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  • IA, análise preditiva, e-commerce: revoluções no agronegócio

    IA, análise preditiva, e-commerce: revoluções no agronegócio

    A tecnologia está remodelando o mundo e o setor agro não é exceção. A inteligência artificial (IA) e a análise preditiva estão na vanguarda dessa transformação, fornecendo insights valiosos que propiciam uma gestão mais eficiente e sustentável. Já o e-commerce está se tornando um componente cada vez mais importante do agro brasileiro. Ele habilita um canal a mais de venda e de relacionamento entre os participantes da cadeia. Ao mesmo tempo, o comércio eletrônico facilita a coleta e análise de dados, o que pode melhorar a precisão da previsão de demanda. 

    O Brasil está na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento de tecnologias. Estamos atravessando a transição da Agricultura 4.0, que se concentra em máquinas e soluções tecnológicas, para a Agricultura 5.0. Essa nova fase incorpora robótica, machine learning e IA aos sistemas de produção agrícola, com foco na produtividade e sustentabilidade. 

    Análise preditiva 

    A IA, com sua capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados, está sendo utilizada para identificar padrões e relações que antes eram difíceis de detectar. Isso é especialmente útil no agro, onde fatores como clima, solo e práticas de cultivo podem ter um impacto significativo na produção. Como subcampo da IA, a análise preditiva utiliza dados históricos e algoritmos de aprendizado de máquina, sendo possível antecipar a demanda futura e otimizar a produção e a distribuição. 

    Agtechs 

    Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), mais de 2.000 agtechs brasileiras (startups dedicadas ao agronegócio) estão impulsionando o setor com ferramentas de IoT (Internet das Coisas) e IA. Além disso, o valor de investimento em IA no mercado global de agricultura, segundo a Statista, deve crescer para aproximadamente US$ 4,7 bilhões até 2028. É uma transformação promissora para o setor. 

    Desafios  

    A implementação bem-sucedida das tecnologias no agronegócio enfrenta alguns desafios relacionados à coleta e análise de grandes volumes de dados, além das necessidades de desenvolver algoritmos de aprendizado de máquina adequados e garantir a segurança dos dados. 

    Ainda assim, elas devem moldar a evolução do agronegócio, ajudando as empresas não só com a previsão de demanda, mas com a otimização da cadeia de suprimentos e melhoria da eficiência operacional. Além disso, eles podem ajudar a promover a sustentabilidade, reduzindo o desperdício e melhorando a segurança e a qualidade dos alimentos. 

  • Como a inovação está redefinindo o mercado financeiro?

    Como a inovação está redefinindo o mercado financeiro?

    A sociedade e o setor financeiro estão passando por uma revolução impulsionada por avanços tecnológicos, sendo a inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (machine learning) elementos-chaves. Aplicações e ferramentas que antes seriam consideradas futuristas e obras de ficção científica estão cada vez mais próximas do nosso cotidiano, redefinindo a experiência do cliente, a gestão de ativos, a prevenção de fraudes e outros aspectos cruciais da área.

    A demanda crescente por automação e análise preditiva nas finanças é uma das transformações mais latentes. Processos que antes levavam dias e precisavam de inúmeras pessoas, atualmente podem ser feitos em segundos. Um exemplo bem simples é a abertura de conta bancária de pessoa física. É inimaginável para os jovens hoje pensar que antes era necessário pegar uma fila de horas no banco, aguardar o gerente preencher diversos documentos, levar foto ¾ e ainda ter que voltar à agência 15 dias depois para saber se o processo foi ou não aprovado.

    Nessa mesma linha, o aprimoramento da experiência do cliente é um dos casos de uso que mais sentimos no dia a dia, quando pensamos na integração de IA com machine learning, seja no front-end, com a automação de processos, substituindo tarefas manuais, melhorando o atendimento ao cliente e implementando chatbots eficientes, seja no back-end, ao agilizar análises como concessão e aprovação de empréstimos.

    Outro destaque é a aplicação de aprendizado profundo na avaliação e gestão de riscos de crédito, como visto na parceria entre o Citi e a Feedzai. O uso de Big Data e machine learning na previsão de churn de clientes e na análise de ativos também evidencia a versatilidade dessas tecnologias. Sem as ferramentas em cena, modelos de negócios como os pagamentos na internet seriam impossíveis, já que as transações com o cartão são confirmadas em segundos, com dados navegando globalmente em uma rede interconectada com IA e ML para comprovar que determinada operação está sendo realizada pelo detentor do cartão.

    A transformação do uso de IA e machine learning também se sobressai na previsão do mercado de ações, com uso de redes neurais artificiais e algoritmos para estimar oscilações e discrepâncias. A implementação dessas tecnologias na pontuação de crédito, exemplificada pela Equifax, nos Estados Unidos, destaca a abrangência em pauta.

    Portanto, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina são catalisadores fundamentais em meio a todo esse cenário, proporcionando eficiência, segurança e insights preditivos para o setor financeiro.

    No Brasil, o Banco Central ainda está pavimentando uma revolução com a agenda BC#, que envolve o Pix, Drex e Open Finance. Dentro dessa iniciativa, o uso de IA e ML será transformador para o país. A lógica do mercado será invertida com o cidadão deixando de ser “cliente” para se tornar “usuário”, aumentando a concorrência entre empresas e prestadores de serviços e, ao mesmo tempo, diversificando as oportunidades para o consumidor.

