Author: E-Commerce Uptate

  • Verão impulsiona vendas gerais no e-commerce, mas produtos sazonais registram queda, aponta pesquisa

    Verão impulsiona vendas gerais no e-commerce, mas produtos sazonais registram queda, aponta pesquisa

    O verão de 2024 trouxe resultados mistos para o comércio eletrônico brasileiro, de acordo com pesquisa realizada pela Neotrust, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. Enquanto as vendas gerais apresentaram crescimento, os produtos tradicionalmente associados à estação, como protetor solar e câmeras fotográficas, registraram queda em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Segundo os dados da Neotrust, divulgados pela CNN, as vendas gerais no e-commerce cresceram 3,6% em janeiro e fevereiro deste ano, na comparação com os mesmos meses de 2023. O ticket médio das compras online também apresentou aumento de 7,2%, passando de R$ 455,15 para R$ 487,85.

    No entanto, ao analisar categorias específicas de produtos sazonais, a pesquisa identificou uma retração nas vendas. Itens como protetor solar, óculos de sol, câmeras fotográficas e artigos esportivos registraram queda de 10,2% no faturamento durante o verão de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

    Apesar da retração nos produtos sazonais, algumas categorias se destacaram positivamente. As vendas de ventiladores e circuladores de ar cresceram 41,3%, impulsionadas pelas altas temperaturas registradas em diversas regiões do país. Já os climatizadores e umidificadores de ar tiveram um aumento de 36,7% nas vendas online.

    De acordo com Paulina Gonçalves Dias, Head de Inteligência da Neotrust, os resultados refletem mudanças no comportamento dos consumidores. “O crescimento das vendas gerais no e-commerce demonstra a consolidação desse canal como uma opção conveniente e vantajosa para os brasileiros. No entanto, a queda nos produtos sazonais pode indicar uma maior cautela dos consumidores em relação a gastos considerados supérfluos, diante do cenário econômico ainda desafiador”, analisa.

    A pesquisa da Neotrust também revelou uma maior participação dos consumidores das regiões Norte e Nordeste nas compras online durante o verão. Juntas, essas regiões representaram 27,3% das vendas no período, um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação ao verão anterior. Esse crescimento sugere uma maior inclusão digital e acesso ao comércio eletrônico em áreas anteriormente menos representativas.

    Com a chegada do outono e a perspectiva de temperaturas mais amenas, a expectativa é de que as categorias de produtos sazonais associados ao verão continuem apresentando desaceleração nas vendas online. No entanto, a tendência de crescimento das vendas gerais no e-commerce deve se manter, à medida que os consumidores brasileiros se habituam a realizar compras por meio de canais digitais, em busca de conveniência, variedade e preços competitivos.

  • Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom

    Preço médio do frete por km rodado aumenta e fecha dezembro a R$ 6,81, aponta Edenred Repom

    De acordo com dados da última análise do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou dezembro de 2024 a R$ 6,81 no País, o que representa uma alta de 4,7% ante novembro e de 7,07% no comparativo com a média registrada em janeiro de 2024. (R$ 6,36). 

    “Assim como em novembro, o preço do frete no último mês de 2024 apresentou alta como consequência de fatores importantes de ordem econômica, com destaque para as recentes altas do dólar, que pressionam os custos de insumos do setor de transporte. Os níveis altos da taxa básica de juros (Selic) também exercem papel importante na alta do frete, bem como o aumento do diesel, que segundo o IPTL (Índice de Preços Edenred Ticket Log), apresentou o maior preço médio de 2024 em dezembro”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Repom. 

    Média anual

    Apesar da alta em dezembro ante novembro, o índice aponta também que houve queda de 12,63% quando comparada a média dos valores praticados em 2024 (R$ 6,36) à média de 2023 (R$ 7,28).

    “No decorrer de 2024, o preço do frete foi influenciado pela estabilidade do combustível e pelo bom desempenho da indústria e construção civil, enquanto o agronegócio foi impactado pela queda das commodities e eventos climáticos. Para o início de 2025, espera-se que o preço médio do frete siga em alta, impulsionada por fatores econômicos e fiscais e pela recuperação do agronegócio.”, conclui Fernandes.

