa de conformidade que promete simplificar o tratamento de taxas e impostos. Esta iniciativa não apenas beneficiará as empresas, mas também os consumidores, através da redução de tarifas de importação e de uma abordagem mais transparente para transações internacionais. 

    A reforma tributária e as novas regulamentações para o comércio digital representam um marco na modernização econômica do Brasil. Empresas nacionais e internacionais devem se preparar para adaptar suas operações a este novo cenário, que promete criar um ambiente de negócios mais equitativo e dinâmico no país. 

  • Varejistas preparam-se para o “trimestre dourado”, com aumento de demanda

    Varejistas preparam-se para o “trimestre dourado”, com aumento de demanda

    As cadeias de suprimentos no varejo estão se tornando cada vez mais complexas e suscetíveis a interrupções, enquanto o aumento global da inflação impacta os custos dos varejistas e altera o comportamento de compra dos consumidores. Neste setor, nenhum ano é igual ao outro, e o mesmo pode ser dito sobre um dos períodos mais previsíveis do calendário: a corrida pelas compras de fim de ano. 

    Os meses de outubro a dezembro têm, há décadas, representado uma grande oportunidade de geração de receita, razão pela qual são frequentemente chamados de “trimestre dourado”. Este período inclui eventos cada vez mais globalizados, como a Black Friday e a Cyber Monday, além das festividades de dezembro e promoções que se estendem até o ano novo. Essa é uma época em que a demanda aumenta significativamente, e com a qual o varejo on-line precisa ser capaz de lidar e de tirar todo proveito possível. 

    No entanto, à medida que os consumidores afetados pelas mudanças do custo de vida adotam uma abordagem mais conservadora sobre como gastam seu dinheiro, exige que o varejo eleve o nível de suas operações através da inteligência de dados. Aqueles que conseguirem aproveitar o grande volume de informações de compra poderão adotar uma conduta mais precisa e personalizada, demonstrando valor e influenciando a mudança de comportamento de compradores conservadores. 

    O que esperar do trimestre dourado de 2024?

    Se há algo certo sobre o período de compras de fim de ano de 2024, é que a infraestrutura de TI e dados será essencial para usufruir o aumento da demanda e convertê-lo em vendas. Nos últimos anos, observa-se uma tendência de suavização dos picos de atividade durante eventos promocionais específicos, como a Black Friday, pois eles não são mais concentrados em um único dia, e passaram a se estender por semanas e meses, permitindo maior vantagem competitiva. 

    Os consumidores confiam cada vez mais nos canais online para decidir o que e onde comprar, pesquisando entre as diversas opções disponíveis. Embora anteriormente as preocupações tecnológicas dos varejistas se concentrassem apenas na preparação e na manutenção da operação durante picos de tráfego de curta duração, a atividade é menos previsível, atualmente. O período prologando de vendas de fim de ano exige não apenas resiliência, mas também inteligência, análise das jornadas dos clientes e adaptação de estratégias. 

    Preparando-se para o sucesso

    Os varejistas precisam preparar seus sistemas para lidar com a alta intensidade de tráfego e com a imprevisibilidade de quando os picos ocorrerão. Quando problemas são observados e os serviços são impactados em um período de alto tráfego, tempo é dinheiro: as empresas não podem disponibilizar seus times por vários dias tentando identificar e corrigir falhas. É fundamental que elas implementem monitoramento em tempo real, simulando o comportamento dos usuários e testando a capacidade de tráfego com antecedência, garantindo maior confiança na habilidade de superar as ocorrências que possam surgir. 

    Nesse cenário, o monitoramento e a observabilidade impulsionados por Inteligência Artificial Generativa (IA) têm se mostrado valiosos em ambientes de e-commerce. Os complexos sistemas de TI não podem mais ser gerenciados apenas por humanos, o que torna a implementação da IA mandatória para evitar ou resolver incidentes antes que eles afetem o cliente ou para que se possa fornecer a causa raiz, o contexto e a solução das anomalias para a equipe de TI, de modo que a resolução ocorra quase em tempo real. 

    Insights orientados por dados: o diferencial dos vencedores

    De certa forma, a corrida pelas compras de fim de ano é um microcosmo de alta intensidade do comportamento dos consumidores ao longo do ano. No entanto, quando falamos em despesas não essenciais, uma abordagem direcionada e estratégica é fundamental. A taxa média de abandono de carrinhos é de 66,5%, segundo dados da OptiMonk e da Conversific. A conversão de vendas está se tornando mais difícil, ao mesmo tempo em que está cada vez mais fácil perdê-la. 

    Ao investir em observabilidade de TI, os varejistas podem se preparar melhor para aproveitar o trimestre dourado. Cada clique, toque ou deslizar na tela na jornada do cliente conta uma história. Os varejistas podem capturar e reproduzir visualmente uma experiência digital completa para cada usuário, identificando os pontos de atrito que causam o abandono do carrinho. Talvez as páginas sejam difíceis de navegar, os usuários de dispositivos móveis estejam respondendo de forma diferente a determinadas promoções ou certas opções de pagamento estejam causando atritos desnecessários. Esse nível detalhado de insights diferenciará os vencedores, permitindo que eles ofereçam a experiência digital mais proativa, contínua e precisa para converter vendas. 

