Category: Artigos

  • Caso X: ter um porta-voz é sinônimo de sucesso

    Caso X: ter um porta-voz é sinônimo de sucesso

    O recente posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmado pelo ministro Flávio Dino, ao manter a suspensão da rede social X (anteriormente Twitter) no Brasil, ilumina um aspecto crucial para as empresas estrangeiras que operam ou desejam operar no país: a nomeação de representantes legais. Esta exigência, frequentemente vista como uma formalidade, é na verdade um pilar estratégico essencial para a conformidade regulatória e a proteção dos interesses empresariais.

    O art. 1.134 do Código Civil, em conjunto com as instruções normativas do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), estipula que empresas estrangeiras devem passar por processos rigorosos de autorização e registro para operar no Brasil. A nomeação de um representante legal é um elemento central neste processo, atuando como intermediário em questões jurídicas e fiscais, e assumindo a responsabilidade de receber notificações e representar a empresa perante a justiça brasileira.

    A importância desse “porta-voz” transcende a mera burocracia, pois trata-se de uma obrigatoriedade para assegurar o funcionamento adequado e a segurança jurídica das operações de qualquer companhia estrangeira. Sem a presença de um representante legal devidamente nomeado, as corporações ficam expostas a uma série de riscos legais e regulatórios, o que pode comprometer seriamente a reputação, tanto no mercado local, quanto no cenário global como um todo.

    A recente situação da rede social X que, além de retirar a atuação no Brasil, anunciou o fechamento do escritório em resposta a ameaças judiciais, exemplifica as consequências de não se atentar a esse aspecto. O descumprimento das decisões judiciais levou a medidas preocupantes para a organização, incluindo a possibilidade de multas e prisão do responsável pelo escritório. É preciso entender que, quando se trata do universo dos negócios e operações fora do país de origem, o improvável sempre pode acontecer. 

    É melhor prevenir do que remediar. Em setores altamente regulamentados, como aviação, telecomunicações e tecnologia, o governo brasileiro tem intensificado o controle e a responsabilidade das empresas. A ausência de um representante local pode resultar em interrupções bruscas no funcionamento, o que se reflete nos resultados e, por consequência, na reputação da companhia. Para aqueles que querem ser bem sucedidos em outros territórios, entender a importância de um embaixador do negócio é sinônimo de garantir a sobrevivência. 

    A experiência recente da rede social X deve servir como um alerta. A conformidade com as exigências regulatórias locais e a manutenção de uma representação legal robusta são práticas essenciais para a estabilidade e continuidade da atuação no Brasil. Não se deve visualizar esse esforço como um entrave burocrático, mas uma salvaguarda indispensável para o sucesso.

  • Chargebacks e a relação de compra e venda no mercado brasileiro de meios de pagamento

    Chargebacks e a relação de compra e venda no mercado brasileiro de meios de pagamento

    A digitalização das transações de compra e venda está dinamizando o setor de meios de pagamento, um cenário cada vez mais desafiador, apesar de dinâmico e constante. É um panorama que pressupõe o crescimento significativo do comércio, a exemplo do e-commerce, graças às mudanças dos hábitos de consumo da sociedade e da cultura de compra e venda no Brasil.

    Em 2024, circunstâncias ligadas a desafios de sobrevivência e de ampliação das operações, diante da quantidade de concorrentes e do aumento das taxas de investimento, foram experienciadas por essa categoria de mercado, com avanço tecnológico significativo, devido às inovações e tendências digitais e às possibilidades de escolha oferecidas ao consumidor quanto aos novos modelos de pagamento.

    Crescimento do e-commerce brasileiro

    Como um segmento à parte no mercado de meios de pagamento, o e-commerce tem suas particularidades diante das responsabilidades nas operações que efetiva e nas transações que participa, principalmente quando o assunto é cancelamento de compra e chargeback. Augustinho Mariano, Diretor da HPay Meios de Pagamentos Ltda, aponta fatores de grande evolução no e-commerce, mas uma certa preocupação com as taxas das operações online. “Hoje, os responsáveis pelas transações realizadas em negócios online devem se preocupar com custos de investimentos em compliance, tecnologia e ferramentas, para que possam mitigar cada vez mais os riscos relacionados ao cancelamento de compras; no entanto, a grande preocupação ainda é saber calibrar o custo de taxas que é cobrado do cliente final, mitigando parte da operação desses riscos. O fato é que o chargeback é inevitável em uma operação de e-commerce, desde motivos de desistência da transação, até fraudes efetivas”, afirma o executivo.

    Segundo uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Euromonitor, até 2025, o e-commerce brasileiro deve crescer 42%. Mariano comenta que, para que as lojas online consigam se proteger dos riscos de fraude, frente a esse crescimento, e evitar possíveis disputas pelo comprador, os adquirentes devem se incumbir de apoiar a descoberta de novas ferramentas antifraude, um investimento que precisa ser realizado pelos adquirentes e fornecido aos seus parceiros ligados diretamente com as suas plataformas, seja um gateway de pagamentos e até mesmo os estabelecimentos comerciais. “As ferramentas antifraude são muito importantes e ficam muito próximas de serem comparadas com uma transação presencial, a exemplo do 3DS. Todas as bandeiras deveriam exigir o investimento em 3DS aos adquirentes e emissores e fornecê-lo ao mercado e às plataformas de e-commerce. Esse é um crescimento inevitável, assim como a busca por mais ferramentas de proteção”, afirma o Diretor da HPay. Quanto ao 3DS, o executivo comenta sobre a importância do investimento nesse protocolo de autenticação, responsável por abranger três domínios essenciais dentro do contexto de meios de pagamento, que são adquirente, emissor, bandeiras e meios de pagamento, para facilitar, em tempo real, a troca de informações, com dados inclusos quanto à transação, ao método de pagamento e ao dispositivo usado para executar a compra.