    O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom. A Edenred Repom, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, há 30 anos é especializada na gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga, líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio com 8 milhões de transações anuais e mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos em todo o Brasil.

  • Neogrid contrata novo diretor para liderar a unidade de negócio de Inteligência Comercial

    Neogrid contrata novo diretor para liderar a unidade de negócio de Inteligência Comercial

    A Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, anuncia a chegada de Leandro Murta para liderar a unidade de negócio de Inteligência Comercial.

    Com mais de 16 anos de experiência no setor de bens de consumo, o executivo assume a posição de head da BU na Neogrid após uma longa trajetória e diversas posições na área de Vendas na Ambev, empresa na qual construiu carreira e ocupou o cargo de diretor da área de Inteligência de Vendas. Murta ocupou também posições como Diretor Nacional de Contas, Gerente Comercial de Região e Gerente Nacional de Preços, possuindo ampla experiência em posições de liderança e um sólido histórico de planejamento estratégico e operacional, assim como de gestão de receita.

    “Estamos muito entusiasmados com a chegada de Leandro. É uma movimentação que vem para somar e agregar ainda mais às nossas estratégias de negócio, trazendo uma visão focada em inteligência comercial para as soluções do nosso portfólio”, afirma Nicolas Simone, CPTO da Neogrid.

  • Amazon anuncia saída de seu principal executivo no Brasil em meio a reestruturação

    Amazon anuncia saída de seu principal executivo no Brasil em meio a reestruturação

    A Amazon, gigante do comércio eletrônico, anunciou a saída de seu principal executivo no Brasil, Daniel Mazini, que ocupava o cargo de Country Manager desde 2019. A decisão ocorre em meio a uma reestruturação global da empresa, que busca reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.

    Mazini, que liderava as operações da Amazon no país, será substituído por Ricardo Garrido, atual diretor de Varejo da empresa no México. A transição ocorrerá ao longo das próximas semanas, com Garrido assumindo o cargo a partir de maio.

    Sob a gestão de Mazini, a Amazon expandiu significativamente sua presença no mercado brasileiro, lançando novos serviços como o Amazon Prime e o Amazon Music, além de ampliar seu catálogo de produtos e parcerias com vendedores locais. No entanto, a empresa enfrenta crescente concorrência de players nacionais, como Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre.

    A saída de Mazini ocorre em um momento desafiador para a Amazon, que anunciou globalmente a demissão de mais de 18 mil funcionários no início deste ano, como parte de um plano de reestruturação para se adaptar às mudanças no cenário econômico pós-pandemia. No Brasil, a empresa também realizou cortes em sua equipe, embora não tenha divulgado números oficiais.

    Em comunicado interno, a Amazon agradeceu a Mazini por sua contribuição e liderança nos últimos anos, destacando os avanços alcançados pela empresa no mercado brasileiro. A companhia também reafirmou seu compromisso com o país, ressaltando o potencial de crescimento do e-commerce na região.

    A chegada de Ricardo Garrido como novo líder da Amazon no Brasil sinaliza a intenção da empresa de continuar investindo no mercado local, aproveitando a experiência do executivo em operações na América Latina. Garrido terá o desafio de conduzir a empresa em um cenário de maior competitividade e transformação digital acelerada, buscando fortalecer a posição da Amazon como um dos principais players do comércio eletrônico no país.

    Com a transição de liderança e a reestruturação global em andamento, a Amazon reforça sua estratégia de adaptação às mudanças no mercado, visando manter seu crescimento sustentável e oferecer a melhor experiência aos seus clientes e parceiros no Brasil e no mundo.

  • Mercado Livre anuncia encerramento do Mercado Shops: oportunidade para integradores de e-commerce

    Mercado Livre anuncia encerramento do Mercado Shops: oportunidade para integradores de e-commerce

    O Mercado Livre, gigante do comércio eletrônico na América Latina, anunciou que encerrará sua ferramenta de e-commerce Mercado Shops em 31 de dezembro de 2025. A decisão afetará vendedores que utilizam a plataforma para criar lojas virtuais personalizadas, com identidade própria e recursos como logotipos, cores, tipografias, banners e carrosséis de produtos.