    Com uma abundância de dados de vendas e de experiência do cliente ao alcance das mãos, os varejistas que investirem na extração de insights e respostas a partir dessas informações serão os que colherão as maiores recompensas nesta temporada de compras e depois dela.

  • Carreira em marketing: tendências do mercado e dicas para processos seletivos

    Carreira em marketing: tendências do mercado e dicas para processos seletivos

    O mercado de trabalho para profissionais iniciantes no marketing está cada vez mais dinâmico e competitivo. A busca por vagas neste campo exige que os estudantes explorem várias áreas devido à natureza abrangente dessa disciplina. Entre as principais áreas de atuação estão redes sociais, redação, SEO, copywriting, pesquisa de mercado, marketing de produtos e marketing de serviços.  Para Victória Carnieri, especialista em marketing da Companhia de Estágios, o desafio inicial é entender quais são as afinidades profissionais da pessoa em início de carreira. 

    “Ao perceber essas afinidades, o estudante pode determinar quais áreas do marketing mais lhe interessam. Por exemplo, se alguém se interessa pelo ciclo de vida de um produto e perfil do consumidor, pode seguir para o marketing de produtos. Se a pessoa tem mais afinidade com a atração e qualificação de leads, além de estratégias de comunicação e criação de conteúdo, pode se dar bem em marketing de serviços. Se o profissional tiver o perfil mais analítico, pode considerar estudos e pesquisas de mercado”, comenta a especialista.

    Durante uma entrevista para uma vaga de estágio ou outra oportunidade júnior, é fundamental destacar experiências práticas que possam agregar valor para a empresa. “Por exemplo, se o candidato participou de um projeto acadêmico que envolveu o mapeamento de estratégias de trade marketing em pontos de venda ou da realização de pesquisas de mercado para entender o comportamento do consumidor, essa experiência específica pode ser um grande diferencial, que demonstra a aplicação prática de teorias de marketing”, diz. 

    A especialista compartilha algumas das principais tendências em crescimento do mercado. 

    1.Inteligência Artificial (IA)

    A IA tem se tornado cada vez mais integrada ao trabalho diário do profissional de marketing. Ferramentas baseadas em IA ajudam na personalização de conteúdos, otimização de campanhas e análise de grandes volumes de dados. Saber usar IA, desde gerar prompts eficazes até validar fontes de informação, é uma habilidade essencial para quem quer estar à frente no mercado.

    2.TikTokização do Marketing

    A tendência do marketing em vídeos curtos não é exclusiva do TikTok, mas tem se expandido para outras redes sociais, influenciando o modo como as marcas se comunicam. Os consumidores estão cada vez mais acostumados com esse formato de conteúdo rápido e envolvente, por isso dominar essa linguagem e utilizá-la estrategicamente é crucial para quem quer se destacar./

    3.Marketing de Conteúdo e SEO

    A criação de conteúdo relevante continua sendo uma das principais estratégias, mas é necessário pensar em SEO (Search Engine Optimization) para garantir que o conteúdo atinja o público certo. Profissionais que dominam a criação de conteúdos mais estratégicos estão muito mais preparados para gerar leads qualificados e impulsionar o engajamento da marca.

    4.Marketing de Influência e Micro Influenciadores

    Os influenciadores continuam a desempenhar um papel crucial nas estratégias de marketing, mas a atenção tem se voltado para os microinfluenciadores. Com um público mais engajado e nichado, eles oferecem um retorno mais rápido e relevante em comparação com celebridades. Para os jovens profissionais, é essencial entender como medir o impacto dos influenciadores na conversão e engajamento de um público específico.

    5.E-mail Marketing e CRM

    Embora algumas tendências apontem para seu declínio, ele permanece uma das formas mais eficazes de manter contato com o cliente. Através de e-mail marketing e estratégias de CRM (Customer Relationship Management), as empresas conseguem mapear a jornada de consumo dos clientes e manter um relacionamento contínuo e personalizado. Mesmo em um cenário de mudanças e novas mídias, a estratégia ainda tem um papel fundamental na retenção e no engajamento de consumidores.

    “É sempre importante aproveitar bem o momento da graduação para explorar atividades que vão além das aulas como projetos extracurriculares, iniciação científica, empresa júnior, entre outros. São sempre oportunidades para desenvolver habilidades comportamentais e ganhar novos conhecimentos técnicos”, conclui Victoria.

  • Carreira em marketing: tendências do mercado e dicas para processos seletivos

    Carreira em marketing: tendências do mercado e dicas para processos seletivos

    O mercado de trabalho para profissionais iniciantes no marketing está cada vez mais dinâmico e competitivo. A busca por vagas neste campo exige que os estudantes explorem várias áreas devido à natureza abrangente dessa disciplina. Entre as principais áreas de atuação estão redes sociais, redação, SEO, copywriting, pesquisa de mercado, marketing de produtos e marketing de serviços.  Para Victória Carnieri, especialista em marketing da Companhia de Estágios, o desafio inicial é entender quais são as afinidades profissionais da pessoa em início de carreira. 

