Author: E-Commerce Uptate

  • Ebanx prevê Pix automático movimentando US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de operação

    Ebanx prevê Pix automático movimentando US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de operação

    O Banco Central do Brasil está prestes a lançar o Pix Automático, uma nova modalidade de pagamento que promete impulsionar ainda mais o crescimento do comércio eletrônico no país. Segundo um estudo divulgado pela Ebanx, empresa especializada em tecnologia para pagamentos, a nova funcionalidade deve movimentar ao menos US$ 30 bilhões nos seus dois primeiros anos de funcionamento, considerando apenas o setor de e-commerce. As informações são da Reuters.

    O Pix, lançado em novembro de 2020, já se tornou um sucesso absoluto entre os brasileiros, movimentando mais de R$ 2 trilhões por mês em pagamentos e transferências. Com a chegada do Pix Automático, prevista para junho deste ano, a tendência é que esses números cresçam ainda mais, especialmente no comércio eletrônico.

    Eduardo de Abreu, vice-presidente de produto do Ebanx, ressalta a relevância do Pix Automático para segmentos do e-commerce que dependem de receitas recorrentes, como serviços de streaming e empresas de software as a service. “Ele (Pix Automático) tende a ser muito grande e muito relevante”, afirma Abreu.

    A nova modalidade permitirá o agendamento de pagamentos com recorrência semanal, mensal, trimestral ou anual, em um serviço gratuito para os clientes e ofertado pelas empresas. Isso difere do Pix Agendado Recorrente, já em funcionamento, que parte dos usuários.

    Embora o cartão de crédito seja visto como o principal concorrente do Pix Automático no e-commerce, Abreu acredita que a maior parte do crescimento da nova funcionalidade virá de novos clientes, atualmente sem acesso a cartões ou com limites insuficientes para contratar esses serviços.

    O estudo da Ebanx, baseado em dados internos e de outras empresas, aponta que o Pix Automático pode ganhar cerca de US$ 2 bilhões de mercado do cartão de crédito no primeiro ano de operação. Atualmente, o cartão de crédito movimenta aproximadamente US$ 50 bilhões em pagamentos recorrentes anualmente no e-commerce brasileiro.

    Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s Ratings, acredita que os bancos não serão significativamente afetados pelo Pix Automático, uma vez que possuem receitas diversificadas e têm oferecido benefícios para manter os clientes no cartão de crédito, como programas de cashback.

    Contudo, alguns bancos já estão se antecipando para ofertar pagamentos recorrentes via Pix, em uma aparente estratégia de fidelização e atração de empresas antes do lançamento oficial. O Santander Brasil, por exemplo, já possui um produto que permite agendar pagamentos recorrentes via Pix, enquanto Bradesco e Itaú Unibanco planejam lançamentos similares para as próximas semanas.

    O Pix Automático representa mais um passo na evolução dos pagamentos digitais no Brasil, oferecendo praticidade, segurança e acessibilidade tanto para consumidores quanto para empresas. Com seu potencial de movimentação bilionária, a nova modalidade deve impulsionar ainda mais o crescimento do e-commerce brasileiro nos próximos anos.

  • De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    De motos elétricas a embalagens ecológicas: a nova era do delivery sustentável

    No cenário onde a conveniência de receber produtos em casa nunca foi tão valorizada, é impossível ignorar os impactos ambientais dessa prática, especialmente no que diz respeito ao transporte e ao uso excessivo de embalagens. No entanto, uma série de iniciativas está surgindo, buscando mitigar esses efeitos e transformar o delivery em um modelo mais ecológico e responsável.

    “Em meio a um processo de transformações que acompanham as novas necessidades dos consumidores, os empreendedores enfrentam também uma crescente pressão por adotar práticas mais sustentáveis. Isso inclui, por exemplo, o uso de transportes não poluentes para reduzir emissões de carbono e a implementação de estratégias para minimizar a geração de resíduos, alinhando seus negócios a uma economia mais verde e consciente”, comenta Vinícius Valle, coordenador de marketing da Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.

    Um dos maiores avanços nesse processo é a adoção de bicicletas e motos elétricas. Veículos movidos a combustíveis fósseis, que poluem o ambiente com emissão de gases nocivos, estão sendo substituídos por opções elétricas, mais eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Ao lado das bikes, essas motocicletas não só ajudam a reduzir a emissão de carbono, mas oferecem o benefício de ser mais silenciosas — o que diminui, ainda, a poluição sonora. 

    O setor tem investido também em embalagens mais sustentáveis, substituindo o plástico por materiais biodegradáveis ou compostáveis, que se decompõem mais rápido e têm menor impacto ambiental. Além disso, algumas empresas utilizam embalagens reutilizáveis com sistemas de devolução, incentivando a economia circular e reduzindo o desperdício.

    Essas transformações estão moldando um novo panorama para o setor, no qual sustentabilidade e inovação andam lado a lado. “Ao adotar práticas mais ecológicas, as empresas não apenas estão atendendo a uma demanda crescente por opções mais responsáveis, mas também contribuindo para um futuro mais sustentável”, finaliza Valle.