    Até o final de 2025, os usuários atuais poderão continuar vendendo por meio do Mercado Shops. No entanto, após essa data, serão direcionados para a ferramenta “Minha Página”, uma loja proprietária dentro do marketplace do Mercado Livre, que não permite integração com outras plataformas de e-commerce. Desde quinta-feira (16), novos usuários já estão sendo direcionados para a criação de páginas na nova solução.

    Para facilitar a transição, o Mercado Livre oferecerá aos vendedores um período gratuito de três meses para experimentar a “Minha Página”, que passará a custar R$ 99 mensais após o período de teste. Comerciantes interessados em manter presença em múltiplas plataformas de venda são incentivados a migrar para integradores de e-commerce como Nuvemshop, Shopify, WooCommerce, VTEX e LWSA.

    Segundo análise do Itaú BBA, a decisão do Mercado Livre pode beneficiar os players de software de e-commerce, especialmente a LWSA. “O anúncio reflete os esforços do Mercado Livre para fortalecer sua base de vendedores dentro da plataforma, alinhado à sua estratégia de monetização. Entretanto, muitos vendedores ainda valorizam a possibilidade de integrar suas lojas a múltiplos canais de venda”, avalia a equipe de análise.

    O banco também destaca que a maioria dos usuários do Mercado Shops é composta por pequenas e médias empresas (PMEs), que provavelmente buscarão alternativas entre os principais integradores de e-commerce disponíveis no mercado.

    Com o encerramento do Mercado Shops, abre-se uma oportunidade para que empresas especializadas em soluções de e-commerce captem novos clientes e expandam sua participação no mercado, oferecendo alternativas flexíveis e integradas para vendedores que buscam diversificar seus canais de venda online.

  • Atendimento virtual com inteligências artificiais ganha espaço e impacta mercado de trabalho

    Atendimento virtual com inteligências artificiais ganha espaço e impacta mercado de trabalho

    O mercado de trabalho vem passando por uma transformação em diferentes âmbitos. Enquanto o Brasil discute o futuro da jornada de trabalho humana, a tecnologia está disponibilizando alternativas para otimizar o desempenho das pessoas no mundo do trabalho.

    Já existe tecnologia para que as empresas mantenham um atendimento digital ativo sem interrupção, folga ou férias, oferecendo uma experiência aos consumidores modernos, sem tempo e paciência para esperar um retorno de um profissional que esteja de folga.

    “A inteligência artificial vai possibilitar que as pessoas trabalhem menos. Certamente, alguns empregos deixarão de existir, aqueles ligados a rotinas repetitivas, mas certamente surgirão outras funções mais analíticas”, avalia Marcus Ferreira, founder da startup goiana Acelérion Hub de Inovação. Um recente estudo do Goldman Sachs projeta que a ascensão da IA poderá afetar diretamente cerca de 300 milhões de empregos ao redor do mundo. 

    Ele exemplifica com os colaboradores virtuais criados pela sua startup, focados em venda ou agendamento de reuniões de negócios, que já estão rodando em todo país e que estão diminuindo a necessidade de contratação e treinamento constantes de mão-de-obra.

    A startup se consolidou como uma das mais promissoras do Brasil ao desenvolver soluções baseadas em IA para otimizar o atendimento com foco na venda ou no agendamento de reuniões ou visitas de negócios. 

    Foco na criatividade

    Apesar dos temores quanto ao nível de empregos que podem ser perdidos nos próximos anos, a especialista em IA Loryane Lanne, sócia e CEO da Acelérion, avalia que a tecnologia surge para  fazer com que as pessoas se esgotem menos nos seus trabalhos operacionais repetitivos. “O ser humano tem a natureza criativa. A IA está aí justamente para fazer o processo repetitivo e deixar com que as pessoas, os trabalhadores, não se esgotem mentalmente, gerando como consequência um burnout ou algum tipo de depressão por ficarem fazendo algo que não é tão prazeroso”, diz.

