Tag: Tendências

  • A Ascensão da Análise Preditiva no Marketing de Busca

    A Ascensão da Análise Preditiva no Marketing de Busca

    O Marketing de Busca (SEM) está passando por uma transformação significativa com o crescente uso de análise preditiva. Esta poderosa ferramenta estatística está permitindo que os profissionais de marketing aprimorem suas estratégias, otimizem o retorno sobre o investimento (ROI) e tomem decisões mais informadas em tempo real. À medida que a concorrência no espaço digital se intensifica, a análise preditiva está se tornando um diferencial crucial para o sucesso nas campanhas de SEM.

    A análise preditiva utiliza dados históricos, algoritmos de aprendizado de máquina e técnicas estatísticas avançadas para prever comportamentos futuros e tendências. No contexto do SEM, isso significa que os profissionais de marketing podem antecipar o desempenho de palavras-chave, prever taxas de conversão e até mesmo estimar o custo por clique (CPC) em diferentes cenários.

    Um dos principais benefícios do uso da análise preditiva no SEM é a otimização do orçamento. Ao prever quais palavras-chave e anúncios terão melhor desempenho, as empresas podem alocar seus recursos de forma mais eficiente, concentrando-se nas áreas com maior probabilidade de sucesso. Isso não apenas melhora o ROI, mas também permite que as empresas sejam mais competitivas em leilões de palavras-chave altamente disputadas.

    Além disso, a análise preditiva está ajudando os profissionais de marketing a entender melhor o comportamento do consumidor. Ao analisar padrões de busca, histórico de cliques e dados demográficos, é possível criar perfis de usuários mais precisos e prever suas intenções de compra. Isso permite a criação de campanhas altamente personalizadas e relevantes, aumentando as taxas de conversão e a satisfação do cliente.

    Outra área onde a análise preditiva está fazendo a diferença é na otimização de landing pages. Ao prever como diferentes elementos de design e conteúdo afetarão as taxas de conversão, os profissionais de marketing podem testar e refinar suas páginas de destino antes mesmo de lançá-las, economizando tempo e recursos valiosos.

    A análise preditiva também está melhorando a capacidade de resposta das campanhas de SEM. Com modelos preditivos em tempo real, é possível ajustar lances, orçamentos e estratégias de segmentação instantaneamente com base em mudanças nas condições do mercado ou no comportamento do usuário. Isso garante que as campanhas permaneçam eficazes e eficientes, mesmo em um ambiente de marketing digital em rápida mudança.

    No entanto, o uso eficaz da análise preditiva no SEM não está isento de desafios. Um dos principais obstáculos é a necessidade de dados de alta qualidade e em quantidade suficiente para alimentar os modelos preditivos. As empresas precisam investir em robustas infraestruturas de coleta e armazenamento de dados, bem como em ferramentas de análise avançadas.

    Além disso, há a necessidade de profissionais qualificados que possam interpretar os resultados da análise preditiva e traduzi-los em estratégias acionáveis. Isso está levando a uma crescente demanda por analistas de dados e cientistas de dados no campo do marketing digital.

    A privacidade dos dados também é uma preocupação crescente. À medida que as empresas coletam e analisam mais dados dos usuários, elas precisam garantir que estão em conformidade com regulamentações de privacidade como o GDPR e o LGPD. Isso exige um equilíbrio cuidadoso entre a personalização e a proteção da privacidade do usuário.

    Olhando para o futuro, podemos esperar que o uso da análise preditiva no SEM continue a crescer e evoluir. A integração de tecnologias como inteligência artificial e aprendizado profundo promete tornar os modelos preditivos ainda mais precisos e poderosos. Além disso, à medida que mais empresas adotam essas tecnologias, é provável que vejamos uma mudança nos padrões de competição no espaço de SEM, com aqueles que utilizam análise preditiva ganhando uma vantagem significativa.

    Em conclusão, o crescimento do uso de análise preditiva no SEM está transformando a maneira como as empresas abordam o marketing digital. Ao fornecer insights acionáveis e previsões precisas, a análise preditiva está permitindo campanhas mais eficazes, eficientes e personalizadas. Embora existam desafios a serem superados, o potencial da análise preditiva para revolucionar o SEM é inegável. As empresas que abraçarem essa tecnologia e desenvolverem as habilidades necessárias para utilizá-la efetivamente estarão bem posicionadas para liderar no competitivo mundo do marketing digital.