  • Estudo comprova que comércio de alimentos no Brasil está mais dinâmico e diversificado

    Estudo comprova que comércio de alimentos no Brasil está mais dinâmico e diversificado

    Poucos setores evoluíram tão rapidamente quanto o varejo de alimentos no Brasil. A combinação de pressão inflacionária, retomada do poder de compra e avanços tecnológicos transformou não apenas o perfil do consumidor, mas também as estratégias das empresas. O impacto é visível em formatos como atacarejos, lojas de conveniência e marketplaces digitais, que hoje moldam as compras de alimentos no país.

    De acordo com o estudo State of Grocery 2024 da McKinsey, a participação dos atacarejos no faturamento do setor saltou de 27% para 46% em seis anos. Enquanto isso, os hipermercados perderam espaço, representando apenas 11% do mercado atual. 

    Andrea Eboli, estrategista de negócios com mais de 25 anos de experiência, fundadora e CEO da oficina de soluções corporativas EDR, destaca o impacto dessas mudanças. “O varejo está em constante adaptação. A segmentação do consumo é uma resposta às necessidades emergentes: economizar no essencial e investir no que traz conveniência ou prazer”, explica.

    Expansão dos atacarejos e seu novo público

    Os atacarejos ganharam destaque por combinar preços acessíveis com uma experiência de compra voltada para economia. Hoje, estão também presentes em áreas urbanas, atraindo consumidores das classes média e alta. Redes regionais também têm migrado para esse formato, ampliando ainda mais a presença no mercado.

    Segundo Andrea Eboli, a permanência do modelo vai além dos preços. “O atacarejo conseguiu romper com o estigma de ser exclusivo para compras em grande escala. Muitos consumidores o utilizam para reposição, pela percepção de custo-benefício em produtos do dia a dia”, analisa.

    Em seu mais recente estudo, divulgado no final de 2024, a McKinsey aponta que a fidelização é o próximo desafio. Para manter o crescimento, as grandes redes estão investindo em programas de pontos, melhorias logísticas e na variedade de produtos.

    Redes regionais e gourmetização

    As cadeias regionais também mostram força, com um crescimento médio anual de 20% entre os 20 principais varejistas menores. Investindo em personalização, esses grupos têm conseguido atender nichos específicos, equilibrando produtos populares e premium.

    “Hoje em dia, os consumidores buscam experiências completas e estoques variados. As redes regionais entenderam a importância de alianças com fornecedores locais para ofertar frescor e exclusividade, o que fideliza os clientes e traz um senso de comunidade, de ajudar o comércio local”, destaca Eboli.

    Um exemplo é a crescente demanda por lojas gourmet, com foco em alimentos frescos e categorias premium. Esses espaços têm atraído clientes de perfil mais sofisticado, fortalecendo a participação desse segmento, que já representa 30% do mercado de supermercados.

    Conveniência como diferencial competitivo

    Outro ponto é o boom das lojas de conveniência, que somaram quase 1.000 novas unidades em 2024, especialmente em regiões metropolitanas. Além de estarem próximas do consumidor, elas se destacam pelo modelo omnichannel, que integra compras presenciais e digitais.

    Com a rotina acelerada, a conveniência virou prioridade. Se essa realidade já se fazia presente, ela se tornou ainda mais palpável no pós-pandemia, com os consumidores já acostumados a receber em casa uma gama cada vez maior de produtos. “Pequenas compras resolvem situações como pegar um lanche rápido ao lado do trabalho ou comprar um ingrediente faltante pelo aplicativo do mercado do bairro”, comenta Andrea Eboli. 

    Para as empresas, isso evidencia a importância de entender os pequenos intervalos do consumidor e de investir em integrações tecnológicas e geolocalização. “Esses comportamentos mostram que o consumidor valoriza tempo e praticidade, o que abre caminho para inovações em logística e em ofertas segmentadas. Essa é uma visão importante para os gestores que buscam se destacar no mercado”, complementa.

    A entrada das lojas em marketplaces e aplicativos de entrega fortalece essa tendência. Redes de supermercados, por exemplo, oferecem opções de retirada rápida ou entrega em minutos, atendendo às urgências do dia a dia. Essa fusão entre loja física e digital está criando experiências que reduzem o tempo gasto pelo consumidor, sem abrir mão de variedade e qualidade.

    Integração de canais e futuro do setor

    O e-commerce alimentar ainda é pequeno em participação, mas cresce rapidamente. Em 2024, mais de sete milhões de lares fizeram compras online no setor. Redes que investem na omnicanalidade, como ferramentas de pesquisa e entrega personalizadas, aumentam suas chances de liderar o mercado.

    Andrea Eboli resume a direção do varejo. “Já foi tempo em que o consumo de alimentos se resumia a compras presenciais. A estratégia vencedora é integrar conveniência, economia e experiência. Cada vez mais, os consumidores valorizam o acesso a diferentes canais, seja na loja, seja pelo celular. Quem investir em entender essas preferências estará preparado para o futuro”, conclui.