    Quem realmente paga pela contestação de uma compra?

    O processo do chargeback, entre recuperação, request, compliance e pré-compliance, é antigo e trazido pela evolução das relações de compra e venda. “Quando há gente definitivamente interessada em resolver o problema do chargeback nas duas pontas, ou seja, o portador interessado em resolver a dor dele de querer cancelar sua compra e apresentar idoneidade nas ações de um lado, e a responsabilidade do emissor em questionar o adquirente, junto ao interesse do adquirente em entrar em contato com o estabelecimento comercial de outro, formará uma rede de acontecimentos idônea que possibilitará encontrar o responsável pelo custo do chargeback”, pondera Mariano.

    O executivo acredita que os cinco elementos do processo de cancelamento de uma compra, que são o portador, emissor, adquirente, gateway de pagamento e o estabelecimento comercial, devem estar unidos para encontrar o responsável pelo débito do chageback, mas quando há falhas em um desses elementos, apenas o gateway de pagamento, um serviço que captura as transações com cartão de crédito para transações online, acaba por se responsabilizar, na maioria das vezes, pelo processo. “Quando há idoneidade nas ações de todos os elementos, há a possibilidade de encontrar o responsável pelo chargeback, o que dificulta quando encontramos falhas em alguma ponta, nos cinco elementos”, considera o Executivo.

    Recuperação do valor disputado do cancelamento de uma compra para evitar as sobretaxas

    De acordo com a ABECS, associação que representa as empresas do setor de meios eletrônicos de pagamento, os brasileiros fazem, em média, 120 milhões de pagamentos por dia. No primeiro semestre de 2024, o uso dos cartões ultrapassou o patamar de 22 bilhões de transações, o maior resultado já registrado para um semestre. São números que delimitam os riscos diários vivenciados pelas empresas, independentemente do mercado em que atuam, a exemplo das contestações de pagamento e do pedido do portador para disputar o valor gasto com a compra que deseja cancelar, delimitando que os custos desses riscos precisam ser controlados e que há um valor a ser recuperado com esse cancelamento. “Só há sobretaxa nas operações quando o nível de chargeback for muito alto. Nesse momento, as bandeiras de cartões analisam o CNPJ do principal responsável no ato da captura da transação na ponta, seja um gateway de pagamento, ou seja, um lojista direto, que tem sua operação própria de ecommerce e constata que ele passou de 0,50% de todo o seu transacional mensal entre limite de cancelamento e chargeback”, explica o executivo. “Para as bandeiras, cancelamento e chargeback são calculados como uma única ação, colocando no mesmo balde de avaliação. Muitas transações canceladas pelo estabelecimento comercial também estão inclusas no processo de chargeback excessivo, que a bandeira usa para monitorar o gateway de pagamento e o próprio estabelecimento comercial”, aponta.

    Diariamente, empresas que atuam online correm riscos inúmeros, mas o fato é que esses riscos podem seguir além do cancelamento de uma compra. “O lojista precisa ter 100% de ciência do produto que ele comercializa. O número de riscos de fraude aumenta conforme o valor agregado do produto. Hoje, o adquirente já oferece a oportunidade, dentro da contestação, de apresentação de documentação para o e-commerce, uma possibilidade que o comércio não tinha até há um tempo atrás”, confessa Mariano. “Dentro do processo do chargeback, essa ação ficou muito parecida com as transações presenciais. Para que o lojista consiga mitigar os riscos, ele deve se certificar quanto aos dados do comprador e saber que é ele mesmo quem está comprando o produto, pedindo o maior número de informações possíveis, respeitando, claro, as Leis de Proteção de Dados, por exemplo. A partir do momento em que o lojista optar por conhecer seu produto e não focar apenas em ganhos financeiros, ele passa a criar camadas de dificuldades diante das ocorrências de fraudes, com materiais que comprovem para o adquirente em uma possível contestação que foi o comprador quem fez a compra em si, ao mesmo tempo em que deve manter algumas facilidades, para que ele não perca o cliente idôneo. Dessa forma, ele conseguirá mitigar ainda mais os riscos de seu comércio”, garante o Executivo.

    Educação do lojista e do estabelecimento comercial: uma necessidade para a cultura brasileira de meios de pagamento

    O executivo defende que é necessário ter uma cultura de educação quanto aos bons costumes que o comércio deve colocar em prática para efetivar a venda de seu produto. “Sempre comento sobre questões relacionadas à cultura de meios de pagamento. A segurança da operação no Brasil é, sem sombra de dúvida, uma das mais eficientes quando se fala em sistema financeiro e meios de pagamento, e na minha visão, uma das melhores do mundo. Quando comento sobre idoneidade, eu falo sobre colocar transações de compra e venda em prática da forma correta. O proprietário do estabelecimento comercial está preocupado com seu negócio, porque ele precisa comprar, vender e lucrar, o objetivo principal, ao mesmo tempo em que ele deve administrar o seu crescimento. É muita informação que antecede a busca por uma cultura de segurança no ato da venda. Muitas vezes, é importante que o lojista passe a confiar ainda mais no executivo de adquirência, responsável por levar o produto de meios de pagamento para ele”, afirma o Diretor da HPay, ao falar sobre a dificuldade de conhecimento de segurança em meios de pagamento, com que comerciantes Brasil afora sofrem no momento de pensar na venda de seu produto por e-commerce. “Diante dos quase 30 anos de experiência no mercado de meios de pagamento que vivenciei, vejo que mais de 90% dos estabelecimentos comerciais brasileiros, ativos há mais de um ano, não têm o hábito de fazer sua conciliação de recebimentos, porque não têm tempo para isso, pois no final do dia ele já está preocupado com o dia seguinte, em trabalhar para que o seu estabelecimento comercial cresça. Quando esses comerciantes possuem alguém para fazer a conciliação, ela acontece de forma manual. É importante que a cultura de meios de pagamento seja gerada junto ao estabelecimento comercial por quem leva o produto de meios de pagamentos até sua porta. ”, finaliza o executivo.

