cronis, líder em cibersegurança, e a EQT anunciaram nesta quarta-feira (7) que o fundo EQT X adquirirá uma participação majoritária na empresa. Os fundadores, a administração e os investidores existentes – como contas geridas pela CVC, Springcoast e BlackRock Private Equity Partners – permanecerão como acionistas minoritários significativos. A empresa suíça foi avaliada na transação acima da última rodada de financiamento de crescimento concluída em 2022.
“A Acronis é uma plataforma de software de cibersegurança e proteção de dados fortemente posicionada, com uma proposta de valor clara para Provedores de Serviços Gerenciados. A EQT acompanhou a trajetória da empresa por muitos anos e continua impressionada com seu desempenho e força inovadora. Estamos muito entusiasmados em fazer parceria com a Acronis, a equipe de gestão e os investidores existentes na próxima fase de crescimento”, disse Johannes Reichel, Sócio e Co-Head de Tecnologia da equipe de consultoria de Private Equity da EQT.
“Estamos empolgados em ter a EQT como um acionista majoritário para apoiar nossa expansão estratégica e compartilhar nossa visão de crescimento. Gostaríamos de agradecer aos nossos investidores atuais pelo apoio até agora e estamos satisfeitos que muitos permanecerão investidos à medida que avançamos”, acrescentou Ezequiel Steiner, CEO da Acronis. “Mas, acima de tudo, gostaria de agradecer à equipe da Acronis pelo trabalho realizado para chegarmos a esta fase”, completou.
Fundada em 2003, a Acronis é uma fornecedora líder de soluções de TI para Provedores de Serviços Gerenciados, com uma plataforma de cibersegurança e proteção de dados altamente eficiente e nativamente integrada.
A EQT assume o controle acionário de uma rede que possui 15 escritórios ao redor do mundo, com mais de 1,7 mil funcionários e que abrange mais de 150 países – com aproximadamente 20 mil Provedores de Serviços que protegem cerca de 750 mil empresas.
Ao comentar sobre a suíte de produtos da Acronis, Phil Goodwin, vice-presidente de pesquisa da IDC, afirmou: “A proteção de dados é fundamental para a cibersegurança, e as duas estão cada vez mais integradas. A arquitetura da Acronis de proteção de dados integrada, cibersegurança e gerenciamento remoto em uma única plataforma personalizável permite que MSPs e departamentos de TI corporativos estabeleçam uma preparação cibernética robusta para seus negócios com simplicidade e confiabilidade”.
A conclusão desta transação está sujeita às aprovações regulatórias habituais e deve ocorrer entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025.
A Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio realizará palestra virtual sobre “IFRS 18: Apresentação da nova DRE”, neste sábado, 10 de agosto, a partir das 9h. O objetivo do evento é apresentar aos profissionais da contabilidade e demais interessados a nova forma de apresentação da Demonstração do Resultado de Exercício (DRE), a qual passa a ser obrigatória a partir de 2027.
“O encontro é destinado aos preparadores de relatórios financeiros e para aqueles que tomam decisões a partir do desempenho da entidade, como gestores, controllers, auditores, diretores, administradores, investidores e demais credores” afirma o professor da Faculdade Mackenzie Rio e especialista em IFRS, Anderson Fumaux.
O evento, que terá duração de 1 hora, será transmitido via Zoom e ministrado pelo Perito Contábil no MPRJ, Especialista em IFRS, Professor e Coordenador do MBA em IFRS da Mackenzie Rio, professor Anderson Fumaux. Ao final do encontro, os participantes poderão tirar suas dúvidas. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://shre.ink/DsA4
A ESPM, escola referência em Marketing e Inovação voltada para negócios, está com inscrições abertas para os cursos de férias com temas voltados para Employer Branding. Os cursos acontecem entre julho e agosto, com aulas online e ao vivo, ou presenciais, nos campi São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Os interessados em participar podem realizar a matrícula no site da instituição.