    A especialista destaca que mesmo as IAs precisam de um especialista para conduzi-las, o que se reflete na necessidade de profissionais cada vez mais especializados e preparados para o mercado de trabalho que vem se desenhando. “No caso do atendimento, a IA precisa de um excelente vendedor do lado dela, observando o comportamento humano e melhorando o seu atendimento para que ela também seja excelente na sua função. Esse vendedor vai dominar a sua área cada vez mais e vai passar a não se desgastar tanto com processos e respostas repetitivos, focando no que é realmente importante”, afirma.

    Dois funcionários a menos

    Renato Soriani Vieira, proprietário da LR Imóveis, em São Paulo, começou a utilizar o Corretora.AI há cerca de dois meses e descreve a ferramenta como uma verdadeira “secretária de vendas”. Entre suas funções, ele destaca a qualificação de leads e o agendamento de visitas, o que permitiu à empresa eliminar a necessidade de dois funcionários que antes realizavam essas tarefas.

    “Com o Corretora.AI, já conseguimos atender 413 clientes de forma contínua, 24 horas por dia, e estou muito próximo de fechar vendas graças ao agendamento rápido e assertivo”, compartilha Renato.

    Entusiasta das tecnologias digitais, Renato não hesitou em adotar a IA em sua empresa e vê a inovação como essencial para escalar seu negócio. “Zero processos trabalhistas e mais agilidade nos atendimentos”, resume ele.

    Segundo Renato, a Corretora.AI permitiu uma melhor distribuição dos recursos humanos, deixando a equipe livre para focar em aspectos mais estratégicos da venda e no relacionamento com o cliente.

    Atendimento 24h com humanização e agilidade

    Pabline Mello Nogueira, proprietária da SOU Imobiliária, de Florianópolis, também relata grandes avanços desde a implementação da Corretora.AI. Com dois meses de uso, a IA está encarregada do primeiro atendimento aos clientes, filtrando informações e agendando visitas antes de encaminhá-los para o corretor responsável.

    “O atendimento é ágil e 24 horas por dia, mas sem parecer um robô. A IA da Acelérion nos trouxe liberdade e uma personalização que antes só era possível com uma equipe completa”, comenta Pabline.

    Ela também reforça a importância da inovação para a sobrevivência no mercado. “A inovação é 100% essencial para o nosso crescimento. O cliente busca cada vez mais rapidez e eficiência, e a tecnologia nos permite oferecer exatamente isso”, diz Pabline.

    Além de aumentar a quantidade de agendamentos e centralizar as informações, a ferramenta também padroniza o atendimento, permitindo que a SOU Imobiliária atenda um maior número de clientes sem comprometer a qualidade do serviço.

  • Asper alcança R$ 500 milhões de faturamento e se torna maior pure player de cibersegurança do Brasil

    Asper alcança R$ 500 milhões de faturamento e se torna maior pure player de cibersegurança do Brasil

    A Asper, maior empresa brasileira de cibersegurança, segue com sua estratégia de crescimento exponencial, com faturamento de R$ 500 milhões consolidado em 2024. Desde 2021, quando alcançou a faixa de R$ 60 milhões, a empresa apresenta sólido crescimento ano a ano, o que ilustra seu desempenho de entrega e modelo de negócios bem construído. Ao atingir esse marco, a Asper se posiciona como a maior pure player de cibersegurança do mercado brasileiro.

    Com a meta inicialmente estabelecida de superar os R$ 500 milhões de faturamento em 2025, a Asper adiantou seu plano de negócios em um ano. Atualmente, a companhia representa 5% do market share nacional, mas pretende aumentar sua presença para 10% nos próximos dois anos. “Nosso plano de negócios era consolidar 5% do market share nacional até o final de 2025. Conseguimos antecipar em um ano. Acreditamos que, via crescimento orgânico, podemos alcançar pelo menos 10% de participação de mercado no Brasil”, explica Arthur Gonçalves, fundador e CEO da Asper.