    KSK Exceptions Chargeback como um grande gerador de cultura no tratamento digital de exceções

    Ao contrário do tratamento manual dos chargebacks e cancelamentos de compra a pedido do portador do cartão, que geralmente são efetivados no Brasil, o produto KSK Exceptions Chargeback oferece ao adquirente a oportunidade de realizar esse tratamento digitalmente e de maneira facilitada. “O KSK Exceptions Chargeback é capaz de tratar de 90 a 105 casos por dia, devolvendo uma média de 75% na automação do tratamento, porque é um produto bem estruturado, assertivo, confiável e consegue controlar os chargebacks”, afirma Luciana Munhoz, especialista em Operações da Kstack, startup especializada e responsável pelo produto KSK Exceptions Chargeback, de tratamento digital do chargeback.

    O produto apresenta estratégia positiva de negócios e a maximização de performance do time operacional, concedendo menor impacto em custos, por agir digitalmente, com robustez, e atender tanto as vendas físicas, como as vendas online, e ainda oferece regras automáticas e facilidades para tratar a reversão de um pagamento, mesmo diante do aumento das vendas.

  • Chargebacks e a relação de compra e venda no mercado brasileiro de meios de pagamento

    Chargebacks e a relação de compra e venda no mercado brasileiro de meios de pagamento

    A digitalização das transações de compra e venda está dinamizando o setor de meios de pagamento, um cenário cada vez mais desafiador, apesar de dinâmico e constante. É um panorama que pressupõe o crescimento significativo do comércio, a exemplo do e-commerce, graças às mudanças dos hábitos de consumo da sociedade e da cultura de compra e venda no Brasil.

    Em 2024, circunstâncias ligadas a desafios de sobrevivência e de ampliação das operações, diante da quantidade de concorrentes e do aumento das taxas de investimento, foram experienciadas por essa categoria de mercado, com avanço tecnológico significativo, devido às inovações e tendências digitais e às possibilidades de escolha oferecidas ao consumidor quanto aos novos modelos de pagamento.

    Crescimento do e-commerce brasileiro

    Como um segmento à parte no mercado de meios de pagamento, o e-commerce tem suas particularidades diante das responsabilidades nas operações que efetiva e nas transações que participa, principalmente quando o assunto é cancelamento de compra e chargeback. Augustinho Mariano, Diretor da HPay Meios de Pagamentos Ltda, aponta fatores de grande evolução no e-commerce, mas uma certa preocupação com as taxas das operações online. “Hoje, os responsáveis pelas transações realizadas em negócios online devem se preocupar com custos de investimentos em compliance, tecnologia e ferramentas, para que possam mitigar cada vez mais os riscos relacionados ao cancelamento de compras; no entanto, a grande preocupação ainda é saber calibrar o custo de taxas que é cobrado do cliente final, mitigando parte da operação desses riscos. O fato é que o chargeback é inevitável em uma operação de e-commerce, desde motivos de desistência da transação, até fraudes efetivas”, afirma o executivo.

    Segundo uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Euromonitor, até 2025, o e-commerce brasileiro deve crescer 42%. Mariano comenta que, para que as lojas online consigam se proteger dos riscos de fraude, frente a esse crescimento, e evitar possíveis disputas pelo comprador, os adquirentes devem se incumbir de apoiar a descoberta de novas ferramentas antifraude, um investimento que precisa ser realizado pelos adquirentes e fornecido aos seus parceiros ligados diretamente com as suas plataformas, seja um gateway de pagamentos e até mesmo os estabelecimentos comerciais. “As ferramentas antifraude são muito importantes e ficam muito próximas de serem comparadas com uma transação presencial, a exemplo do 3DS. Todas as bandeiras deveriam exigir o investimento em 3DS aos adquirentes e emissores e fornecê-lo ao mercado e às plataformas de e-commerce. Esse é um crescimento inevitável, assim como a busca por mais ferramentas de proteção”, afirma o Diretor da HPay. Quanto ao 3DS, o executivo comenta sobre a importância do investimento nesse protocolo de autenticação, responsável por abranger três domínios essenciais dentro do contexto de meios de pagamento, que são adquirente, emissor, bandeiras e meios de pagamento, para facilitar, em tempo real, a troca de informações, com dados inclusos quanto à transação, ao método de pagamento e ao dispositivo usado para executar a compra.

    Quem realmente paga pela contestação de uma compra?

    O processo do chargeback, entre recuperação, request, compliance e pré-compliance, é antigo e trazido pela evolução das relações de compra e venda. “Quando há gente definitivamente interessada em resolver o problema do chargeback nas duas pontas, ou seja, o portador interessado em resolver a dor dele de querer cancelar sua compra e apresentar idoneidade nas ações de um lado, e a responsabilidade do emissor em questionar o adquirente, junto ao interesse do adquirente em entrar em contato com o estabelecimento comercial de outro, formará uma rede de acontecimentos idônea que possibilitará encontrar o responsável pelo custo do chargeback”, pondera Mariano.