  • Retenção assume o topo das preocupações de gestão

    Retenção assume o topo das preocupações de gestão

    30ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH), que entrevistou 387 profissionais responsáveis pelo recrutamento em empresas de todo o Brasil, revelou as principais prioridades de gestão no início de 2025. O estudo destacou que a retenção de talentos tornou-se a maior preocupação dos gestores, seguida de perto por desafios relacionados à produtividade e à lucratividade.

    No levantamento anterior, referente ao segundo semestre de 2024, a retenção de talentos ocupava o terceiro lugar no ranking de prioridades. Outro ponto de destaque foi a atração de profissionais, que subiu da sétima para a quarta posição entre os principais desafios. Em contrapartida, temas como bem-estar e carreira perderam relevância, caindo do quarto para o quinto lugar, e da sexta para a oitava posição, respectivamente.

    “Não é surpresa que retenção e atração ganhem prioridade em um mercado de trabalho aquecido, com apenas 3% de desemprego entre profissionais qualificados. Nesse cenário de pleno emprego, as empresas enfrentam o assédio de outras organizações para reter seus melhores talentos enquanto competem para atrair novos profissionais. Isso exige estratégias claras por parte das lideranças”, comenta Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.

    As 10 maiores preocupações dos gestores no início de 2025, segundo o ICRH:

    • Retenção: não perder bons profissionais para o mercado (60%)
    • Produtividade: cumprir obrigações de maneira mais eficiente (56%)
    • Lucratividade: gerar mais valor, gastando menos (54%)
    • Atração: atrair profissionais adequados para a empresa (52%)
    • Bem-estar: promover saúde mental e qualidade de vida (42%)
    • Remuneração: ter salários e benefícios competitivos (42%)
    • Tecnologia: compreender as evoluções e usá-las a seu favor (35%)
    • Carreira: desenvolver e oferecer oportunidades de crescimento (29%)
    • Informações de mercado: impactos da política e economia nos negócios (24%)
    • Modelos de trabalho: adaptar-se e evoluir no modelo adotado (21%)


    “Os gestores desempenham um papel central na definição de prioridades e no engajamento das equipes. Empresas que combinam eficiência operacional, valorização de talentos e adaptação às mudanças tecnológicas têm maior potencial de atingir seus objetivos. Promover saúde mental, oferecer salários competitivos e criar oportunidades de crescimento são iniciativas indispensáveis em um mercado tão dinâmico quanto o atual”, conclui Mantovani.

  • Projeto de IA, desenvolvido pela ApliCap, é reconhecido pela AWS

    Projeto de IA, desenvolvido pela ApliCap, é reconhecido pela AWS

    ApliCap, empresa especializada em capitalização, acaba de ter seu projeto de inteligência artificial (IA) reconhecido pela AWS (Amazon Web Services) como um case de sucesso. Isso significa que a ApliCap está entre as empresas mais inovadoras do Brasil, mostrando que tradição e tecnologia podem andar juntas.

    Utilizando o Amazon Bedrock, a ApliCap transformou seu processo de validação de documentos para pagamentos de prêmios de capitalização. Com isso, o tempo de processamento caiu de 24 horas para apenas 1 minuto, enquanto o custo por validação despencou de R$3,20 para R$ 0,01. Essas mudanças resultaram em uma economia anual de R$500 mil, consolidando a eficiência operacional da empresa e aprimorando a experiência dos clientes premiados.

    Quando a inovação transforma resultados

    A ApliCap é parte integrante de um Conglomerado fundado em 1947 no RS, que sempre buscou inovação para superar desafios. O CIO do grupo, Fabiano Longaray, explica que a operação da ApliCap exigia uma transformação profunda para atender à crescente demanda do mercado.

    Atuamos em um mercado altamente regulado, e o processo de validação de documentos era manual, exigindo uma grande equipe. Isso dificultava escalar as operações sem custos elevados”, relata Longaray. O processo tradicional resultava em tempos de aprovação de até 24 horas, o que comprometia a experiência dos sorteados e dificultava o crescimento sustentável da operação.

    Para oferecer uma boa experiência aos vencedores de seus prêmios, a ApliCap apostou na inteligência artificial generativa, utilizando o Amazon Bedrock. Segundo Longaray, a escolha foi motivada pela busca constante por excelência. “A principal motivação do projeto foi melhorar significativamente a experiência dos sorteados, acelerando o processo de pagamento do prêmio e garantindo maior eficiência operacional.

    Inspiração para o mercado

    O reconhecimento pela AWS coloca a ApliCap como uma referência de inovação no mercado brasileiro de capitalização. O projeto é uma demonstração de como a tecnologia pode ser usada para transformar operações e melhorar a experiência do cliente sem comprometer a qualidade e a conformidade exigida pelos órgãos reguladores.

    O que é apenas o começo de uma nova era de possibilidades. “Nosso compromisso é continuar inovando para oferecer as melhores soluções aos nossos clientes e parceiros. Este projeto é uma prova de que, com as ferramentas certas, podemos superar desafios e atingir resultados extraordinários”, conclui Diego Zugno, Diretor da ApliCap.

