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  • IA da Meta: o que é, como funciona e qual o impacto no mercado de tecnologia mundial

    IA da Meta: o que é, como funciona e qual o impacto no mercado de tecnologia mundial

    Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem se tornado uma força motriz em diversos setores, revolucionando a maneira como interagimos com a tecnologia e transformando profundamente a sociedade. Entre as gigantes da tecnologia, a Meta (anteriormente Facebook) tem se destacado por suas iniciativas inovadoras e ambiciosas no campo da IA. Como CEO de uma empresa que desenvolve uma agente virtual inteligente, vejo com admiração e preocupação o impacto das soluções da Meta na indústria e na vida das pessoas.

    A IA da Meta abrange uma série de tecnologias e plataformas desenvolvidas para melhorar a interação social, a personalização de conteúdo e a eficiência operacional. Entre suas criações mais notáveis estão os algoritmos de recomendação, que alimentam o feed de notícias do Facebook, o reconhecimento de imagem e voz, utilizado em plataformas como Instagram e WhatsApp, e os sistemas de moderação automática, que monitoram e removem conteúdo inadequado em suas redes.

    Uma das inovações mais impressionantes é o projeto de realidade aumentada e virtual, como o Meta Horizon Worlds, que promete criar um metaverso onde os usuários podem interagir em ambientes virtuais imersivos. A IA é o motor por trás dessas experiências, oferecendo desde a criação automática de ambientes virtuais até a personalização de interações com base no comportamento e nas preferências dos usuários.

    A IA da Meta funciona através de uma combinação de aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e redes neurais profundas. O aprendizado de máquina permite que os sistemas aprendam com grandes volumes de dados, identificando padrões e melhorando suas respostas ao longo do tempo. As redes neurais profundas, inspiradas na estrutura do cérebro humano, são utilizadas para tarefas complexas como reconhecimento de imagem e tradução de idiomas.

    O processamento de linguagem natural (PLN) é uma área crucial, especialmente para a Meta, cujo foco principal é a comunicação. Utilizando modelos avançados como o BERT e o GPT, a Meta consegue entender e gerar texto de maneira mais natural, facilitando a interação entre humanos e máquinas. Essas tecnologias são integradas em plataformas de mensagens, assistentes virtuais e ferramentas de criação de conteúdo.

    O impacto da IA da Meta é enorme e traz benefícios significativos, mas também desafios consideráveis. Do lado positivo, a personalização de conteúdo e a moderação automática ajudam a criar uma experiência de usuário mais segura e envolvente. As inovações em realidade aumentada e virtual prometem transformar a forma como trabalhamos, aprendemos e nos entretemos, oferecendo novas possibilidades para educação, treinamento e socialização. No entanto, essas tecnologias também levantam questões importantes sobre privacidade, viés algorítmico e responsabilidade social. 

    A coleta massiva de dados para treinar modelos de IA pode comprometer a privacidade dos usuários, enquanto os algoritmos de recomendação podem amplificar polarizações e criar bolhas de informação. A responsabilidade por moderar conteúdos e proteger os usuários de desinformação e discurso de ódio recai cada vez mais sobre esses sistemas automatizados, que nem sempre são infalíveis.

    Hoje, a chave para um futuro equilibrado está na transparência, na ética e na colaboração. Empresas como a Meta devem continuar a investir em pesquisa e desenvolvimento, mas também em práticas responsáveis e transparentes que garantam a confiança do público. Para isso, é essencial que as empresas trabalhem juntas para criar diretrizes e regulamentações que protejam os direitos dos usuários enquanto promovem a inovação.

    A IA da Meta representa uma força transformadora na tecnologia moderna, oferecendo tanto oportunidades extraordinárias quanto desafios complexos. Ao entender seu funcionamento e impacto, podemos nos preparar melhor para um futuro onde a IA não apenas complementa, mas também enriquece nossas vidas de maneira ética e sustentável. Como desenvolvedores e líderes na área, é nossa responsabilidade garantir que essa tecnologia seja usada para o bem, promovendo uma sociedade mais conectada, segura e justa.

  • O papel fundamental da consultoria para eficácia dos Serviços de Gerenciamento de Aplicações

    O papel fundamental da consultoria para eficácia dos Serviços de Gerenciamento de Aplicações

    Historicamente, a adoção de sistemas de software representa uma transição de simples ferramenta tecnológica para pilares da cultura empresarial. No entanto, quando se trata da renovação de soluções e de adaptações devido à descontinuidade de algum modelo, seja por conta das atualizações necessárias (de acordo com a evolução do mercado de TI ou para manutenção dos sistemas legados), surge a necessidade de ampliação do acesso a novas ferramentas para acompanhar as mudanças no ambiente corporativo.