    O executivo acredita que os cinco elementos do processo de cancelamento de uma compra, que são o portador, emissor, adquirente, gateway de pagamento e o estabelecimento comercial, devem estar unidos para encontrar o responsável pelo débito do chageback, mas quando há falhas em um desses elementos, apenas o gateway de pagamento, um serviço que captura as transações com cartão de crédito para transações online, acaba por se responsabilizar, na maioria das vezes, pelo processo. “Quando há idoneidade nas ações de todos os elementos, há a possibilidade de encontrar o responsável pelo chargeback, o que dificulta quando encontramos falhas em alguma ponta, nos cinco elementos”, considera o Executivo.

    Recuperação do valor disputado do cancelamento de uma compra para evitar as sobretaxas

    De acordo com a ABECS, associação que representa as empresas do setor de meios eletrônicos de pagamento, os brasileiros fazem, em média, 120 milhões de pagamentos por dia. No primeiro semestre de 2024, o uso dos cartões ultrapassou o patamar de 22 bilhões de transações, o maior resultado já registrado para um semestre. São números que delimitam os riscos diários vivenciados pelas empresas, independentemente do mercado em que atuam, a exemplo das contestações de pagamento e do pedido do portador para disputar o valor gasto com a compra que deseja cancelar, delimitando que os custos desses riscos precisam ser controlados e que há um valor a ser recuperado com esse cancelamento. “Só há sobretaxa nas operações quando o nível de chargeback for muito alto. Nesse momento, as bandeiras de cartões analisam o CNPJ do principal responsável no ato da captura da transação na ponta, seja um gateway de pagamento, ou seja, um lojista direto, que tem sua operação própria de ecommerce e constata que ele passou de 0,50% de todo o seu transacional mensal entre limite de cancelamento e chargeback”, explica o executivo. “Para as bandeiras, cancelamento e chargeback são calculados como uma única ação, colocando no mesmo balde de avaliação. Muitas transações canceladas pelo estabelecimento comercial também estão inclusas no processo de chargeback excessivo, que a bandeira usa para monitorar o gateway de pagamento e o próprio estabelecimento comercial”, aponta.

    Diariamente, empresas que atuam online correm riscos inúmeros, mas o fato é que esses riscos podem seguir além do cancelamento de uma compra. “O lojista precisa ter 100% de ciência do produto que ele comercializa. O número de riscos de fraude aumenta conforme o valor agregado do produto. Hoje, o adquirente já oferece a oportunidade, dentro da contestação, de apresentação de documentação para o e-commerce, uma possibilidade que o comércio não tinha até há um tempo atrás”, confessa Mariano. “Dentro do processo do chargeback, essa ação ficou muito parecida com as transações presenciais. Para que o lojista consiga mitigar os riscos, ele deve se certificar quanto aos dados do comprador e saber que é ele mesmo quem está comprando o produto, pedindo o maior número de informações possíveis, respeitando, claro, as Leis de Proteção de Dados, por exemplo. A partir do momento em que o lojista optar por conhecer seu produto e não focar apenas em ganhos financeiros, ele passa a criar camadas de dificuldades diante das ocorrências de fraudes, com materiais que comprovem para o adquirente em uma possível contestação que foi o comprador quem fez a compra em si, ao mesmo tempo em que deve manter algumas facilidades, para que ele não perca o cliente idôneo. Dessa forma, ele conseguirá mitigar ainda mais os riscos de seu comércio”, garante o Executivo.

    Educação do lojista e do estabelecimento comercial: uma necessidade para a cultura brasileira de meios de pagamento

    O executivo defende que é necessário ter uma cultura de educação quanto aos bons costumes que o comércio deve colocar em prática para efetivar a venda de seu produto. “Sempre comento sobre questões relacionadas à cultura de meios de pagamento. A segurança da operação no Brasil é, sem sombra de dúvida, uma das mais eficientes quando se fala em sistema financeiro e meios de pagamento, e na minha visão, uma das melhores do mundo. Quando comento sobre idoneidade, eu falo sobre colocar transações de compra e venda em prática da forma correta. O proprietário do estabelecimento comercial está preocupado com seu negócio, porque ele precisa comprar, vender e lucrar, o objetivo principal, ao mesmo tempo em que ele deve administrar o seu crescimento. É muita informação que antecede a busca por uma cultura de segurança no ato da venda. Muitas vezes, é importante que o lojista passe a confiar ainda mais no executivo de adquirência, responsável por levar o produto de meios de pagamento para ele”, afirma o Diretor da HPay, ao falar sobre a dificuldade de conhecimento de segurança em meios de pagamento, com que comerciantes Brasil afora sofrem no momento de pensar na venda de seu produto por e-commerce. “Diante dos quase 30 anos de experiência no mercado de meios de pagamento que vivenciei, vejo que mais de 90% dos estabelecimentos comerciais brasileiros, ativos há mais de um ano, não têm o hábito de fazer sua conciliação de recebimentos, porque não têm tempo para isso, pois no final do dia ele já está preocupado com o dia seguinte, em trabalhar para que o seu estabelecimento comercial cresça. Quando esses comerciantes possuem alguém para fazer a conciliação, ela acontece de forma manual. É importante que a cultura de meios de pagamento seja gerada junto ao estabelecimento comercial por quem leva o produto de meios de pagamentos até sua porta. ”, finaliza o executivo.

    KSK Exceptions Chargeback como um grande gerador de cultura no tratamento digital de exceções

    Ao contrário do tratamento manual dos chargebacks e cancelamentos de compra a pedido do portador do cartão, que geralmente são efetivados no Brasil, o produto KSK Exceptions Chargeback oferece ao adquirente a oportunidade de realizar esse tratamento digitalmente e de maneira facilitada. “O KSK Exceptions Chargeback é capaz de tratar de 90 a 105 casos por dia, devolvendo uma média de 75% na automação do tratamento, porque é um produto bem estruturado, assertivo, confiável e consegue controlar os chargebacks”, afirma Luciana Munhoz, especialista em Operações da Kstack, startup especializada e responsável pelo produto KSK Exceptions Chargeback, de tratamento digital do chargeback.