  • Tecnologia inteligente: como a IA está transformando o atendimento ao cliente

    Tecnologia inteligente: como a IA está transformando o atendimento ao cliente

    O Relatório de Benchmark 2024 para Gerenciamento de Serviços – Freshservice, criado pela desenvolvedora Freshworks da Índia, é lançado no Brasil pelo hub de tecnologia Nortrez, parceira estratégica da marca indiana na América Latina.  Segundo os dados levantados, a implementação de automação no processo de atendimento ao cliente resultou em um aumento significativo na resolução no primeiro contato, com um crescimento de 77%. Além disso, as organizações que adotaram essas automações registraram uma redução média de 26,63% no tempo de resolução dos tickets, demonstrando o impacto positivo dessas soluções na eficiência operacional.

    O estudo analisou dados de mais de 9,4 mil organizações de 14 ramos distintos, contemplando representantes de mais de 100 países. Ao todo, mais de 167 milhões de tickets de TI foram analisados. O principal objetivo deste relatório é estabelecer um índice de referência para os Key Performance Indicators (KPIs), incentivando as organizações a medirem seu desempenho de maneira eficaz. Através deste processo, os líderes de tecnologia estão preparados para adotar soluções rápidas, robustas e que agregam valor comprovado ao negócio.

    “O principal objetivo do relatório é fornecer insights valiosos para os líderes de tecnologia, permitindo que eles adotem soluções rápidas, robustas e que agreguem valor comprovado ao negócio”, explica Eric Dantas, especialista em presales na Nortrez. “Com base em informações concretas, os profissionais poderão identificar tendências, desafios e oportunidades, alinhando suas estratégias com as melhores práticas do mercado.”

    A pesquisa abordou diversos aspectos do gerenciamento de serviços, como a inclusão dos indicadores estratégicos para 2024, fornecendo uma visão detalhada para orientar o planejamento e as operações das equipes de suporte. Além disso, o relatório permite a comparação de resultados e a identificação de oportunidades de melhoria.

    Destacam-se no estudo a análise dos canais de atendimento e o impacto da inteligência artificial generativa no Information Technology Service Management (ITSM). “Com a crescente adoção de soluções de autoatendimento e o suporte omnichannel, a qualidade no atendimento ao cliente tornaram-se aspectos fundamentais para as equipes de inovação. Nesse contexto, a IA tem se mostrado uma ferramenta poderosa na gestão de serviços”, ressalta Dantas.

    Outro ponto relevante identificado foi o potencial da inteligência artificial na melhoria do suporte de TI. As organizações que utilizam essa tecnologia observaram uma deflação média de 53% nos tickets de suporte, além de um aumento de 34,58% na rapidez da resolução dos incidentes. “A IA generativa é uma aliada poderosa e permite a automação de tarefas repetitivas, levando a otimização do tempo”, destaca o especialista. 

  • Varejo no Brasil: tendências e perspectivas para 2024

    Varejo no Brasil: tendências e perspectivas para 2024

    Com o primeiro trimestre do ano caminhando para sua conclusão, podemos traçar um quadro mais claro da economia brasileira, do varejo e dos investimentos em tecnologia em 2024. Em um país que vem passando por anos de crescimento baixo e inúmeras turbulências políticas e econômicas, os empresários têm trabalhado com muita cautela, adiando investimentos e procurando evitar riscos. Mas, na minha visão, é preciso adotar um olhar mais otimista. 

    Afinal, apesar de “arautos do apocalipse” que teimam em prever um colapso da economia brasileira, o cenário é positivo. O Banco Central, por exemplo, vem empreendendo desde agosto de 2023 uma redução consistente da taxa básica de juros, a Selic: nos últimos sete meses, o país saiu de uma taxa de 13,75% ao ano para os atuais 11,25% – e a expectativa do mercado financeiro é que em dezembro estejamos entre 9% e 9,5%. 

    Esse recuo de mais de quatro pontos percentuais deverá trazer um alívio para o balanço das empresas, reduzindo as despesas financeiras, prejudicadas pelas dificuldades de acesso ao crédito em 2023 depois do “episódio Americanas”. Esse cenário mais positivo facilita a rolagem de dívidas e aumenta a capacidade de investir em expansão, tecnologia e estoques. Por si só, esse é um ponto essencial para o comportamento do varejo em 2024 e além. 

    Mas há mais boas notícias no front macroeconômico: o Boletim Focus, compilado pelo Banco Central a partir da visão dos principais agentes financeiros, estimava, no início de março, um crescimento de 1,77% para a economia brasileira em 2024, com alta de 2% no ano que vem. Considerando que o varejo, tradicionalmente, cresce acima do PIB, existem boas perspectivas no horizonte de empresas que souberem identificar oportunidades. 