O portfólio do curso de férias 2024 da ESPM inclui dois cursos com temas voltados para Employer Branding, são eles: ‘Criação de campanha estratégica de Endomarketing’; e ‘Planejamento de Comunicação Interna e Endomarketing’. Confira a programação completa desses cursos abaixo:
Criação de campanhas estratégicas de Endomarketing
O curso tem início em 19 de agosto e acontece de segunda a sexta-feira, das 19h30 às 22h30, de forma online e ao vivo, com carga horária de 12 horas. O programa é destinado a gerentes, coordenadores, analistas e demais profissionais das áreas de Comunicação Empresarial, Endomarketing, Desenvolvimento de Pessoas, Recursos Humanos, Marketing Corporativo, Comunicação Institucional e outras áreas que lidam com pessoas e talentos dentro das organizações. O objetivo do curso é preparar o aluno para desenvolver uma campanha de Endomarketing do princípio ao fim.
Planejamento de Comunicação Interna e Endomarketing
O curso tem início em 26 de agosto e acontece de segunda a quinta-feira, das 19h30 às 22h30, de forma online e ao vivo, com carga horária de 12 horas. O programa é destinado à profissionais de Comunicação Interna e Endomarketing, Recursos Humanos e interessados em atuar na área que buscam um guia prático para conduzir a comunicação com resultados. O objetivo do curso é prover conhecimento para a criação e execução do planejamento de Comunicação Interna e Endomarketing considerando a cultura organizacional de forma estratégica.
Modelos como trabalho remoto, horários flexíveis e semanas reduzidas estão se tornando cada vez mais comuns, respondendo às novas demandas por flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Segundo a Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE, em 2022, o Brasil registrou, aproximadamente, cerca de 9,5 milhões de pessoas que trabalhavam remotamente, o que representava cerca de 9,8% do total de ocupados que não estavam afastados do trabalho.
Para Juliano Dias, CEO da Meetz, a implementação do home office trouxe muitos benefícios. “O modelo tem se mostrado uma solução eficaz para muitas das demandas por flexibilidade. Ele não só reduz o tempo e o estresse associado ao deslocamento, mas também permite que os colaboradores criem um ambiente de trabalho que atenda às suas necessidades individuais, independente de suas localizações geográficas”, afirma.
Além disso, o home office vem desempenhando um papel central na implementação de jornadas alternativas, inovação que está sendo consolidada como uma tendência importante no mercado de trabalho. A categoria permite que os colaboradores ajustem seus horários de acordo com suas responsabilidades pessoais, e essa flexibilidade pode levar a um aumento na satisfação dos funcionários e, consequentemente, em sua produtividade.
“Quando falamos em jornadas alternativas, estamos pensando em qualidade de vida, de poder oferecer aos nossos funcionários a possibilidade de estar com a família, de não precisar passar horas se locomovendo até a empresa, de poder aproveitar a vida de uma maneira mais leve.” explica Dias.
Além dos benefícios individuais, essas práticas trazem vantagens para as empresas. Ao adotá-las, as organizações podem diversificar seu quadro de funcionários, com pessoas de diferentes lugares do país, trazendo visões sobre cultura, inovação e aprendizados diferentes. Além de garantir um ambiente mais produtivo, as empresas podem observar um aumento na motivação e no engajamento. No entanto, é importante que as companhias implementem estratégias adequadas para gerenciar equipes remotas, mantendo a comunicação e colaboração eficazes.
Essas mudanças são consequências das novas realidades do mercado, que não está mais disposto a aceitar jornadas que não valorizem seus funcionários, como a escala 6×1. “A transformação nas práticas de trabalho é uma oportunidade para criar ambientes mais flexíveis e inclusivos. As empresas que adotam essas mudanças estão bem posicionadas para atrair e reter talentos, além de otimizar sua operação.” acrescenta Dias.
A tecnologia se tornou crucial na viabilização dessas novas modalidades de trabalho. Ferramentas de colaboração online, plataformas de gestão de tarefas e softwares de videoconferência são essenciais para manter a produtividade e a comunicação em um ambiente de trabalho remoto. “A implementação de tecnologias apropriadas é fundamental para o sucesso. É importante investir em soluções equitativas, que podem garantir uma comunicação eficaz e o gerenciamento eficiente das atividades, independentemente de onde os colaboradores estejam, como, por exemplo, chats, videoconferências e plataformas de gestão de projetos que permitem que todos os colaboradores participem.”, pontua Juliano Dias.