  • Como a inovação está redefinindo o mercado financeiro?

    Como a inovação está redefinindo o mercado financeiro?

    A sociedade e o setor financeiro estão passando por uma revolução impulsionada por avanços tecnológicos, sendo a inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (machine learning) elementos-chaves. Aplicações e ferramentas que antes seriam consideradas futuristas e obras de ficção científica estão cada vez mais próximas do nosso cotidiano, redefinindo a experiência do cliente, a gestão de ativos, a prevenção de fraudes e outros aspectos cruciais da área.

    A demanda crescente por automação e análise preditiva nas finanças é uma das transformações mais latentes. Processos que antes levavam dias e precisavam de inúmeras pessoas, atualmente podem ser feitos em segundos. Um exemplo bem simples é a abertura de conta bancária de pessoa física. É inimaginável para os jovens hoje pensar que antes era necessário pegar uma fila de horas no banco, aguardar o gerente preencher diversos documentos, levar foto ¾ e ainda ter que voltar à agência 15 dias depois para saber se o processo foi ou não aprovado.

    Nessa mesma linha, o aprimoramento da experiência do cliente é um dos casos de uso que mais sentimos no dia a dia, quando pensamos na integração de IA com machine learning, seja no front-end, com a automação de processos, substituindo tarefas manuais, melhorando o atendimento ao cliente e implementando chatbots eficientes, seja no back-end, ao agilizar análises como concessão e aprovação de empréstimos.

    Outro destaque é a aplicação de aprendizado profundo na avaliação e gestão de riscos de crédito, como visto na parceria entre o Citi e a Feedzai. O uso de Big Data e machine learning na previsão de churn de clientes e na análise de ativos também evidencia a versatilidade dessas tecnologias. Sem as ferramentas em cena, modelos de negócios como os pagamentos na internet seriam impossíveis, já que as transações com o cartão são confirmadas em segundos, com dados navegando globalmente em uma rede interconectada com IA e ML para comprovar que determinada operação está sendo realizada pelo detentor do cartão.

    A transformação do uso de IA e machine learning também se sobressai na previsão do mercado de ações, com uso de redes neurais artificiais e algoritmos para estimar oscilações e discrepâncias. A implementação dessas tecnologias na pontuação de crédito, exemplificada pela Equifax, nos Estados Unidos, destaca a abrangência em pauta.

    Portanto, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina são catalisadores fundamentais em meio a todo esse cenário, proporcionando eficiência, segurança e insights preditivos para o setor financeiro.

    No Brasil, o Banco Central ainda está pavimentando uma revolução com a agenda BC#, que envolve o Pix, Drex e Open Finance. Dentro dessa iniciativa, o uso de IA e ML será transformador para o país. A lógica do mercado será invertida com o cidadão deixando de ser “cliente” para se tornar “usuário”, aumentando a concorrência entre empresas e prestadores de serviços e, ao mesmo tempo, diversificando as oportunidades para o consumidor.

  • Novo Conceito de “Experiência Universal do Cliente” Ganha Força no Brasil

    Novo Conceito de “Experiência Universal do Cliente” Ganha Força no Brasil

    Um novo conceito está revolucionando a abordagem das empresas em relação à experiência do cliente no Brasil. O Universal Customer Experience (UCE), ou Experiência Universal do Cliente, está ganhando destaque como uma disciplina emergente no país.

    Já estabelecido como disciplina acadêmica em universidades de marketing nos Estados Unidos, o UCE visa organizar o ciclo de vida do cliente de forma abrangente. O conceito cobre todas as etapas, processos e tecnologias necessárias para garantir um relacionamento comercial duradouro e consistente.

    Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa goiana especializada em comunicação corporativa, explica que o UCE vai além da simples automação de mensagens em canais digitais. “É uma responsabilidade assumida pela empresa de olhar para a jornada do cliente horizontalmente, abrangendo desde a captação até o pós-venda,” afirma Filho.

    O especialista destaca a importância da qualidade do atendimento na fidelização de clientes e no crescimento dos negócios. Ele cita pesquisas que mostram que 86% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por uma melhor experiência, e que 76% esperam que as empresas entendam suas necessidades.

    Filho enfatiza que as práticas de UCE são cruciais para converter leads em clientes efetivos e transformá-los em defensores da marca. “Clientes satisfeitos compartilham suas experiências positivas, o que é indispensável para a reputação e o crescimento da empresa,” explica.

    Um dos principais desafios para a implementação do UCE no Brasil, segundo Filho, é a compreensão de que a tecnologia sozinha não garante uma jornada do cliente bem-sucedida. “É necessária uma transformação cultural dentro das organizações. Todos os setores precisam estar alinhados com a filosofia do UCE,” conclui o CEO.

    Esta nova abordagem promete transformar significativamente a forma como as empresas brasileiras interagem com seus clientes, colocando a experiência do usuário no centro de suas estratégias de negócios.

  • O e-mail morreu? Novas gerações provam que não

    O e-mail morreu? Novas gerações provam que não

    Segundo o Radicati Group, mais de 4,37 bilhões de pessoas ao redor do mundo utilizam a plataforma. Sim, o endereço eletrônico ainda é o “CPF digital”, sendo necessário para usar dispositivos como smartphones e acessar diversos serviços online. Entretanto, sua relevância vai muito além desse papel, principalmente entre os jovens.