    A inflação em desaceleração é outro ponto positivo. O Boletim Focus projetava um IPCA de 3,76% para 2024 e 3,51% em 2025, ambos dentro da meta do BC – o que abre espaço para a continuidade da queda dos juros e melhora da renda da população em geral. Menos inflação significa mais poder de compra, mais consumo e mais empregos, criando um ciclo virtuoso que beneficia toda a sociedade. 

    Quem poderá crescer em 2024? 

    A perspectiva de crescimento do varejo pode ser segmentada em dois grandes blocos. O primeiro é o dos setores dependentes de renda e emprego, como supermercados, farmácias e pet: com um ano de expectativas positivas, mas relativamente estáveis para a evolução da massa salarial e do percentual de desemprego, é de se esperar que esses segmentos tenham um crescimento moderado – acima do PIB, mas nada espetacular. 

    Por outro lado, os segmentos dependentes de crédito e da confiança dos consumidores, como bens semiduráveis e (em especial) bens duráveis, poderão finalmente deixar para trás uma longa sequência de trimestres ruins e passar a ter uma perspectiva mais positiva. 

    Ainda assim, diferentes empresas aproveitarão o momento de diversas maneiras. Da mesma forma como nos últimos anos vimos muitas companhias com problemas sérios, outras apresentaram desempenhos espetaculares. O mais importante é a capacidade que cada varejista tem de desenvolver uma estratégia coerente e executá-la com eficiência. É preciso cada vez mais contar com a análise de dados dos clientes e do desempenho do negócio para tomar decisões rápidas e alinhadas à estratégia. 

    Não é porque o vento começa a soprar a favor que todo mundo estará na posição ideal para encher as velas e navegar com tranquilidade. Especialmente porque o primeiro semestre ainda deverá ser de pequenas turbulências, com um cenário melhor a partir de julho. Com as eleições municipais a caminho no mês de outubro, mas em um momento político menos tensionado do que vimos em 2022, a instabilidade deverá ser menos sentida pelo varejo. 

    No entanto, é preciso estar atento ao que acontece fora do país. Como disse Thomas Friedman, vivemos em um mundo plano: movimentos globais têm impacto muito rápido sobre as economias e podem provocar mudanças rápidas nas expectativas, nos comportamentos e nas decisões de negócios. No último ano, por exemplo, fatores como os conflitos entre Rússia e Ucrânia e entre Israel e Hamas trouxeram tensões geopolíticas, enquanto um navio encalhado no Canal de Suez atrapalhou a cadeia de suprimentos em todo o mundo. O Canal do Panamá vem sofrendo com a falta de chuvas na região, diminuindo sua capacidade de transporte de carga, já o El Niño reforça a emergência mundial que é o aquecimento global. 

    Olhando para fora da “Ilha Brasil”, existem muitos motivos para preocupação. Embora esses fatores estejam, de forma geral, fora do nosso alcance, é necessário estar preparado para reagir rapidamente e, se necessário, mudar planos, metas e iniciativas para dar conta de novos cenários. 

    Tecnologia, inovação, venture capital 

    Do ponto de vista de inovação e investimentos em capital de risco, o contexto que começamos a viver, de queda dos juros e aumento da capacidade de retomada de projetos pelas empresas, é bastante positivo. Em 2022 e, em especial, 2023, as iniciativas de transformação digital ficaram desaquecidas em muitas empresas, mais preocupadas em garantir a sobrevivência no curto prazo. O problema é que deixar de investir em aspectos estruturantes do negócio praticamente garante o fracasso no longo prazo. Um dilema complicado, que a economia em 2024 vai aos poucos ajudando a destravar. 

    Com juros mais baixos e inflação sob controle, aumentam os incentivos para investimentos em risco, especialmente em empresas de tecnologia com propostas sólidas e respostas claras a “pontos de dor” do varejo. Estamos longe da “exuberância irracional” de alguns anos atrás, o que é até bom: ideias sem aplicação efetiva perdem espaço em um ambiente de pragmatismo. A relação custo-benefício e a capacidade de geração de vantagens reais para as empresas é o que determinará o tamanho do “cheque” que as startups vão receber ao longo de 2024. 

  • O Futuro das Redes Sociais: Imersão Total com AR e VR

    O Futuro das Redes Sociais: Imersão Total com AR e VR

    As redes sociais estão prestes a dar um salto quântico em direção a uma experiência mais imersiva e envolvente com a crescente integração de tecnologias de Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR). Esta tendência promete revolucionar a forma como interagimos online, criando ambientes digitais mais ricos e experiências sociais mais autênticas.