    Como estratégia, a pure player tem como forte a diversificação de setores. Atualmente, parte representativa de seu faturamento vem de clientes líderes de mercados como financeiro, saúde, telecomunicações, seguros, varejo e food services. “Nossa receita segue pulverizada nos diversos setores da economia, sempre com clientes de grande porte. Em 2024, mais da metade de nossa receita foi advinda de clientes privados, com importante representatividade dos setores financeiro e de seguros”, continua o CEO.

    Em paralelo ao crescimento financeiro, a Asper também expandiu suas operações ao longo de 2024. O Centro de Operações de Segurança da Asper, hoje a maior estrutura de SOC da América Latina, monitorou 1,53 trilhão de eventos ao longo do ano. A razão para isso é o alto volume de dados que circulam pela estrutura da empresa, responsável pelo monitoramento e proteção de algumas das principais organizações financeiras do Brasil.

    Para movimentar toda essa demanda, a Asper possui cerca de 70% de sua equipe formada por especialistas em cibersegurança. Segundo o CEO da companhia, a qualificação de seu quadro de profissionais sempre foi uma prioridade, com investimento em certificações e a oferta constante de novas capacitações. “Nosso diferencial é trazer ao mercado uma oferta sólida de serviços gerenciados. Em vez de atuarmos como revenda das big techs, somos especialistas nas tecnologias e, com isso, oferecemos aos nossos clientes serviços contínuos de cibersegurança com alto valor agregado”.

    Liderança em operações de segurança cibernética

    Em 2024, a Asper fortaleceu sua presença global com a inauguração de seu primeiro escritório nos Estados Unidos, mercado que já representa entre 3,5% e 4% de seu faturamento. Localizada no Rockefeller Center, em Nova York, a instalação funciona como um posto avançado para as operações da Asper, com uma equipe composta por profissionais locais para atender os dez clientes já conquistados no país.

    A operação nos EUA reflete a visão estratégica da empresa de integrar mercados, mantendo a excelência que a tornou uma das cinco maiores companhias independentes de cibersegurança da América Latina. “A Asper é agora uma multinacional, que possui parcerias de tecnologia e clientes globais. Estamos conectados ao mercado mais inovador e competitivo do mundo e, com isso, conseguimos também antecipar tendências e proteger os ativos digitais de nossos clientes com um nível de serviço muito além dos competidores nacionais”, conclui Gonçalves.

    A previsão para os próximos anos é continuar com crescimento 100% orgânico e seguir apostando no crescimento no mercado norte-americano. Para 2025, a companhia busca aumentar seu faturamento no país de US$ 3 milhões para US$ 15 milhões, também com o crescimento de equipe e da carteira de clientes

  • Mudanças na previdência social para 2025: o que esperar das novas regras de transição

    Mudanças na previdência social para 2025: o que esperar das novas regras de transição

    Em 2025, a idade mínima para aposentadoria passa por algumas mudanças. As alterações previstas no sistema previdenciário são resultados de um processo gradual de implementação da Reforma da Previdência, aprovada em 2019, e que deve se estender até 2031.

    Neste 24 de janeiro, Dia da Previdência Social, trazemos o advogado previdenciarista Jefferson Maleski, do escritório Celso Cândido de Souza Advogados, para esclarecer os principais impactos dessas alterações. “As regras de transição têm como objetivo suavizar o impacto das novas regras para quem já estava em regime de aposentadoria nas regras anteriores, mas ainda não havia completado os requisitos necessários para a aposentadoria”, explica o advogado.

    Segundo ele, existem duas mudanças importantes para 2025:

    1. A Regra de Transição por Pontuação:

    Esta regra é aplicada àqueles que precisam atingir uma pontuação mínima, somando a idade e o tempo de contribuição. Em 2025, a mulher precisará atingir 92 pontos para se aposentar, enquanto o homem deverá alcançar 102 pontos. Para as mulheres, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos, e para os homens, 35 anos.

