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  • Qual a importância do marketing positivo nos programas de compliance?

    Qual a importância do marketing positivo nos programas de compliance?

    A importância do marketing positivo nos Programas de Compliance é crucial para o sucesso deste programa nas organizações. Compliance, em um contexto mais convencional, refere-se a adesão a leis, regulamentos e políticas internas que garantem que a empresa opere de forma ética e legal. No entanto, o simples cumprimento de normas não é suficiente, é necessário criar uma cultura de conformidade dentro da empresa. O marketing positivo desempenha um papel fundamental nesse processo, ajudando a promover o compliance como algo essencial, valioso e benéfico, em vez de ser visto apenas como uma obrigação ou um conjunto de restrições.

    Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela Deloitte, empresa com soluções de auditoria e consultoria, revelou que 73% das companhias brasileiras querem e planejam investir em treinamentos para se adequarem as normas de compliance até o final de 2024. A mesma pesquisa ainda mostrou que o compliance contribuiu para o crescimento financeiro de 89% das empresas entrevistadas. Esse é apenas um dos fatores de contribuição do programa, por conta disso é tão importante a sua implementação nas organizações.

    De início, o marketing positivo cria um ambiente no qual o compliance é entendido e aceito como um parceiro de negócios, não como um fardo. Ao enfatizar os benefícios de uma cultura ética – como a proteção da reputação da empresa, a análise de riscos e a melhoria no ambiente de trabalho – o marketing positivo torna o programa mais atraente para os colaboradores. Quando eles entendem que o compliance protege a empresa e também sua segurança no trabalho, os colaboradores tendem a se envolver mais com as políticas e práticas de compliance. Isso gera maior adesão e, consequentemente, uma tendência a redução nas infrações e desvios éticos.

    Além disso, o marketing positivo ajuda a desmistificar o compliance, que muitas vezes é percebido com algo somente técnico, distante e punitivo. Um Programa de Compliance não deve se basear apenas em regras, punições e auditorias. Ao contrário, deve ser visto como uma ferramenta que impulsiona a integridade e o crescimento da empresa. Com uma abordagem de marketing adequada, é possível transformar o discurso em torno de compliance, destacando histórias de sucesso e mostrando como ele pode ser um diferencial competitivo. Por exemplo, empresas que seguem práticas de compliance rígidas são vistas como mais confiáveis no mercado, o que atrai clientes e parceiros de negócios. Essa percepção positiva deve ser amplamente divulgada, tanto internamente quanto externamente.

    Internamente, o marketing positivo pode ser realizado por meio de campanhas educativas, treinamentos interativos e comunicação constante sobre a importância do compliance no dia a dia da empresa. Ferramentas como newsletters, vídeos informativos e workshops ajudam a reforçar a mensagem de que compliance é um compromisso de todos e que é possível, inclusive, recompensar atitudes positivas nesse sentido. Quando os colaboradores são reconhecidos e premiados por agir de acordo com as normas éticas e legais, isso reforça uma cultura proativa em relação ao compliance.

    Externamente, a empresa pode utilizar do marketing positivo para comunicar ao mercado e a sociedade que está comprometida com práticas empresariais responsáveis. Isso pode ser feito através de relatórios, campanhas publicitárias que mostrem os valores éticos da empresa e a participação em iniciativas de responsabilidade social corporativa. O marketing positivo, nesses casos, ajuda a fortalecer a reputação da empresa e a aumentar a confiança de investidores, clientes e parceiros comerciais.

    O futuro do compliance nas empresas é muito promissor. Um estudo realizado pela KPMG, empresa prestadora de serviços de auditoria e consultoria, revelou que 75% dos executivos seniores no Brasil consideram o programa de compliance essencial para a empresa.

    Em suma, o marketing positivo nos Programas de Compliance é fundamental para criar um ambiente onde a ética é vista como uma parte essencial da cultura organizacional da empresa, e não como um conjunto de normas rígidas e restritivas. Ele facilita o engajamento dos colaboradores, melhora a imagem da empresa e pode reduzir riscos, tornando compliance como uma ferramenta estratégica para a perenidade da empresa. Ao promover uma visão positiva e orientada para o valor do compliance, as empresas conseguem implementar Programas de Compliance mais efetivos, com maior adesão e com resultados sustentáveis.

  • Veja 5 dicas essenciais para quem deseja trabalhar criando conteúdo digital

    Veja 5 dicas essenciais para quem deseja trabalhar criando conteúdo digital

    Com o crescimento constante do mercado de influenciadores digitais, muitos aspirantes a criadores de conteúdo buscam orientação sobre como iniciar e se destacar nesse cenário competitivo. Embora todos sejam criadores de conteúdo em alguma medida, a diferença está em aqueles que escolhem transmitir suas ideias e experiências na internet com o objetivo de serem pagos por isso, em um ambiente que oferece alcance ilimitado. A Viraliza, agência especializada em conectar influenciadores com marcas e criar estratégias digitais de impacto, oferece dicas valiosas para quem deseja trilhar uma carreira de sucesso na criação de conteúdo online.

