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  • Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.

    Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.

    Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:  

    1. Commerce media é um conceito novo em evolução

    O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022,  acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios. 

    2. Commerce media independe do canal de venda 
     

    A commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.  

    3. Commerce Media não existe sem dados e IA  

    A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.  

    Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização. 

    4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes

    Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.  

    5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação  

    Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes. 

    6. Commerce media não é retail media  

    Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players,  os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.  

    7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo 

    Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing. 

    8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital

    A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao  conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.

    9. Commerce media é omnichannel e full-funnel

    A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.

    10. Commerce media é multiformato e multicanal

    Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.

    Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.

  • Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

    Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.

    Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.

    Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:  

    1. Commerce media é um conceito novo em evolução

    O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022,  acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios. 

    2. Commerce media independe do canal de venda 
     

    A commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.  

    3. Commerce Media não existe sem dados e IA  

    A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.  

    Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização. 

    4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes

    Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.  

    5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação  

    Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes. 

    6. Commerce media não é retail media  

    Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players,  os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.  

    7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo 

    Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing. 

    8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital

    A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao  conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.

    9. Commerce media é omnichannel e full-funnel

    A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.

    10. Commerce media é multiformato e multicanal

    Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.

    Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.

  • O poder dos dados no crescimento de usuários em apps de e-commerce e fintech

    O poder dos dados no crescimento de usuários em apps de e-commerce e fintech

    A aposta em dados tem sido uma estratégia fundamental para o crescimento de aplicativos de e-commerce e fintechs. Por meio de análises detalhadas do comportamento dos usuários, as marcas conseguem segmentar seu público de maneira mais precisa, personalizando as interações e otimizando a experiência do cliente. Isso permite não só a aquisição de novos usuários, mas também a retenção e expansão da base existente.

    Segundo o estudo ” Top 10 Fintech & Payments Trends 2024″, elaborado por Juniper Research, as empresas que utilizam análises avançadas observam melhorias significativas no desempenho. A personalização baseada em dados pode levar a um aumento de até 5% nas vendas para empresas que implementam campanhas direcionadas. Além disso, ao utilizar análises preditivas, os aplicativos podem otimizar os gastos com marketing, reduzindo custos e aumentando a eficiência de aquisição de clientes

    Mariana Leite, Head de Dados e BI da Appreach, explica o impacto dessa abordagem: “O uso de dados nos dá uma visão completa do usuário, possibilitando ajustes em tempo real para melhorar a experiência e aumentar a satisfação. Isso resulta em campanhas mais eficazes e um app que evolui de acordo com as necessidades do usuário”. Além disso, a coleta e análise de dados em tempo real permitem identificar oportunidades e problemas de forma imediata, garantindo que as empresas fiquem à frente da concorrência.

    Personalização e retenção com base em dados

    A personalização é uma das grandes vantagens que o uso de dados proporciona. Com a análise do comportamento dos usuários, apps podem identificar padrões de navegação, compras e interações, adaptando suas ofertas de acordo com o perfil de cada cliente. Essa abordagem personalizada aumenta a relevância das campanhas, resultando em taxas mais altas de conversão e fidelização.

    O uso de ferramentas especializadas, como Appsflyer e Adjust, é essencial para monitorar campanhas de marketing, enquanto plataformas como Sensor Tower oferecem insights de mercado que ajudam na comparação de desempenho com concorrentes. Ao cruzar esses dados com informações internas, é possível tomar decisões informadas para potencializar o crescimento.

    Mariana destaca o impacto dessa estratégia: “Com dados em mãos, conseguimos oferecer a recomendação certa para o cliente certo, no momento certo. Isso eleva o nível de engajamento e torna a experiência do usuário única, aumentando significativamente as chances de retenção”. Ao monitorar e interpretar dados demográficos, comportamentais e transnacionais, as empresas conseguem desenhar campanhas específicas que mantêm os usuários ativos e interessados.