    Mas o que realmente mantém o e-mail relevante para a Geração Z? Esse canal de comunicação oferece vantagens que as redes sociais frequentemente não conseguem: qualidade e curadoria do conteúdo; centralização de informações;  privacidade e segurança.

    1. Curadoria de conteúdo e qualidade

    A Geração Z valoriza muito a autenticidade e a qualidade no que lê, e o e-mail é uma das poucas ferramentas que entrega exatamente isso. Diferente das redes sociais, ele se destaca por oferecer um conteúdo cuidadosamente curado e relevante, sendo o único lugar da Internet que não é dependente do algoritmo e dos likes. 

    As newsletters são um ótimo exemplo. Afinal, o leitor se inscreve diretamente naquele conteúdo, sendo uma escolha própria receber informações daquele canal. O Grupo Waffle, que tem oito newsletters líderes no Brasil, prova a relevância desse formato entre a Geração Z com seus 2 milhões de leitores ativos, dos quais 82% têm entre 18 e 34 anos. Com taxas de abertura de 30% a 50%, fica claro que os jovens estão engajados e valorizam a qualidade do conteúdo que recebem por e-mail, longe das distrações e superficialidades das redes sociais.

    2. Centralização de informações

    Entenda, eu não estou falando que os jovens condenam e banem as redes sociais do seu uso. Muito pelo contrário! Mas enquanto aplicativos de mensagens instantâneas e redes sociais são ótimos para uma comunicação rápida e interativa, o e-mail se destaca na organização e registro de dados importantes. 

    No ambiente corporativo e educacional, por exemplo, ele permanece essencial para comunicações formais e detalhadas. É difícil achar um profissional corporativo que não possui um endereço eletrônico, frequentemente usado para acessar serviços como Google Meets e Teams durante o expediente. 

    Logo, a Geração Z, que trabalha cada vez mais, acostumada com a multitarefa, encontra no e-mail uma ferramenta eficaz para manter tudo organizado em um só lugar. Por isso, muitos deles usam seus endereços eletrônicos empresariais para se inscrever em newsletters. 48% dos usuários da plataforma do Grupo Waffle, por exemplo, fazem isso, o que destaca a relevância desta ferramenta também no ambiente profissional da geração mais jovem.

    3. Privacidade e segurança

    Uma pesquisa da Luzia revelou que 81% dos jovens brasileiros deixam de usar aplicativos por medo de comprometer sua privacidade. E não é neurose! De acordo com o Relatório de Fraude 2024 do Serasa Experian, 4 em cada 10 pessoas já sofreram fraude no Brasil (42%). Das vítimas, 11% tiveram exposição de dados pessoais na Internet, 15% tiveram suas contas de redes sociais ou de bancos roubadas e 3% foram vítimas de deepfakes. 

    Nesse sentido, o e-mail é visto como uma tecnologia segura e confiável devido à sua estrutura de autenticação e criptografia, que protege contra acessos não autorizados. Para a Geração Z, que é especialmente consciente das questões de privacidade, esses fatores fazem deste canal uma escolha frequente.

    O poder do e-mail no marketing
    Esses motivos aliados à segmentação que o e-mail permite são diferenciais significativos que ajudam a manter sua relevância entre os mais jovens, fazendo do canal uma peça estratégica para as marcas se conectarem com esse público. 

    Afinal, segundo o The Summer Hunter, 72% dos consumidores preferem receber comunicações de empresas e marcas por e-mail, e 87% dos líderes de marketing consideram o endereço eletrônico como uma peça essencial para o sucesso de suas campanhas.

    Por isso, o e-mail está longe de desaparecer. Com o crescimento das mensagens instantâneas e redes sociais, ele oferece comunicação segura, confiável e personalizada, mantendo sua relevância em um mundo digital cada vez mais sedento por privacidade e qualidade.

    Não há dúvidas, a ferramenta se destaca como uma maneira eficaz de alcançar a Geração Z, que responde bem a e-mails que são cuidadosamente direcionados e que apresentam conteúdo relevante e personalizado. 

    Em um mundo de sobrecarga de informações e demanda por respostas rápidas, esse canal tem a capacidade de proporcionar uma experiência de leitura sem interrupções e com alta taxa de engajamento.

  • A Revolução do Social Commerce

    A Revolução do Social Commerce

    O social commerce está revolucionando o comércio eletrônico ao combinar a experiência de compra com a interatividade das redes sociais. Plataformas como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest estão liderando essa mudança, proporcionando às empresas uma maneira direta e envolvente de alcançar consumidores. Com dados que mostram um crescimento significativo desse mercado, fica claro que essa tendência veio para ficar.

    Para as empresas, os benefícios são evidentes. O social commerce amplia o alcance e permite um engajamento mais profundo com os clientes. Além disso, possibilita a personalização da experiência de compra, resultando em um aumento nas taxas de conversão e vendas. Marcas que adotam essa prática estão conseguindo se destacar de maneira notável.