    “A pontuação é progressiva, o que significa que, a cada ano, o número de pontos exigidos para se aposentar aumentará. Por exemplo, em três anos, os homens precisarão de 105 pontos, e as mulheres, de 95 pontos, mas elas terão aumento até os 100 pontos, quando atingirem os requisitos finais da reforma, definidos pela Emenda Constitucional 103”, afirma Maleski.

    1. A Regra da Idade Mínima Progressiva:

    Outra mudança importante envolve a idade mínima para aposentadoria, que continua sendo progressiva em 2025. Para as mulheres, a idade mínima será de 59 anos, enquanto para os homens será de 64 anos. Esse requisito de idade será ajustado anualmente, com um aumento de seis meses por ano. Por exemplo, em 2026, as mulheres precisarão de 59 anos e meio, e os homens, 64 anos e meio.

    “Além disso, é importante notar que, para ambas as regras, o tempo de contribuição também deve ser respeitado: 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens”, comenta o advogado.


    Como a população pode se prevenir e planejar a aposentadoria?

    A principal recomendação de Maleski é que os trabalhadores que estão próximos de se aposentar sigam contribuindo para o INSS, especialmente aqueles que ainda não atingiram os requisitos, mas estão próximos disso. Para aqueles que perderam o emprego, é essencial manter a contribuição por conta própria, utilizando os carnês do INSS, garantindo que o tempo de contribuição continue a ser contado.

    Maleski também alerta para o risco de informações incorretas ou desatualizadas encontradas na internet. “Muitas vezes, as orientações online podem estar defasadas ou mal interpretadas. Por isso, a sugestão é que a população busque informações diretamente nos canais oficiais do INSS, como o telefone 135, o aplicativo Meu INSS ou o site Meu INSS”, diz.

    Se houver divergências nos dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) ou se as informações do INSS não coincidirem com o que o trabalhador acredita ser seu tempo de contribuição, um advogado previdenciarista pode ser consultado para um planejamento previdenciário adequado, esclarecendo as melhores opções para garantir a aposentadoria.

    Maleski ressalta que, embora as mudanças sejam grandes, o sistema de previdência no Brasil continua a oferecer possibilidades de aposentadoria para diferentes perfis de trabalhadores. O importante é estar bem informado e realizar um bom planejamento, para garantir que as novas regras não prejudiquem quem já está perto de se aposentar.

  • Varejo brasileiro busca a melhor performance em mais de dez anos e aposta em Private Label para impulsionar consumo

    Varejo brasileiro busca a melhor performance em mais de dez anos e aposta em Private Label para impulsionar consumo

    O varejo brasileiro está prestes a alcançar a melhor performance em mais de dez anos. De acordo com o IBGE, até agora, somente junho apresentou queda efetiva de resultados. Além disso, um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está projetando um crescimento de 30% nas vendas em 2024, o que não acontece desde 2013. Segundo projeções da Scanntech, somente o varejo alimentar deverá representar R$1,27 trilhão em faturamento no ano. Estes fatores estão sendo impulsionados pelo aumento da massa salarial e da oferta de emprego aos consumidores. 

    “O cenário de 2024 como um todo foi positivo, com datas comemorativas como o Dia das Mães e Dia do Consumidor impulsionando o varejo. Também vimos 2024 com bons olhos do ponto de vista da retomada do crédito. Houve uma boa circulação de capital na economia, especialmente por conta dos baixos índices de desemprego. É um efeito cascata em que o crédito também foi protagonista nesse cenário de impulsionamento”, comenta Glauco Soares Filho, co-fundador da RPE – Retail Payment Ecosystem.

    Em outubro do ano passado, vários setores registraram aumento de vendas. Em relação a 2023, o crescimento total foi de 6,5% até agora. Na comparação com setembro, as vendas de artigos farmacêuticos e de perfumaria cresceram (16,1%), assim como as de móveis e eletrodomésticos (9,9%); tecidos, vestuário e calçados (7,9%); supermercados, hipermercados e produtos alimentícios (5,6%) e artigos de uso pessoal e doméstico (4,7%), entre outros. 