    Tecnologias de machine learning e IA aceleram o crescimento

    Machine learning (ML) e inteligência artificial (IA) têm desempenhado um papel cada vez mais importante na estratégia de crescimento de apps de fintech e e-commerce. Essas tecnologias permitem previsões de comportamento, automação de marketing e até detecção de fraudes em tempo real, trazendo mais eficiência operacional e segurança para as transações.

    “As ferramentas de machine learning nos ajudam a antecipar ações dos usuários, como a probabilidade de abandono ou a predisposição à compra. Com isso, podemos agir antes que o cliente se desengaje, oferecendo promoções ou recomendações personalizadas”, afirma Mariana. Além disso, a IA automatiza processos de marketing, ajustando campanhas de forma rápida e eficiente, o que reduz custos e maximiza o retorno sobre investimento.

    Segurança e privacidade: desafios no uso de dados

    Apesar das vantagens, o uso de dados em apps de fintech e e-commerce também traz desafios relacionados à privacidade e segurança. Como essas plataformas lidam com informações sensíveis, é essencial garantir que os dados estejam protegidos contra vazamentos e que as empresas sigam regulamentações como LGPD e GDPR, que exigem rigorosas diretrizes sobre o uso e armazenamento de dados.

    Mariana ressalta a importância da conformidade com as leis: “O desafio não é apenas proteger os dados, mas também garantir que os usuários entendam como suas informações são usadas. A transparência é um fator essencial para construir confiança”. O gerenciamento cuidadoso de consentimentos e a adoção de práticas de segurança robustas são fundamentais para garantir a proteção dos dados e a continuidade do crescimento dos apps.

    Equilíbrio entre dados e inovação

    Embora a análise de dados seja crucial para o crescimento de apps, é importante equilibrar o foco quantitativo com insights qualitativos. O uso excessivo de dados pode, por vezes, sufocar a inovação e a criatividade. Além disso, a interpretação incorreta dos dados pode levar a decisões equivocadas, que não refletem a realidade do mercado.

    “É essencial combinar a análise de dados com uma compreensão profunda das necessidades dos usuários. Assim, conseguimos tomar decisões mais assertivas e inovadoras”, conclui Mariana. A aposta em dados deve ser acompanhada de um olhar atento ao comportamento do consumidor, garantindo que as estratégias sejam sempre adaptáveis às mudanças e tendências do mercado.

  • Na era da retenção, a influência é a nova moeda mundial

    Na era da retenção, a influência é a nova moeda mundial

    Nos tempos atuais, em que o digital impera, conseguir a atenção do público-alvo é peça-chave para potencializar o sucesso de um negócio. Nas redes sociais, isso significa ser capaz de reter a audiência logo no início de um post. 

    Pesquisas mostram que quem deseja influenciar no online tem apenas três segundos para chamar a atenção de alguém, e que a taxa média de retenção necessária para aumentar o alcance dos vídeos curtos é de 70%. Como tornar isso possível?

    Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, é preciso entender que o público precisa de algo chamativo para continuar acompanhando. “Estamos na era da retenção, quando disputamos a atenção com muita gente, por isso os vídeos provocativos são os mais virais. É preciso começar com uma mensagem impactante logo no início para prender a atenção e não deixar que o público passe para outro vídeo”, afirma. 

    De acordo com o vice-presidente do SERAC, as redes sociais e o digital foram um dos pontos mais trabalhados pela empresa nos últimos anos, assim como o networking qualificado. “Entendemos que as redes nos dão visibilidade e ter clientes qualificados amplia ainda mais nossa referência. A virada de chave para estimular o uso das redes e investir no digital foi quando começamos a ter um bom nicho de clientes no mercado digital, como Thiago Nigro, que puxou Joel Jota, etc. Começamos a entender que quem está no digital procura no digital, por isso ele é de fundamental importância para nós”, explica. 