    Esse sucesso inspira outras empresas a explorarem o potencial da inteligência artificial para transformar suas operações e criarem valor aos negócios e consumidores.

  • Dia Internacional da Proteção de Dados: como o PIX, o Open Finance e a LGPD estão transformando o ambiente digital no Brasil

    Dia Internacional da Proteção de Dados: como o PIX, o Open Finance e a LGPD estão transformando o ambiente digital no Brasil

    Em 28 de janeiro celebra-se o Dia Internacional da Proteção de Dados, uma data que reforça a importância de garantir a segurança e a privacidade no mundo digital. Esse é um tema que ganha ainda mais relevância com o crescimento do PIX, do Open Finance e do uso de aplicativos financeiros, como PicPay, Nubank e Mercado Pago, que transformam a maneira como nos relacionamos com os serviços digitais.

    O PIX, por exemplo, já é o meio de pagamento mais difundido entre os brasileiros. O serviço de pagamento instantâneo, criado pelo Banco Central (BC), é usado por 76,4% da população. Em seguida, vêm o cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,9%). Os dados estão na pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, publicada pelo BC.

    O Open Finance, por sua vez, atingiu 37 milhões de consentimentos em outubro de 2024, sendo 99% de pessoas físicas, o que representa um crescimento de 35% em relação aos 27 milhões registrados no mesmo período de 2023, segundo o estudo “Evolução do Open Finance no Brasil”, elaborado pela consultoria internacional BIP.  

    Esses avanços são um reflexo da confiança crescente dos consumidores em compartilhar informações de forma estruturada e segura. Contudo, apesar dos benefícios do compartilhamento de dados, ainda há dúvidas sobre como fazê-lo de maneira segura no mercado financeiro, mantendo o equilíbrio entre inovação e privacidade.

    “É essencial que tanto empresas quanto consumidores compreendam a importância de proteger dados como nome, endereço, histórico financeiro e hábitos de consumo, garantindo conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, menciona o especialista e CEO da Lina Open X, Alan Mareines.

    LGPD: 58% das empresas aumentaram seus investimentos em segurança

    A LGPD foi criada para regulamentar o uso e a proteção de dados pessoais, promovendo privacidade e segurança. No entanto, um levantamento da PwC revelou que 58% das empresas aumentaram seus investimentos em segurança da informação após a implementação da legislação. Isso demonstra que, apesar de o processo de conformidade estar em andamento, há uma conscientização crescente sobre a relevância de proteger os dados pessoais.

    A adequação das empresas brasileiras com a Lei tem avançado, mas ainda enfrenta desafios significativos. De acordo com um estudo da Logicalis, apenas 36% das organizações no Brasil afirmam estar totalmente aderentes à LGPD, enquanto 43% estão em processo de implementação de medidas para se adequar ao código. Notavelmente, 6% das empresas ainda não iniciaram ações específicas para conformidade.

    “A adaptação à LGPD traz vários desafios para as empresas, como a necessidade de revisar políticas internas, treinar funcionários e implementar novas tecnologias de proteção de dados. Essas medidas são essenciais para evitar vazamentos de informações e garantir a confiança dos consumidores”, analisa o CEO da Lina Open X, Mareines.

    Para Mareines, os consumidores têm um papel vital na proteção de seus dados. “É fundamental estarem cientes de seus direitos, como o direito de acesso, correção e exclusão de seus dados, além de adotarem boas práticas ao compartilhar informações pessoais, como verificar a legitimidade das empresas e utilizar canais seguros”, detalha.

    Como compartilhar dados de forma segura?

    Para compartilhar informações de forma segura, é essencial adotar práticas recomendadas. Antes de mais nada, certifique-se de que os sites e aplicativos que você utiliza são confiáveis e empregam tecnologias de criptografia. Você pode verificar isso observando se o endereço começa com “https” e se há um ícone de cadeado na barra de navegação. 

    Além disso, leia atentamente as políticas de privacidade para entender como seus dados serão coletados, armazenados e usados. Priorize serviços que sejam transparentes e claros em relação a essas práticas.

    Ajuste as configurações de privacidade em plataformas e dispositivos para controlar quais informações serão compartilhadas e com quem. Sempre que possível, habilite a autenticação de dois fatores (2FA) para adicionar uma camada extra de proteção às suas contas. Também é importante criar senhas exclusivas e robustas para cada conta e, se necessário, utilizar um gerenciador de senhas para organizá-las de forma segura.

    Mantenha seus dispositivos e aplicativos atualizados com as versões mais recentes de softwares e correções de segurança. Evite utilizar redes Wi-Fi públicas para transmitir dados pessoais; opte por conexões privadas ou, caso precise, use uma rede virtual privada (VPN) para garantir uma conexão segura. Revise, regularmente, as permissões concedidas a aplicativos no seu dispositivo, autorizando apenas o acesso às informações indispensáveis para seu funcionamento.