    Segundo Igor Beltrão, diretor artístico e sócio fundador da Viraliza, o ponto de partida é a dedicação e o planejamento. “Muitas pessoas querem começar, mas não sabem por onde. O segredo é encontrar sua voz e definir uma estratégia clara”, explica Beltrão. Com base na experiência da agência, que acompanha influenciadores de diversos perfis, ele lista as principais dicas para quem deseja ingressar nesse mercado e construir uma carreira sólida.

    1. Escolha um nicho autêntico
      “O primeiro passo é escolher um nicho com o qual você tenha afinidade. Isso traz autenticidade e aumenta as chances de se destacar”, afirma Igor. Na criação de conteúdo, você pode falar sobre algo em que tenha muito talento ou sobre algo que ame e pelo qual tenha verdadeira paixão. Quando há paixão envolvida, o criador tem mais motivação para buscar conhecimento e se aprofundar no tema, o que enriquece ainda mais o conteúdo que será transmitido ao público. Seja moda, beleza, tecnologia ou qualquer outro tema, o importante é que o criador se sinta confortável e confiante para explorar e compartilhar esse assunto de maneira genuína.
    2. Crie uma estratégia de conteúdo consistente
      Uma das maiores dificuldades de quem começa é manter a regularidade. “A consistência é essencial. Criar um cronograma de postagens e segui-lo à risca é o que ajuda a construir uma base de seguidores engajada”, aconselha Beltrão.
    3. Invista em qualidade, mesmo com recursos limitados
      Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário começar com os melhores equipamentos. “É possível produzir conteúdo de qualidade com recursos simples. O importante é entregar algo visualmente agradável e relevante para o seu público”, pontua o diretor da Viraliza.
    4. Interaja genuinamente com sua audiência
      A construção de uma comunidade depende da proximidade com os seguidores. “Responder comentários, engajar nas redes sociais e demonstrar interesse genuíno no feedback do público são essenciais para criar um vínculo autêntico”, destaca Beltrão.
    5. Mantenha-se atualizado sobre as tendências digitais
      Por fim, Beltrão reforça a importância de estar sempre atento às mudanças nas plataformas e às novas tendências do mercado digital. “O cenário online é dinâmico, e quem se adapta mais rápido consegue aproveitar melhor as oportunidades”, conclui.

    Com essas dicas, a Viraliza espera inspirar e orientar novos criadores de conteúdo a trilhar um caminho de sucesso na internet.

  • Veja 5 dicas essenciais para quem deseja trabalhar criando conteúdo digital

    Veja 5 dicas essenciais para quem deseja trabalhar criando conteúdo digital

    Com o crescimento constante do mercado de influenciadores digitais, muitos aspirantes a criadores de conteúdo buscam orientação sobre como iniciar e se destacar nesse cenário competitivo. Embora todos sejam criadores de conteúdo em alguma medida, a diferença está em aqueles que escolhem transmitir suas ideias e experiências na internet com o objetivo de serem pagos por isso, em um ambiente que oferece alcance ilimitado. A Viraliza, agência especializada em conectar influenciadores com marcas e criar estratégias digitais de impacto, oferece dicas valiosas para quem deseja trilhar uma carreira de sucesso na criação de conteúdo online.

    Segundo Igor Beltrão, diretor artístico e sócio fundador da Viraliza, o ponto de partida é a dedicação e o planejamento. “Muitas pessoas querem começar, mas não sabem por onde. O segredo é encontrar sua voz e definir uma estratégia clara”, explica Beltrão. Com base na experiência da agência, que acompanha influenciadores de diversos perfis, ele lista as principais dicas para quem deseja ingressar nesse mercado e construir uma carreira sólida.

    1. Escolha um nicho autêntico
      “O primeiro passo é escolher um nicho com o qual você tenha afinidade. Isso traz autenticidade e aumenta as chances de se destacar”, afirma Igor. Na criação de conteúdo, você pode falar sobre algo em que tenha muito talento ou sobre algo que ame e pelo qual tenha verdadeira paixão. Quando há paixão envolvida, o criador tem mais motivação para buscar conhecimento e se aprofundar no tema, o que enriquece ainda mais o conteúdo que será transmitido ao público. Seja moda, beleza, tecnologia ou qualquer outro tema, o importante é que o criador se sinta confortável e confiante para explorar e compartilhar esse assunto de maneira genuína.
    2. Crie uma estratégia de conteúdo consistente
      Uma das maiores dificuldades de quem começa é manter a regularidade. “A consistência é essencial. Criar um cronograma de postagens e segui-lo à risca é o que ajuda a construir uma base de seguidores engajada”, aconselha Beltrão.
    3. Invista em qualidade, mesmo com recursos limitados
      Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário começar com os melhores equipamentos. “É possível produzir conteúdo de qualidade com recursos simples. O importante é entregar algo visualmente agradável e relevante para o seu público”, pontua o diretor da Viraliza.
    4. Interaja genuinamente com sua audiência
      A construção de uma comunidade depende da proximidade com os seguidores. “Responder comentários, engajar nas redes sociais e demonstrar interesse genuíno no feedback do público são essenciais para criar um vínculo autêntico”, destaca Beltrão.
    5. Mantenha-se atualizado sobre as tendências digitais
      Por fim, Beltrão reforça a importância de estar sempre atento às mudanças nas plataformas e às novas tendências do mercado digital. “O cenário online é dinâmico, e quem se adapta mais rápido consegue aproveitar melhor as oportunidades”, conclui.