    A AR, que sobrepõe elementos digitais ao mundo real, já está sendo utilizada em plataformas como Instagram e Snapchat através de filtros e efeitos. No entanto, espera-se que seu uso se expanda significativamente. Imagine poder “provar” roupas virtualmente antes de comprar, ou ver informações sobre restaurantes e lojas simplesmente apontando seu smartphone para eles enquanto caminha pela rua. As possibilidades são infinitas e as redes sociais estão prontas para capitalizar isso.

    Por outro lado, a VR oferece uma experiência completamente imersiva, transportando os usuários para mundos virtuais. Plataformas como Facebook Horizon já estão explorando este conceito, permitindo que as pessoas se encontrem e interajam em ambientes 3D. À medida que a tecnologia VR se torna mais acessível e os dispositivos mais confortáveis, podemos esperar ver reuniões de amigos, concertos virtuais e até mesmo conferências de negócios acontecendo em espaços virtuais compartilhados.

    A fusão de AR e VR nas redes sociais não apenas aumentará o engajamento dos usuários, mas também abrirá novas oportunidades para marcas e criadores de conteúdo. Anúncios interativos em AR, lojas virtuais em VR e experiências de marca imersivas se tornarão cada vez mais comuns.

    No entanto, esta tendência também traz desafios. Questões de privacidade e segurança de dados se tornarão ainda mais críticas à medida que estas tecnologias coletam informações mais detalhadas sobre nossos ambientes e comportamentos. Além disso, a divisão digital pode se aprofundar, com aqueles que não têm acesso a dispositivos AR/VR ficando para trás.

    Apesar dos desafios, o potencial para criar conexões mais profundas e experiências mais ricas é imenso. As redes sociais do futuro não serão apenas plataformas para compartilhar fotos e status, mas portais para mundos virtuais compartilhados e experiências aumentadas.

    À medida que esta tendência se desenvolve, podemos esperar ver uma transformação fundamental na forma como nos conectamos online. As linhas entre o físico e o digital continuarão a se desfocar, criando um novo paradigma de interação social que é mais imersivo, interativo e, potencialmente, mais significativo do que nunca.

    Em conclusão, o aumento do uso de AR e VR nas redes sociais não é apenas uma tendência passageira, mas um vislumbre do futuro da comunicação digital. Prepare-se para um mundo onde suas interações sociais online serão tão vívidas e envolventes quanto as da vida real – se não mais.

  • Justoken Lança Plataforma de Tokenização Multi-setorial

    Justoken Lança Plataforma de Tokenização Multi-setorial

    Atentos a potência da tokenização não só na atualidade, como também no futuro, os argentinos Eduardo Novillo Astrada e Ariel Scaliter resolveram inovar mais uma vez e acabam de anunciar o lançamento da Justoken,empresa de infraestrutura global de tokenização que atende vários setores para ativos reais e digitais. 

    Presente no Brasil e Argentina, a nova empresa traz consigo um grupo de empresas capazes de proporcionar soluções RWA para diversos setores do Mercado Global, como a Agrotoken (transformando commodities agrícolas em ativos digitais); Landtoken (primeira plataforma de tokenização de terras agrícolas); Pectoken (plataforma de tokenização de gado); Enertoken (tokenização de energia a nível global); SAYKY (solução baseadas em carbono e ESG).

    “A tokenização permite conectar o mundo real com o digital, criando um novo universo de possibilidades. Para conseguir isso, é essencial infraestrutura sólida, escalável e comprovada que pode se adaptar a diversas necessidades. E é com essa premissa que nasce o Justoken”, Eduardo Novillo Astrada, CEO e cofundador da Justoken.

    A tokenização transforma ativos físicos em ativos digitais, líquidos e seguros. Por isso, Justoken muda a forma como o mundo interage, do imobiliário ao mercadorias. O uso do blockchain oferece uma ampla gama de vantagens, que vão desde melhorar a segurança e a transparência para simplificar processos e reduzir custos em operações financeiras. Além disso, a versatilidade desta tecnologia permite a aplicação em uma variedade de setores.

    “Esta iniciativa nasceu para tokenizar, potencializar e expandir negócios. Nós temos a capacidade de oferecer soluções de acordo com as necessidades de cada indústria, aprimorada para nossa infraestrutura através do blockchain, o que nos dá transparência, agilidade, velocidade e segurança”, reforça Astrada. 