    Para Jhonny, se tornar influente nas redes significa trabalhar a forma de tratar as pessoas e de se comunicar dentro e fora delas. “No dia a dia, é importante entender que o jeito com que você trata as pessoas te torna influente. Se você é aquela pessoa que só trata bem as pessoas que você acha que vão te trazer algum tipo de valor, você não se torna influente. E quando você trata bem as pessoas, elas te indicam, promovem seu nome”, orienta.

    Uma indicação do executivo é chamar as pessoas pelo nome. “Chamar alguém pelo nome é poderoso. É a palavra que todo ser humano mais gosta de ouvir. Isso faz com que você se torne influente no ambiente”, explica Jhonny Martins. 

    Nas redes sociais, é preciso aprender a trazer algo inusitado para chamar a atenção e repassar a mensagem. “Use frases que despertam a curiosidade e incentivem a interação. Se mostre como alguém que quer ajudar a solucionar a demanda de quem está assistindo, alguém que pode influenciá-lo a tomar caminhos melhores. Quando você consegue se tornar influente para alguém, já terá a moeda que precisa para conseguir resultados promissores”, finaliza o vice-presidente do SERAC

  • Na era da retenção, a influência é a nova moeda mundial

    Na era da retenção, a influência é a nova moeda mundial

    Nos tempos atuais, em que o digital impera, conseguir a atenção do público-alvo é peça-chave para potencializar o sucesso de um negócio. Nas redes sociais, isso significa ser capaz de reter a audiência logo no início de um post. 

    Pesquisas mostram que quem deseja influenciar no online tem apenas três segundos para chamar a atenção de alguém, e que a taxa média de retenção necessária para aumentar o alcance dos vídeos curtos é de 70%. Como tornar isso possível?

    Segundo Jhonny Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica, educacional e de tecnologia, é preciso entender que o público precisa de algo chamativo para continuar acompanhando. “Estamos na era da retenção, quando disputamos a atenção com muita gente, por isso os vídeos provocativos são os mais virais. É preciso começar com uma mensagem impactante logo no início para prender a atenção e não deixar que o público passe para outro vídeo”, afirma. 

    De acordo com o vice-presidente do SERAC, as redes sociais e o digital foram um dos pontos mais trabalhados pela empresa nos últimos anos, assim como o networking qualificado. “Entendemos que as redes nos dão visibilidade e ter clientes qualificados amplia ainda mais nossa referência. A virada de chave para estimular o uso das redes e investir no digital foi quando começamos a ter um bom nicho de clientes no mercado digital, como Thiago Nigro, que puxou Joel Jota, etc. Começamos a entender que quem está no digital procura no digital, por isso ele é de fundamental importância para nós”, explica. 

    Para Jhonny, se tornar influente nas redes significa trabalhar a forma de tratar as pessoas e de se comunicar dentro e fora delas. “No dia a dia, é importante entender que o jeito com que você trata as pessoas te torna influente. Se você é aquela pessoa que só trata bem as pessoas que você acha que vão te trazer algum tipo de valor, você não se torna influente. E quando você trata bem as pessoas, elas te indicam, promovem seu nome”, orienta.

    Uma indicação do executivo é chamar as pessoas pelo nome. “Chamar alguém pelo nome é poderoso. É a palavra que todo ser humano mais gosta de ouvir. Isso faz com que você se torne influente no ambiente”, explica Jhonny Martins. 