    Cuidado com e-mails, mensagens e links que pareçam suspeitos ou solicitem informações pessoais. Sempre confirme a autenticidade do remetente antes de compartilhar qualquer dado. 

    Faça backups frequentes de arquivos importantes para garantir que possa recuperá-los em caso de perda ou ataque cibernético. Em determinadas situações, considere utilizar soluções como carteiras digitais ou tokens de autenticação para proteger dados sensíveis.

    Por fim, mantenha-se atualizado sobre práticas modernas de segurança e privacidade, acompanhando novas ameaças e vulnerabilidades. “Ao seguir essas diretrizes, é possível compartilhar informações com mais segurança, protegendo a privacidade e reduzindo, significativamente, os riscos de exposição ou uso indevido de dados pessoais”, ressalta Alan.

    10 benefícios de compartilhar seus dados de maneira segura

    Compartilhar informações pessoais pode oferecer uma série de benefícios tanto para os consumidores quanto para as empresas. Segundo uma pesquisa da Mastercard, enquanto 60% dos executivos acreditam que os consumidores reconhecem vantagens em compartilhar seus dados para obter benefícios, apenas 44% dos usuários realmente enxergam valor nisso.

    Para as empresas, os dados fornecem insights valiosos sobre tendências de mercado e áreas de melhoria, o que contribui para o desenvolvimento de produtos e serviços mais inovadores. Já os consumidores podem se beneficiar em diversos aspectos ao optar pelo compartilhamento seguro de suas informações, tais como:

    1) Serviços personalizados: dados compartilhados permitem que empresas adaptem produtos e serviços às preferências individuais dos consumidores. Um exemplo prático são plataformas de streaming que sugerem conteúdos com base no histórico de visualização do usuário.

    2) Descontos e recompensas: muitas empresas oferecem vantagens como cupons, promoções exclusivas ou programas de fidelidade em troca de informações dos clientes, incentivando sua lealdade.

    3) Melhoria da experiência do usuário: dados ajudam as empresas a criar interfaces mais intuitivas e funcionalidades que correspondam às expectativas dos usuários, aprimorando a jornada do cliente.

    4) Acesso exclusivo: algumas funcionalidades ou vantagens, como acesso antecipado a lançamentos e eventos exclusivos, estão disponíveis apenas para aqueles que optam por compartilhar suas informações.

    5) Recomendações mais relevantes: com base nos dados, empresas conseguem sugerir produtos e serviços que realmente atendam às necessidades dos consumidores, economizando tempo e melhorando a experiência.

    6) Aperfeiçoamento de produtos e serviços: feedback e dados de uso ajudam as empresas a identificar falhas e áreas de melhoria, resultando em soluções mais eficientes e adaptadas às demandas dos usuários.

    7) Segurança aprimorada: bancos e serviços digitais podem usar dados de comportamento para detectar fraudes rapidamente, além de oferecer processos de autenticação mais seguros e práticos.

    8) Suporte personalizado: o compartilhamento de dados permite que as empresas ofereçam suporte técnico mais ágil e eficaz, ajustando soluções às necessidades específicas de cada cliente.

    9) Avanços em saúde e bem-estar: na área médica, dados compartilhados possibilitam diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e monitoramento contínuo, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

    10) Incentivo à inovação: dados coletados de forma ética contribuem para avanços em tecnologia e inteligência artificial, gerando benefícios que impactam, positivamente, toda a sociedade.

    “Entender a importância do compartilhamento de dados e adotar práticas seguras pode trazer inúmeros benefícios, tanto para consumidores quanto para empresas, promovendo um ambiente digital mais seguro e eficiente”, conclui Mareines.

  • Plataforma de venda de Carro por Assinatura registra crescimento de 50% em 2024

    Plataforma de venda de Carro por Assinatura registra crescimento de 50% em 2024

    Na era da otimização de processos, a busca por ferramentas que facilitam a vida dos consumidores é cada vez mais comum. A necessidade de ter todas as ofertas em um só lugar se tornou uma prioridade para muitos brasileiros. Isso é evidenciado pelo crescimento de aplicativos e sites bem conhecidos, como comparador de preço de hotéis, agência online de viagens, aplicativo de entrega de refeições ou plataforma de suporte de compras.

    No universo automotivo, essa tendência também está se consolidando e surgiram muitas oportunidades, como a aquisição de carros por assinatura. Um dos serviços que tem simplificado e facilitada muito a vida dos motoristas é a ComparaCar. A plataforma digital oferece um ambiente onde os usuários podem pesquisar por ofertas de automóveis por assinatura, utilizando filtros como duração dos planos, franquia de quilometragem, serviços adicionais e tipo de veículo.  

    Crescimento

    No mercado há apenas dois anos, a startup, de acordo com seu CEO, Alan Lewkowicz, acumula um crescimento de 50%, demostrando como o mercado de carros por assinatura está aquecido. “Percebemos um fenômeno bem interessante. Muitas montadoras, ao notar esse crescimento do mercado de carro por assinatura, têm escolhido a nossa startup para agregar suas ofertas na plataforma. Trabalhamos com quase todas as companhias de assinatura veicular, incluindo montadoras e locadoras”, argumentou ele.  