    O executivo acrescenta que os anos de experiência com Agrotoken, Pectoken e Landtoken, os colocam na vanguarda da tokenização, reforçando que eles possuem uma infraestrutura robusta e escalável.

    Benefícios do suporte à tokenização de ativos

    – Robustez: a infraestrutura adaptável e escalável da Justoken se adapta a todas as indústrias, criando um futuro ilimitado.

    – Confiança: através da infraestrutura protegem os ativos dos clientes para construir relacionamentos duradouros baseados na integridade, ética e responsabilidade.

    – Expansão: a tokenização abre as portas para um mundo conectado onde todos estão participantes e criadores de novos horizontes.

  • “Taxa das blusinhas” vai impactar o comércio nacional? especialista analisa a situação econômica

    “Taxa das blusinhas” vai impactar o comércio nacional? especialista analisa a situação econômica

    A AliExpress e a Shopee informaram que a cobrança do imposto de 20% sobre compras de até US$50 começa neste sábado (27/7), enquanto a Shein manterá a data de início para 1º de agosto, conforme as novas regras do Governo Federal. Essa taxação foi decidida no final de junho, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto Mover (PL 914/24). O projeto, que visa incentivar a produção de itens menos poluentes com um investimento de R$19,3 bilhões em cinco anos, também encerra a isenção de taxas para compras internacionais de até US$ 50.

    A partir de 1º de agosto, compras internacionais de até US$50 terão uma alíquota de 20%. Para valores entre US$50 e US$3 mil, a alíquota será de 60%, com um desconto de US$20 sobre o valor final. Parte disso vêm do levantamento realizado pela Receita Federal, onde destacou que, em 2023, os brasileiros gastaram mais de R$6 bilhões em compras de e-commerces estrangeiros. 

    De acordo com os dados da Nuvemshop, divulgados pelo portal Consumidor Moderno, pequenas e médias empresas do varejo online no Brasil movimentaram R$2 bilhões nos primeiros seis meses de 2024. O número representa um crescimento de 33% em relação ao mesmo período de 2023, quando o faturamento foi de R$1,5 bilhão. Entre janeiro e junho de 2024, foram vendidos 31,8 bilhões de produtos, um aumento de quase 26% comparado ao ano anterior. Os dados ressaltam a força do comércio eletrônico local, mesmo com as novas medidas de taxação.

    Segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de São Paulo (FCDLSP), Mauricio Stainoff, a sanção da taxação de compras internacionais é uma medida que gera certo equilíbrio nas vendas nacionais e internacionais, mas ainda não é a solução. “A decisão gera uma correção parcial em relação ao equilíbrio do consumo entre produtos nacionais e internacionais. O produtor e o varejista nacional ainda recebem uma carga muito alta de impostos para que a competitividade de seus produtos de fato se sobressaiam?”, questionou.

    Outro ponto levantado pelo presidente da FCDL-SP é em relação a geração de empregos. “É necessário também atentarmos às pessoas em relação à geração de empregos nacionais. Quando compramos algum produto estrangeiro, consequentemente estamos incentivando a cadeia de empregos em outros países. Agora, quando compramos um produto nacional, a geração de empregos torna-se local”, finaliza.

    Ainda vale importar?

    Para decidir se ainda é vantajoso comprar em sites internacionais, é importante considerar vários fatores. Stainoff destaca a necessidade de avaliar o preço final do produto após a taxação, o orçamento disponível, a disponibilidade de produtos e suas alternativas no mercado nacional, e a preferência dos consumidores. Essa análise permitirá determinar se o custo-benefício ainda justifica a importação em comparação com as opções nacionais.

    Impacto econômico

    A nova alíquota tende a impactar mais os consumidores de baixa renda, o que demanda estratégias para minimizar esses efeitos e garantir o acesso a produtos a preços mais justos e equilibrados. O especialista aponta que, apesar dos desafios, essa mudança tributária pode criar oportunidades para o comércio local competir de maneira mais justa com os produtos importados. Para os consumidores, a pesquisa de preços se torna essencial para encontrar as melhores ofertas e adaptar-se à nova realidade do mercado.