Além disso, tecnologias assistivas, como softwares e dispositivos adaptativos, desempenham um papel essencial na garantia de autonomia e inclusão para todos os colaboradores. Essas ferramentas permitem que todos os colaboradores, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais ou geográficas, tenham chances de participar plenamente das atividades profissionais.
Outro fator positivo são as implicações significativas para a economia e o meio ambiente. A redução do deslocamento diário pode levar a uma diminuição nos custos de transporte para os funcionários e menos congestionamento nas grandes cidades. Além disso, menos viagens diárias resultam em uma menor emissão de gases poluentes, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
Durante a pandemia do Covid-19, pudemos ver a migração de métodos de trabalho presencial, para o remoto. De acordo com uma análise feita pela IEA (International Energy Agency), a quantidade de óleo poupado ao redor do mundo durante esse período, foi de 11.9 milhões de toneladas por ano, representando cerca de 250 mil barris por dia. Após contagem geral, foi analisada uma queda em consumo de certa de 24 milhões de toneladas em emissões de CO2.
Essa mudança não passou despercebida pelo público geral, que durante a pesquisa “Trabalhadores Ecologicamente Conscientes”, encomendada pelo GoTo by LogMeIn e conduzida pela OnePoll, onde durante as três últimas semanas de março, foi possível analisar que, em média, é gasto cerca de 50,32 horas por dia no trânsito até o trabalho. “Estamos observando não apenas um impacto positivo na vida dos colaboradores, mas também uma contribuição significativa para a sustentabilidade. É uma situação em que todos ganham.” acrescenta Dias.
E não para por aí. O futuro do trabalho está se desenhando com mais flexibilidade e inovação. As empresas que abraçarem essas mudanças estarão melhor preparadas para enfrentar desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado de trabalho em constante evolução. “Estamos apenas no começo de uma grande transformação. Continuaremos a buscar maneiras de melhorar e adaptar nossos processos para oferecer um ambiente de trabalho cada vez mais flexível, eficiente e inclusivo.” finaliza Juliano.
Historicamente, a adoção de sistemas de software representa uma transição de simples ferramenta tecnológica para pilares da cultura empresarial. No entanto, quando se trata da renovação de soluções e de adaptações devido à descontinuidade de algum modelo, seja por conta das atualizações necessárias (de acordo com a evolução do mercado de TI ou para manutenção dos sistemas legados), surge a necessidade de ampliação do acesso a novas ferramentas para acompanhar as mudanças no ambiente corporativo.
Nesse contexto, os Serviços de Gerenciamento de Aplicações (AMS) emergem como uma alternativa estratégica para otimizar processos, reduzir custos e garantir a disponibilidade e segurança dos sistemas com migração rápida e eficiente. Esse prazo tangível é essencial para o planejamento de projetos de AMS e para conformidade na tomada de decisões baseadas em dados.
De acordo com pesquisa da Grand View Research, estima-se que o mercado de AMS alcance até US$ 87,60 bilhões em 2025. Essa tendência prova uma democratização da infraestrutura de gestão, permitindo que empresas de todos os portes se beneficiem das inovações tecnológicas.
Porém, ao mesmo tempo que oferecem diversos benefícios, os AMS exigem um planejamento cuidadoso e o apoio de especialistas. Esta exigência, que impacta milhares de empresas em todo o mundo, demanda muito planejamento devido à sua complexidade técnica e financeira, pois as empresas devem considerar os benefícios do uso de novas tecnologias para aumentar eficiência e competitividade.
Destaco, então, que a consultoria especializada desempenha um papel fundamental nesse processo, pois acompanha toda a transição para oferecer uma visão estratégica da empresa, identificando oportunidades de melhoria e alinhando os objetivos de negócio.