    Nesse contexto, os Serviços de Gerenciamento de Aplicações (AMS) emergem como uma alternativa estratégica para otimizar processos, reduzir custos e garantir a disponibilidade e segurança dos sistemas com migração rápida e eficiente. Esse prazo tangível é essencial para o planejamento de projetos de AMS e para conformidade na tomada de decisões baseadas em dados.

    De acordo com pesquisa da Grand View Research, estima-se que o mercado de AMS alcance até US$ 87,60 bilhões em 2025. Essa tendência prova uma democratização da infraestrutura de gestão, permitindo que empresas de todos os portes se beneficiem das inovações tecnológicas.

    Porém, ao mesmo tempo que oferecem diversos benefícios, os AMS exigem um planejamento cuidadoso e o apoio de especialistas. Esta exigência, que impacta milhares de empresas em todo o mundo, demanda muito planejamento devido à sua complexidade técnica e financeira, pois as empresas devem considerar os benefícios do uso de novas tecnologias para  aumentar eficiência e competitividade.

    Destaco, então, que a consultoria especializada desempenha um papel fundamental nesse processo, pois acompanha toda a transição para oferecer uma visão estratégica da empresa, identificando oportunidades de melhoria e alinhando os objetivos de negócio.

    Compartilho seis exemplos de cenários em projetos que não são bem-sucedidos.

    1 – Planejamento incompleto e falta de visão: migrações sem um plano abrangente e objetivos definidos resultam em escopo mal definido, prazos inviáveis, recursos insuficientes e custos inesperados.

    2 – Subestimar a complexidade e o tempo necessário: a migração é um processo complexo que exige tempo, expertise e recursos significativos. Subestimar esses fatores leva a atrasos, retrabalho e frustrações.

    3 – Falta de expertise e treinamento insuficiente: a migração e o AMS exigem conhecimento especializado em tecnologia, processos de negócio e melhores práticas.

    4 – Comunicação deficiente e falta de alinhamento: a falta de comunicação clara e o desalinhamento entre stakeholders podem gerar conflitos e atrasos.

    5 – Escopo inadequado e customizações excessivas: incluir escopo desnecessário ou realizar customizações excessivas aumentam a complexidade, o tempo e o custo do projeto.

    6 – Suporte pós-implementação Insuficiente: a falta de suporte adequado após a migração pode gerar problemas com a adoção do sistema e otimização do desempenho.

    Como resolver?

    Entender que a migração e a gestão de aplicações são processos críticos que exigem precisão, experiência e um planejamento robusto é fundamental, com uma abordagem baseada em três pilares principais: expertise, metodologia e suporte contínuo.

    1. Expertise: ter consultores certificados, com ampla experiência em projetos de migração e AMS, traz uma compreensão profunda das melhores práticas e capacidade comprovada de resolver problemas complexos.
    2. Metodologia: aplicar uma metodologia de migração bem estruturada, desde a avaliação inicial até o go-live, utilizando ferramentas de última geração e práticas recomendadas, garante que cada projeto seja entregue dentro do prazo e orçamento, com a qualidade esperada.
    3. Suporte Contínuo: após a implementação, uma equipe de suporte dedicada deve continuar a monitorar o desempenho do sistema, resolver problemas e oferecer treinamento contínuo para garantir que a equipe possa aproveitar ao máximo as funcionalidades. 

    Assim, é essencial uma consultoria que aplique uma metodologia bem estruturada em todas as etapas (desde a avaliação inicial até o go-live). A abordagem bem-sucedida requer um compromisso com a qualidade, o alinhamento estratégico e o suporte contínuo, fatores essenciais para o sucesso na jornada de transformação digital  em projetos de migração e gestão de aplicações.

  • Conceito de omnichannel proporciona jornada mais fluida para clientes

    Conceito de omnichannel proporciona jornada mais fluida para clientes

    A experiência omnichannel para clientes tem sido um tema de destaque no mundo corporativo, principalmente em um cenário onde as expectativas dos consumidores estão sempre aumentando. Em toda sua trajetória de compra, desde o primeiro contato até a entrega de seus pedidos, esses pontos em evidência permitem que as empresas integrem canais de comunicação e vendas, proporcionando uma jornada consistente e fluida aos clientes.

    A integração eficaz de canais permite ainda que os consumidores interajam com a marca de maneira eficiente e satisfatória, independentemente do formato de contato escolhido. O impacto positivo dessa integração é evidente em melhorias operacionais, aumento nas negociações e uma experiência de cliente mais personalizada, gerando menos erros.