    Com essas dicas, a Viraliza espera inspirar e orientar novos criadores de conteúdo a trilhar um caminho de sucesso na internet.

  • Empresas iniciam ajustes em apps para controlar ameaças cibernéticas durante as vendas da Black Friday

    Empresas iniciam ajustes em apps para controlar ameaças cibernéticas durante as vendas da Black Friday


    O crescimento do comércio eletrônico durante datas de alta demanda, como Natal e Black Friday, leva também a um aumento no número de ataques cibernéticos no Brasil. Para assegurar a estabilidade e segurança de suas plataformas de e-commerce, muitas empresas iniciam desde já os preparativos para evitar que seus clientes enfrentem problemas durante as compras.

    Isso consiste em rever brechas de segurança, lentidão e erros, que podem gerar ataques e fraudes e afetar tanto a experiência do usuário quanto a reputação da marca. Estudo da PwC revela que mais da metade dos consumidores (55%) evitariam comprar de uma empresa após uma experiência negativa, além de que 8% desistiriam após um único incidente desfavorável. 

    “Investir na qualidade e na segurança dos sistemas digitais não apenas evita prejuízos financeiros e de imagem, mas também assegura uma experiência positiva para os usuários, fortalecendo a confiança na marca e promovendo o sucesso nos eventos de alto tráfego”, diz Wagner Elias, CEO da Conviso, empresa especializada em segurança de aplicações (AppSec).

    Segundo o especialista, casos recentes como o vazamento de dados do Facebook e as falhas no sistema da Latam/Multiplus evidenciam a importância de uma preparação robusta em um momento como esse, visto o aumento no número de ataques à segurança das empresas pelo mundo. Segundo um relatório do Consortium for Information & Software Quality (CISQ), de 2020, o número de falhas em sistemas aumenta cerca de 15% ao ano. Além disso, a Security Magazine revelou que falhas de software causaram um prejuízo de 2,4 trilhões de dólares nos Estados Unidos em 2022 e um crescimento de 1,52 trilhões de dólares na “dívida técnica”, referente ao retrabalho para corrigir deficiências em softwares.

    Segurança de Aplicações

    O trabalho de proteger os softwares de e-commerce é realizado pelo que é chamado de segurança de aplicações, mercado que deve crescer, em todo o planeta, atingindo US$ 25 bilhões em 2029 (Mordor Intelligence).

    Ele consiste em ter uma visão abrangente e detalhada das vulnerabilidades de um sistema e implementar mecanismos de defesa de forma antecipada. “De modo comparativo, funciona assim: quando você vai estacionar seu carro, considera se o local é seguro e se há medidas a serem tomadas para proteger o veículo. Da mesma forma, antecipam-se os problemas e criam-se estratégias para evitar riscos”, compara Luiz Henrique Custódio, TechLead na Conviso.

    Para Custódio, o ideal seria as empresas revisarem constantemente suas plataformas para identificar e corrigir possíveis brechas de segurança, criando uma cultura de segurança.

    Além disso, para grandes eventos, é importante que as empresas invistam em infraestrutura robusta e realizem testes de carga para garantir que seus sistemas possam lidar com picos de acesso.

    Consumidores Devem Ficar Atentos

    Wagner Elias, CEO da Conviso, enfatiza que a precaução é fundamental tanto para empresas quanto para consumidores. Contudo, para os consumidores, isso envolve seguir práticas seguras ao navegar e fazer transações online. “Sempre opte por métodos de pagamento seguros, como Google Pay, Apple Pay ou cartões de crédito, que oferecem proteção legal em caso de problemas com o vendedor.”

    Ele também ressalta a importância de manter os softwares do smartphone e do PC atualizados, pois criminosos frequentemente exploram brechas de segurança em sistemas desatualizados. “Evite baixar aplicativos e softwares de fontes suspeitas e, se precisar baixar de um link, verifique cuidadosamente as informações e as avaliações do aplicativo.” Elias ainda alerta: “Cuidado com ofertas que parecem boas demais para ser verdade; elas podem esconder intenções fraudulentas.”

    Os sites fraudulentos muitas vezes imitam lojas conhecidas para roubar informações pessoais e financeiras. Elias sugere outras dicas: “Verifique sempre se o URL do site começa com ‘HTTPS’ e apresenta um ícone de cadeado na barra de endereços. Sites falsos geralmente não têm essas características. Além disso, esteja atento a erros gramaticais e de digitação, e certifique-se de que o site forneça informações de contato claras, como e-mail, telefone e endereço físico”.