     “Desde o lançamento em janeiro de 2023 até janeiro de 2025, a ComparaCar registrou mais de 1.500 contratos assinados. Só em 2024, notamos um aumento de venda e faturamento superior a 150% em cada área, em comparação com 2023. Para este ano, há projeções bem positivas”, adiantou Alan Lewkowicz.  Atualmente a plataforma possui mais de 5 mil opções de carros por assinatura.

    Dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), divulgados no final do ano passado revelaram que a modalidade de carros por assinatura teve um aumento de 44% em 2024, alcançando 180 mil veículos, o que representa 20% da frota de longo prazo.

    Facilidades

    Lewkowicz revela que esse crescimento é justificável principalmente pela facilidade de contratação de um plano de carro por assinatura na plataforma. “Todo o processo de aprovação até a contratação do carro leva apenas algumas horas, dependendo do plano e da empresa. Trabalhamos com quase todas as companhias de assinatura veicular, incluindo montadoras e locadoras. Unimos praticidade e comodidade para os motoristas”, destacou.

    Um outro aspecto relevante para muitos condutores de automóveis é a dispensa da declaração no Imposto de Renda para os veículos por assinatura. Aqueles que escolhem essa forma de comprar um carro não precisam informar as parcelas no Imposto de Renda. Elas não possuem relevância para a Receita Federal, ou seja, não afeta a declaração do Imposto de Renda.

    A modalidade de carro por assinatura oferece benefícios que justificam o seu crescimento no País. Locação simples, acesso a uma ampla variedade de carros novos, além de economia por não ter que arcar com custos como IPVA, seguros e manutenção, são alguns dos itens já inclusos nos planos de carro por assinatura.

    Conforme Lewkowicz, sua plataforma reúne as principais ofertas do mercado e se destaca pela agilidade na adesão do serviço, incluindo a análise de crédito e o envio de documentos diretamente pelo ambiente digital.

    Praticidade e transparência

    o CTO da ComparaCar, Márcio Klepacz, explica que o serviço nasceu com o objetivo de oferecer praticidade e transparência em um mercado com muitas variáveis e que a operação nesse mercado também pode ter diversas abordagens e isso faz a diferença.

    “A ausência de carros por assinatura nos grandes portais operados por bancos, que muitas vezes não têm sido imparciais nas ofertas, evidenciou a necessidade de uma plataforma independente e genuína como a ComparaCar. Possuímos uma base ampla de dados e algoritmos poderosos, por isso, nos destacamos como uma solução inovadora no setor automotivo, facilitando a vida dos motoristas e promovendo uma experiência de contratação mais eficiente e conveniente’, justificou Klepacz.

    Mudanças

    Hoje em dia, alguns aspectos têm feito os brasileiros mudarem a forma de como adquirem um carro. “Identificamos que várias pessoas que possuem o dinheiro necessário para comprar um carro à vista, optam pela assinatura de veículos. Pagam um valor fixo no plano escolhido, que inclui diversos benefícios, e investem o restante no mercado financeiro, obtendo um retorno sobre o investimento mais vantajoso do que se comprassem o veículo de forma tradicional”, comparou Alan Lewkowicz

    O CEO da ComparaCAR enfatizou que, ao optar pela assinatura do carro, o cliente tem a oportunidade de adquirir um veículo novo sem se preocupar com depreciação, impostos ou com a burocracia associada à compra e venda de um veículo. “Adicionalmente, a renovação contínua do contrato permite-lhe continuar a mudar de carro, garantindo sempre que o seu veículo esteja em dia”, ressaltou ele.

  • Abandono de carrinho: taxa chega a 82%; veja as principais causas e como evitar

    Abandono de carrinho: taxa chega a 82%; veja as principais causas e como evitar

    O abandono de carrinho é um dos maiores desafios enfrentados pelas lojas virtuais brasileiras. A taxa de desistência representa uma perda significativa de receita e um desperdício de esforço. Entender as razões por trás desse comportamento é essencial para criar estratégias eficazes de recuperação e aumentar as conversões.

    No Brasil, a taxa de abandono de carrinhos no e-commerce pode chegar a 82%, segundo dados do E-commerce Radar. Um dos principais motivos para isso é a frustração dos consumidores com custos adicionais inesperados, como fretes elevados ou taxas extras.

    De acordo com uma pesquisa da Baymard Institute, 48% dos clientes abandonam o carrinho por conta de valores finais mais altos do que o esperado. Além disso, a demora na entrega também é um fator crucial. Um levantamento da Yampi revela que 36,5% dos carrinhos são abandonados devido à demora nos prazos de entrega ou produção.

    Outro fator recorrente é a complexidade no checkout. Processos longos, exigência de muitos dados ou opções limitadas de pagamento desestimulam o consumidor. Segundo dados do SPC, 79% dos brasileiros preferem parcelar suas compras, e a ausência de alternativas flexíveis pode ser um motivo decisivo para o abandono. Além disso, 24% abandonaram o carrinho porque foram forçados a criar uma conta, segundo o estudo da Baymard Institute. 