    A importância da utilização de diferentes canais

    Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, destaca a relevância de utilizar tecnologias que permitem a integração de canais online e offline, como o CRM (Customer Relationship Management) e plataformas de gestão de vendas. “A verdadeira experiência omnichannel é aquela em que o cliente sequer percebe a mudança entre os canais de contato devido à qualidade do atendimento entregue. Com esse conceito, é possível gerar uma jornada sem interrupções, onde cada ponto de contato é conectado de maneira eficiente e prática”, afirma Torres.

    Segundo estudo da Harvard Business Review, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais em suas jornadas de compra, o que expõe a necessidade das empresas investirem em estratégias omnichannel para atender às expectativas cada vez maiores dos clientes.

    Torres explica que, ao integrar canais como lojas físicas, e-commerce, redes sociais, aplicativos e atendimento telefônico, as empresas podem oferecer uma experiência satisfatória independentemente do canal escolhido. “A integração de canais melhora a experiência do cliente e aumenta a eficiência operacional da empresa, o que permite um gerenciamento mais centralizado e eficaz das interações com os consumidores, compreendendo ainda quais são os pontos de melhoria que podem ser aplicados no futuro”, destaca.

    Empresas que implementaram estratégias omnichannel têm colhido resultados positivos. A Magazine Luiza, por exemplo, integrou suas operações online e offline, o que a levou a aumentar suas vendas em mais de 60% no e-commerce em 2020. Outro caso de sucesso é o da Starbucks, que utiliza um aplicativo para criar uma experiência de compra integrada, permitindo que os clientes façam pedidos, paguem, retirem o pedido na loja e coletem pontos de fidelidade.

    Organização dos dados dos clientes e interações personalizadas

    O especialista destaca que, com um sistema de CRM bem implementado, as empresas podem entender de forma mais eficaz o comportamento e as preferências dos clientes, oferecendo produtos e serviços mais relevantes e personalizados de acordo com suas preferências. “Isso não só aumenta a satisfação do cliente, mas também gera lealdade, possibilitando indicações para outras vendas futuras”, afirma.

    De acordo com uma pesquisa da Salesforce, empresas que utilizam CRM podem registrar um aumento de até 29% nas vendas e uma melhoria de até 34% na satisfação do cliente. Para Renato, esses dados evidenciam o impacto positivo que a integração tecnológica pode ter na jornada do cliente e no caixa das empresas. “O primeiro passo é entender como essas soluções podem ser usadas para criar conexões significativas e duradouras com os clientes”, diz Torres.

    A experiência omnichannel também ajuda a resolver um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas: a dispersão dos dados dos clientes. Com a integração dos canais, os dados de interações e demais registros são centralizados em um único sistema, permitindo uma visão ampla da jornada do cliente. “Isso permite que as empresas sejam mais proativas na resolução de problemas e mais precisas na oferta de produtos e serviços, criando uma experiência única para os clientes”, conclui Torres.

  • Conceito de omnichannel proporciona jornada mais fluida para clientes

    Conceito de omnichannel proporciona jornada mais fluida para clientes

    A experiência omnichannel para clientes tem sido um tema de destaque no mundo corporativo, principalmente em um cenário onde as expectativas dos consumidores estão sempre aumentando. Em toda sua trajetória de compra, desde o primeiro contato até a entrega de seus pedidos, esses pontos em evidência permitem que as empresas integrem canais de comunicação e vendas, proporcionando uma jornada consistente e fluida aos clientes.

    A integração eficaz de canais permite ainda que os consumidores interajam com a marca de maneira eficiente e satisfatória, independentemente do formato de contato escolhido. O impacto positivo dessa integração é evidente em melhorias operacionais, aumento nas negociações e uma experiência de cliente mais personalizada, gerando menos erros.

    A importância da utilização de diferentes canais

    Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, destaca a relevância de utilizar tecnologias que permitem a integração de canais online e offline, como o CRM (Customer Relationship Management) e plataformas de gestão de vendas. “A verdadeira experiência omnichannel é aquela em que o cliente sequer percebe a mudança entre os canais de contato devido à qualidade do atendimento entregue. Com esse conceito, é possível gerar uma jornada sem interrupções, onde cada ponto de contato é conectado de maneira eficiente e prática”, afirma Torres.

    Segundo estudo da Harvard Business Review, mais de 70% dos consumidores utilizam múltiplos canais em suas jornadas de compra, o que expõe a necessidade das empresas investirem em estratégias omnichannel para atender às expectativas cada vez maiores dos clientes.