    Nas redes sociais, é preciso aprender a trazer algo inusitado para chamar a atenção e repassar a mensagem. “Use frases que despertam a curiosidade e incentivem a interação. Se mostre como alguém que quer ajudar a solucionar a demanda de quem está assistindo, alguém que pode influenciá-lo a tomar caminhos melhores. Quando você consegue se tornar influente para alguém, já terá a moeda que precisa para conseguir resultados promissores”, finaliza o vice-presidente do SERAC

  • Inteligência Artificial na mesa da diretoria

    Inteligência Artificial na mesa da diretoria

    A Inteligência Artificial (IA) é um dos avanços mais importantes quando falamos de inovação. O tamanho do seu impacto é reafirmado por centenas de profissionais do mercado. A pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, de 2024, apresentada pelo IT Forum Inteligência, em junho deste ano, mostra que 49% dos 308 entrevistados consideram a Inteligência Artificial “muito importante” para os negócios – relevância reiterada, ainda, com a previsão de investimento de US$ 200 bilhões até o ano que vem em companhias de tecnologia, de acordo com a IDC Worldwide Artificial Intelligence Spending Guide. 

    Pertencendo ao segmento de tecnologia, é comum pensarmos que os responsáveis pela criação de novas aplicações de IA sejam os desenvolvedores, certo? Pois eu digo que não. Para que as soluções sejam desenvolvidas de maneira assertiva, o direcionamento deve vir daqueles que entendem as dores do negócio.

    Explico melhor. A equipe à frente dos projetos de determinada área possui o conhecimento necessário para identificar onde a IA pode gerar maior impacto. Eles sabem quais são as necessidades do mercado, as demandas dos clientes e os desafios específicos de cada segmento. Sem o conhecimento assertivo de como a solução deve atuar, não tem como o processo fluir 100%. Recentemente a NetApp patrocinou o estudo “Escalando iniciativas de IA de forma responsável: o papel crítico de uma infraestrutura de dados inteligente” e este mostrou que 20% dos projetos de IA falham sem infraestrutura de dados. 

    Pesquisas com esse viés são fundamentais para reforçar a necessidade do time do negócio em específico ditem como as soluções de IA devem ser direcionadas para resolver problemas reais, aumentar a eficiência e gerar valor tangível. Por outro lado, os profissionais do TI, com sua expertise técnica, transformam essas ideias em realidade, garantindo que a tecnologia funcione de forma eficaz.

    Depois de esclarecida a questão sobre quem pensa na solução e quem a desenvolve, é importante destacar a sinergia entre as duas áreas. A colaboração entre estratégia e tecnologia é fundamental para o sucesso na aplicação da ferramenta. Não se trata apenas de criar a tecnologia, mas de garantir que ela seja implementada de forma segura e eficiente. 

    Outro ponto que reforça a necessidade de líderes empresariais estarem à frente da criação das soluções de IA é que estas não são universais. O que é eficaz na indústria financeira pode não servir para o varejo ou a saúde. Portanto, o negócio, com o  conhecimento do setor, orienta o desenvolvimento dessas soluções para que elas atendam às particularidades de cada segmento. 

    Por fim, o acompanhamento frequente dos desenvolvedores e o feedback do negócio é essencial para a continuidade da eficácia e evolução da ferramenta. Uma vez que soluções tecnológicas estão sempre evoluindo e uma única ferramenta e versão não vão entregar a eficácia e evolução esperada eternamente. 

    Quando aqueles que estão à frente dos negócios compreendem como a IA pode ser aplicada em suas operações, a articulação com a equipe de desenvolvedores flui. Dessa forma, mal-entendidos ou falhas de comunicação são minimizadas ou até deixam de existir. A clareza sobre as necessidades e objetivos da solução permite que o time técnico entregue ferramentas mais alinhadas às necessidades específicas, resultando em projetos mais ágeis e com maior retorno sobre o investimento.

  • Ecossistema de negócios pode levar varejo a encarar futuro mais resiliente e sustentável

    Ecossistema de negócios pode levar varejo a encarar futuro mais resiliente e sustentável

    Desde a retomada econômica pós-pandemia, em 2021, o varejo brasileiro tem dados sinais de crescimento em ritmo lento e também com o cenário preocupante de reestruturação de grandes redes, como Marisa e Americanas. “Esse é um fenômeno que reflete a necessidade de adaptação das companhias em um ambiente de negócios que passa por rápida transformação”, diz Júlio Takano, CEO da KT Arquitetura de Negócios (www.kt.com.br).