    O produto apresenta estratégia positiva de negócios e a maximização de performance do time operacional, concedendo menor impacto em custos, por agir digitalmente, com robustez, e atender tanto as vendas físicas, como as vendas online, e ainda oferece regras automáticas e facilidades para tratar a reversão de um pagamento, mesmo diante do aumento das vendas.

  • LGPD: bolo, brigadeiro e algumas coisas a comemorar

    LGPD: bolo, brigadeiro e algumas coisas a comemorar

    Quando o assunto é proteção de dados, o Brasil ainda está dando os primeiros passos. Porém, são passos firmes e muito importantes. Se fôssemos comparar a legislação à uma criança, nos próximos dias teríamos festa, bolo e brigadeiro: dia 18 de setembro completa quatro anos da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD (Lei 13.709/2018).

    Apenas quatro letras, mas que trouxeram tantos impactos – positivos, diga-se de passagem! Nos últimos anos, o tema “proteção de dados” ganhou relevância no Brasil e vem sendo discutido na mídia, no ambiente corporativo e entre a sociedade em geral. Porém, em muitos países, a segurança da informação é uma realidade presente antes mesmo de a internet se consolidar como ferramenta de trabalho e de entretenimento.

    Ou seja, o pensamento brasileiro, individual e corporativo, ainda está engatinhando, enquanto o europeu já desfruta a maturidade dessa cultura. Até porque, em 1981, na Europa, nascia o Tratado Internacional de Proteção de Dados, documento que mais tarde se tornou base para outros regulamentos.

    Já são quatro anos da vigência da LGPD no Brasil e uma parcela das empresas foram atrás das ferramentas necessárias para se adequar à lei e evitar passivos e problemas quando o assunto é proteção de dados. Antes disso, no entanto, a grande maioria ignorava o assunto e não tinha políticas estabelecidas que proporcionassem um nível aceitável de segurança às informações pessoais.

    No entanto, mesmo depois de tanto debate e tantos episódios negativos, ainda existe um número significativo de corporações que não implementou nenhuma medida técnica e administrativa, como a política de segurança para adequar-se à LGPD. Optou por correr riscos, negligenciando sua base de dados e sua carteira de clientes. Um levantamento do Grupo Daryus mostrou que 80% das empresas brasileiras ainda não estão completamente adequadas à LGPD – 35% afirmaram estar parcialmente adequadas e 24% em fase inicial de adequação.

    A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia responsável por regulamentar, fiscalizar e aplicar as disposições previstas na legislação relacionada à proteção de dados pessoais, está ativa e atenta às arbitrariedades cometidas contra os titulares dos dados. Ao contrário do que se pensava até pouco tempo, a internet não é uma terra sem lei.

    Em muitos casos, o que impulsiona as organizações a estabelecerem uma estrutura de proteção de dados é o receio das penalidades e sanções previstas na LGPD, bem como para cumprir as exigências contratuais. Porém, o que deveria impulsionar as empresas é o compromisso com a segurança de seus clientes e colaboradores, não apenas a legislação. Além disso, as informações são extremamente valiosas para as empresas. É por meio delas que são conhecidos os hábitos e a forma de consumo de seus clientes, possibilitando antecipar ofertas de serviços e produtos ou mesmo corrigir estratégias.

    Enquanto as pessoas começam a compreender que a proteção de seus dados pessoais é um direito previsto em lei, os criminosos aproveitam as vulnerabilidades das empresas e sistemas para roubar essas informações, uma vez que os dados valem muito dinheiro no mercado clandestino. Uma pesquisa da Cybersecurity Venture apontou que os crimes cibernéticos devem causar prejuízos estimados em cerca de US$ 10,5 trilhões, anualmente, até 2025.

  • LGPD: bolo, brigadeiro e algumas coisas a comemorar

    LGPD: bolo, brigadeiro e algumas coisas a comemorar

    Quando o assunto é proteção de dados, o Brasil ainda está dando os primeiros passos. Porém, são passos firmes e muito importantes. Se fôssemos comparar a legislação à uma criança, nos próximos dias teríamos festa, bolo e brigadeiro: dia 18 de setembro completa quatro anos da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD (Lei 13.709/2018).

    Apenas quatro letras, mas que trouxeram tantos impactos – positivos, diga-se de passagem! Nos últimos anos, o tema “proteção de dados” ganhou relevância no Brasil e vem sendo discutido na mídia, no ambiente corporativo e entre a sociedade em geral. Porém, em muitos países, a segurança da informação é uma realidade presente antes mesmo de a internet se consolidar como ferramenta de trabalho e de entretenimento.

    Ou seja, o pensamento brasileiro, individual e corporativo, ainda está engatinhando, enquanto o europeu já desfruta a maturidade dessa cultura. Até porque, em 1981, na Europa, nascia o Tratado Internacional de Proteção de Dados, documento que mais tarde se tornou base para outros regulamentos.

    Já são quatro anos da vigência da LGPD no Brasil e uma parcela das empresas foram atrás das ferramentas necessárias para se adequar à lei e evitar passivos e problemas quando o assunto é proteção de dados. Antes disso, no entanto, a grande maioria ignorava o assunto e não tinha políticas estabelecidas que proporcionassem um nível aceitável de segurança às informações pessoais.

    No entanto, mesmo depois de tanto debate e tantos episódios negativos, ainda existe um número significativo de corporações que não implementou nenhuma medida técnica e administrativa, como a política de segurança para adequar-se à LGPD. Optou por correr riscos, negligenciando sua base de dados e sua carteira de clientes. Um levantamento do Grupo Daryus mostrou que 80% das empresas brasileiras ainda não estão completamente adequadas à LGPD – 35% afirmaram estar parcialmente adequadas e 24% em fase inicial de adequação.