Compartilho seis exemplos de cenários em projetos que não são bem-sucedidos.
1 – Planejamento incompleto e falta de visão: migrações sem um plano abrangente e objetivos definidos resultam em escopo mal definido, prazos inviáveis, recursos insuficientes e custos inesperados.
2 – Subestimar a complexidade e o tempo necessário: a migração é um processo complexo que exige tempo, expertise e recursos significativos. Subestimar esses fatores leva a atrasos, retrabalho e frustrações.
3 – Falta de expertise e treinamento insuficiente: a migração e o AMS exigem conhecimento especializado em tecnologia, processos de negócio e melhores práticas.
4 – Comunicação deficiente e falta de alinhamento: a falta de comunicação clara e o desalinhamento entre stakeholders podem gerar conflitos e atrasos.
5 – Escopo inadequado e customizações excessivas: incluir escopo desnecessário ou realizar customizações excessivas aumentam a complexidade, o tempo e o custo do projeto.
6 – Suporte pós-implementação Insuficiente: a falta de suporte adequado após a migração pode gerar problemas com a adoção do sistema e otimização do desempenho.
Como resolver?
Entender que a migração e a gestão de aplicações são processos críticos que exigem precisão, experiência e um planejamento robusto é fundamental, com uma abordagem baseada em três pilares principais: expertise, metodologia e suporte contínuo.
Expertise: ter consultores certificados, com ampla experiência em projetos de migração e AMS, traz uma compreensão profunda das melhores práticas e capacidade comprovada de resolver problemas complexos.
Metodologia: aplicar uma metodologia de migração bem estruturada, desde a avaliação inicial até o go-live, utilizando ferramentas de última geração e práticas recomendadas, garante que cada projeto seja entregue dentro do prazo e orçamento, com a qualidade esperada.
Suporte Contínuo: após a implementação, uma equipe de suporte dedicada deve continuar a monitorar o desempenho do sistema, resolver problemas e oferecer treinamento contínuo para garantir que a equipe possa aproveitar ao máximo as funcionalidades.
Assim, é essencial uma consultoria que aplique uma metodologia bem estruturada em todas as etapas (desde a avaliação inicial até o go-live). A abordagem bem-sucedida requer um compromisso com a qualidade, o alinhamento estratégico e o suporte contínuo, fatores essenciais para o sucesso na jornada de transformação digital em projetos de migração e gestão de aplicações.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou a suspensão do tratamento de dados pessoais pela Meta. O objetivo, de treinar a IA generativa da empresa, levanta questões cruciais sobre os limites da legislação atual e o uso ético dessas tecnologias. Ainda, destaca a preocupação com o tratamento de dados de mais de 102 milhões de titulares no Brasil sem a devida conformidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O caso da Meta lança luz sobre a aplicabilidade das sanções da ANPD a qualquer empresa que utilize IA generativa para processar dados pessoais. É discutido atualmente se essas medidas são específicas para corporações de grande porte ou se sinalizam uma abordagem mais rigorosa que poderia se estender a outros operadores de tecnologia.
Desde a implementação da LGPD em setembro de 2020, as empresas brasileiras têm se esforçado para se adaptar às novas exigências regulatórias. Contudo, de acordo com o estudo IT Trends Snapshot 2023 da Logicalis, empresa global de soluções e serviços de TI, apenas 36% afirmaram estar completamente em conformidade com as normas estabelecidas.
Diante desse cenário, negócios especializados em consultoria jurídica para empresas de tecnologia estão buscando entender como garantir o uso responsável de dados pessoais sem incorrer em penalidades similares. A SAFIE, empresa fundada em 2020 que oferece soluções de infraestrutura jurídica, é um deles. Lucas Mantovani, Sócio e Co-fundador da SAFIE pode oferecer insights sobre como adotar medidas proativas para evitar riscos regulatórios, assegurar que as práticas de IA estejam alinhadas com os padrões legais emergentes e comentar o futuro da privacidade no Brasil.
Perguntas que podem ser abordadas:
Quais são os limites da legislação atual em relação ao uso de dados pessoais para treinamento de IA?