    Os consumidores também saem ganhando. O social commerce oferece uma experiência de compra interativa e social, onde avaliações, comentários e recomendações de produtos desempenham um papel crucial. Influenciadores digitais adicionam uma camada de autenticidade e confiança, tornando o processo de decisão de compra mais fácil e confiável.

    Fundamentos do Social Commerce

    O Social Commerce está mudando a maneira como as pessoas compram e vendem online, integrando redes sociais e e-commerce. Plataformas populares como Instagram e Facebook estão na vanguarda dessa tendência, facilitando compras mais interativas e personalizadas.

    Definição e Evolução do Social Commerce

    Social Commerce refere-se ao uso de redes sociais para promover e vender produtos e serviços. Essa prática começou a ganhar força com a introdução de botões de compra direta em plataformas como Facebook e Instagram.

    Com o tempo, novas funcionalidades, como lojas integradas e anúncios segmentados, transformaram essas redes em canais de vendas poderosos. Dados recentes mostram que as compras via redes sociais cresceram significativamente nos últimos anos.

    Comparação com E-Commerce Tradicional

    Enquanto o e-commerce tradicional envolve sites e aplicativos dedicados ao varejo online, o Social Commerce utiliza redes sociais para criar uma experiência de compra mais social e interativa.

    No e-commerce tradicional, os consumidores navegam por catálogos de produtos, enquanto no Social Commerce eles são influenciados por recomendações, avaliações e conteúdo gerado por outros usuários. A principal diferença reside na experiência de compra, que no Social Commerce é amplamente influenciada pelo engajamento social e pela interação com a comunidade.

    Principais Plataformas e Tecnologias

    As principais plataformas de Social Commerce incluem Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest. Cada uma dessas plataformas oferece ferramentas específicas para promover compras, como lojas integradas, anúncios segmentados e funcionalidades de checkout rápido.

    Instagram e Facebook são líderes nessa área, oferecendo opções extensas para comerciantes. TikTok, com seus vídeos curtos e virais, também se destaca por sua capacidade de engajar e influenciar a audiência jovem. Além disso, tecnologias como inteligência artificial e chatbots estão sendo integradas para melhorar a personalização e o atendimento ao cliente.

    Impacto nas Estratégias de Vendas

    O social commerce está transformando as estratégias de vendas ao integrar práticas de marketing com redes sociais. Ele permite personalização avançada e oferece dados valiosos para análise do consumidor.

    Marketing Integrado às Redes Sociais

    As redes sociais mudaram a forma como as empresas abordam o marketing. Instagram, Facebook, TikTok e outras plataformas são essenciais para divulgar produtos e serviços. As campanhas de marketing são agora mais interativas, utilizando funcionalidades como stories, reels e lives para engajamento.

    As marcas podem atingir público-alvo de maneira mais direta e eficiente. Anúncios pagos, postagens patrocinadas e parcerias com influenciadores aumentam a visibilidade e atraem mais potenciais clientes. Estas estratégias não apenas promovem os produtos, mas também criam uma conexão emocional com os consumidores.

    Personalização e Experiência do Usuário

    O social commerce permite uma personalização profunda da experiência do usuário. As plataformas sociais utilizam algoritmos para sugerir produtos baseados em comportamento de navegação e histórico de compras.

    Essa personalização melhora a satisfação do cliente, pois as recomendações são mais relevantes. O uso de chatbots e assistentes virtuais nas redes sociais também auxilia na personalização, atendendo perguntas e oferecendo suporte em tempo real. A experiência se torna mais fluida e adaptada às necessidades individuais, aumentando as chances de conversão.

    Dados e Análise do Consumidor

    Uma das grandes vantagens do social commerce é a quantidade de dados disponíveis. Com essas informações, as empresas podem entender melhor seus clientes e ajustar suas estratégias de vendas. Métricas de engajamento, visualizações de produtos e taxas de conversão são apenas alguns dos dados analisados.

    Ferramentas de análise de dados permitem que as empresas ajustem suas campanhas em tempo real, maximizando o retorno sobre o investimento (ROI). Este processo contínuo de coleta e análise de dados é essencial para manter uma estratégia de vendas eficaz e competitiva.

    Mudança no Comportamento do Consumidor

    Com o avanço do social commerce, os consumidores estão cada vez mais influenciados por personalidades online e preferem fazer suas compras via dispositivos móveis em experiências imersivas e interativas.

    Compras Impulsionadas por Influenciadores

    Os influenciadores digitais têm um papel significativo na decisão de compra dos consumidores. Eles utilizam suas plataformas para criar conteúdos que destacam produtos e serviços, utilizando demonstrações ao vivo, unboxings e reviews detalhados.

    Os consumidores confiam nas recomendações dos influenciadores, pois os consideram especialistas no nicho específico. Esta confiança se traduz em um aumento nas conversões e na lealdade à marca.

    A interação direta com os influenciadores, seja por meio de comentários ou mensagens diretas, acrescenta um elemento de personalização que tradicionalmente não é encontrado em outras formas de marketing. As marcas que colaboram com influenciadores conseguem atingir novos públicos e aumentar a visibilidade de seus produtos.

    Preferências por Compras Mobile e Imersivas

    O uso de dispositivos móveis para compras online continua a crescer. Aplicativos de redes sociais como Instagram e TikTok possuem integrações de lojas que facilitam a experiência de compra diretamente na plataforma, sem necessidade de redirecionamento para outro site.