    Desafios econômicos, aumento dos custos e dificuldades financeiras têm levado muitas empresas varejistas a reavaliarem suas estratégias para melhorar a gestão com eficiência e redução de custos, como lembra Takano. A crescente adoção do e-commerce e a mudança nas preferências dos consumidores também vêm forçando as companhias a adaptarem suas operações para avançar mais nos canais digitais e melhorar a experiência do cliente, ponto focal do varejo atual.

    Ecossistema de negócios para salvar varejistas – Referência na discussão do conceito no país, Takano diz que construir um ecossistema de negócios para salvar varejistas em dificuldades exige uma abordagem colaborativa, que deve combinar inovação tecnológica, parcerias estratégicas e um foco constante na experiência do cliente. Entre as empresas que se deram bem no modelo estão Magazine Luiza e Casas Bahia, que contam com lojas físicas e online, e Mercado Livre, com uma plataforma de marketplace.

    Nas unidades físicas, Magalu e Casas Bahia têm adotado o modelo store in store para oferecer produtos de diferentes categorias, como eletrônicos e cosméticos. “Esse movimento indica que o setor está se ajustando às novas realidades econômicas e de mercado. Ninguém avança no mercado atuando sozinho, isso é fato”, diz Takano. Alguns centros comerciais no Brasil têm utilizado o conceito para criar uma experiência de compra mais completa e diversificada, com lojas especializadas oferecendo produtos e serviços complementares.

    À medida que o varejo continua a evoluir, o ecossistema de negócios deverá continuar se expandindo e se adaptará para atender às novas demandas e oportunidades do mercado. “Com a integração de marcas e a adaptação às tendências de consumo, o store in store tem se mostrado uma estratégia eficaz para impulsionar as vendas, melhorar a experiência de compra e criar sinergias entre diferentes players”, justifica o CEO da KT Arquitetura de Negócios.

  • Por que a integração de canais impulsiona vendas e fideliza clientes?

    Por que a integração de canais impulsiona vendas e fideliza clientes?

    Praticidade, conveniência e variedade são algumas das principais prioridades de um consumidor ao fazer compras on-line. O comércio eletrônico cresce a cada ano com mais pessoas optando pelo universo digital. Frente a esse cenário existem algumas estratégias que podem ser implementadas para aprimorar um e-commerce. Uma delas é a omnicanalidade, que nada mais é do que a integração de todos os canais de comunicação e vendas disponíveis para os clientes.

    Tradicionalmente, as empresas costumam operar de forma separada no que diz respeito a lojas físicas e sites, por exemplo. Com a evolução da tecnologia, mudou-se também o comportamento do comprador, que agora busca interagir com as marcas. A omnicanalidade visa atender justamente a essa demanda. Ao adotar a prática, é possível melhorar a satisfação do consumidor, aumentar a fidelidade e impulsionar as vendas.

    A estratégia é essencial para negócios que desejam permanecer competitivos no mercado atual e alavancar o crescimento no ambiente digital.

    Mais acesso aos consumidores

    Além de turbinar as vendas oferecendo mais conveniência e praticidade, ao integrar diferentes canais de comunicação, as empresas também podem coletar dados importantes sobre o comportamento do cliente em vários pontos de contato. Isso permite uma compreensão mais profunda dos desejos de compra, além da personalização de ofertas e comunicações de acordo com cada preferência.

    Flexibilidade

    Consumidores buscam facilidade nas interações com uma empresa, independentemente do canal utilizado. Ao oferecer uma experiência omnichannel, eles podem escolher o contato de sua preferência sem comprometer a qualidade do serviço. Além disso, a omnicanalidade oferece às empresas a flexibilidade necessária para se adaptar rapidamente às mudanças no comportamento do cliente e às tendências do mercado.