    Torres explica que, ao integrar canais como lojas físicas, e-commerce, redes sociais, aplicativos e atendimento telefônico, as empresas podem oferecer uma experiência satisfatória independentemente do canal escolhido. “A integração de canais melhora a experiência do cliente e aumenta a eficiência operacional da empresa, o que permite um gerenciamento mais centralizado e eficaz das interações com os consumidores, compreendendo ainda quais são os pontos de melhoria que podem ser aplicados no futuro”, destaca.

    Empresas que implementaram estratégias omnichannel têm colhido resultados positivos. A Magazine Luiza, por exemplo, integrou suas operações online e offline, o que a levou a aumentar suas vendas em mais de 60% no e-commerce em 2020. Outro caso de sucesso é o da Starbucks, que utiliza um aplicativo para criar uma experiência de compra integrada, permitindo que os clientes façam pedidos, paguem, retirem o pedido na loja e coletem pontos de fidelidade.

    Organização dos dados dos clientes e interações personalizadas

    O especialista destaca que, com um sistema de CRM bem implementado, as empresas podem entender de forma mais eficaz o comportamento e as preferências dos clientes, oferecendo produtos e serviços mais relevantes e personalizados de acordo com suas preferências. “Isso não só aumenta a satisfação do cliente, mas também gera lealdade, possibilitando indicações para outras vendas futuras”, afirma.

    De acordo com uma pesquisa da Salesforce, empresas que utilizam CRM podem registrar um aumento de até 29% nas vendas e uma melhoria de até 34% na satisfação do cliente. Para Renato, esses dados evidenciam o impacto positivo que a integração tecnológica pode ter na jornada do cliente e no caixa das empresas. “O primeiro passo é entender como essas soluções podem ser usadas para criar conexões significativas e duradouras com os clientes”, diz Torres.

    A experiência omnichannel também ajuda a resolver um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas: a dispersão dos dados dos clientes. Com a integração dos canais, os dados de interações e demais registros são centralizados em um único sistema, permitindo uma visão ampla da jornada do cliente. “Isso permite que as empresas sejam mais proativas na resolução de problemas e mais precisas na oferta de produtos e serviços, criando uma experiência única para os clientes”, conclui Torres.

  • Personalização em Tempo Real no E-commerce

    Personalização em Tempo Real no E-commerce

    A personalização em tempo real está transformando o cenário do e-commerce, permitindo que as empresas ofereçam experiências de compra altamente customizadas e relevantes para cada cliente. Este avanço tecnológico não só melhora a satisfação do cliente, mas também aumenta as taxas de conversão e a fidelidade à marca. Neste artigo, exploramos como a personalização em tempo real está moldando o futuro do e-commerce e os benefícios que ela traz tanto para os consumidores quanto para os varejistas.

    O Que é Personalização em Tempo Real?

    Personalização em tempo real refere-se à capacidade de adaptar instantaneamente o conteúdo, ofertas e recomendações de um site de e-commerce com base nas ações e preferências do usuário em tempo real. Ao utilizar dados comportamentais, históricos de compras e outras informações relevantes, as plataformas de e-commerce podem criar uma experiência de compra única e dinâmica para cada visitante.

    Tecnologias que Impulsionam a Personalização em Tempo Real

    A personalização em tempo real é possibilitada por uma combinação de tecnologias avançadas, incluindo:

    1. Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML): Estas tecnologias analisam grandes volumes de dados para identificar padrões e prever comportamentos do consumidor. Algoritmos de IA ajustam automaticamente as recomendações de produtos, ofertas e conteúdo com base nas interações do usuário.
    2. Big Data e Análise de Dados: A coleta e análise de dados em tempo real permitem que as empresas obtenham insights valiosos sobre as preferências e comportamentos dos clientes. Isso inclui dados de navegação, histórico de compras, interações em redes sociais e muito mais.
    3. Automação de Marketing: Ferramentas de automação permitem a execução de campanhas de marketing personalizadas em tempo real, enviando mensagens e ofertas relevantes no momento certo, seja por e-mail, notificações push ou outros canais.

    Benefícios da Personalização em Tempo Real

    1. Experiência do Cliente Melhorada: Ao oferecer conteúdo e recomendações personalizadas, os clientes se sentem mais valorizados e compreendidos, o que aumenta a satisfação e a probabilidade de conversão.
    2. Aumento das Taxas de Conversão: Recomendações de produtos e ofertas personalizadas em tempo real são mais propensas a resultar em compras, aumentando as taxas de conversão e o valor médio dos pedidos.
    3. Fidelização de Clientes: Uma experiência de compra personalizada cria um vínculo mais forte entre o cliente e a marca, incentivando a repetição de compras e a lealdade à marca.
    4. Eficiência Operacional: A automação de processos de personalização reduz a carga de trabalho manual, permitindo que as equipes de marketing e vendas se concentrem em estratégias de alto nível.