    Os consumidores valorizam a conveniência e a rapidez. A tecnologia AR (Realidade Aumentada) possibilita que eles experimentem virtualmente produtos, como roupas e maquiagens, antes de comprar.

    Essas abordagens imersivas promovem uma experiência de compra mais engajadora e interativa. As empresas que adotam essas tecnologias conseguem não só atrair mais clientes, mas também proporcionar uma experiência de compra diferenciada que promove a satisfação e a retenção dos consumidores.

    Desafios e Oportunidades

    O Social Commerce traz tanto desafios quanto oportunidades para os negócios. Aspectos como logística, privacidade de dados e construção de confiança são fundamentais no desenvolvimento dessa modalidade de comércio.

    Logística e Gerenciamento de Inventário

    Para atender à demanda gerada pelo Social Commerce, as empresas precisam otimizar seus processos logísticos e de gerenciamento de inventário.

    Uma logística eficiente é essencial para garantir que os produtos sejam entregues aos clientes em tempo hábil. Sistemas de gerenciamento de estoque devem ser integrados com as plataformas de vendas para evitar problemas como falta de produtos ou atrasos na entrega.

    Empresas também enfrentam o desafio de prever demanda a partir das interações nas redes sociais. Ferramentas de análise de dados podem ajudar a antecipar tendências de consumo e ajustar o estoque conforme necessário. Um gerenciamento de inventário precisará ser flexível para adaptar-se rapidamente às mudanças no mercado.

    Privacidade de Dados e Segurança

    Com o aumento das transações e interações online, a privacidade de dados e a segurança se tornam prioridades. Empreendedores precisam garantir que as informações dos clientes estejam protegidas contra vazamentos e ataques cibernéticos.

    Políticas claras de privacidade de dados são essenciais. Empresas devem informar aos clientes sobre como seus dados são coletados, usados e protegidos. Implementar criptografia e outras medidas de segurança pode aumentar a proteção contra invasões.

    Treinamento adequado para funcionários sobre práticas de segurança digital e compliance com regulamentações locais, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), é vital. A confiança do consumidor pode ser severamente afetada caso ocorram falhas de segurança.

    Construção de Confiança e Fidelização do Cliente

    A construção de confiança é crucial no Social Commerce, onde as interações são mais pessoais e diretas. As empresas devem ser transparentes e autênticas na comunicação com os clientes.

    Avaliações de produtos e feedbacks de clientes desempenham um papel importante na formação da confiança. Empresas devem incentivar avaliações honestas e responder rapidamente a dúvidas e preocupações dos consumidores. Esse diálogo aberto pode fortalecer a fidelidade do cliente.

    Programas de fidelidade e promoções exclusivas podem ajudar a manter os clientes engajados e promover compras recorrentes. A transparência sobre políticas de devolução e atendimento ao cliente eficaz também são fundamentais para fidelizar consumidores a longo prazo.

    Perspectivas Futuras

    A transformação do comércio através do social commerce está apenas começando. Esta evolução promete integrar novas tecnologias, atingir novos mercados, e focar em práticas sustentáveis e responsáveis.

    Integração com Tecnologias Emergentes

    A integração com tecnologias emergentes será vital. A realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR) permitirão que os clientes experimentem produtos digitalmente antes da compra. Isso pode ser especialmente útil em setores como moda e decoração.

    Inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) irão aprimorar a personalização da experiência do usuário. Isto é, as recomendações de produtos serão cada vez mais precisas, baseadas em comportamentos e preferências.

    Comércio conversacional, através de chatbots e assistentes virtuais, facilitará interações em tempo real. Essa tecnologia oferece respostas rápidas às dúvidas dos consumidores e pode ajudar na finalização de compras de forma eficiente.

    Expansão para Novos Mercados e Segmentos

    O social commerce irá se expandir para mercados atualmente sub-representados. Mercados emergentes na Ásia, África e América Latina estão apresentando grande potencial de crescimento devido ao aumento da conectividade e adoção das redes sociais.

    Além disso, novos segmentos de nicho podem surgir, atendendo a necessidades específicas de consumidores com interesses particulares. Comunidades online que compartilham hobbies ou paixões podem se tornar pontos focais para estratégias de social commerce.

    As marcas também vão explorar mercados de segunda mão e economia circular. Plataformas especializadas em produtos usados podem tornar a compra e venda mais acessível e sustentáveis.

    Sustentabilidade e Responsabilidade Social

    O foco em sustentabilidade e responsabilidade social será predominante. Consumidores estão cada vez mais exigindo transparência sobre as práticas de produção das empresas.

    Marcas que adotam práticas sustentáveis e éticas terão vantagem competitiva. Isso inclui o uso de materiais ecológicos, práticas de comércio justo e uma cadeia de suprimentos transparente.

    Além disso, o social commerce pode facilitar doações diretas para causas sociais, integrando compras com ações beneficentes. Esta combinação não só satisfaz a demanda por produtos, mas também alinha os valores do consumidor com os da marca.

    Conclusão

    O social commerce é uma tendência sólida que não apenas está mudando, mas redefinindo o cenário do comércio online.

    Projetado para integrar a compra com a socialização, ele conecta marcas diretamente com seus consumidores em plataformas como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest.