    Falhas técnicas também têm um impacto importante. Sites lentos, erros no carregamento ou problemas no sistema são motivos frequentes de frustração, especialmente em períodos de alta demanda. “Se o site não estiver preparado para suportar um grande volume de acessos, isso não só afasta o cliente naquele momento, mas também prejudica a percepção da marca para futuras compras”, alerta Claudio Dias, CEO da Magis5, hub de automação e integração de marketplaces.

    Para evitar esses problemas, plataformas como a Magis5 oferecem soluções de integração e automação que garantem a escalabilidade dos e-commerces. Ao integrar seus produtos a marketplaces como Magalu, Shein, Shoppe e Mercado Livre, os lojistas podem contar com a infraestrutura necessária e a automação de processos para a criação de anúncios, conferência de estoque e emissão de notas fiscais reduz a margem de erro e agiliza as operações.

    A gestão automatizada do estoque é um diferencial crucial. Ao garantir a disponibilidade dos produtos e agilizar a expedição, a tecnologia contribui para uma melhor experiência de compra e evita que os clientes desistam por falta do item desejado. “Afinal, ter visibilidade, mas não possuir um estoque suficiente para atender à demanda pode manchar a reputação do mesmo jeito”, diz Claudio Dias. 

    Segundo o especialista, um sistema eficiente que atualize constantemente a disponibilidade de produtos e antecipe a reposição é essencial para garantir que as expectativas do cliente sejam atendidas. E mais: a agilidade na expedição também é fundamental para gerar confiança e ter clientes satisfeitos.

    Além disso, promoções e cupons de desconto podem ser o impulso final para o cliente concluir a compra, especialmente para itens considerados mais pessoais ou desejáveis. Para o CEO de Magis5, essas estratégias não apenas aumentam as vendas, mas também reduzem custos com marketing. Para se ter uma ideia, e-mails com ofertas especiais enviados após o abandono do carrinho são altamente eficazes na recuperação de vendas, com taxas de abertura de 45% e conversão de 10%, de acordo com o Baymard Institute.

    Por fim, políticas de devolução claras e amigáveis são indispensáveis para tranquilizar os clientes. “Ao implementar essas estratégias, as empresas podem transformar seus visitantes em clientes fiéis e aumentar significativamente sua receita online”, conclui Dias.

  • Transformações nos meios de pagamento em 2025 prometem ampliar inovação e praticidade

    Transformações nos meios de pagamento em 2025 prometem ampliar inovação e praticidade

    De pagamentos por aproximação ao uso de inteligência artificial, o mercado financeiro brasileiro está entrando em uma nova era. Impulsionado por mudanças tecnológicas e no comportamento dos consumidores, 2025 será marcado por inovação, conveniência e segurança.

    Pagamentos por Aproximação e a Evolução do Pix

    O Pix continua como um dos métodos favoritos dos brasileiros, e em 2025 ganha uma nova funcionalidade: o Pix por aproximação. Essa inovação elimina a necessidade de chaves ou QR Codes, trazendo ainda mais praticidade para as transações.

    Além disso, os pagamentos por aproximação, conhecidos como “pagamentos invisíveis”, seguem em crescimento acelerado. Essa modalidade, cada vez mais comum no transporte público, varejo e pequenos negócios, movimentou mais de R$300 bilhões no primeiro trimestre de 2024, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A tendência é de que esses números cresçam ainda mais.

    Cartões de Crédito e Débito: Modernidade com Tradição

    Apesar do avanço das novas tecnologias, os cartões de crédito e débito permanecem essenciais para o mercado. Em 2025, eles continuam sendo uma opção confiável e amplamente aceita, especialmente em áreas onde o acesso a ferramentas mais avançadas é limitado.

    Com a tokenização, que substitui os números físicos por códigos criptografados, os cartões estão cada vez mais seguros e modernos, atendendo às expectativas dos consumidores em compras online e presenciais.

    A Inteligência Artificial no Setor de Pagamentos

    A inteligência artificial (IA) desempenha um papel fundamental no futuro dos pagamentos, ajudando na análise de comportamento, prevenção de fraudes e personalização de serviços. Isso garante operações mais seguras e eficientes, beneficiando tanto consumidores quanto empresas.

    Nesse mercado em transformação, a FrogPay está se destacando como um parceiro estratégico que atende de forma abrangente as necessidades de comerciantes, consumidores e profissionais autônomos.

    Para comerciantes, a FrogPay oferece maquininhas de cartão intuitivas e sistemas integrados que aceitam múltiplos métodos de pagamento, incluindo carteiras digitais, Pix e aproximação. Essa flexibilidade acelera o atendimento, melhora a experiência do cliente e reduz filas nos pontos de venda, um diferencial em ambientes de alta demanda, como varejo e restaurantes.

    Para consumidores, a empresa foca em soluções seguras e simples, como pagamentos sem contato e suporte a compras online, garantindo praticidade em todas as etapas da jornada de compra.