O que aconteceu com a Meta pode acontecer com qualquer empresa ou apenas as que usam IA generativa?
Como as empresas podem se prevenir desse tipo de sanção da ANPD?
Existe uma forma de fazer uso de dados pessoais para treinar IA generativa sem infringir a Lei?
O que podemos esperar do cenário legislativo e das autoridades nos próximos anos a respeito da IA generativa e proteção de dados pessoais?
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) determinou a suspensão do tratamento de dados pessoais pela Meta. O objetivo, de treinar a IA generativa da empresa, levanta questões cruciais sobre os limites da legislação atual e o uso ético dessas tecnologias. Ainda, destaca a preocupação com o tratamento de dados de mais de 102 milhões de titulares no Brasil sem a devida conformidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O caso da Meta lança luz sobre a aplicabilidade das sanções da ANPD a qualquer empresa que utilize IA generativa para processar dados pessoais. É discutido atualmente se essas medidas são específicas para corporações de grande porte ou se sinalizam uma abordagem mais rigorosa que poderia se estender a outros operadores de tecnologia.
Desde a implementação da LGPD em setembro de 2020, as empresas brasileiras têm se esforçado para se adaptar às novas exigências regulatórias. Contudo, de acordo com o estudo IT Trends Snapshot 2023 da Logicalis, empresa global de soluções e serviços de TI, apenas 36% afirmaram estar completamente em conformidade com as normas estabelecidas.
Diante desse cenário, negócios especializados em consultoria jurídica para empresas de tecnologia estão buscando entender como garantir o uso responsável de dados pessoais sem incorrer em penalidades similares. A SAFIE, empresa fundada em 2020 que oferece soluções de infraestrutura jurídica, é um deles. Lucas Mantovani, Sócio e Co-fundador da SAFIE pode oferecer insights sobre como adotar medidas proativas para evitar riscos regulatórios, assegurar que as práticas de IA estejam alinhadas com os padrões legais emergentes e comentar o futuro da privacidade no Brasil.
Perguntas que podem ser abordadas:
Quais são os limites da legislação atual em relação ao uso de dados pessoais para treinamento de IA?
O que aconteceu com a Meta pode acontecer com qualquer empresa ou apenas as que usam IA generativa?
Como as empresas podem se prevenir desse tipo de sanção da ANPD?
Existe uma forma de fazer uso de dados pessoais para treinar IA generativa sem infringir a Lei?
O que podemos esperar do cenário legislativo e das autoridades nos próximos anos a respeito da IA generativa e proteção de dados pessoais?
Tudo começou com uma iniciativa, em 2008, de um trio de brasileiros que compartilhava um quarto em Londres, no Reino Unido. No ano seguinte, nascia oficialmente, já em terras brasileiras, no Rio Grande do Sul, a Real Seguro Viagem, primeiro comparador de seguro viagem do Brasil. Em 2024, a empresa chega aos 15 anos ampliando os serviços oferecidos, aperfeiçoando a área de atendimento ao cliente e chegando à casa de 1 milhão e 400 mil viajantes atendidos.
Na prática, trata-se de uma plataforma pela qual o viajante faz a cotação de opções de seguro viagem. A pessoa indica origem e destino e datas previstas para embarque e desembarque. A ferramenta apresenta pacotes de diversas seguradoras, com antecipação de até um ano. Pela própria Real Seguro Viagem, o viajante faz, então, a escolha e a compra de seu pacote. Vale lembrar que o seguro viagem é obrigatório em várias partes do mundo, como Europa, e recomendado para viagens em geral.
“O processo de cotação, apresentação das opções e aquisição do pacote pelo cliente pode ser feito em três minutos”, ressalta o diretor de operações da empresa, Hugo Reichenbach – sócio da Real Seguro Viagem. “A pessoa compara os planos oferecidos pelas diversas seguradoras parceiras, tanto quanto a preços como quanto a benefícios contemplados, e escolhe a opção que melhor lhe atende”, acrescenta o executivo.