    O poder dessas plataformas se reflete em estatísticas impressionantes de crescimento e engajamento.

    Empresas que adotam o social commerce beneficiam-se de maior alcance e personalização na experiência de compra.

    Taxas de conversão elevadas e histórias de sucesso de marcas que se destacam ilustram seu potencial transformador.

    Para consumidores, a experiência interativa e social é imbatível.

    Avaliações, recomendações e influenciadores digitais desempenham papéis cruciais em suas decisões de compra.

    Segurança e privacidade são desafios notáveis, juntamente com a necessidade de construir autenticidade e confiança.

    Estratégias eficazes incluem o uso de ferramentas tecnológicas e conteúdo visual impactante.

    Finalmente, a evolução do social commerce promete continuar a moldar o futuro do varejo e do e-commerce, alinhando-se com as necessidades dinâmicas dos consumidores modernos.

    Adotar essas práticas é essencial para empresas que queiram permanecer relevantes e competitivas no mercado digital.

  • Tecnologia e crescimento empresarial: uma análise das tendências e investimentos no setor para o segundo semestre de 2024

    Tecnologia e crescimento empresarial: uma análise das tendências e investimentos no setor para o segundo semestre de 2024

    O alto investimento em Tecnologia da Informação já é realidade no Brasil. De acordo com informações da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o país está entre os 10 maiores mercados globais de TI, com um crescimento constante na adoção de tecnologias avançadas, tendo como reflexo a alta demanda de profissionais qualificados por parte das organizações aqui existentes.

    Dados recentes da consultoria Deloitte revelam que empresas que priorizam tecnologia e inovação alcançam receitas e lucratividade duas vezes maiores do que aquelas que não investem nesses setores. A Gartner, por sua vez, também destacou a crescente importância da TI. Segundo as projeções, até o final de 2024, os gastos globais com TI devem atingir US$5,26 trilhões, representando um aumento de 7,5% em relação a 2023.

    De modo geral, a expansão acelerada das tecnologias impacta fortemente o mercado. Um estudo do Boston Consulting Group (BCG), que entrevistou 1.400 executivos C-Level em 50 mercados e 14 setores, mostrou que 86% consideram a tecnologia uma oportunidade significativa e 75% planejam aumentar seus investimentos nesse setor neste ano. Isso destaca a necessidade de estar atento às tendências do mercado e de integrar inovações nas estratégias empresariais. Afinal, a adoção de novas tecnologias oferece inúmeros impactos positivos, como a redução de custos, a melhoria da eficiência operacional e o aumento da competitividade. 

    Principais tendências para os próximos meses

    Com um primeiro semestre agitado, repleto de debates, inovações e novas demandas no setor tech, as tendências previstas entre 2023 e 2024 foram refinadas e adaptadas às novas necessidades. A partir dessas análises, é possível destacar:

    • Adaptação e maior utilização de IA 

    Um dos segmentos que continuará atraindo investimentos substanciais é a Inteligência Artificial (IA). Além de facilitar tarefas rotineiras com rapidez e precisão, a IA reduz a complexidade de processos e atividades burocráticas nas empresas. Em 2024, a Inteligência Artificial Generativa (IA gen), que vai além da simples análise e automação, também tem ganhado destaque, criando conteúdos e soluções inovadoras. Grandes modelos de linguagem (LLMs) e técnicas avançadas de machine learning permitem que a produção de insights originais, automatização de processos criativos e personalização de experiências de maneira mais intuitiva e eficiente.

    Entretanto, a crescente utilização da IA demanda que os trabalhadores desenvolvam novas habilidades. Georgios Petropoulos, pesquisador do MIT, destaca que trabalhadores com qualificações médias estão em risco de substituição por tecnologia ou por profissionais que saibam operá-la. 

    Nesse sentido, é provável que cursos de qualificação em IA tenham alta demanda nos próximos meses, movimento também impulsionado pelo aumento do uso da IA por setores fora do tech. Outro ponto relevante e que deve contribuir para incrementar a utilização dessa tecnologia é que, no Brasil, foi aprovado recentemente o Novo Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. A iniciativa prevê o aporte de R$1,76 bi para melhoria de serviços públicos. 

    Porém, sabemos que a IA não caminha sozinha: a importância da contratação e qualificação de profissionais que não apenas entendem as tecnologias atuais, mas também estão preparados para se adaptar e aprender inovações emergentes é destacada por vários estudos do setor. Segundo o relatório da McKinsey, empresas que investem em treinamento e desenvolvimento de habilidades tecnológicas tendem a ter um desempenho 45% melhor no mercado do que aquelas que não investem. O LinkedIn’s Workplace Learning Report revela que 94% dos respondentes afirmaram que ficariam mais tempo em uma empresa se ela investisse em seu aprendizado e desenvolvimento.

    A necessidade de aprimoramento contínuo de habilidades é sublinhada pela rápida evolução das tecnologias, que transformam os modelos de negócios e operações. 

    • Maiores investimentos em cibersegurança 

    Com os ataques hackers, golpes virtuais, disseminação de imagens e notícias falsas, apagões cibernéticos, entre outros desafios, o investimento em cibersegurança se tornou uma demanda prioritária para as organizações. Segundo um estudo recente divulgado pela Ernst & Young (EY), a cibersegurança é atualmente a segunda prioridade de investimentos em IA para os CEOs, perdendo apenas para a produtividade.