    Já para profissionais autônomos e pequenos lojistas, a empresa disponibiliza alternativas como maquininhas de custo reduzido e plataformas que permitem gerenciar pagamentos e emitir comprovantes diretamente pelo celular. Isso facilita a operação e amplia o acesso de negócios menores ao mercado digital.

  • 2025 será o ano do coworking? Confira 5 tendências sobre o futuro do trabalho

    2025 será o ano do coworking? Confira 5 tendências sobre o futuro do trabalho

    De acordo com o relatório do Indeed “Insights sobre a Força de Trabalho”, 40% das pessoas preferem um modelo de trabalho híbrido. Números como esse são cada vez mais frequentes e mostram como as modalidades de atuação profissional estão mudando, especialmente por conta da ascensão dos coworkings.

    Para Daniel Moral, CEO e cofundador da Eureka Coworking, uma das principais redes globais do setor, “os espaços de trabalho compartilhados se adaptam a uma realidade marcada pela flexibilização de horários e ambientes, na qual a tecnologia ajuda a levar mais autonomia, propósito e conexões reais para indivíduos e empresas”.

    Diante desse cenário, o executivo listou as tendências que prometem revolucionar o futuro do trabalho em 2025. Confira:

    • Trabalho desmaterializado

    Com a ascensão do modelo híbrido, o conceito de escritórios fixos e hierarquias rígidas tem levado as empresas a repensarem suas estruturas tradicionais, focando cada vez mais nos resultados e na eficiência. Para o executivo, isso significa que “as estruturas tradicionais de trabalho estão se tornando obsoletas”. 

    “A transição do físico para o digital, sem perder a capacidade de colaboração presencial, mostrou às organizações e profissionais que é possível operar com mais agilidade, utilizando recursos de forma otimizada e sustentável”, pontua.

    • Valores sólidos

    Um efeito decorrente da desmaterialização do mercado de trabalho também é a busca de empresas e profissionais por ambientes que reflitam seus valores. “O mundo dos negócios não é mais movido só por produtividade; ele é moldado por propósito e impacto, principalmente com iniciativas que promovem o ESG (Ambiental, Social e Governança), eventos educativos e programas voltados para o empreendedorismo consciente”, reforça Moral.

    A própria Eureka Coworking é um exemplo disso, já que incentiva seus membros a utilizarem transporte ecológico e apoia projetos voltados à mobilidade urbana, como o Bike Tour SP e a Ciclocidade. “A ideia de muitas marcas, inclusive a nossa, de formar uma ‘comunidade’ no mercado de trabalho não é um simples clichê. Se todos fizerem a sua parte, podem beneficiar suas carreiras, negócios e o planeta inteiro”, completa o executivo.

    • Custos reduzidos

    O crescimento dos coworkings reflete a busca atual das empresas por otimização de recursos e maior eficiência financeira. O CEO explica: “Ao optar por um coworking, as empresas conseguem reduzir uma série de despesas fixas e variáveis. Os custos com aluguel de escritórios tradicionais, manutenção de infraestrutura, contas de água, luz, internet e segurança são significativamente reduzidos. Além disso, esses espaços vêm totalmente equipados com mobiliário, tecnologia e salas de reunião, evitando investimentos iniciais em equipamentos. A flexibilidade oferecida também permite ajustar o número de estações de trabalho de acordo com a demanda, evitando desperdício com espaços ociosos.”

    • Inovações tecnológicas a serviço da humanização

    A McKinsey & Company projeta que a inteligência artificial (IA) acelerará a automação em mais de dez anos, o que deve proporcionar um crescimento para a economia global em quase US$ 8 trilhões. O desenvolvimento de ferramentas como essa prova que as inovações tecnológicas não só têm aquecido o mercado, como também transformado a forma que as empresas e os profissionais trabalham, eliminando tarefas burocráticas e operacionais. 

    “A tecnologia permite que os times foquem em atividades mais estratégicas e criativas, concentrando esforços no core business e em projetos que realmente importam”, enfatiza Moral. “Nesse contexto, há uma grande expectativa para o aumento de hubs de inovação como os coworkings, que conectam startups, empresas e investidores em um ambiente que mescla a eficiência ao potencial humano”, complementa.

    • ‘Efeito CO’

    Segundo o CEO, os coworkings prometem se tornar “a regra, não a exceção” no mercado no próximo ano. Ele explica que essa tendência reflete um movimento global no mundo do trabalho que vai além do segmento em si, chamado “Efeito CO”, de COlaboração, COnexão, COmpartilhamento e trabalho COm propósito. 

    “O ‘Efeito CO’ não é sobre dividir uma mesa com outro profissional, mas sim uma mudança cultural”, afirma. “Assim como plataformas como Uber, Netflix e Airbnb transformaram seus setores ao adotar uma economia compartilhada, o coworking traz a mesma lógica para o ambiente profissional. Esses espaços são ecossistemas que incentivam interações valiosas, networking orgânico e trocas de ideias, então provavelmente veremos mais empresas buscando esse padrão para conseguir novas oportunidades”, conclui.

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