    “Ao perceber essas afinidades, o estudante pode determinar quais áreas do marketing mais lhe interessam. Por exemplo, se alguém se interessa pelo ciclo de vida de um produto e perfil do consumidor, pode seguir para o marketing de produtos. Se a pessoa tem mais afinidade com a atração e qualificação de leads, além de estratégias de comunicação e criação de conteúdo, pode se dar bem em marketing de serviços. Se o profissional tiver o perfil mais analítico, pode considerar estudos e pesquisas de mercado”, comenta a especialista.

    Durante uma entrevista para uma vaga de estágio ou outra oportunidade júnior, é fundamental destacar experiências práticas que possam agregar valor para a empresa. “Por exemplo, se o candidato participou de um projeto acadêmico que envolveu o mapeamento de estratégias de trade marketing em pontos de venda ou da realização de pesquisas de mercado para entender o comportamento do consumidor, essa experiência específica pode ser um grande diferencial, que demonstra a aplicação prática de teorias de marketing”, diz. 

    A especialista compartilha algumas das principais tendências em crescimento do mercado. 

    1.Inteligência Artificial (IA)

    A IA tem se tornado cada vez mais integrada ao trabalho diário do profissional de marketing. Ferramentas baseadas em IA ajudam na personalização de conteúdos, otimização de campanhas e análise de grandes volumes de dados. Saber usar IA, desde gerar prompts eficazes até validar fontes de informação, é uma habilidade essencial para quem quer estar à frente no mercado.

    2.TikTokização do Marketing

    A tendência do marketing em vídeos curtos não é exclusiva do TikTok, mas tem se expandido para outras redes sociais, influenciando o modo como as marcas se comunicam. Os consumidores estão cada vez mais acostumados com esse formato de conteúdo rápido e envolvente, por isso dominar essa linguagem e utilizá-la estrategicamente é crucial para quem quer se destacar./

    3.Marketing de Conteúdo e SEO

    A criação de conteúdo relevante continua sendo uma das principais estratégias, mas é necessário pensar em SEO (Search Engine Optimization) para garantir que o conteúdo atinja o público certo. Profissionais que dominam a criação de conteúdos mais estratégicos estão muito mais preparados para gerar leads qualificados e impulsionar o engajamento da marca.

    4.Marketing de Influência e Micro Influenciadores

    Os influenciadores continuam a desempenhar um papel crucial nas estratégias de marketing, mas a atenção tem se voltado para os microinfluenciadores. Com um público mais engajado e nichado, eles oferecem um retorno mais rápido e relevante em comparação com celebridades. Para os jovens profissionais, é essencial entender como medir o impacto dos influenciadores na conversão e engajamento de um público específico.

    5.E-mail Marketing e CRM

    Embora algumas tendências apontem para seu declínio, ele permanece uma das formas mais eficazes de manter contato com o cliente. Através de e-mail marketing e estratégias de CRM (Customer Relationship Management), as empresas conseguem mapear a jornada de consumo dos clientes e manter um relacionamento contínuo e personalizado. Mesmo em um cenário de mudanças e novas mídias, a estratégia ainda tem um papel fundamental na retenção e no engajamento de consumidores.

    “É sempre importante aproveitar bem o momento da graduação para explorar atividades que vão além das aulas como projetos extracurriculares, iniciação científica, empresa júnior, entre outros. São sempre oportunidades para desenvolver habilidades comportamentais e ganhar novos conhecimentos técnicos”, conclui Victoria.

  • Cinco tendências fora do radar das empresas para 2025

    Cinco tendências fora do radar das empresas para 2025

    Tendências amplamente discutidas, como inteligência artificial (IA), automação, hiperpersonalização do atendimento, aproveitamento dos dados proprietários e estratégias de descarbonização permanecem em destaque nas estratégias empresariais e continuam a moldar o mercado, exigindo atenção das lideranças e redefinindo paradigmas de mercado. No entanto, tão importante quanto acompanhar as tendências já definidas é olhar além do óbvio e identificar novas fronteiras de inovação para aproveitar melhor as oportunidades de crescimento.

    “O desafio central para os próximos anos será equilibrar a sofisticação tecnológica com a simplicidade operacional, enquanto se explora o potencial de novas economias”, diz Felipe Novaes, CGO (Chief Growth Officer) e fundador da The Bakery Brasil. A escassez de recursos e a crescente demanda por soluções em energia renovável exigem que as empresas adotem práticas de maior eficiência e sustentabilidade. Essa análise busca iluminar o caminho de quem está preparado para liderar, não apenas para seguir os movimentos de transformação, construindo um cenário onde a inovação, eficiência e responsabilidade ambiental são indissociáveis”, diz o executivo. 