    • Manuseio e proteção de dados

    Definido como “matéria-prima da informação”, os dados são o conhecimento bruto, ainda não devidamente tratado, que pessoas e instituições produzem, compartilham e disponibilizam, sendo muitas vezes utilizados como provedores de insights e principal fonte orientação de ações por parte de empresas. Não por acaso, o manuseio, tratamento e segurança dessas informações se torna uma prática cada vez mais necessária. Debates sobre o assunto, como o visto recentemente no episódio no qual o Governo proibiu a  empresa Meta de usar dados de brasileiros em IAs, como também, o fim dos cookies terciários, serão vistos com mais frequência nos próximos meses, demandando novos adendos à legislação sobre  a sua utilização nos próximos anos.

    • Aumento da utilização de cloud computing (computação em nuvem) 

    A tecnologia em nuvem (cloud computing) se refere à infraestrutura que oferece serviços de computação através da internet, dispensando a necessidade de data centers físicos. Com uma demanda em constante evolução, a computação em nuvem está projetada para um crescimento contínuo, especialmente entre empresas que adotam estratégias multi-nuvem e híbridas. Essas empresas combinam infraestruturas locais com diversas plataformas de nuvem para alcançar maior flexibilidade e segurança. Segundo um levantamento da IDC, até o final de 2024, o mercado de soluções de dados na nuvem no Brasil deverá alcançar US$1,5 bi e essa tendência de crescimento acelerado deve continuar nos próximos anos.

    Portanto, assim como no primeiro semestre, o segundo trará a continuidade dos avanços e investimentos em tecnologia e na indústria 4.0, mas de maneira mais ampla e concreta. Nestes próximos meses, devemos observar a aplicação de capital na área por empresas de diversos setores, independentemente de terem a tecnologia como core business, abrangendo tanto entidades privadas quanto públicas. 

    É fundamental reconhecer o papel da Tecnologia da Informação como uma parte integral da estratégia de negócios e se aliar a ela. Devemos nos empenhar em estudar e acompanhar suas inovações, constantemente aprimorando nossas habilidades.  Assim, é possível impulsionar de forma prática os resultados das empresas, além de contribuir para o progresso da sociedade como um todo.

  • O que tornou o Composable Commerce uma tendência em 2024?

    O que tornou o Composable Commerce uma tendência em 2024?

    Cada vez mais empresas estão adotando o Composable Commerce, uma abordagem que oferece flexibilidade e personalização no e-commerce. Segundo a Gartner, essa tendência se consolidou como uma das mais significativas transformações no comércio digital, permitindo que negócios se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e às expectativas dos consumidores. Empresas como Nike e IKEA já colhem os benefícios desse modelo, demonstrando sua eficácia em criar experiências de compra personalizadas e escaláveis.

    Desta forma, o Composable Commerce permite que empresas estruturem as suas soluções de e-commerce utilizando os melhores componentes disponíveis, de acordo com suas necessidades específicas. Essa perspectiva modular facilita a personalização da jornada do cliente, integrando tecnologias e serviços que proporcionam uma experiência de compra única. Por exemplo, de acordo com a pesquisa Forrester’s Budget Planning Survey de 2024, uma arquitetura de Composable Commerce pode reduzir significativamente o Custo Total de Propriedade (TCO) em até 4 vezes em comparação com sistemas monolíticos. Isso se deve à natureza modular do Composable Commerce, que reduz a necessidade de desenvolvimento e manutenção extensiva, resultando em economias substanciais e maior eficiência operacional​.

    É importante pontuar que essa tecnologia está em constante evolução, permitindo que as empresas integrem novas funcionalidades rapidamente. Ferramentas como microsserviços, APIs e arquitetura headless são algumas das inovações que oferecem maior flexibilidade e escalabilidade. A arquitetura headless, por exemplo, permite que a interface de usuário (frontend) seja desenvolvida de forma independente, facilitando atualizações e personalizações sem afetar o sistema principal (backend).

    Negócios que adotam o Composable Commerce podem aproveitar tecnologias emergentes e se adequar com mais agilidade às novas dinâmicas do mercado e às preferências do público-alvo, o que é fundamental para manter a competitividade.

    Desafios e oportunidades no mercado brasileiro

    Embora ofereça inúmeros benefícios, o Composable Commerce também apresenta desafios, especialmente para pequenas e médias empresas. A gestão de múltiplos fornecedores e a integração de diferentes componentes podem ser complexas e exigir maiores recursos. No entanto, com uma estratégia bem planejada, é possível superar esses obstáculos e aproveitar as oportunidades de crescimento e inovação.

    Além disso, a adoção dessa tecnologia pode contribuir para a sustentabilidade empresarial. Ao permitir que as empresas escolham componentes específicos conforme necessário, evita-se o desperdício de recursos e otimiza-se a eficiência operacional.

    Sim, em 2024, o Composable Commerce se destaca como uma tendência essencial para empresas que buscam se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e oferecer experiências personalizadas aos seus clientes. Adotar essa abordagem permite que as empresas sejam mais ágeis, inovadoras e responsivas às demandas do mercado, posicionando-se de forma competitiva e estratégica em um ambiente de negócios em constante evolução.