    Outras estratégias comuns de fraude incluem golpes de phishing, onde criminosos tentam obter informações pessoais através de mensagens falsas, e aplicativos falsos, que frequentemente contêm malwares. “Para evitar esses problemas, baixe aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store e a Play Store. Também fique atento a pop-ups que oferecem downloads de antivírus falsos, pois eles podem ser usados para roubar dados sensíveis”, finaliza.

  • Empresas iniciam ajustes em apps para controlar ameaças cibernéticas durante as vendas da Black Friday

    Empresas iniciam ajustes em apps para controlar ameaças cibernéticas durante as vendas da Black Friday


    O crescimento do comércio eletrônico durante datas de alta demanda, como Natal e Black Friday, leva também a um aumento no número de ataques cibernéticos no Brasil. Para assegurar a estabilidade e segurança de suas plataformas de e-commerce, muitas empresas iniciam desde já os preparativos para evitar que seus clientes enfrentem problemas durante as compras.

    Isso consiste em rever brechas de segurança, lentidão e erros, que podem gerar ataques e fraudes e afetar tanto a experiência do usuário quanto a reputação da marca. Estudo da PwC revela que mais da metade dos consumidores (55%) evitariam comprar de uma empresa após uma experiência negativa, além de que 8% desistiriam após um único incidente desfavorável. 

    “Investir na qualidade e na segurança dos sistemas digitais não apenas evita prejuízos financeiros e de imagem, mas também assegura uma experiência positiva para os usuários, fortalecendo a confiança na marca e promovendo o sucesso nos eventos de alto tráfego”, diz Wagner Elias, CEO da Conviso, empresa especializada em segurança de aplicações (AppSec).

    Segundo o especialista, casos recentes como o vazamento de dados do Facebook e as falhas no sistema da Latam/Multiplus evidenciam a importância de uma preparação robusta em um momento como esse, visto o aumento no número de ataques à segurança das empresas pelo mundo. Segundo um relatório do Consortium for Information & Software Quality (CISQ), de 2020, o número de falhas em sistemas aumenta cerca de 15% ao ano. Além disso, a Security Magazine revelou que falhas de software causaram um prejuízo de 2,4 trilhões de dólares nos Estados Unidos em 2022 e um crescimento de 1,52 trilhões de dólares na “dívida técnica”, referente ao retrabalho para corrigir deficiências em softwares.

    Segurança de Aplicações

    O trabalho de proteger os softwares de e-commerce é realizado pelo que é chamado de segurança de aplicações, mercado que deve crescer, em todo o planeta, atingindo US$ 25 bilhões em 2029 (Mordor Intelligence).

    Ele consiste em ter uma visão abrangente e detalhada das vulnerabilidades de um sistema e implementar mecanismos de defesa de forma antecipada. “De modo comparativo, funciona assim: quando você vai estacionar seu carro, considera se o local é seguro e se há medidas a serem tomadas para proteger o veículo. Da mesma forma, antecipam-se os problemas e criam-se estratégias para evitar riscos”, compara Luiz Henrique Custódio, TechLead na Conviso.

    Para Custódio, o ideal seria as empresas revisarem constantemente suas plataformas para identificar e corrigir possíveis brechas de segurança, criando uma cultura de segurança.

    Além disso, para grandes eventos, é importante que as empresas invistam em infraestrutura robusta e realizem testes de carga para garantir que seus sistemas possam lidar com picos de acesso.

    Consumidores Devem Ficar Atentos

    Wagner Elias, CEO da Conviso, enfatiza que a precaução é fundamental tanto para empresas quanto para consumidores. Contudo, para os consumidores, isso envolve seguir práticas seguras ao navegar e fazer transações online. “Sempre opte por métodos de pagamento seguros, como Google Pay, Apple Pay ou cartões de crédito, que oferecem proteção legal em caso de problemas com o vendedor.”

    Ele também ressalta a importância de manter os softwares do smartphone e do PC atualizados, pois criminosos frequentemente exploram brechas de segurança em sistemas desatualizados. “Evite baixar aplicativos e softwares de fontes suspeitas e, se precisar baixar de um link, verifique cuidadosamente as informações e as avaliações do aplicativo.” Elias ainda alerta: “Cuidado com ofertas que parecem boas demais para ser verdade; elas podem esconder intenções fraudulentas.”

    Os sites fraudulentos muitas vezes imitam lojas conhecidas para roubar informações pessoais e financeiras. Elias sugere outras dicas: “Verifique sempre se o URL do site começa com ‘HTTPS’ e apresenta um ícone de cadeado na barra de endereços. Sites falsos geralmente não têm essas características. Além disso, esteja atento a erros gramaticais e de digitação, e certifique-se de que o site forneça informações de contato claras, como e-mail, telefone e endereço físico”.