    Para atender a esta demanda, a The Bakery, referência global em inovação corporativa, compartilha uma visão  completa para o próximo ano, o Radar The Bakery: O que só nossos especialistas antecipam para 2025. O material analisa as tendências em voga no mercado e traz apostas que estão fora do radar das grandes empresas, mas que podem redefinir o mercado e surpreender muitas lideranças . Confira os destaques abaixo. 

    1. Redes sociais: o novo valor das conexões

    A forma como a sociedade gera e troca valor está em transformação. Redes sociais e comunidades online já não são apenas espaços de interação, estão se tornando o cerne de novas economias. Conforme as pessoas trabalham e colaboram de qualquer lugar, as conexões pessoais e profissionais ganham um novo significado. 

    A economia não será mais medida apenas por capital financeiro, mas também por “capital de relacionamento”. O valor econômico passará a ser construído com base em como cada negócio se conecta com seu público alvo e  o mercado. Esse movimento vai muito além das grandes plataformas. Novos ecossistemas digitais vão surgir, criando formas alternativas de monetizar e gerar valor. Corporações que souberem se posicionar nessa nova economia – criando hubs de relacionamento e plataformas de interação – terão um diferencial competitivo. 

    1. Minimalismo digital

    A cada dia, novas ferramentas de IA, aplicativos e plataformas surgem, prometendo melhorar a produtividade e transformar a maneira como trabalhamos e nos comunicamos. É uma verdadeira explosão de soluções digitais, mas essa avalanche tecnológica está criando um efeito colateral: saturação. Em 2025, a The Bakery prevê um movimento inverso ganhando força: o minimalismo digital. A busca será por menos, mas melhores soluções. 

    Empresas e consumidores vão procurar simplificar suas vidas digitais, escolhendo as poucas tecnologias que realmente agreguem valor. Um exemplo disso é o banco Magie, integrado a plataformas de mensagens instantâneas, onde os clientes podem gerenciar suas finanças sem precisar de um aplicativo adicional. Esse tipo de abordagem mais focada e simplificada se tornará um diferencial.

    1. Setor imobiliário

    O setor imobiliário sempre foi tradicional e resistente a mudanças tecnológicas rápidas, mas isso está prestes a mudar. Para 2025, é esperado um grande crescimento no setor impulsionado por novas construções e a adoção de tecnologias como automação, IoT e realidade aumentada para a gestão de propriedades. 

    No entanto, o setor ainda sofre com processos complexos e burocráticos, além de uma alta dependência de intermediários. Isso cria uma janela de oportunidade para novas soluções que simplifiquem as transações, reduzam custos e aumentem a transparência no mercado. Plataformas que digitalizam o processo de compra e venda de imóveis, por exemplo, têm um potencial imenso para transformar o mercado.

    1. Metaverso deixa de ser apenas hype

    Alguns anos atrás, o metaverso surgiu como uma grande promessa de transformação digital, mas logo perdeu destaque, sendo visto como algo distante e futurista demais. Porém, com o avanço da tecnologia e a integração com outras inovações, seu potencial começa a ser visto de uma forma diferente. Em vez de apenas um espaço virtual para socializar, o metaverso pode se tornar um novo canal de negócios e relacionamento. 

    Reuniões corporativas em ambientes virtuais imersivos, clientes experimentando produtos de forma interativa antes de comprar, ou gêmeos digitais (“clones digitais” que simulam o comportamento e o desempenho de seus equivalentes reais, permitindo uma melhor compreensão, análise e otimização) vão se tornando cenários próximos. Integrado ao cotidiano das empresas, o metaverso pode oferecer experiências inéditas para consumidores e criar novas oportunidades de receita.

    Um dos grandes desafios para o metaverso foi a criação de ambientes e conteúdos 3D. Mas a inteligência artificial generativa está mudando esse cenário, facilitando o desenvolvimento de experiências 3D e tornando essas ferramentas mais acessíveis, que antes exigiam conhecimentos avançados.

    Embora os investimentos em Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) tenham caído significativamente em 2024, essa mudança pode ser vista como uma fase de “rebranding”. O mercado está redefinindo o que realmente importa. Especialistas agora enxergam as tecnologias por trás do metaverso – como IA Generativa, AR, VR e Web3 – como a base para o futuro da experiência digital. O que se espera para 2025 é um metaverso menos focado no hype passado e mais voltado para aplicações práticas e transformadoras.  

    1. Concorrência redefinida

    Há uma década, identificar concorrentes era simples: bastava olhar para empresas que vendiam produtos similares no mesmo mercado, porém, com a transformação digital e a diversificação dos negócios, essas fronteiras se tornaram cada vez mais nebulosas – e essa tendência só deve crescer em 2025.

    Hoje, ter sucesso no mercado exige equilibrar o fortalecimento do core business com a criação de novas avenidas de crescimento. Apostar tudo em uma única área é arriscado, já que as maiores disrupções não vêm apenas de rivais tradicionais, mas de setores e players inesperados. Por exemplo, para uma empresa de beleza, a concorrência já não é apenas outra marca de cosméticos, mas também plataformas como o Mercado Livre, que oferecem uma experiência integrada que inclui desde compras até serviços financeiros.