Está nesse ponto – o de entregar opções que satisfaçam necessidades específicas para cada perfil de viajante – um dos incrementos promovidos pela Real Seguro Viagem em seu portfólio. A empresa tem incluído planos que prevejam coberturas específicas para idosos e gestantes; e ainda para viajantes esportistas, ou para aqueles que vão fazer seus percursos em moto, por exemplo. Também, planos com cobertura para a covid-19.
Outro aperfeiçoamento está no foco ao atendimento ao cliente. O diretor de operações constata que, quando o assunto é seguro, pairam muitas dúvidas entre os viajantes, além de ser encarado como um item sujeito a burocracias. “Criamos um aplicativo, denominado ‘Seu’, que coloca o viajante em contato direto com a seguradora. Enfim, trabalhamos para que a pessoa se sinta confiante em comprar o plano mais adequado e saiba como proceder caso precise recorrer ao seguro”, sublinha Reichenbach.
Isso significa, segundo o executivo, um investimento constante no desenvolvimento da tecnologia. E, apesar de registrada com CNPJ em Porto Alegre, desde 2015 a empresa é adepta do conceito de nômade digital. Assim, a equipe de profissionais – formada por mais de 40 colaboradores – está distribuída em mais de dez cidades pelo Brasil.
Retornando à origem de tudo: os primeiros passos começaram em Londres, em 2008. À época, Rafael Antonello, Diego Dias e Gabriel Engel, em intercâmbio no Reino Unido, demandavam por seguro viagem e tiveram o primeiro contato com comparadores online. Em 2009, aquele experimento se transformou numa empresa, constituída por Rafael e Gabriel.
“Abrimos CNPJ, recebemos autorização para operar, alugamos uma sala bem pequena e colocamos no ar, em fevereiro de 2009, o site do primeiro comparador de seguro viagem do Brasil”, relembra o diretor de operações. “Nunca esqueceremos a primeira venda pelo site, em um sábado pela manhã daquele mesmo mês”, orgulha-se.
De lá para cá, houve marcos importantes. Em 2012, a Real lançou um programa de afiliados para apoiar blogueiros viajantes. Em 2015, a opção por ser nômade digital. Em 2019, foi contemplada pelo Scale Up Endeavor, programa que impulsiona empreendimentos inovadores. Logo no ano seguinte, um susto: a pandemia de covid-19, quando a empresa apertou o cinto, mas garantiu o direito de reembolso de todos os clientes que não puderam viajar por causa da pandemia.
Em 2020 também que Hugo Reichenbach ingressa na sociedade, elaborando inicialmente o rebranding e reestruturação de diversos processos. E, em 2024, o crescimento continua, alinhado às mudanças na forma de viajar e às tendências do turismo.
Tudo começou com uma iniciativa, em 2008, de um trio de brasileiros que compartilhava um quarto em Londres, no Reino Unido. No ano seguinte, nascia oficialmente, já em terras brasileiras, no Rio Grande do Sul, a Real Seguro Viagem, primeiro comparador de seguro viagem do Brasil. Em 2024, a empresa chega aos 15 anos ampliando os serviços oferecidos, aperfeiçoando a área de atendimento ao cliente e chegando à casa de 1 milhão e 400 mil viajantes atendidos.
Na prática, trata-se de uma plataforma pela qual o viajante faz a cotação de opções de seguro viagem. A pessoa indica origem e destino e datas previstas para embarque e desembarque. A ferramenta apresenta pacotes de diversas seguradoras, com antecipação de até um ano. Pela própria Real Seguro Viagem, o viajante faz, então, a escolha e a compra de seu pacote. Vale lembrar que o seguro viagem é obrigatório em várias partes do mundo, como Europa, e recomendado para viagens em geral.
“O processo de cotação, apresentação das opções e aquisição do pacote pelo cliente pode ser feito em três minutos”, ressalta o diretor de operações da empresa, Hugo Reichenbach – sócio da Real Seguro Viagem. “A pessoa compara os planos oferecidos pelas diversas seguradoras parceiras, tanto quanto a preços como quanto a benefícios contemplados, e escolhe a opção que melhor lhe atende”, acrescenta o executivo.