    À frente da concorrência

    Empresas que adotam a omnicanalidade ainda têm vantagem competitiva por proporcionarem uma experiência mais fluida e integrada, o que pode atrair e reter novos clientes.

    Menos custos

    A implementação de uma estratégia omnichannel exige investimentos iniciais em tecnologia e integração de sistemas. No entanto, no longo prazo, pode resultar em redução de custos para a marca. Processos mais integrados e automatizados têm o poder de diminuir custos e minimizar erros operacionais.

  • Uso de reconhecimento facial e coleta de assinaturas por WhatsApp crescem exponencialmente na era digital

    Uso de reconhecimento facial e coleta de assinaturas por WhatsApp crescem exponencialmente na era digital

    O avanço tecnológico transformou a forma como as empresas interagem e realizam negócios. Entre as inovações mais notáveis, o reconhecimento facial e a coleta de assinaturas por WhatsApp têm se destacado por sua praticidade e segurança. De acordo com dados levantados pela ZapSign, solução de assinatura eletrônica, essas tecnologias apresentaram um crescimento expressivo nos últimos meses, reforçando sua relevância no ambiente corporativo.

    O uso de reconhecimento facial por meio da plataforma da ZapSign registrou um aumento de 250% em apenas seis meses. “De modo geral, o brasileiro é um early adopter de novas tecnologias.”, comenta Getúlio Santos, fundador e CEO da ZapSign. “Essa solução não apenas aumenta a segurança, mas também melhora a experiência do usuário, permitindo uma autenticação rápida e segura.” 

    A tecnologia emerge como uma solução revolucionária no mundo dos negócios. Ao utilizar algoritmos avançados e inteligência artificial, a ferramenta permite a autenticação rápida e precisa dos usuários, reduzindo significativamente o risco de fraudes. Segundo um estudo da FGV, durante o ano de 2022 o uso da biometria facial evitou cerca de R$ 115 bilhões em fraudes . Isso acontece porque, diferente de senhas ou tokens físicos, que podem ser esquecidos, perdidos ou roubados, ela baseia-se em características biométricas únicas, dificultando o processo de falsificação. 

    Além disso, a coleta de assinaturas por WhatsApp através da ZapSign cresceu em ritmo impressionante, com um aumento de 800% nos últimos dois anos. Em 2024, a ZapSign coletou mais de meio milhão de assinaturas utilizando o aplicativo de mensagens. “Por ser uma ferramenta já integrada à rotina de milhões de pessoas, sendo utilizada por 95% das companhias brasileiras de acordo com a Yalo, facilitamos processos para empresas e clientes ao possibilitarmos que assinem documentos por meio dela. Assim, promovemos mais agilidade e eficiência a esses players”, destaca Getúlio. O reconhecimento facial e a coleta de assinaturas por WhatsApp exemplificam a tendência de adaptação tecnológica das corporações frente às demandas por maior segurança e eficiência. 

    Enquanto o mercado continuar a priorizar esses pilares, é esperado que a adoção e o surgimento dessas tecnologias cresça ainda mais. “Aqui estamos sempre atentos às necessidades atuais do mercado, e acreditamos que a tendência para o futuro é que ferramentas que aumentem a segurança sem comprometer a praticidade apareçam cada vez mais no dia-a-dia corporativo.”, conclui Getúlio. Segundo a Mastercard, cerca de 84% dos executivos de empresas em diversas áreas, como educação, finanças, tecnologia, saúde e telecomunicações, disseram que a cibersegurança é um tema “muito importante”.. Ainda no mesmo levantamento, foi analisado que uma em cada quatro empresas brasileira cita um planejamento anual sobre segurança digital, e 35% afirmam possuir área própria para o tema.