    Esse cenário é um reflexo da “concorrência transversal”, no qual o desafio é não apenas liderar em um setor, mas expandir sua presença na jornada do consumidor e criar valor de maneiras inovadoras. Gigantes como Alibaba exemplificam bem essa tendência: ao perceber a falta de infraestrutura financeira para suas operações, lançaram o Alipay, um banco digital. Essa estratégia de diversificação transformou a Alibaba de um e-commerce para um ecossistema completo que abrange finanças, tecnologia e logística.  Para as grandes empresas, a mensagem é clara: diversificar deixou de ser apenas explorar novas oportunidades – agora é uma questão de se proteger contra surpresas do mercado.

    Para conferir o e-book clique aqui: “Radar The Bakery: O que só nossos especialistas antecipam para 2025”

  • Cinco tendências fora do radar das empresas para 2025

    Cinco tendências fora do radar das empresas para 2025

    Tendências amplamente discutidas, como inteligência artificial (IA), automação, hiperpersonalização do atendimento, aproveitamento dos dados proprietários e estratégias de descarbonização permanecem em destaque nas estratégias empresariais e continuam a moldar o mercado, exigindo atenção das lideranças e redefinindo paradigmas de mercado. No entanto, tão importante quanto acompanhar as tendências já definidas é olhar além do óbvio e identificar novas fronteiras de inovação para aproveitar melhor as oportunidades de crescimento.

    “O desafio central para os próximos anos será equilibrar a sofisticação tecnológica com a simplicidade operacional, enquanto se explora o potencial de novas economias”, diz Felipe Novaes, CGO (Chief Growth Officer) e fundador da The Bakery Brasil. A escassez de recursos e a crescente demanda por soluções em energia renovável exigem que as empresas adotem práticas de maior eficiência e sustentabilidade. Essa análise busca iluminar o caminho de quem está preparado para liderar, não apenas para seguir os movimentos de transformação, construindo um cenário onde a inovação, eficiência e responsabilidade ambiental são indissociáveis”, diz o executivo. 

    Para atender a esta demanda, a The Bakery, referência global em inovação corporativa, compartilha uma visão  completa para o próximo ano, o Radar The Bakery: O que só nossos especialistas antecipam para 2025. O material analisa as tendências em voga no mercado e traz apostas que estão fora do radar das grandes empresas, mas que podem redefinir o mercado e surpreender muitas lideranças . Confira os destaques abaixo. 

    1. Redes sociais: o novo valor das conexões

    A forma como a sociedade gera e troca valor está em transformação. Redes sociais e comunidades online já não são apenas espaços de interação, estão se tornando o cerne de novas economias. Conforme as pessoas trabalham e colaboram de qualquer lugar, as conexões pessoais e profissionais ganham um novo significado. 

    A economia não será mais medida apenas por capital financeiro, mas também por “capital de relacionamento”. O valor econômico passará a ser construído com base em como cada negócio se conecta com seu público alvo e  o mercado. Esse movimento vai muito além das grandes plataformas. Novos ecossistemas digitais vão surgir, criando formas alternativas de monetizar e gerar valor. Corporações que souberem se posicionar nessa nova economia – criando hubs de relacionamento e plataformas de interação – terão um diferencial competitivo. 

    1. Minimalismo digital

    A cada dia, novas ferramentas de IA, aplicativos e plataformas surgem, prometendo melhorar a produtividade e transformar a maneira como trabalhamos e nos comunicamos. É uma verdadeira explosão de soluções digitais, mas essa avalanche tecnológica está criando um efeito colateral: saturação. Em 2025, a The Bakery prevê um movimento inverso ganhando força: o minimalismo digital. A busca será por menos, mas melhores soluções. 

    Empresas e consumidores vão procurar simplificar suas vidas digitais, escolhendo as poucas tecnologias que realmente agreguem valor. Um exemplo disso é o banco Magie, integrado a plataformas de mensagens instantâneas, onde os clientes podem gerenciar suas finanças sem precisar de um aplicativo adicional. Esse tipo de abordagem mais focada e simplificada se tornará um diferencial.

    1. Setor imobiliário

    O setor imobiliário sempre foi tradicional e resistente a mudanças tecnológicas rápidas, mas isso está prestes a mudar. Para 2025, é esperado um grande crescimento no setor impulsionado por novas construções e a adoção de tecnologias como automação, IoT e realidade aumentada para a gestão de propriedades. 

    No entanto, o setor ainda sofre com processos complexos e burocráticos, além de uma alta dependência de intermediários. Isso cria uma janela de oportunidade para novas soluções que simplifiquem as transações, reduzam custos e aumentem a transparência no mercado. Plataformas que digitalizam o processo de compra e venda de imóveis, por exemplo, têm um potencial imenso para transformar o mercado.