  • Criteo comenta desistência do Google de descontinuar third-party cookies no Chrome

    Criteo comenta desistência do Google de descontinuar third-party cookies no Chrome

    A CRITEO, companhia global de commerce media, emitiu o seguinte comunicado oficial sobre a decisão anunciada pelo Google a respeito do uso de third-party cookies no navegador Chrome:

    “Nesta segunda (22), o Google anunciou seu novo caminho para o Privacy Sandbox na web. No anúncio, o Google planeja continuar a dar suporte aos third-party cookies com o consentimento do usuário do Chrome e não seguirá com seu plano original de descontinuar totalmente os cookies de terceiros. Esta nova proposta está sujeita à consulta com reguladores como a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) e o Gabinete do Comissário de Informação (ICO). Com base nos resultados dos nossos testes do Privacy Sandbox publicados recentemente, recebemos esta notícia com satisfação em nome de todo o ecossistema.

    Nossos testes do Privacy Sandbox mostraram que a versão atual não atende totalmente às necessidades dos publishers, com uma previsão de queda de até 60% na receita se os third-party cookies fossem descontinuados hoje. No entanto, as melhorias sugeridas pela Criteo para aumentar a eficácia do Privacy Sandbox foram parcialmente implementadas pelo Google, e continuamos comprometidos em ajudar a fechar as lacunas restantes através da nossa parceria e testes contínuos.

    Estamos ansiosos para continuar nossa parceria com o Google para garantir um ecossistema publicitário saudável e sustentável”. 

  • Por que Solana (SOL) está se tornando uma das criptos preferidas para investir?

    Por que Solana (SOL) está se tornando uma das criptos preferidas para investir?

    O ano de 2024 tem sido repleto de marcos no mundo cripto que vêm impulsionando o crescimento de várias criptomoedas, como o halving do Bitcoin e a aprovação dos ETFs de Bitcoin e Ether. Agora, Solana parece ser a próxima moeda digital a seguir essa tendência e ver o aumento da capitalização do SOL, seu token nativo, caso sua entrada na bolsa americana seja aprovada.

    Com o auge da Web3 e das aplicações descentralizadas (dApps), o ecossistema da Solana ganhou mais força devido à diversidade de memecoins que surgiram, o que também fortaleceu o trading com SOL e seu valor de mercado. Em 1º de julho de 2023, a criptomoeda tinha um valor aproximado de 20 dólares, enquanto em 22 de julho de 2024, seu valor representava 175 dólares, um crescimento de mais de 700% em dólares em um ano, muito acima do aumento do Bitcoin.

    A aprovação desse tipo de instrumento pode levar muito tempo, no entanto, é interessante a expectativa que Solana gerou nos últimos meses. A recente aprovação dos ETFs de Bitcoin e Ethereum mostra a solidez que a indústria cripto ganhou nesse período. No caso do ativo, também destaca-se o crescimento que teve, bem como o ecossistema que formou-se em torno dela, devido aos diversos usos dessa rede. Todos esses fatores nos fazem questionar como ela pode se comportar no futuro”, menciona Daniel González, especialista em Cripto na Bitso.

    Solana é uma blockchain criada em 2017 e sua versão beta foi lançada em 2020, com a intenção de oferecer soluções baseadas em contratos inteligentes. Com os protocolos de Prova de Participação (PoS) e Prova de História (PoH), ela pode suportar até cerca de 50 mil transações por segundo.

    A moeda também é pioneira em liquid staking, que combina o melhor dos rendimentos obtidos por staking¹ com a vantagem de não perder a liquidez do ativo, pois não há tempos mínimos de resgate. Ou seja, os usuários podem bloqueá-los para contribuir com o ecossistema PoS² e obter rendimentos, mas, ao mesmo tempo, continuar dispondo de liquidez para operar.

    Recentemente, a criptomoeda introduziu uma nova funcionalidade em sua rede: os Blinks (links de blockchain). Esses recursos permitem realizar doações, transações, compras de tokens ou votos utilizando uma URL, facilitando as operações e melhorando a experiência do usuário. Agora, é possível executar essas ações sem sair de sites ou redes sociais como X ou Discord, quando conectados a uma wallet.

    “O crescimento do SOL e de outras altcoins mantém o mundo cripto na expectativa de um verão cripto que reflita a expansão que a indústria teve e as mudanças que experimentamos nos últimos anos. A chegada da Web3 também continua impulsionando transformações e casos de uso para muitas criptomoedas que continuam ganhando força”, complementa Daniel González.

  • Uso de IA no autoatendimento e sua relação com o ROI

    Uso de IA no autoatendimento e sua relação com o ROI

    As empresas, hoje em dia, têm clientes que buscam, cada vez mais, soluções rápidas, fáceis e confiáveis. Porém, muitos canais de autoatendimento fornecidos pelas organizações não atendem a essas expectativas. Uma pesquisa realizada pela Gartner apontou que, embora 70% dos clientes utilizem canais de autoatendimento em algum momento de sua jornada de atendimento, apenas 9% conseguem resolver totalmente seus problemas por meio dessas opções. Isso, muitas vezes, os leva a entrar em contato com um agente, anulando assim o propósito da experiência de autoatendimento.