    A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia responsável por regulamentar, fiscalizar e aplicar as disposições previstas na legislação relacionada à proteção de dados pessoais, está ativa e atenta às arbitrariedades cometidas contra os titulares dos dados. Ao contrário do que se pensava até pouco tempo, a internet não é uma terra sem lei.

    Em muitos casos, o que impulsiona as organizações a estabelecerem uma estrutura de proteção de dados é o receio das penalidades e sanções previstas na LGPD, bem como para cumprir as exigências contratuais. Porém, o que deveria impulsionar as empresas é o compromisso com a segurança de seus clientes e colaboradores, não apenas a legislação. Além disso, as informações são extremamente valiosas para as empresas. É por meio delas que são conhecidos os hábitos e a forma de consumo de seus clientes, possibilitando antecipar ofertas de serviços e produtos ou mesmo corrigir estratégias.

    Enquanto as pessoas começam a compreender que a proteção de seus dados pessoais é um direito previsto em lei, os criminosos aproveitam as vulnerabilidades das empresas e sistemas para roubar essas informações, uma vez que os dados valem muito dinheiro no mercado clandestino. Uma pesquisa da Cybersecurity Venture apontou que os crimes cibernéticos devem causar prejuízos estimados em cerca de US$ 10,5 trilhões, anualmente, até 2025.

  • Importação da China: Produtos em Alta para Revenda no Brasil

    Importação da China: Produtos em Alta para Revenda no Brasil

    A China mantém sua posição como principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, sendo o maior exportador e importador para o país. Em 2023, o Brasil importou mais de US$ 53 bilhões em produtos chineses, representando cerca de 22,1% de todas as importações realizadas no território nacional. Dados fornecidos pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reforçam essa tendência. Mas, afinal, quais são os produtos mais promissores para importar da China e revender no Brasil?

    Rogério Marin, especialista em comércio exterior, diretor da empresa Tek Trade e presidente do Sindicato das Empresas de Comércio Exterior de SC, destaca que há uma crescente demanda por produtos de informática, drones, tecnologias, brinquedos e artigos para pets. No entanto, ele alerta que essa pode ser uma oportunidade lucrativa apenas se o empresário tiver um profundo conhecimento do setor em que está investindo.

    Tecnologia e Informática

    A China é líder global na produção de tecnologia e eletrônicos, consolidando esses itens como alguns dos mais promissores para importação em 2024. Produtos como acessórios para computadores, drones e dispositivos de realidade virtual estão entre os mais procurados. A constante inovação e o aprimoramento na qualidade dos eletrônicos chineses, aliados aos preços competitivos, proporcionam uma margem de lucro atraente para os importadores.

    Brinquedos e Jogos

    O mercado de brinquedos e jogos também apresenta oportunidades lucrativas. A China é um grande produtor desses itens, que vão desde brinquedos inovadores e educativos até jogos de tabuleiro e brinquedos de controle remoto. Ao importar esses produtos, é essencial cumprir rigorosamente as normas de segurança e regulamentações. A Tek Trade, por exemplo, opera em conformidade com as diretrizes do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

    Artigos para Pets

    O mercado pet tem mostrado um crescimento constante ao longo dos anos, com uma expansão de cerca de 316% nos últimos seis anos, conforme o Instituto Pet Brasil (IPB). Com a crescente demanda, a venda de artigos para pets representa uma excelente oportunidade, seja no atacado ou no varejo. Nesse contexto, a importação pode se tornar uma grande aliada para impulsionar o negócio.

    “A importação da China é uma excelente alternativa para suprir a demanda por produtos que não são produzidos em alta escala no Brasil ou para trazer inovações que ainda não estão disponíveis no mercado nacional. No entanto, é importante ressaltar que isso jamais substituirá o produto nacional. O item de importação pode se tornar um ótimo negócio, desde que o empresário tenha um conhecimento profundo do segmento. Não é possível gerar lucratividade em algo que você não domine. Além disso, é fundamental contar com o acompanhamento de uma empresa especializada em comércio exterior, que cuidará de todo o processo de maneira eficiente e segura”, destaca Rogério Marin.

  • Importação da China: Produtos em Alta para Revenda no Brasil

    Importação da China: Produtos em Alta para Revenda no Brasil

    A China mantém sua posição como principal parceiro comercial do Brasil desde 2009, sendo o maior exportador e importador para o país. Em 2023, o Brasil importou mais de US$ 53 bilhões em produtos chineses, representando cerca de 22,1% de todas as importações realizadas no território nacional. Dados fornecidos pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reforçam essa tendência. Mas, afinal, quais são os produtos mais promissores para importar da China e revender no Brasil?

    Rogério Marin, especialista em comércio exterior, diretor da empresa Tek Trade e presidente do Sindicato das Empresas de Comércio Exterior de SC, destaca que há uma crescente demanda por produtos de informática, drones, tecnologias, brinquedos e artigos para pets. No entanto, ele alerta que essa pode ser uma oportunidade lucrativa apenas se o empresário tiver um profundo conhecimento do setor em que está investindo.

    Tecnologia e Informática

    A China é líder global na produção de tecnologia e eletrônicos, consolidando esses itens como alguns dos mais promissores para importação em 2024. Produtos como acessórios para computadores, drones e dispositivos de realidade virtual estão entre os mais procurados. A constante inovação e o aprimoramento na qualidade dos eletrônicos chineses, aliados aos preços competitivos, proporcionam uma margem de lucro atraente para os importadores.