    1. Metaverso deixa de ser apenas hype

    Alguns anos atrás, o metaverso surgiu como uma grande promessa de transformação digital, mas logo perdeu destaque, sendo visto como algo distante e futurista demais. Porém, com o avanço da tecnologia e a integração com outras inovações, seu potencial começa a ser visto de uma forma diferente. Em vez de apenas um espaço virtual para socializar, o metaverso pode se tornar um novo canal de negócios e relacionamento. 

    Reuniões corporativas em ambientes virtuais imersivos, clientes experimentando produtos de forma interativa antes de comprar, ou gêmeos digitais (“clones digitais” que simulam o comportamento e o desempenho de seus equivalentes reais, permitindo uma melhor compreensão, análise e otimização) vão se tornando cenários próximos. Integrado ao cotidiano das empresas, o metaverso pode oferecer experiências inéditas para consumidores e criar novas oportunidades de receita.

    Um dos grandes desafios para o metaverso foi a criação de ambientes e conteúdos 3D. Mas a inteligência artificial generativa está mudando esse cenário, facilitando o desenvolvimento de experiências 3D e tornando essas ferramentas mais acessíveis, que antes exigiam conhecimentos avançados.

    Embora os investimentos em Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) tenham caído significativamente em 2024, essa mudança pode ser vista como uma fase de “rebranding”. O mercado está redefinindo o que realmente importa. Especialistas agora enxergam as tecnologias por trás do metaverso – como IA Generativa, AR, VR e Web3 – como a base para o futuro da experiência digital. O que se espera para 2025 é um metaverso menos focado no hype passado e mais voltado para aplicações práticas e transformadoras.  

    1. Concorrência redefinida

    Há uma década, identificar concorrentes era simples: bastava olhar para empresas que vendiam produtos similares no mesmo mercado, porém, com a transformação digital e a diversificação dos negócios, essas fronteiras se tornaram cada vez mais nebulosas – e essa tendência só deve crescer em 2025.

    Hoje, ter sucesso no mercado exige equilibrar o fortalecimento do core business com a criação de novas avenidas de crescimento. Apostar tudo em uma única área é arriscado, já que as maiores disrupções não vêm apenas de rivais tradicionais, mas de setores e players inesperados. Por exemplo, para uma empresa de beleza, a concorrência já não é apenas outra marca de cosméticos, mas também plataformas como o Mercado Livre, que oferecem uma experiência integrada que inclui desde compras até serviços financeiros.

    Esse cenário é um reflexo da “concorrência transversal”, no qual o desafio é não apenas liderar em um setor, mas expandir sua presença na jornada do consumidor e criar valor de maneiras inovadoras. Gigantes como Alibaba exemplificam bem essa tendência: ao perceber a falta de infraestrutura financeira para suas operações, lançaram o Alipay, um banco digital. Essa estratégia de diversificação transformou a Alibaba de um e-commerce para um ecossistema completo que abrange finanças, tecnologia e logística.  Para as grandes empresas, a mensagem é clara: diversificar deixou de ser apenas explorar novas oportunidades – agora é uma questão de se proteger contra surpresas do mercado.

    Para conferir o e-book clique aqui: “Radar The Bakery: O que só nossos especialistas antecipam para 2025”

  • Os desafios para a correta implementação do Low-Code/ No-Code

    Os desafios para a correta implementação do Low-Code/ No-Code

    As plataformas Low-Code/No-Code, que permitem a criação de aplicações e soluções digitais com pouco ou nenhum código manual, estão em crescimento, impulsionadas pela necessidade de acelerar a transformação digital. 

    Porém, algumas empresas podem enfrentar desafios ao integrar essas plataformas com suas infraestruturas tecnológicas existentes. A compatibilidade com sistemas legados, a garantia da segurança dos dados e a manutenção da governança de TI são pontos críticos que devem ser levados em consideração. 

    Além disso, pode ocorrer o fenômeno do shadow IT, em que soluções são desenvolvidas sem o conhecimento ou aprovação da área de TI, potencialmente criando riscos de segurança e compliance. Por isso, é importante estabelecer políticas claras e envolver o departamento de TI na implementação dessas plataformas. 

    Assim, é necessário garantir também que as plataformas Low-Code/No-Code ofereçam mecanismos robustos de segurança, como autenticação multifator, criptografia de dados e conformidade com as regulamentações aplicáveis. O controle de acesso deve ser baseado em funções e auditorias detalhadas para monitorar atividades e responder a possíveis ameaças. 

    Ao implementar uma solução Low-Code/No-Code, é fundamental considerar diversos critérios, como o alinhamento com os objetivos de negócios, a escalabilidade e flexibilidade da plataforma, sua facilidade de integração com sistemas já existentes, o cumprimento de normas de segurança e compliance, o suporte oferecido pelo fornecedor e a facilidade de uso e adoção pelos colaboradores. 

    Por outro lado, dentre as principais tendências deste tipo de solução, destaca-se a integração com a inteligência artificial e o aprendizado de máquina para automatizar processos mais complexos. Já é possível observarmos no mercado mais preocupação com a segurança e conformidade com regulamentações como a LGPD e GDPR. As plataformas também facilitam a colaboração entre áreas de negócio e TI, permitindo um trabalho conjunto mais harmonioso. 