    Exemplos de Personalização em Tempo Real no E-commerce

    1. Amazon: A gigante do e-commerce é conhecida por suas recomendações de produtos altamente personalizadas, baseadas no histórico de navegação e compras dos usuários. A Amazon utiliza IA para ajustar suas recomendações em tempo real, aumentando significativamente as taxas de conversão.
    2. Netflix: Embora não seja um site de e-commerce tradicional, a abordagem de personalização em tempo real da Netflix serve como um excelente exemplo. A plataforma recomenda filmes e séries com base no comportamento de visualização do usuário, criando uma experiência altamente personalizada.
    3. Shopify: Muitas lojas online que utilizam a plataforma Shopify implementam plugins de personalização que utilizam IA para recomendar produtos, oferecer descontos personalizados e enviar e-mails de carrinho abandonado em tempo real.

    Desafios e Considerações

    Apesar dos inúmeros benefícios, a personalização em tempo real também apresenta desafios:

    1. Privacidade e Segurança de Dados: A coleta e uso de dados pessoais exigem conformidade com regulamentações de privacidade, como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil.
    2. Complexidade Técnica: Implementar soluções de personalização em tempo real pode ser tecnicamente desafiador e exigir investimentos significativos em tecnologia e infraestrutura.
    3. Equilíbrio entre Personalização e Invasão: É crucial encontrar o equilíbrio certo entre oferecer uma experiência personalizada e respeitar a privacidade do usuário. Personalização excessiva pode ser percebida como invasiva.

    Conclusão

    A personalização em tempo real está redefinindo o e-commerce, proporcionando experiências de compra mais relevantes e envolventes. À medida que as tecnologias de IA e análise de dados continuam a evoluir, espera-se que a personalização em tempo real se torne ainda mais sofisticada e acessível. Para os varejistas, investir em personalização não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para se manter competitivo no mercado digital em constante mudança.

  • Google voltou atrás: o que significa para o mercado manter os cookies de terceiros

    Google voltou atrás: o que significa para o mercado manter os cookies de terceiros

    No dia 22 de julho deste ano, o Google anunciou que não irá mais desativar os cookies de terceiros do Chrome, indo contra a decisão repetidamente divulgada por eles desde 2019. Como os cookies são o principal método de personalização de anúncios na internet, sem eles, o sucesso das campanhas poderia ser afetado e a receita de milhões de empresas ficaria em risco. Não à toa, o mercado vem há anos pressionando a big tech para repensar a decisão — o que, claramente, surtiu efeito.

    Mas qual tem sido a reação ao anúncio? Segundo Rafael Ataide, diretor de Data & Tech da agência full service Adtail, há um mix de sentimentos envolvendo a mudança. “A reversão não é completamente inesperada, considerando a pressão significativa do mercado publicitário e também a pressão regulatória sobre o Google. Há um certo alívio, já que muitos profissionais de marketing dependem dos cookies de terceiros para segmentação e eficácia de suas campanhas. Mas há também um sentimento de frustração, pois é um retrocesso nas iniciativas de proteção de dados”, afirma.

    O plano do Google a partir de agora é permitir que os rastreadores continuem em uso, mas com a promessa de desenvolvimento de uma solução para o usuário decidir como será sua navegação. No Brasil, esse recurso estará de acordo com as demandas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige consentimento claro do usuário a respeito da coleta de seus dados pessoais.

    Privacy Sandbox

    O Google trouxe sua própria iniciativa alternativa aos cookies: o Privacy Sandbox, um canal de publicidade que veicula anúncios programáticos sem revelar dados individuais. “A proposta para os anunciantes é uma tecnologia chamada FLoC (Federated Learning of Cohorts), onde os usuários serão agrupados com base em interesses comuns, permitindo que as empresas direcionarem seus anúncios sem a necessidade de acessar o dado de cada usuário”, explica Rafael.

    Contudo, a transição para esse modelo de publicidade se revelou mais complexa do que o esperado. De desafios técnicos até preocupações regulatórias, o Privacy Sandbox recebeu inúmeras críticas e ainda está em fase de testes. Mas não foi descontinuado — mesmo agora com os cookies seguros, o projeto deve seguir em frente em busca de aderência do mercado.

    Alternativas sem cookies

    Apesar do alívio de muitas empresas com a mudança de decisão do Google, boa parte não passou os últimos anos parado. Diversas soluções foram pensadas para enfrentar um futuro sem cookies, e elas não necessariamente foram desenvolvidas em vão.