    Esta lacuna entre as expectativas do cliente e a experiência real com canais de autoatendimento pode prejudicar significativamente a reputação de uma organização e as taxas de retenção de clientes. Modelos eficazes de autoatendimento não apenas melhoram a experiência e a satisfação do cliente, mas também levam a economias significativas de custos e eficiências operacionais, ao reduzir drasticamente o volume de chamadas para centros de atendimento ao cliente, aumentar as taxas de desvio e melhorar a contenção do autoatendimento, e aumentar os tempos de resolução no primeiro contato, ajudando as organizações a resolverem problemas rapidamente. Além disso, fornecem aos clientes a autonomia, velocidade e personalização que desejam para soluções rápidas e eficazes, adaptadas às suas necessidades.

    Não importa o quão bem-sucedida uma empresa possa ser, ela deve continuar a inovar, adaptar-se e ouvir os seus clientes, a fim de melhorar e personalizar a experiência do cliente. Enquanto 81% das marcas acreditam que compreendem profundamente os seus clientes, apenas 46% dos clientes globais concordam com isso, destacando a necessidade de melhorar as experiências dos clientes. Além disso, 64% dos consumidores dizem que abandonariam uma marca se a sua experiência não fosse personalizada (Relatório de Engajamento do Cliente 2024).

    Em um cenário competitivo, reduzir a distância entre as expectativas dos clientes e a realidade quando se trata de canais de autoatendimento é importante para o sucesso das empresas. O fracasso em atender às expectativas dos clientes pode ter consequências terríveis. Por isso, inúmeras empresas estão dando alta prioridade à eliminação de pontos de atrito e à abordagem proativa das preocupações dos clientes – e a inteligência artificial (IA), combinada com dados de clientes em tempo real, pode ser a chave para o seu sucesso.

    De acordo com uma pesquisa recente da BBC, os líderes empresariais de todo o mundo reconhecem os benefícios da IA, mas admitem que suas organizações não estão preparadas para adotá-la porque ainda não definiram uma estratégia com a qual se sintam confortáveis ou que compreendam bem.

    Incorporar ferramentas de IA nas estratégias de atendimento ao cliente tornou-se essencial para empresas que buscam melhorar a experiência do cliente. A IA pode analisar grandes volumes de dados de clientes em tempo real, o que ajuda os agentes de atendimento a personalizarem as interações sem ficarem sobrecarregados com informações. Recursos de autoatendimento alimentados por IA, como chatbots e assistentes virtuais, podem lidar com consultas de rotina, dando aos agentes humanos mais tempo para resolver problemas complexos.

    Além disso, a IA pode fornecer aos agentes resumos de interações anteriores com os clientes, permitindo-lhes compreender e resolver rapidamente o problema em questão, reduzindo a necessidade de repetição e melhorando a experiência do cliente. Isto não só melhora a velocidade e a precisão do serviço, mas também garante que o envolvimento seja relevante e individualizado.

    Ao desenvolver uma estratégia de software de unidade de resposta audível (URA) acelerada por IA, as empresas também podem melhorar a eficiência do contact center, automatizando consultas e tarefas comuns, além de encaminhar conversas mais complexas para o conjunto de habilidades de agente apropriado. Na verdade, melhorar as taxas de contenção de URA em 5 a 20 por cento e melhorar as taxas de autenticação em 15 a 25 por cento pode reduzir os custos totais do call center em 10 a 30 por cento em apenas três a seis meses, de acordo com a McKinsey.

    Também pode levar a um aumento na eficiência operacional. Com uma melhor compreensão do cliente usando IA conversacional e compreensão de linguagem natural (NLU), os clientes podem desfrutar de conversas semelhantes às humanas com agentes virtuais, reduzindo o tempo de resolução ao compreender a intenção do cliente.

    O autoatendimento baseado em IA também pode ajudar a melhorar a largura de banda dos agentes, automatizando perguntas frequentes comuns de clientes que frequentemente obstruem as filas do contact center. Também pode levar à melhoria contínua dos agentes, reunindo dados proprietários de chamadas, usando ações históricas para prever as necessidades do cliente e aprimorando a jornada da URA de forma iterativa.