    Brinquedos e Jogos

    O mercado de brinquedos e jogos também apresenta oportunidades lucrativas. A China é um grande produtor desses itens, que vão desde brinquedos inovadores e educativos até jogos de tabuleiro e brinquedos de controle remoto. Ao importar esses produtos, é essencial cumprir rigorosamente as normas de segurança e regulamentações. A Tek Trade, por exemplo, opera em conformidade com as diretrizes do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

    Artigos para Pets

    O mercado pet tem mostrado um crescimento constante ao longo dos anos, com uma expansão de cerca de 316% nos últimos seis anos, conforme o Instituto Pet Brasil (IPB). Com a crescente demanda, a venda de artigos para pets representa uma excelente oportunidade, seja no atacado ou no varejo. Nesse contexto, a importação pode se tornar uma grande aliada para impulsionar o negócio.

    “A importação da China é uma excelente alternativa para suprir a demanda por produtos que não são produzidos em alta escala no Brasil ou para trazer inovações que ainda não estão disponíveis no mercado nacional. No entanto, é importante ressaltar que isso jamais substituirá o produto nacional. O item de importação pode se tornar um ótimo negócio, desde que o empresário tenha um conhecimento profundo do segmento. Não é possível gerar lucratividade em algo que você não domine. Além disso, é fundamental contar com o acompanhamento de uma empresa especializada em comércio exterior, que cuidará de todo o processo de maneira eficiente e segura”, destaca Rogério Marin.

  • E-mail marketing: o retorno da fênix

    E-mail marketing: o retorno da fênix

    Um relatório do The Ultimate List of Email Marketing Stats for 2022, da Hubspot, mostra que o e-mail marketing gera 42 dólares para cada um dólar investido. Isso representa um ROI de 4.200% e que a metodologia está mais viva do que nunca.

    Em meio ao bombardeio de redes sociais e influenciadores, muitas empresas estão redescobrindo o poder de uma campanha bem elaborada por e-mail. Mas como essa ferramenta, vista por alguns como ultrapassada, está ressurgindo e conquistando relevância nas estratégias de marketing digital? A resposta está na personalização e no uso de inteligência artificial.

    Com as ferramentas de CRM e automação cada vez mais sofisticadas, marcas podem criar campanhas extremamente segmentadas, melhorando a experiência do cliente e aumentando as chances de conversão. Esses recursos permitem que empresas utilizem dados dos consumidores para enviar mensagens no momento certo, com um conteúdo mais relevante.

    Personalização e a chave para o sucesso

    Em um cenário digital saturado, a personalização se tornou o principal diferencial das organizações. Ferramentas de IA são capazes de analisar o comportamento dos usuários e enviar mensagens adaptadas para cada perfil. Desde o assunto do e-mail, até o conteúdo e ofertas podem ser ajustados para atrair a atenção e gerar engajamento.

    Por exemplo, ao observar o comportamento de um cliente, como suas compras anteriores ou interesses demonstrados, uma loja de roupas pode enviar promoções exclusivas, aumentando as chances de conversão. Essa personalização não só melhora os resultados, mas também fortalece o relacionamento com os consumidores.

    O timing perfeito

    Outro fator crucial no sucesso do e-mail marketing é o momento do envio. Com milhões de e-mails sendo disparados a cada minuto, acertar o timing pode fazer toda a diferença. Recursos digitais conseguem identificar os horários mais propensos para que os destinatários abram e interajam com as mensagens.

    Ao analisar o horário em que os clientes geralmente abrem seus e-mails ou realizam atividades de compra, as marcas podem agendar suas campanhas para o “momento ideal”.

    Conteúdo relevante: um corta caminho para o engajamento

    Além de um bom timing, o conteúdo do e-mail é de extrema importância. Informações úteis, ofertas exclusivas e conteúdos envolventes captam e mantém a atenção dos respondentes. A segmentação permite ainda que as empresas criem projetos direcionados, oferecendo exatamente o que cada grupo de clientes deseja.

    O futuro do e-mail marketing

    A verdade é que o e-mail marketing está longe de ser ultrapassado. Junto com o mercado, ele evoluiu e, com a ajuda de novas tecnologias, se potencializou como um recurso poderoso.

    Com uma abordagem bem planejada e focada nas necessidades dos consumidores, a estratégia continuará a ser responsável por destacar empresas no ambiente digital. A fênix voltou. Basta adestra-la da forma correta.

  • E-mail marketing: o retorno da fênix

    E-mail marketing: o retorno da fênix

    Um relatório do The Ultimate List of Email Marketing Stats for 2022, da Hubspot, mostra que o e-mail marketing gera 42 dólares para cada um dólar investido. Isso representa um ROI de 4.200% e que a metodologia está mais viva do que nunca.

    Em meio ao bombardeio de redes sociais e influenciadores, muitas empresas estão redescobrindo o poder de uma campanha bem elaborada por e-mail. Mas como essa ferramenta, vista por alguns como ultrapassada, está ressurgindo e conquistando relevância nas estratégias de marketing digital? A resposta está na personalização e no uso de inteligência artificial.

    Com as ferramentas de CRM e automação cada vez mais sofisticadas, marcas podem criar campanhas extremamente segmentadas, melhorando a experiência do cliente e aumentando as chances de conversão. Esses recursos permitem que empresas utilizem dados dos consumidores para enviar mensagens no momento certo, com um conteúdo mais relevante.

    Personalização e a chave para o sucesso

    Em um cenário digital saturado, a personalização se tornou o principal diferencial das organizações. Ferramentas de IA são capazes de analisar o comportamento dos usuários e enviar mensagens adaptadas para cada perfil. Desde o assunto do e-mail, até o conteúdo e ofertas podem ser ajustados para atrair a atenção e gerar engajamento.