    No Natal, os resultados também foram positivos. De acordo com o ICVA, as vendas entre os dias 19 e 25 de dezembro de 2024 aumentaram 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que os setores que apresentaram maior desempenho foram o de supermercados (crescimento de 6%); drogarias e farmácias (5,8%) e óticas e joalherias (5,7%). De acordo com a Visa Consulting & Analytics, desde 1º de novembro, houve um aumento de 12,2% nas vendas do fim do ano em comparação com 2023, considerando todas as formas de pagamento, incluindo outros serviços financeiros além dos fornecidos pela Visa.

    Taxa Selic acima de 14% vai prejudicar o varejo?

    Apesar do cenário positivo, a volatilidade econômica tem influenciado diretamente o varejo e o poder de compra dos consumidores. Com o aumento da taxa Selic, agora estabelecida em 12,25% ao ano, mas com projeções para chegar a 14,75% em 2025, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, um alerta se acende a respeito do encarecimento das linhas de crédito e uma possível redução do consumo por parte da população. Com o aumento das dívidas e taxas de juros, que acompanham a Selic, o acesso a bens de maior valor, como eletrodomésticos, eletrônicos, veículos, móveis, entre outros, fica limitado e há menos dinheiro circulando no mercado. Em algum nível, isso também afeta os varejistas, que acabam com um nível maior de endividamento. “Esse cenário impacta diretamente na concessão do crédito, que fica mais caro e, consequentemente, mais escasso. Por conta disso, o varejista precisa ser mais incisivo para vender”, aponta Glauco Soares Filho.

    Como alternativa para estimular o consumo, os varejistas precisam apostar em fórmulas próprias de fidelização dos clientes, como concessão de crédito e fornecimento de cartão de loja próprio, o chamado Private Label. Apesar de o pix ser o meio de pagamento queridinho da população, com 29 bilhões de transações realizadas só no primeiro semestre de 2024, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), cartões de varejo próprios estão ficando populares.

    De acordo com a pesquisa ‘Fiserv Insights: brasileiros e o uso de cartões de crédito hoje e amanhã’, 62% da população já tem, ao menos, um cartão de crédito das lojas de varejo. E, uma vez na posse de um, 67% das pessoas acabam gastando mais com ele. Especificamente entre os indivíduos das classes D e E, este número alcança 81%. Isso porque 28% das pessoas das classes D e E consideram o cartão de crédito como parte da renda e 28% tem como principal benefício deste meio de pagamento a possibilidade de parcelamento das compras. Junto a isso, indivíduos das classes D e E têm mais de um cartão para ter mais limite disponível. Ou seja, eles buscam maior acesso à renda.

    “O grande impulsionador disso tudo é o crédito, mas os varejistas também têm diversificado a captação de clientes e procurado fidelizá-los a partir de programas adequados de CRM, políticas de cashback, loyalty e outros incentivos, para que os consumidores voltem e não façam apenas uma compra na loja, mas criem recorrência, especialmente no setor de bens de consumo duráveis. No setor de alimentos, isso também acontece, mas o formato e o percentual de desconto costumam ser mais conservador”, explica Glauco.

    O que vem por aí?

    Para 2025, as tendências apontam para uma integração cada vez maior do varejo com a tecnologia. O comércio eletrônico, cujo faturamento cresceu 18,7% no primeiro semestre de 2024, atingindo R$160,3 bilhões, impulsionado pela elevação do setor de alimentos (18,4%), continuará imponente, junto à incorporação dos serviços financeiros. Dessa forma, será cada vez mais possível associar compras às necessidades de crédito dos consumidores, como empréstimos, financiamentos e outros serviços, de forma personalizada de acordo com as necessidades e orçamento deles.  