Está nesse ponto – o de entregar opções que satisfaçam necessidades específicas para cada perfil de viajante – um dos incrementos promovidos pela Real Seguro Viagem em seu portfólio. A empresa tem incluído planos que prevejam coberturas específicas para idosos e gestantes; e ainda para viajantes esportistas, ou para aqueles que vão fazer seus percursos em moto, por exemplo. Também, planos com cobertura para a covid-19.
Outro aperfeiçoamento está no foco ao atendimento ao cliente. O diretor de operações constata que, quando o assunto é seguro, pairam muitas dúvidas entre os viajantes, além de ser encarado como um item sujeito a burocracias. “Criamos um aplicativo, denominado ‘Seu’, que coloca o viajante em contato direto com a seguradora. Enfim, trabalhamos para que a pessoa se sinta confiante em comprar o plano mais adequado e saiba como proceder caso precise recorrer ao seguro”, sublinha Reichenbach.
Isso significa, segundo o executivo, um investimento constante no desenvolvimento da tecnologia. E, apesar de registrada com CNPJ em Porto Alegre, desde 2015 a empresa é adepta do conceito de nômade digital. Assim, a equipe de profissionais – formada por mais de 40 colaboradores – está distribuída em mais de dez cidades pelo Brasil.
Retornando à origem de tudo: os primeiros passos começaram em Londres, em 2008. À época, Rafael Antonello, Diego Dias e Gabriel Engel, em intercâmbio no Reino Unido, demandavam por seguro viagem e tiveram o primeiro contato com comparadores online. Em 2009, aquele experimento se transformou numa empresa, constituída por Rafael e Gabriel.
“Abrimos CNPJ, recebemos autorização para operar, alugamos uma sala bem pequena e colocamos no ar, em fevereiro de 2009, o site do primeiro comparador de seguro viagem do Brasil”, relembra o diretor de operações. “Nunca esqueceremos a primeira venda pelo site, em um sábado pela manhã daquele mesmo mês”, orgulha-se.
De lá para cá, houve marcos importantes. Em 2012, a Real lançou um programa de afiliados para apoiar blogueiros viajantes. Em 2015, a opção por ser nômade digital. Em 2019, foi contemplada pelo Scale Up Endeavor, programa que impulsiona empreendimentos inovadores. Logo no ano seguinte, um susto: a pandemia de covid-19, quando a empresa apertou o cinto, mas garantiu o direito de reembolso de todos os clientes que não puderam viajar por causa da pandemia.
Em 2020 também que Hugo Reichenbach ingressa na sociedade, elaborando inicialmente o rebranding e reestruturação de diversos processos. E, em 2024, o crescimento continua, alinhado às mudanças na forma de viajar e às tendências do turismo.
A proteção conferida pela Lei de Propriedade Intelectual, especialmente no âmbito das marcas, é de suma importância para garantir a justa competição no mercado e proteger os consumidores de confusão e engano.
Um dos elementos fundamentais para a concessão de registro de uma marca é sua distintividade, ou seja, sua capacidade de identificar-se como produtos ou serviços de forma única e exclusiva no mercado.
Nesse contexto, a distintividade fonética e visual desempenha um papel crucial no âmbito do direito marcário, pelo que, este artigo propõe uma análise da distintividade fonética e visual na concessão de registro de marcas, com foco na interpretação jurisprudencial, a partir de uma decisão jurídica emblemática.
Da Distintividade Fonética e Visual: Conceito e Importância
A distintividade fonética refere-se à capacidade de uma marca de ser distinguida pela sua pronúncia auditiva.
A distintividade visual é uma dimensão crucial no contexto da proteção de marcas e da percepção do consumidor. Enquanto a distintividade fonética diz respeito à diferenciação por meio da pronúncia auditiva, a distintividade visual concentra-se na capacidade de uma marca se destacar e ser identificada através de sua apresentação visual.