    “As estratégias e aprendizados para contornar a situação ainda podem ser úteis. Iniciativas de coleta de dados primários, fortalecimento do marketing orgânico e a necessidade de estratégias de marketing centradas no usuário continuarão em alta”, aponta Rafael.

    Seja pela LGPD ou pelos avanços que o mundo exige com o tempo, a privacidade de dados continua sendo um tema essencial para o marketing e a publicidade. Isso explica porque o Privacy Sandbox segue na ativa, por exemplo, e porque os profissionais da área devem se manter atentos. “Precisamos estar à frente das iniciativas que buscam o equilíbrio entre a proteção de dados e a viabilidade econômica das empresas. Mesmo com os cookies de terceiros ainda presentes, essa é uma jornada que não acaba aqui”, conclui o diretor.

  • Como os millennials estão moldando a agenda ESG nas corporações

    Como os millennials estão moldando a agenda ESG nas corporações

    Os princípios ESG, ou seja, as práticas ambientais, sociais e de governança desenvolvidas pelas empresas tem uma importância cada vez maior entre investidores, consumidores, comunidades e o poder público. Isso porque a necessidade de conservação ambiental, boa governança e responsabilidade social favorecem uma sociedade mais justa e equilibrada. 

    O número de empresas brasileiras que têm adotado esses princípios, ou pelo menos declaram ser adeptas, vem crescendo nos últimos anos. O levantamento Panorama ESG Brasil 2023 examinou a adoção de práticas ESG no mercado brasileiro. Um dos destaques mostra por que as empresas aderem aos pilares ESG: para 61% dos entrevistados, as práticas têm o objetivo de fortalecer a reputação da marca no mercado e apenas 40% afirmaram que o ESG tem a finalidade de reduzir os riscos ambientais, sociais e de governança. 

    Examinar os negócios quanto à sustentabilidade e boas práticas sociais e de governança é uma tendência, principalmente entre os mais jovens. Nesse sentido, mais de 60% dos millennials – aqueles nascidos entre os anos 1981 até 1996 –  afirmam que se sentiriam mais inspirados em uma empresa que tenha uma boa política de ESG, assim como são mais fiéis a essas empresas. É o que mostra uma pesquisa organizada pela consultoria Korn Ferry sobre o futuro do Trabalho.

    Isso porque as gerações de consumidores mais jovens observam todos os processos das marcas até que o produto chegue em mãos, considerando o impacto social e ambiental para escolher um produto ou empresa. O mesmo ocorre no momento de escolher trabalhar em determinada companhia.

    Para Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria, que atua na área de Gestão Sustentável e Engajamento Social, conquistar, engajar e aprender a trabalhar com os millennials é um desafio e uma oportunidade que contribui para potencializar o propósito das empresas, revisitar e simplificar o jeito de trabalhar, rumo ao desenvolvimento.

    Para além disso, a geração representa desafios para a maioria das lideranças empresariais, pois os funcionários estão, cada vez mais, buscando empresas flexíveis e que, ao mesmo tempo, tenham uma estrutura organizacional que valoriza o social e preza pela boa governança. Isso significa que é essencial as companhias terem condutas éticas, transparentes e responsabilidade com toda a cadeia produtiva. 

    ESG e a troca entre diferentes gerações

    O ‘S’, de ESG, diz respeito à diversidade social, incluindo iniciativas que eliminem preconceitos. Logo, a relação intergeracional, que é a troca entre gerações, dentro das empresas traz benefícios tanto para os profissionais mais experientes quanto aos millenials.

    “A questão do etarismo é urgente na sociedade e nas empresas. É uma pauta estratégica, pois, no anseio de manter as marcas jovens ou até mesmo pelas questões de inovação, as pessoas acima de 50 anos são, muitas vezes, desconsideradas em processos seletivos. Por outro lado, as empresas também perdem com a completa “juniorização” da equipe. Quando as empresas não valorizam a integração intergeracional há de fato perdas internas significativas e que impactam o público externo também”, avalia Andrea.

    Cada geração tem uma visão diferente sobre vários aspectos e, obviamente, tais vivências impactam em como esses profissionais aderem e valorizam a cultura adotada pelas empresas.

    Diferentes visões são fundamentais para a expansão da organização e da sociedade. Conhecer as tradições e receber as novas ideias é importante para as empresas, já que o futuro é resultado de como as diferenças dialogam e caminham juntas.

  • Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    A transformação digital chegou a todos os setores, e empresas de diferentes portes podem se beneficiar ao buscarem a capacitação tecnológica como forma de empoderar seus colaboradores. A ideia vai além de simplesmente suprir a demanda por habilidades técnicas, mas fornecer o conhecimento necessário para que os profissionais possam automatizar tarefas, otimizar processos e ganhar autonomia ao utilizar a tecnologia a seu favor.

    Segundo a pesquisa Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, realizada pela Alura Para Empresas em parceria com a FIAP, as companhias que investem em ações de treinamento tech observam melhorias em diversos indicadores relacionados à performance das pessoas colaboradoras, como o aumento de produtividade (64%) e engajamento (45%). 

    Nesse cenário de constante transformação, a escola apurou quais foram os 10 cursos de tecnologia mais procurados em sua plataforma no primeiro semestre de 2024, revelando as áreas que receberam maior investimento em capacitação, com um panorama das habilidades mais relevantes para o mercado neste ano.

    Confira o ranking completo: 

    • Lógica de programação: mergulhe em programação com JavaScript
    • Git e GitHub: compartilhando e colaborando em projetos
    • Power BI Desktop: construindo meu primeiro dashboard
    • Python: crie a sua primeira aplicação
    • Excel: domine o editor de planilhas
    • HTML e CSS: ambientes de desenvolvimento, estrutura de arquivos e tags
    • Scrum: agilidade em seu projeto
    • Docker: criando e gerenciando containers
    • Lógica de programação: explore funções e listas
    • Python para Data Science: primeiros passos

    O levantamento mostra uma mudança relevante nos interesses das empresas em relação ao ano anterior. Observa-se maior diversificação nas demandas, com destaque para o crescente impulso em áreas como Business Intelligence, com o curso de Power BI, e Ciência de Dados, representada pela busca por “Python para Data Science”.

    Para Tavane Gurdos, diretora geral da Alura Para Empresas, o ranking ressalta que há uma forte mobilização no mercado em promover a inteligência de dados nos negócios. “Ferramentas como JavaScript, Python, Power BI e Excel abrem caminhos para que as companhias criem soluções inovadoras, otimizem processos e tomem decisões estratégicas dentro de um vasto ecossistema digital”, diz.

    Desenvolvimento em tecnologia
    O estudo da Alura Para Empresas com a FIAP também revela que 60% das organizações pesquisadas avaliam que seus clientes ou usuários conseguiram perceber – de forma direta ou indireta – os impactos positivos dos investimentos em treinamentos tech. De acordo com Tavane, esse número e o próprio ranking da escola indicam que muitas companhias já entenderam que precisam se adaptar à realidade dinâmica do mercado para se manterem competitivas e reterem talentos. 

    Dentro do contexto atual, o aprendizado contínuo (lifelong learning) permite que os profissionais e empresas se desenvolvam no ritmo acelerado das inovações”, afirma a especialista. “Não existem mais carreiras em tecnologia, mas sim tecnologia em todas as carreiras. Portanto, a área de TI continua um pilar estratégico, mas a democratização e o empoderamento no uso das ferramentas tecnológicas é crucial para o sucesso no mundo digital”, conclui.

  • Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    Top 10: cursos tech mais buscados pelas empresas em 2024

    A transformação digital chegou a todos os setores, e empresas de diferentes portes podem se beneficiar ao buscarem a capacitação tecnológica como forma de empoderar seus colaboradores. A ideia vai além de simplesmente suprir a demanda por habilidades técnicas, mas fornecer o conhecimento necessário para que os profissionais possam automatizar tarefas, otimizar processos e ganhar autonomia ao utilizar a tecnologia a seu favor.

    Segundo a pesquisa Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas, realizada pela Alura Para Empresas em parceria com a FIAP, as companhias que investem em ações de treinamento tech observam melhorias em diversos indicadores relacionados à performance das pessoas colaboradoras, como o aumento de produtividade (64%) e engajamento (45%). 

    Nesse cenário de constante transformação, a escola apurou quais foram os 10 cursos de tecnologia mais procurados em sua plataforma no primeiro semestre de 2024, revelando as áreas que receberam maior investimento em capacitação, com um panorama das habilidades mais relevantes para o mercado neste ano.

    Confira o ranking completo: 

    • Lógica de programação: mergulhe em programação com JavaScript
    • Git e GitHub: compartilhando e colaborando em projetos
    • Power BI Desktop: construindo meu primeiro dashboard
    • Python: crie a sua primeira aplicação
    • Excel: domine o editor de planilhas
    • HTML e CSS: ambientes de desenvolvimento, estrutura de arquivos e tags
    • Scrum: agilidade em seu projeto
    • Docker: criando e gerenciando containers
    • Lógica de programação: explore funções e listas
    • Python para Data Science: primeiros passos

    O levantamento mostra uma mudança relevante nos interesses das empresas em relação ao ano anterior. Observa-se maior diversificação nas demandas, com destaque para o crescente impulso em áreas como Business Intelligence, com o curso de Power BI, e Ciência de Dados, representada pela busca por “Python para Data Science”.