    Por exemplo, ao observar o comportamento de um cliente, como suas compras anteriores ou interesses demonstrados, uma loja de roupas pode enviar promoções exclusivas, aumentando as chances de conversão. Essa personalização não só melhora os resultados, mas também fortalece o relacionamento com os consumidores.

    O timing perfeito

    Outro fator crucial no sucesso do e-mail marketing é o momento do envio. Com milhões de e-mails sendo disparados a cada minuto, acertar o timing pode fazer toda a diferença. Recursos digitais conseguem identificar os horários mais propensos para que os destinatários abram e interajam com as mensagens.

    Ao analisar o horário em que os clientes geralmente abrem seus e-mails ou realizam atividades de compra, as marcas podem agendar suas campanhas para o “momento ideal”.

    Conteúdo relevante: um corta caminho para o engajamento

    Além de um bom timing, o conteúdo do e-mail é de extrema importância. Informações úteis, ofertas exclusivas e conteúdos envolventes captam e mantém a atenção dos respondentes. A segmentação permite ainda que as empresas criem projetos direcionados, oferecendo exatamente o que cada grupo de clientes deseja.

    O futuro do e-mail marketing

    A verdade é que o e-mail marketing está longe de ser ultrapassado. Junto com o mercado, ele evoluiu e, com a ajuda de novas tecnologias, se potencializou como um recurso poderoso.

    Com uma abordagem bem planejada e focada nas necessidades dos consumidores, a estratégia continuará a ser responsável por destacar empresas no ambiente digital. A fênix voltou. Basta adestra-la da forma correta.

  • Compras online: entrega rápida é para todo mundo?

    Compras online: entrega rápida é para todo mundo?

    A busca por entregas rápidas tornou-se um diferencial competitivo no setor de logística. Segundo uma pesquisa global da Shopify, 80% dos consumidores consideram a rapidez da entrega um fator essencial ao decidir por uma compra online. Além disso, o estudo apontou que muitos consumidores estão dispostos a pagar um pouco mais por entregas mais rápidas. A crescente demanda por estes serviços têm levado empresas de logística a se adaptarem rapidamente para atender às necessidades de diferentes perfis de consumidores. Mas será que a entrega rápida é para todo mundo? 

    Para Talita Silva, Gerente de Relacionamento do Grupo MOVE3, a resposta depende do perfil do cliente. “Perfis como millennials, geração Z e consumidores urbanos tendem a buscar mais entregas rápidas. Eles têm um estilo de vida acelerado e uma necessidade imediata, enquanto outros clientes priorizam fatores como custo ou sustentabilidade.” Segundo ela, identificar essas necessidades e preferências é essencial para garantir uma entrega eficiente, seja ela rápida ou padrão.

    Desafios da Personalização e Inclusão no Setor Logístico

    De acordo com o relatório de 2020 da Pitney Bowes, 67% dos consumidores esperam que as empresas ofereçam a opção de personalizar suas entregas. Diante desta necessidade, é preciso que as empresas adaptem-se  às necessidades específicas de cada cliente.  No Grupo MOVE3, por exemplo, existem serviços de entregas noturnas, agendamento de horário e suporte para localidades de difícil acesso, como áreas rurais e favelas. “Garantir uma entrega rápida em diferentes perfis de regiões e clientes envolve desafios como infraestrutura logística, capilaridade da rede e custos operacionais”, comenta Talita.

    A entrega em áreas como favelas é um exemplo onde a personalização e o conhecimento da região são essenciais. A geografia desafiadora e a ausência de endereços formais podem tornar o processo complexo, mas a MOVE3 utiliza uma combinação de tecnologia e dados para superar esses obstáculos, garantindo que todos os clientes tenham suas necessidades atendidas.

    Uso de Dados e Tecnologia para Antecipar Demandas

    A personalização das entregas, assim como a entrega rápida, depende diretamente da coleta e análise de dados. O Grupo MOVE3 utiliza ferramentas como big data e inteligência artificial (IA) para identificar padrões de compra e prever a demanda por serviços mais ágeis. “Essas tecnologias nos ajudam a adaptar nossas estratégias logísticas de forma proativa, garantindo uma entrega mais eficiente e satisfatória para cada cliente”, afirma Talita.

    Além disso, a análise de dados é fundamental para equilibrar as necessidades de diferentes perfis de consumidores – desde aqueles que preferem prazos mais econômicos até os que exigem entrega imediata. “Com uma leitura precisa do histórico de pedidos, conseguimos ajustar nossas operações para atender a esses dois extremos”, conclui a gerente.

    Necessidades e fatores decisivos

    Os principais fatores que influenciam a decisão dos clientes ao optar pela entrega rápida são a urgência de receber o produto, a conveniência de evitar longos períodos de espera e a confiança na reputação da empresa de logística. A clareza na comunicação e a precisão no rastreamento do pedido também são cruciais para essa escolha. “Na MOVE3, por exemplo, para manter a transparência, oferecemos um sistema de rastreamento em tempo real. Isso permite que os clientes acompanhem o status de suas entregas, recebam notificações de atualizações e possam ajustar o local ou o horário, se necessário”, explica Talita.

    Tendências Futuras no Setor de Entregas

    A MOVE3 ainda antecipa um futuro onde a automação, a IA e práticas sustentáveis desempenharão um papel ainda mais relevante. “Estamos investindo no uso de veículos elétricos e outras soluções ecológicas para atender às crescentes expectativas de nossos clientes em relação à sustentabilidade”, comenta a profissional.

    “Com essa visão, o Grupo MOVE3 segue na vanguarda da logística personalizada, focando em um serviço ágil, eficiente e capaz de se adaptar às demandas de um público cada vez mais exigente e diversificado”, finaliza Talita. 

PortuguêsptPortuguêsPortuguês