  • O que tornou o Composable Commerce uma tendência em 2024?

    O que tornou o Composable Commerce uma tendência em 2024?

    Cada vez mais empresas estão adotando o Composable Commerce, uma abordagem que oferece flexibilidade e personalização no e-commerce. Segundo a Gartner, essa tendência se consolidou como uma das mais significativas transformações no comércio digital, permitindo que negócios se adaptem rapidamente às mudanças do mercado e às expectativas dos consumidores. Empresas como Nike e IKEA já colhem os benefícios desse modelo, demonstrando sua eficácia em criar experiências de compra personalizadas e escaláveis.

    Desta forma, o Composable Commerce permite que empresas estruturem as suas soluções de e-commerce utilizando os melhores componentes disponíveis, de acordo com suas necessidades específicas. Essa perspectiva modular facilita a personalização da jornada do cliente, integrando tecnologias e serviços que proporcionam uma experiência de compra única. Por exemplo, de acordo com a pesquisa Forrester’s Budget Planning Survey de 2024, uma arquitetura de Composable Commerce pode reduzir significativamente o Custo Total de Propriedade (TCO) em até 4 vezes em comparação com sistemas monolíticos. Isso se deve à natureza modular do Composable Commerce, que reduz a necessidade de desenvolvimento e manutenção extensiva, resultando em economias substanciais e maior eficiência operacional​.

    É importante pontuar que essa tecnologia está em constante evolução, permitindo que as empresas integrem novas funcionalidades rapidamente. Ferramentas como microsserviços, APIs e arquitetura headless são algumas das inovações que oferecem maior flexibilidade e escalabilidade. A arquitetura headless, por exemplo, permite que a interface de usuário (frontend) seja desenvolvida de forma independente, facilitando atualizações e personalizações sem afetar o sistema principal (backend).

    Negócios que adotam o Composable Commerce podem aproveitar tecnologias emergentes e se adequar com mais agilidade às novas dinâmicas do mercado e às preferências do público-alvo, o que é fundamental para manter a competitividade.

    Desafios e oportunidades no mercado brasileiro

    Embora ofereça inúmeros benefícios, o Composable Commerce também apresenta desafios, especialmente para pequenas e médias empresas. A gestão de múltiplos fornecedores e a integração de diferentes componentes podem ser complexas e exigir maiores recursos. No entanto, com uma estratégia bem planejada, é possível superar esses obstáculos e aproveitar as oportunidades de crescimento e inovação.

    Além disso, a adoção dessa tecnologia pode contribuir para a sustentabilidade empresarial. Ao permitir que as empresas escolham componentes específicos conforme necessário, evita-se o desperdício de recursos e otimiza-se a eficiência operacional.

    Sim, em 2024, o Composable Commerce se destaca como uma tendência essencial para empresas que buscam se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e oferecer experiências personalizadas aos seus clientes. Adotar essa abordagem permite que as empresas sejam mais ágeis, inovadoras e responsivas às demandas do mercado, posicionando-se de forma competitiva e estratégica em um ambiente de negócios em constante evolução.

  • Nova Lei de Apostas Esportivas Abre Oportunidades para Empresas de Tecnologia no Brasil

    Nova Lei de Apostas Esportivas Abre Oportunidades para Empresas de Tecnologia no Brasil

    A recente implementação da Nova Lei de Apostas Esportivas (Lei nº 14.790/23) no Brasil está gerando novas oportunidades para empresas de tecnologia e cibersegurança. A legislação, que exige a autenticação obrigatória dos apostadores pelas operadoras, visa aumentar a segurança das transações e prevenir fraudes no setor.

    Igor Castroviejo, diretor comercial da 1datapipe, uma empresa de consumer insights baseada em Inteligência Artificial, destaca a importância da nova regra: “Por meio da verificação de identidade de cada usuário, as operadoras conseguem impedir diversos tipos de fraudes, como a criação de contas falsas e o uso de dados de terceiros nos jogos”.

    Castroviejo também aponta que a lei pode ajudar a prevenir problemas mais graves, como lavagem de dinheiro e vício em jogos. “Com a identidade do apostador em mãos, as empresas podem agir rapidamente caso identifiquem riscos associados ao jogo”, explica.

    Para auxiliar as empresas de apostas a se adequarem à nova legislação, companhias de tecnologia estão oferecendo soluções inovadoras. Estas incluem verificação automática de documentos usando modelos estatísticos, fontes de dados alternativos e Inteligência Artificial.

    Além disso, modelos antifraude avançados estão sendo desenvolvidos para prever acessos não autorizados e proteger a identidade dos usuários. “Por meio de análise de dados de última geração, é possível identificar e eliminar os riscos já no início da utilização”, afirma Castroviejo.

    Um levantamento da Associação de Investigadores de Fraudes Certificados (ACFE) e da SAS indica que 46% dos profissionais antifraude na América Latina já utilizam soluções de IA e Machine Learning, com expectativa de triplicar esse número até o final do próximo ano.

    Castroviejo conclui que o setor de apostas pode se beneficiar significativamente dessas soluções tecnológicas, não apenas para cumprir a nova lei, mas também para melhorar o sucesso nos negócios, proporcionando um ambiente mais seguro e confiável para os apostadores.