    Diversos setores, como o financeiro, saúde, varejo e manufatura, estão se beneficiando do uso dessas plataformas, que utilizam interfaces gráficas intuitivas, componentes pré-construídos e lógica drag-and-drop. Elas contribuem para sanar a necessidade constante de inovar rapidamente e se adaptar às mudanças do mercado. Com o Low-Code/No-Code, essas indústrias podem desenvolver soluções personalizadas em menos tempo, melhorar a eficiência operacional e proporcionar melhores experiências aos clientes. 

    Dessa forma, aceleram todo o ciclo de desenvolvimento, desde a concepção até a implementação, e permitem a reutilização de módulos e integração fácil com outros sistemas, liberando as equipes para focar na inovação. 

    No contexto de projetos internos, as plataformas Low-Code/No-Code são úteis para resolver desafios específicos ao permitir a rápida prototipação e implementação de soluções sob medida. Elas podem ser usadas para automatizar processos, criar dashboards de análise em tempo real ou desenvolver aplicativos móveis para equipes de campo, respondendo de forma ágil às necessidades operacionais sem depender exclusivamente do departamento de TI. 

    Isso estimula a experimentação e a criatividade, além de fomentar uma cultura de inovação, em que diferentes equipes podem colaborar para desenvolver soluções que atendam às suas necessidades específicas.

  • Os desafios para a correta implementação do Low-Code/ No-Code

    Os desafios para a correta implementação do Low-Code/ No-Code

    As plataformas Low-Code/No-Code, que permitem a criação de aplicações e soluções digitais com pouco ou nenhum código manual, estão em crescimento, impulsionadas pela necessidade de acelerar a transformação digital. 

    Porém, algumas empresas podem enfrentar desafios ao integrar essas plataformas com suas infraestruturas tecnológicas existentes. A compatibilidade com sistemas legados, a garantia da segurança dos dados e a manutenção da governança de TI são pontos críticos que devem ser levados em consideração. 

    Além disso, pode ocorrer o fenômeno do shadow IT, em que soluções são desenvolvidas sem o conhecimento ou aprovação da área de TI, potencialmente criando riscos de segurança e compliance. Por isso, é importante estabelecer políticas claras e envolver o departamento de TI na implementação dessas plataformas. 

    Assim, é necessário garantir também que as plataformas Low-Code/No-Code ofereçam mecanismos robustos de segurança, como autenticação multifator, criptografia de dados e conformidade com as regulamentações aplicáveis. O controle de acesso deve ser baseado em funções e auditorias detalhadas para monitorar atividades e responder a possíveis ameaças. 

    Ao implementar uma solução Low-Code/No-Code, é fundamental considerar diversos critérios, como o alinhamento com os objetivos de negócios, a escalabilidade e flexibilidade da plataforma, sua facilidade de integração com sistemas já existentes, o cumprimento de normas de segurança e compliance, o suporte oferecido pelo fornecedor e a facilidade de uso e adoção pelos colaboradores. 

    Por outro lado, dentre as principais tendências deste tipo de solução, destaca-se a integração com a inteligência artificial e o aprendizado de máquina para automatizar processos mais complexos. Já é possível observarmos no mercado mais preocupação com a segurança e conformidade com regulamentações como a LGPD e GDPR. As plataformas também facilitam a colaboração entre áreas de negócio e TI, permitindo um trabalho conjunto mais harmonioso. 

    Diversos setores, como o financeiro, saúde, varejo e manufatura, estão se beneficiando do uso dessas plataformas, que utilizam interfaces gráficas intuitivas, componentes pré-construídos e lógica drag-and-drop. Elas contribuem para sanar a necessidade constante de inovar rapidamente e se adaptar às mudanças do mercado. Com o Low-Code/No-Code, essas indústrias podem desenvolver soluções personalizadas em menos tempo, melhorar a eficiência operacional e proporcionar melhores experiências aos clientes. 

    Dessa forma, aceleram todo o ciclo de desenvolvimento, desde a concepção até a implementação, e permitem a reutilização de módulos e integração fácil com outros sistemas, liberando as equipes para focar na inovação. 

    No contexto de projetos internos, as plataformas Low-Code/No-Code são úteis para resolver desafios específicos ao permitir a rápida prototipação e implementação de soluções sob medida. Elas podem ser usadas para automatizar processos, criar dashboards de análise em tempo real ou desenvolver aplicativos móveis para equipes de campo, respondendo de forma ágil às necessidades operacionais sem depender exclusivamente do departamento de TI. 

    Isso estimula a experimentação e a criatividade, além de fomentar uma cultura de inovação, em que diferentes equipes podem colaborar para desenvolver soluções que atendam às suas necessidades específicas.

  • DigiCert revela previsões de segurança digital para 2025

    DigiCert revela previsões de segurança digital para 2025

    A DigiCert, empresa provedora global de confiança digital, divulga hoje seu estudo anual de previsões de segurança cibernética para identidade, tecnologia e confiança digital que devem moldar o cenário em 2025 e além. Essas previsões fornecem um parecer dos desafios e das oportunidades de segurança cibernética que as empresas encontrarão nos próximos meses. As previsões completas e as perspectivas da DigiCert para o novo ano podem ser encontradas no blog da DigiCert.