    Outras estratégias comuns de fraude incluem golpes de phishing, onde criminosos tentam obter informações pessoais através de mensagens falsas, e aplicativos falsos, que frequentemente contêm malwares. “Para evitar esses problemas, baixe aplicativos apenas de lojas oficiais, como a App Store e a Play Store. Também fique atento a pop-ups que oferecem downloads de antivírus falsos, pois eles podem ser usados para roubar dados sensíveis”, finaliza.

  • ESG, reputação e vendas

    ESG, reputação e vendas

    Num fenômeno relativamente recente, a pauta ESG ganhou notoriedade, atraiu empresas e trouxe foco sobre a urgência de cuidar do planeta, das relações humanas e empresariais com mais atenção.

    Como se com a prática do ESG, a reputação estivesse garantida.

    A grande verdade é que o pessoal de vendas poucas vezes percebia que na hora do vamos ver, os fatores decisivos para fechar pedidos fossem outros.

    Talvez (ou principalmente) por isso ESG começou a ser afetado por um conjunto de diferentes fatores, entre eles, a dificuldade em tornar evidente que os investimentos estavam dando resultados práticos, capazes de afetar o bottom line

    Numa espécie de falsidade ideológica, muito greenwashing foi praticado e percebido como tal. Muito se abusou desse recurso usado por empresas para defender um perfil sustentável desde criancinha com a divulgação de práticas nem tão legais nem tão concretas assim. Houve efeitos geopolíticos, como a guinada para trás na adoção de energias limpas na Europa com a guerra da Ucrânia e o esperneio de agricultores ante bloqueios por parte de compradores mais exigentes. Pesquisa publicada pelo jornal Meio e Mensagem trouxe à tona a dificuldade de executivos de marketing em lidar com o tema. Entre os 106 CMOs entrevistados, 90% reconhecem sua relevância, mas só 20% dizem conhecer a disciplina em profundidade.

    A imagem da marca é a principal motivação do grupo (76%), seguida por impacto positivo para a sociedade (74%) e reputação para a marca (63%). Na rabeira, questões de impacto mais direto, como atração e retenção de talentos (37%) e pressão de stakeholders (31%).

    A preocupação com imagem pode provocar distorções como marcas responsáveis por tragédias ambientais do nada quererem personificar Ártemis, a deusa grega protetora da natureza. O impacto positivo para a sociedade é um conceito difuso e, na verdade, está “dentro” daquilo que compõe a reputação.

    Pouco adianta tanto para um investidor saber se a marca patrocina o campinho de futebol da comunidade vizinha quanto para um consumidor saber se a empresa é transparente na bolsa de valores.

    A reputação se constrói na correção do dia a dia. E muitas vezes aqui também surge alguma confusão. Muitas marcas ligadas ao consumidor final já sofreram arranhões reputacionais amplificados pelo mundo cada vez mais digital, causados por questões que tangenciam o ESG como terem maltratado clientes com determinado perfil (o S, de social), ou acabarem com o meio ambiente (o E, do inglês environment).

    Vamos falar claro: há um impacto com implicações nas vendas ainda mais diretas –a pressão externa. Além de consumidores finais, grandes empresas, pressionadas pelo mercado de capital e outros fatores, passam a exigir de seus fornecedores comportamento mais aderente às práticas ESG. E aqui é onde entram as maiores exigências reputacionais, respaldadas em atitudes concretas.

    Gigantes da agropecuária brasileira começaram a sofrer demandas de clientes europeus. Adianta dizer que são verdes de corpo e alma? Nada. Desvios de conduta são atestados por instrumentos que incluem até imagens de satélite disponibilizados por terceiros.

    Não são poucos os casos práticos, que exigem respostas. A reputação construída passo a passo sobre bases concretas (ESG é uma delas, entre tantas outras) é um dos principais pilares para resultados idem. A Apple consegue vender produtos com preços fora da média não só pela qualidade de seus produtos, mas pela reputação construída ao longo de décadas. Como dissemos antes, boa reputação ajuda a vender mais e melhor e contribui para perpetuar resultados favoráveis.

  • Tendências: como será a gestão de dados nas empresas em 2025?

    Tendências: como será a gestão de dados nas empresas em 2025?

    Em 2025, novas tendências devem revolucionar a forma como as organizações coletam e processam dados. Com o mercado cada vez mais exigente, elas devem buscar estratégias para agilizarem os processos e se tornarem mais competitivas. De acordo com a consultoria McKinsey, empresas que se baseiam em dados para a tomada de decisões podem ter crescimento de 15% a 25% acima da média. 

    O conceito de Business Intelligence (BI) se apresenta como uma forte tendência, já que representa a capacidade de processar grandes fluxos de informações para a tomada de decisões estratégicas.

    O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) explica que a gestão de dados possibilita que as empresas entendam melhor seus clientes, otimizem as operações e detectem fraudes. Ao usar ferramentas avançadas de análise, o BI permite uma compreensão mais profunda de desempenho, identificando padrões e oportunidades que podem impulsionar o crescimento e a eficiência operacional. 

    Um exemplo é o Google Analytics, plataforma que monitora o tráfego do site, o comportamento e as conversões dos seus visitantes. Além de saber quantas pessoas acessaram, é possível entender de onde elas vieram, quanto tempo permaneceram e quais páginas acessaram.