    Para Tavane Gurdos, diretora geral da Alura Para Empresas, o ranking ressalta que há uma forte mobilização no mercado em promover a inteligência de dados nos negócios. “Ferramentas como JavaScript, Python, Power BI e Excel abrem caminhos para que as companhias criem soluções inovadoras, otimizem processos e tomem decisões estratégicas dentro de um vasto ecossistema digital”, diz.

    Desenvolvimento em tecnologia
    O estudo da Alura Para Empresas com a FIAP também revela que 60% das organizações pesquisadas avaliam que seus clientes ou usuários conseguiram perceber – de forma direta ou indireta – os impactos positivos dos investimentos em treinamentos tech. De acordo com Tavane, esse número e o próprio ranking da escola indicam que muitas companhias já entenderam que precisam se adaptar à realidade dinâmica do mercado para se manterem competitivas e reterem talentos. 

    Dentro do contexto atual, o aprendizado contínuo (lifelong learning) permite que os profissionais e empresas se desenvolvam no ritmo acelerado das inovações”, afirma a especialista. “Não existem mais carreiras em tecnologia, mas sim tecnologia em todas as carreiras. Portanto, a área de TI continua um pilar estratégico, mas a democratização e o empoderamento no uso das ferramentas tecnológicas é crucial para o sucesso no mundo digital”, conclui.

  • Novo Código Civil: Direito Digital estabelece garantias no ambiente virtual

    Novo Código Civil: Direito Digital estabelece garantias no ambiente virtual

    O Código Civil brasileiro está passando por uma série de alterações, que acontecem em consequência de decisões recorrentes tomadas por tribunais em todo o território nacional. Entre elas, está a criação do Direito Digital, estabelecendo proteção e garantias aos cidadãos dentro do ambiente virtual.

    As mudanças na legislação relativas à regulamentação do Direito no ambiente on-line são positivas e bastante bem-vindas, sendo que neste quesito o Brasil ainda se encontra atrás dos Estados Unidos e países da União Europeia, que há alguns anos publicou sua própria declaração sobre direitos e princípios digitais.  Assim, a nova legislação brasileira vem em boa hora para aumentar o debate e a problematização sobre o assunto.

    Ao definir a licitude e a regularidade dos atos e das atividades que se desenvolvem no ambiente digital, o objetivo é fortalecer o exercício da autonomia privada, preservando a dignidade das pessoas e das organizações e a segurança de seu patrimônio. É visto com muito bons olhos, por exemplo, a definição do que é patrimônio digital e sua correlação com o direito de sucessão.

    Com a regulamentação, o patrimônio digital pode ser herdado e descrito em testamento. Isto é extremamente importante para os dias de hoje, em que os canais de YouTube, por exemplo, podem ter valores bilionários. Os sucessores legais das pessoas falecidas podem solicitar que os perfis das mesmas em redes sociais sejam excluídos ou convertidos em memoriais.

    Com a legislação, se garante a remoção de links em mecanismos de buscas que mostrem imagens pessoais íntimas, criando a possibilidade de indenizações às vítimas. Porém, na atualidade, a inclusão da responsabilidade civil por vazamento de dados já é algo muito bem regulado pela Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018). Tratar do mesmo tema em duas leis do mesmo nível pode, no futuro, gerar confusões interpretativa.

    Isto demonstra que talvez algumas inclusões do Direito Digital ao Código Civil possam não ser as mais acertadas. Entretanto, é sabido que enganos fazem parte da evolução do tema, ainda bastante novo ao legislador. O principal benefício das mudanças é a segurança jurídica tanto de pessoa física quanto de empresas, permitindo que suas condutas sejam reguladas de maneira razoavelmente previsível e estável.

    Em pontos em que a lei se mantiver vaga, gerando margem a diferentes interpretações, irão caber as decisões feitas pelos tribunais. Estes irão uniformizar seus entendimentos à medida em que o volume de questões jurídicas forem aumentando e sendo colocadas sob apreciação.

    Outras alterações importantes previstas são o reconhecimento da identidade digital como meio oficial de identificação dos cidadãos, com regulamentação do uso de assinatura eletrônica; e exigência de identificação clara de uso de ferramentas de IA (Inteligência Artificial). Será necessária autorização para criação de imagens de pessoas, sejam elas ainda vivas ou já falecidas.