    “Cada vez mais, percebemos a importância de investir em tecnologias que atendam às expectativas dos consumidores modernos, para garantir que as empresas possam estabelecer novos padrões de eficiência operacional. Ao investirem nessas soluções, elas se posicionam como destaque em um cenário cada vez mais competitivo, em que a inovação é crucial para garantir relevância e sucesso a longo prazo.” finaliza Getúlio.

  • Inteligência artificial transforma o design de UX/UI ao melhorar experiências digitais

    Inteligência artificial transforma o design de UX/UI ao melhorar experiências digitais

    A adoção da inteligência artificial (IA) no design de interfaces está revolucionando a maneira como as marcas interagem com seus usuários. O uso de algoritmos inteligentes possibilita a personalização de elementos de design e a adaptação em tempo real com base no comportamento dos clientes, melhorando a navegabilidade e a satisfação.

    De acordo com um estudo da Adobe, 80% das empresas que investem em tecnologias de IA para personalização veem um aumento nas interações com seus consumidores. A pesquisa também revela que a IA é capaz de identificar padrões de uso e ajustar a disposição da tela de acordo com as preferências do usuário, promovendo uma experiência fluida e engajante. Embora a empresa tenha focado os esforços no seu próprio produto, o Adobe Experience Cloud, a análise mostra que essas tecnologias, movidas pelo motor de inteligência artificial, têm um grande potencial para aumentar as taxas de conversão.

    Alan Nicolas, especialista em IA para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], explica que a IA tem a capacidade de refinar a forma como as ferramentas digitais são concebidas. “O grande diferencial da IA no design de UX/UI é sua capacidade de analisar dados em tempo real, permitindo ajustes imediatos que elevam a experiência do usuário a outro patamar. As empresas estão cada vez mais reconhecendo o valor de oferecer interfaces personalizadas e intuitivas”, destaca.

    A personalização no centro do design digital

    O uso da IA permite que as plataformas digitais se tornem mais responsivas às necessidades dos usuários. Analisando dados de navegação, preferências e comportamentos, os algoritmos são capazes de ajustar cores, fontes, layouts e até a disposição de informações em tempo real. Isso garante uma experiência mais personalizada, sem que o usuário precise fornecer informações ativamente.

    Além disso, empresas de setores variados, como e-commerce e entretenimento, já utilizam IA para criar experiências sob medida. A Amazon, por exemplo, utiliza a inteligência artificial para adaptar a exibição de produtos com base nas preferências e no histórico de navegação dos consumidores, aumentando as chances de conversão.

    Outro exemplo presente na vida de muitos é o Spotify. A plataforma de streaming de música usa IA para criar playlists personalizadas como Descobertas da Semana e Radar de Novidades. Além disso, as funcionalidades do app se adaptam para sugerir conteúdos baseados nos gostos musicais e na localização geográfica dos usuários, melhorando a navegação e engajamento.

    O futuro do design voltado para o usuário

    À medida que a IA se torna mais sofisticada, seu impacto no design de UX/UI tende a se expandir. Ferramentas que combinam machine learning e inteligência artificial permitem que designers criem usabilidades cada vez mais inclusivas, integrando elementos acessíveis para diferentes perfis de usuários, como pessoas com deficiências visuais ou motoras.

    Alan Nicolas reforça que as mudanças ainda estão em um estágio inicial, mas as possibilidades são imensas. “Estamos apenas arranhando a superfície do que a IA pode fazer pelo design de interfaces. A personalização é apenas uma peça do quebra-cabeça. Em breve, veremos a IA projetando espaços e ferramentas capazes de se adaptar de forma dinâmica ao humor, às emoções e até às condições físicas dos usuários”, explica.

    Para o especialista, a IA no design de experiência promete transformar a relação entre marcas e consumidores. “O futuro do design será definido pela capacidade de criar experiências únicas para cada indivíduo. A IA trará uma personalização sem precedentes, gerando apps que entendem o que o usuário precisa antes mesmo de ele se manifestar”, conclui.