    As informações são importantes, pois podem indicar a necessidade de otimização e melhorias na experiência do usuário. Por meio delas, também é possível medir o retorno sobre o investimento e definir estratégias para aumentar as vendas.

    Estudos também indicam que a adoção da Inteligência Artificial (IA) será ainda maior entre as práticas de BI. De acordo com pesquisa da Gartner, até o próximo ano, 75% das empresas irão utilizar, pelo menos, uma ferramenta com esse tipo de tecnologia para auxiliar na coleta e análise de dados.

    A IA permite processar grandes volumes de dados com uma velocidade muito maior do que os métodos tradicionais, com algoritmos de aprendizado de máquina que detectam padrões complexos que podem não ser evidentes através de análises manuais.

    Em alta: integração de dados e armazenamento em nuvem 

    Outro levantamento realizado pela Gartner apontou a integração de aplicativos como uma tendência que auxilia no crescimento do BI. Atualizados em tempo real, os gestores conseguem ter acesso aos dados da empresa com agilidade, em qualquer lugar e dispositivo.

    A conectividade de dados de várias origens, incluindo mídias sociais, dispositivos IoT, sistemas ERP e CRM, facilita uma visão abrangente das operações e permite a criação de painéis de controle mais completos e precisos. 

    Google Sheets Dashboard é um exemplo de ferramenta de integração que fornece um resumo gerencial de informações, facilitando a compreensão e a análise. Dessa forma, é possível importar, para uma única planilha, dados de diversos canais e redes, como Instagram, Meta Ads, Google Ads, TikTok, LinkedIn e RD Station, criando relatórios completos de marketing digital e vendas.

    As planilhas do Google podem ser compartilhadas com outras pessoas que colaboram com a análise. A funcionalidade reforça outra tendência destacada pela pesquisa: o armazenamento em nuvem, que proporciona maior agilidade, escalabilidade e segurança na hora do compartilhamento de informações e de acesso aos dados.

    Maior atenção à segurança das informações

    De acordo com a ROQT Group, a segurança de dados também está entre as tendências emergentes em BI para 2025. Com o aumento da coleta e do armazenamento de dados, ela se torna uma prioridade.

    As empresas precisarão investir, cada vez mais, em soluções de segurança para proteger informações sensíveis contra ameaças cibernéticas. Pesquisa realizada em dezembro, pela TIC Provedores, revelou que 40% das empresas no Brasil têm setor exclusivo para proteger dados.

    O cuidado passou a se fazer ainda mais necessário com a promulgação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD (lei nº 13.709/2018) no Brasil, que estabelece regras e diretrizes para a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados pessoais pelas organizações públicas e privadas. A multa para quem descumpre as determinações pode chegar a 2% do faturamento, limitada a R$ 50 milhões. 

  • Mulheres no mercado de trabalho: a legalidade de uma política de contratação exclusiva para mulheres

    Mulheres no mercado de trabalho: a legalidade de uma política de contratação exclusiva para mulheres

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam que, em 2023, o número de mulheres ocupadas no mercado de trabalho alcançou um recorde histórico, totalizando 43.380.636, superando os 42.675.531 registrados no ano anterior. Não é à toa que a diversidade e inclusão no ambiente laboral tornou-se um tema bastante relevante no país nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à equidade salarial entre homens e mulheres e ao acesso a cargos de alta gestão. 

    Como resposta, várias empresas têm adotado políticas para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação das mulheres em diversos setores, entre elas a contratação exclusiva de mulheres. Porém, essa prática levanta questões sobre a sua legalidade.

    De acordo com a legislação brasileira, a contratação exclusiva de mulheres é  permitida desde que vise reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e estimule a maior participação feminina. Essa ação, quando justificada de maneira razoável e destinada a promover a igualdade real, não é considerada discriminatória. Pelo contrário.  A Lei nº 14.611/2023 reforça essa posição ao garantir a igualdade entre os gêneros, estabelecida pelo artigo 5º da Constituição Federal, e ao prever instrumentos de transparência e averiguação interna para identificar e corrigir desequilíbrios salariais e critérios de remuneração.

    Podemos citar como exemplo o setor de tecnologia, por muitos anos um ambiente predominantemente masculino, em que grandes empresas e startups têm criado vagas exclusivamente para mulheres, buscando reduzir a desigualdade e incentivar a presença feminina neste campo. Neste caso, a prática tem amparo da lei. 

    Entretanto, se a contratação exclusiva de mulheres for utilizada para promover estigmas de gênero, como a imposição de padrões de beleza para determinadas vagas, pode ser considerada discriminatória. 

    Não é só com o índice de  participação das mulheres no mercado de trabalho que as empresas devem se preocupar. Outro tema bastante relevante e que merece atenção é a equidade salarial. Ainda há um longo caminho a percorrer neste tópico. A edição de 2022 do estudo “Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil”, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que essa evolução ainda está nos estágios iniciais. Contudo, espera-se que a edição de 2025 já reflita os impactos positivos das medidas legais implementadas a partir de 2023.