    É de suma importância transformar as estratégias modernas de atendimento ao cliente, fornecendo um conjunto integrado de soluções que orquestram interações perfeitas em todos os canais. As empresas podem melhorar a experiência do cliente projetando jornadas do cliente que começam com um autoatendimento intuitivo e escalam até a resolução de problemas complexos com agentes ativos. Os agentes obtêm acesso a dados e contexto em tempo real, permitindo-lhes oferecer um serviço que não é apenas eficiente, mas também centrado no cliente.

    Assim, é possível otimizar a IA para as empresas, aproveitando suas vantagens. Isso ajuda as empresas a se tornarem não apenas conscientes do cliente, mas também focadas neles, levando a um melhor envolvimento e ROI.

  • NAVA destaca dez tendências que o mercado financeiro deve incorporar nos próximos anos

    NAVA destaca dez tendências que o mercado financeiro deve incorporar nos próximos anos

    Para as instituições financeiras, a tecnologia é essencial para acelerar o crescimento dos negócios, criar novos produtos e serviços e automatizar processos. Segundo uma pesquisa da Febraban, os bancos devem investir aproximadamente R$ 47,4 bilhões em tecnologia durante 2024, refletindo um avanço significativo na adoção de novas ferramentas, como o PIX. Isso destaca o Brasil como um dos líderes globais na transformação digital do setor financeiro, prometendo um futuro promissor. Neste panorama, a NAVA Technology for Business, empresa especializada em serviços e soluções de tecnologia, lista dez tendências que esse mercado deve incorporar nos próximos anos.

    1- Segurança da informação e proteção de dados: Com a digitalização crescente, a proteção contra ameaças cibernéticas é crucial. Em 2024, 25% dos bancos projetam aumentar o número de profissionais na área de segurança cibernética, e 79% das organizações planejam investir em arquitetura, infraestrutura e ferramentas tecnológicas.

    2- Integração de tecnologias emergentes: Apesar dos avanços digitais, há desafios na adoção eficaz de tecnologias como blockchain e inteligência artificial.

    3- Competição de fintechs e novos modelos de negócios: Fintechs desafiam com soluções disruptivas, forçando a adaptação rápida e a diferenciação de serviços pelas instituições tradicionais.

    4- Experiência do cliente: Os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à experiência do cliente no setor financeiro. Por isso, percebe-se uma crescente demanda por experiências digitais interativas e personalizadas.

    5- Investimento em infraestrutura tecnológica: Algumas instituições financeiras ainda enfrentam desafios com infraestrutura tecnológica desatualizada, necessitando de atualização de sistemas legados para oferecer serviços digitais de alta qualidade.

    6- Maturidade do uso da cloud: segundo pesquisa da Febraban, 79% dos entrevistados pretendem aumentar o investimento em cloud, essa ampliação tem promovido escalabilidade, eficiência operacional, flexibilidade no armazenamento e agilidade para mudanças.

    7- Tokenização: a tokenização emerge como um meio de democratizar o acesso a investimentos em diferentes áreas, como agronegócio e energia renovável, facilitando também o financiamento dessas atividades. O Banco Central estabeleceu a tokenização e as criptomoedas como áreas prioritárias para regulamentação em 2024.

    8- Maior adoção de criptomoedas: O Brasil se destaca como o sexto país com maior adoção de criptomoedas no mundo, segundo uma pesquisa feita pela Triple A, com uma base de 26 milhões de investidores. Essa tendência reflete a rápida aceitação dos brasileiros em relação a novas formas de transação financeira.

    9- DREX: As expectativas para a implantação da moeda digital nacional são elevadas, com o sistema atualmente em fase de testes.

    10- Open Finance: O sistema ultrapassou 42 milhões de consentimentos ativos, alta de cerca de 97% na comparação com o ano anterior em 2023. Os investimentos realizados pela Estrutura do Open Finance Brasil somaram R$ 95 milhões, 53% superior ao montante registrado em 2022.

    Obstáculos para adoção

    Apesar dos avanços e possíveis implementações dessas tendências, o Brasil ainda enfrenta desafios como inclusão digital e capacitação profissional. Investimentos contínuos e regulamentação robusta são fundamentais para consolidar a liderança do país na transformação digital do setor financeiro.

    Adriana Viali, CEO da NAVA, entende que, mesmo com os obstáculos, o futuro permanece promissor. “Com investimentos contínuos em infraestrutura e uma regulação sólida, o Brasil não apenas superará os desafios atuais, mas também fortalecerá sua posição como líder global na transformação digital do setor. A inovação constante e a melhoria das práticas operacionais garantirão serviços financeiros mais seguros, eficientes e acessíveis a todos.”