    Previsão 1: A criptografia pós-quântica decola

    2025 marca um ano crucial quando a criptografia pós-quântica (PQC) muda de estruturas teóricas para implantações no mundo real. Com anúncios iminentes da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e crescentes pressões de conformidade, a adoção do PQC aumentará, capacitando as indústrias a adotar soluções resistentes a quantum.

    Previsão 2: Chief Trust Officers assumem o centro do palco

    A confiança digital se torna uma prioridade da sala de diretoria, levando a um aumento contínuo de Chief Trust Officers (CTrOs) que supervisionarão a IA ética, experiências digitais seguras e conformidade em um ambiente cada vez mais regulamentado.

    Previsão 3: Automação e criptoagilidade se tornam uma necessidade

    Com as mudanças da indústria em direção a vidas úteis mais curtas de certificados SSL/TLS, a automação e a criptoagilidade surgirão como recursos essenciais para organizações que buscam manter operações seguras em meio a padrões em evolução.

    Previsão 4: Proveniência de conteúdo se torna popular

    Em uma era de deepfakes e desinformação digital, a Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA) está pronta para redefinir como verificamos o conteúdo digital. Espere ver o ícone de credencial de conteúdo do C2PA se tornar comum em imagens e vídeos para aumentar a confiança em todas as plataformas de mídia.

    Previsão 5: Organizações exigirão resiliência e zero interrupções

    A interrupção do CrowdStrike neste verão ressaltou a necessidade de melhores testes de atualizações automatizadas e maior confiança digital. À medida que a adoção da IoT cresce, preocupações sobre a segurança de atualizações sem fio, especialmente para carros autônomos, estão gerando pedidos por maior transparência nas práticas de segurança. A Lei de Resiliência Cibernética da UE, em vigor em 2027, impulsionará padrões de segurança cibernética mais rigorosos, promovendo um ecossistema de IoT mais seguro e confiável.

    Previsão 6: Ataques de phishing impulsionados por IA aumentarão

    A proliferação da IA ​​alimentará um aumento sem precedentes em ataques de phishing sofisticados, tornando-os mais difíceis de detectar. Os invasores aproveitarão a IA para criar campanhas de phishing altamente personalizadas e convincentes, enquanto ferramentas automatizadas permitirão que eles dimensionem ataques a uma taxa alarmante, visando indivíduos e organizações com precisão.

    Previsão 7: Novos padrões de PKI privada como o ASC X9 ganharão força

    O ASC X9 está pronto para ganhar força, pois setores como finanças e saúde exigem cada vez mais estruturas de segurança personalizadas para atender a rigorosas demandas regulatórias e necessidades operacionais exclusivas. Ao contrário da PKI pública, o ASC X9 oferece maior flexibilidade ao permitir políticas personalizadas e modelos de confiança, abordando áreas críticas como integridade de dados e autenticação. Essa capacidade de promover estruturas seguras, escaláveis ​​e interoperáveis ​​tornará o ASC X9 um padrão preferencial para organizações que priorizam confiança e colaboração.

    Previsão 8: A Lista de Materiais de Criptografia (CBOM) ganha força

    Em resposta às crescentes ameaças à segurança cibernética, os CBOMs se tornarão uma ferramenta vital para garantir a confiança digital catalogando ativos e dependências criptográficas, permitindo melhores avaliações de risco.

    Previsão 9: A Era do Gerenciamento Manual de Certificados Termina

    O gerenciamento manual de certificados, ainda comum em quase um quarto* das empresas, será eliminado gradualmente, pois a automação se tornará indispensável para lidar com vidas úteis mais curtas de certificados e protocolos de segurança mais rigorosos.

    Previsão 10: As organizações continuarão a priorizar menos fornecedores

    Apesar das preocupações sobre os riscos de fornecedores únicos e um pico de financiamento de capital de risco para startups de IA, as empresas continuarão a consolidar fornecedores para simplificar o gerenciamento, melhorar a integração e aprimorar as práticas gerais de segurança.

    “O ritmo implacável da inovação não está apenas remodelando nossas vidas digitais — está expondo novas vulnerabilidades mais rápido do que podemos protegê-las, exigindo uma reformulação ousada de como abordamos a segurança cibernética”, disse Jason Sabin, CTO da DigiCert. “As previsões para 2025 ressaltam a necessidade urgente de ficar à frente dessas vulnerabilidades, impulsionando a prontidão quântica, aumentando a transparência e reforçando a confiança como a base do nosso ecossistema digital em rápida mudança. A DigiCert continua comprometida em moldar e proteger a inovação digital futura para permanecer à frente da curva de vulnerabilidade.”

    Para insights mais detalhados sobre as previsões de segurança da DigiCert para 2025, visite o blog da DigiCert em https://www.digicert.com/blog/2025-security-predictions.