    A implementação de programas de diversidade, ações afirmativas e parcerias estratégicas são passos fundamentais para alcançar maior  equidade  feminina no mercado de trabalho. Além de atender às exigências legais, essas iniciativas trazem benefícios tanto para a sociedade quanto para o sucesso das empresas.

  • Os segredos da fidelização: o que as empresas têm feito para conquistar e manter clientes

    Os segredos da fidelização: o que as empresas têm feito para conquistar e manter clientes

    Com a chegada do Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro, empresas de diversos setores intensificam suas estratégias de fidelização para conquistar e manter a lealdade dos consumidores. Programas de recompensas, atendimento personalizado e inovações tecnológicas estão no centro das ações que buscam transformar a data em uma oportunidade para fortalecer o relacionamento com o público e impulsionar os negócios. 

    Em 2023, o mesmo período gerou um faturamento de R$ 72,5 milhões de 10 a 16 de setembro, um número 21,5% superior comparado a 2022 para o e-commerce brasileiro, segundo a plataforma para criação de lojas online Nuvemshop. Além disso, o objetivo de criar o Dia do Cliente, com créditos ao responsável, o empresário João Carlos Rego, foi aquecer as vendas em um mês que costumava ser fraco para o varejo. A comemoração que surgiu em 2003, no entanto, após 21 anos, renova-se colocando em foco o relacionamento com o consumidor. Mas, atualmente, na era digital, quais estratégias de fidelização as empresas têm feito a fim de manter a sua base fiel?

    “A tendência em que mais acredito para o setor de loyalty é um formato híbrido, que combina um modelo de pontos com uma conexão emocional forte com o cliente. Mais do que apenas manter uma base fiel de consumidores, a marca deve entender o que, realmente, tem valor para seu público e oferecer uma recompensa memorável. Só assim será possível criar um laço genuíno com ele e, consequentemente, destacar-se da concorrência”, explica Marina Montenegro, Estrategista e Pesquisadora de Tendências na Rethink, consultoria de tecnologia, design e estratégia focada em produtos digitais. 

    Levando isso em consideração, a Yuool, startup brasileira de tênis confortáveis e sustentáveis, tem foco na experiência do cliente desde o dia zero. A fidelização dos consumidores é uma prioridade para a marca, considerada uma das principais DNVBs (Digitally Native Vertical Brand) do país, um modelo de negócio que se caracteriza por empresas nascidas na era digital com venda direta para o cliente final, sem canais de distribuição e intermediários e com foco em tecnologia e experiência. 

    Em 2023, a taxa de recorrência da marca foi de 42%, evidenciando a eficácia de suas iniciativas. E uma das responsáveis por esse número é o “Indique & Ganhe“, um dos principais programas de fidelização da startup brasileira. Indicação é uma das formas mais diretas de recompensar a lealdade dos clientes e, por isso, ao apresentar a Yuool para amigos e familiares, os indicados ganham 15% de desconto na primeira compra, e o cliente que indicou recebe R$ 100,00 em créditos para cada compra efetivada, podendo até ganhar um tênis grátis com apenas 4 a 5 indicações. “Nosso objetivo sempre foi criar uma relação genuína e duradoura com nossos clientes. Com essa estratégia, queremos retribuir a confiança que eles depositam na Yuool, incentivando-os a compartilhar essa experiência com amigos e familiares” afirma Eduardo Abichequer, CEO da Yuool.

    Já para o Cuponation – referência na modalidade de cupons e descontos –, os cupons são formas de economizar tempo, evitar pesquisas exaustivas por ofertas e também otimizam a experiência de compra. “Cupons são uma ferramenta poderosa para promover a fidelização, incentivando compras recorrentes, melhorando a percepção do cliente e construindo um hábito de compra. Por meio deles, as marcas também conseguem atingir novos clientes e, consequentemente, aumentar suas vendas”, afirma Maria Fernanda Junqueira, cofundadora e managing director Latam do Cuponation. Em julho, a plataforma registrou o uso de mais de 70 mil cupons no segmento de vestuário, proporcionando uma economia de mais de R$ 500 mil aos clientes.

    Para Henrique Falcão, Diretor de Growth da Daki, aplicativo de mercado completo, em minutos, é importante levar em conta ao menos três fatores principais para fidelização de clientes no varejo online: um amplo sortimento de produtos, preços acessíveis e rapidez na entrega. “Aplicativos que oferecem uma grande variedade de marcas e itens exclusivos conseguem atrair e reter uma base diversificada de consumidores, o que pode aumentar, significativamente, a rentabilidade”, comenta.

    Buscando fortalecer ainda mais a relação com seus clientes durante o período, a Daki conta ainda com promoções exclusivas a semana toda. Como, por exemplo, entre 15 e 17 de setembro, na compra de um Mug Stanley, por R$ 189,90, os clientes da Daki ganharam R$ 80 em Cápsulas de Café Nestlé.