    “O consumo e o varejo brasileiro hoje estão pressionados pela alta do dólar, pela inflação, e por essa subida da SELIC, que é previsível e foi sinalizada pelo COPOM. Mesmo assim, os varejistas anteviram-se a este movimento de uma forma mais estruturada em 2024, inovando em tecnologia e oferta combinada. Esses fatores, junto com o cenário positivo de menor desemprego e aumento da massa salarial que estamos vendo agora, devem trazer estabilidade ao varejo este ano. Afinal, o varejo é responsável por apoiar a economia brasileira, representando uma parte importante do PIB”, comenta Lucas Dornellas, Chief Revenue Officer na RPE – Retail Payment Ecosystem. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o varejo ampliado alcançou a quantia de R$2,75 trilhões, representando 25,23% do Produto Interno Bruto (PIB). Já o varejo restrito ficou em R$2,23 trilhões e significou 20,45% do PIB do país. 

    Para Pedro Albuquerque, co-fundador e diretor de novos negócios da RPE, o principal desafio do varejo em 2025 será “controlar os custos fixos, reduzir a alavancagem deles e ter dívidas não atreladas à taxa de juros. Com isso, os varejistas terão mais possibilidade de lançar novos produtos, abrir novas lojas e garantir um crescimento mais estruturado. Com uma participação efetiva no PIB, o varejo brasileiro segue como motor essencial da economia. A aposta em estratégias tecnológicas e programas de fidelização será a chave para enfrentar os desafios de 2025 e manter o crescimento sustentável do setor”, finaliza o especialista.

  • Para apoiar os empreendedores a impulsionarem suas vendas, Serasa Experian disponibiliza calendário de datas comemorativas  

    Para apoiar os empreendedores a impulsionarem suas vendas, Serasa Experian disponibiliza calendário de datas comemorativas  

    Início de ano é um período importante para as empresas se planejarem e entenderem quais ações demandam mais esforços, além dos resultados esperados por elas. Para as PMEs, esse passo é ainda mais importante, uma vez que além da questão do preparo, essas datas de grande movimento comercial fazem a diferença no caixa. Por isso, a Serasa Experian lançou uma nova edição do calendário de Datas Comemorativas, que contempla datas nacionais, regionais e está disponível para download gratuito no site oficial, clicando aqui.

    “Elaboramos esse material com o intuito de apoiar as PMEs em seu planejamento comercial anual. Isso atende um dos nossos principais objetivos aqui na Serasa Experian que é gerar conteúdo que apoie as PMEs nos principais desafios de gestão. Entender em quais datas investir seus esforços e quais podem ter mais afinidade com o seu negócio é fundamental. Além disso, os efeitos sazonais podem proporcionar uma desaceleração em alguns segmentos, o que é importante de visualizar em seu planejamento”, explica Cleber Genero, vice-presidente de pequenas e médias empresas na Serasa Experian.

    O impacto cenário econômico

    Além da sazonalidade de cada período, o cenário econômico do ano também impacta os pequenos e médio negócios.

    Segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o varejo físico cresceu 3,8% no ano de 2024. Segundo a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, “o forte desempenho do mercado de trabalho e a elevação no nível da renda foram primordiais para o desempenho do setor varejista em 2024. Além disso, o aumento da concessão de crédito para os consumidores ajudou a manter a demanda aquecida. Essa tendência deve se manter no curto prazo, mas projetamos uma desaceleração no ritmo de crescimento em 2025. Isso se deve ao cenário de inflação, a elevação dos juros e as questões fiscais”.

    Com esse cenário em mente, a economista reforça a importância de o empreendedor entender o impacto da economia para além do seu negócio, pensando também em seu público consumidor. Isso possibilita a criação de estratégias de venda para atrair consumidores, mesmo com um cenário mais restrito.

    Utilizando o poder dos dados para trazer mais precisão e segurança na tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área voltada exclusivamente para atender as necessidades das pequenas e médias companhias brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira de clientes, proteger a empresa, monitorar clientes e fornecedores e recuperar dívidas. Além disso, a área conta com o blog que dispõe de uma série de conteúdos gratuitos para quem precisa de ajuda para começar a empreender, incrementar as vendas, e conquistar mais clientes. Clique aqui para acessar!

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