    Até mesmo no setor agrícola as empresas estão buscando formas de fidelizar os seus clientes. Entre as iniciativas, a Orbia destaca-se como uma das pioneiras, que vem revolucionando o setor há mais de cinco anos com seu programa de fidelidade. Ele permite que produtores rurais acumulem pontos ao cadastrar notas fiscais ou realizar compras com parceiros da empresa, de itens essenciais para os agricultores e troquem essa pontuação por novos produtos ou serviços que beneficiam tanto a fazenda, quanto o dia a dia do profissional com itens para uso pessoal. 

    Com o mercado de fidelização no Brasil em expansão, que contabilizou um faturamento de R$5,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), a startup se sobressai por oferecer vantagens competitivas para este público. 

    “Fidelizar os produtores rurais é fundamental para fortalecer as bases do agronegócio no Brasil. Na Orbia, acreditamos que oferecer vantagens reais e tangíveis para os produtores é a chave para criar uma relação duradoura e benéfica para ambos os lados. Com nosso programa de fidelidade, transformamos cada compra em uma oportunidade de crescimento, permitindo que os produtores invistam ainda mais em suas operações. Isso não apenas traz benefícios diretos, como também está revolucionando o setor ao introduzir uma nova dinâmica de valorização e recompensas”, enfatiza o CEO, Ivan Moreno.

  • Dia do Cliente: A nova era do marketing centrado no consumidor

    Dia do Cliente: A nova era do marketing centrado no consumidor

    No Dia do Cliente, celebrado neste 15 de setembro, marcas dos mais variados segmentos aproveitam a data para refletir sobre o papel do consumidor nos negócios. Isso porque, com o avanço das tecnologias e a facilidade de acesso à informação, as pessoas estão mais exigentes, informadas e conectadas do que nunca. Esse novo cenário desafia as empresas a se reinventarem constantemente, colocando o público-alvo no centro de suas operações.

    “Se antes o cliente era visto como o destino final de uma jornada de compra, hoje ele é o ponto de partida. A experiência começa muito antes da venda e se estende muito além dela. É um ciclo contínuo de engajamento, aprendizado e melhoria”, afirma Marcell Rosa, Gerente Geral e Vice-Presidente de Vendas da CleverTap na América Latina, plataforma de marketing digital especializada em engajamento e retenção de usuários.

    Com os consumidores mais empoderados, as empresas precisam de uma abordagem que vá além da venda. “O consumidor moderno não quer apenas comprar um produto, ele quer viver uma experiência. Quer se sentir único, compreendido e, acima de tudo, valorizado. E é justamente aí que as marcas precisam focar seus esforços: em proporcionar experiências que façam sentido na vida das pessoas, que resolvam seus problemas e superem suas expectativas”, complementa Rosa.

    A estratégia de marketing centrada no consumidor tem se mostrado eficaz para aumentar a satisfação e a lealdade dos clientes. Mas, o que exatamente significa “centrada no consumidor”? Para Rosa, isso se traduz em ouvir o cliente em todos os pontos de contato, entender suas dores e aspirações, e, a partir daí, criar soluções que vão além do esperado.

    “Imagine que o marketing tradicional era como uma avenida movimentada, onde as marcas competiam para ver quem gritava mais alto. O marketing centrado no consumidor, por outro lado, é mais como uma conversa ao pé do ouvido, personalizada, relevante e, o mais importante, bilateral. As marcas que conseguem dominar essa nova abordagem são as que se destacam em um mercado cada vez mais saturado”, observa Rosa.

    No cotidiano, essas mudanças já podem ser percebidas de maneiras simples, como em uma notificação personalizada no celular, uma recomendação de produto baseada em compras anteriores, ou até mesmo em um atendimento que entende suas preferências e antecipa suas necessidades. “Estamos falando de um novo tipo de relacionamento entre marcas e consumidores, onde a confiança e a lealdade são construídas a partir de interações significativas e de um valor real entregue continuamente”, destaca.

    Para Rosa, a chave para o sucesso no marketing atual está na personalização e na agilidade. “Não basta apenas conhecer seu cliente, é preciso agir em tempo real, adaptando as mensagens e ofertas conforme o comportamento do consumidor. A tecnologia tem um papel crucial nisso, permitindo que as empresas criem experiências que pareçam feitas sob medida, o que aumenta consideravelmente as chances de fidelização.”

    No Dia do Cliente, mais do que celebrar, é momento de refletir sobre como as marcas estão se aproximando de seus públicos e quais estratégias estão utilizando para se manterem relevantes. A lealdade do cliente, uma vez conquistada, se torna um ativo valioso para qualquer empresa, mas mantê-la requer um esforço contínuo de inovação, empatia e, claro, muita escuta.

    Como conclui Rosa: “O cliente de hoje não é apenas um comprador, ele é um parceiro estratégico na construção da marca. Ouvir e responder de forma ágil e eficaz é o que faz a diferença. As marcas que entenderem isso estarão sempre um passo à frente”. 

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