Isso significa que, mesmo que duas marcas sejam ortograficamente diferentes, se forem foneticamente semelhantes, podem causar confusão no consumidor. Portanto, a distintividade fonética e visual são essenciais para garantir que uma marca seja facilmente identificável e diferenciável das demais no mercado.
No contexto do direito de marcas, a distintividade é um dos requisitos fundamentais para a concessão de registro.
A Lei da Propriedade Industrial estabelece que não são registráveis as marcas que não possuam distintividade, sendo esta uma condição indispensável para a proteção legal.
A distintividade pode se manifestar de diversas formas, seja visual, fonética ou conceitual, e é avaliada levando em consideração as características do mercado e dos consumidores.
Caso concreto: Marcas mistas “UOTẒ” e “WOTS”
No intuito de colaborar com o conhecimento e a aplicação da distintividade fonética e visual, podemos mencionar o caso envolvendo o pedido de registro da marca mista UOTẒ, a qual foi requerida administrativamente por sua titular perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), processo INPI n.º 909.313.202 requerida por UOTZ INTELIGÊNCIA DE MERCADO LTDA.
A marca foi requerida em sua forma mista por sua titular e foi indeferida com base em anterioridade decorrente da marca “WOTZ”, conforme pode ser observado no espelho do processo administrativo junto ao INPI:
A marca UOTẒ teve seu indeferimento em razão da marca mista “WOTZ” concedida anteriormente pelo INPI em 08/03/1989, conforme processo administrativo n.º 814.693.920, a qual pode ser vista abaixo:
Verifica-se acima que as marcas em questão são mistas e possuem os seguintes logotipos:
A titular da marca UOTẒ recorreu na decisão de indeferimento do INPI, porém, a Autarquia Federal manteve o indeferimento, ou seja, de acordo com o entendimento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, as marcas “UOTẒ” e “WOTS” não poderiam conviver no mercado.
Desta forma, uma vez esgotada a análise do pedido de registro da marca UOTẒ perante aquela Autarquia Federal, foi necessário buscar a solução do caso perante o Poder Judiciário, e assim, ser observada a distintividade fonética e a distintividade nas atividades por estas exercidas.
Análise Jurisprudencial
A empresa UOTZ INTELIGÊNCIA DE MERCADO LTDA, o qual requereu o pedido de registro da marca UOTẒ, ingressou a ação judicial perante a Justiça Federal do Estado do Rio de Janeiro, a fim de ver anulada a decisão proferida pelo INPI que manteve o indeferimento do pedido de registro.
A ação teve seus pedidos julgados improcedentes na 1ª Instância, pois entendeu-se, num primeiro momento, agora já na esfera judicial, que a decisão do INPI de indeferir o registro da marca UOTẒ, estaria correta, o que motivou a interposição de recurso para que o Tribunal Regional Federal do Estado do Rio de Janeiro pudesse analisar a questão.
Assim, dada a insistência da titular da marca UOTẒ, e ainda, os relevantes fundamentos que nortearam o recurso, foi proferida uma recente decisão por aquele Tribunal Regional Federal da 2ª Região localizado no Estado do Rio de Janeiro, nos autos do processo n.º 5023289-72.2018.4.02.5101, onde foi analisada a situação jurídica acima e trouxe à tona o debate crucial no campo do direito da propriedade industrial: a distintividade fonética e visual na concessão de registro de marcas.
O cerne da controvérsia residiu na interpretação do inciso XIX do artigo 124 da Lei nº 9.279-96, que estabelece as vedações à concessão de registro de marca quando houver identidade ou semelhança suscetível de causar confusão entre produtos ou serviços idênticos, semelhantes ou afins. Nesse contexto, tanto o INPI quanto a sentença de primeira instância basearam suas decisões na similaridade fonética entre as expressões “UOTẒ” e “WOTS”, sobretudo através de uma análise que considerou a anglicização dos sons das letras correspondentes.
Nesse contexto, tanto o INPI quanto a sentença de primeira instância basearam suas decisões na similaridade fonética entre as expressões, sobretudo através de uma análise que considerou a anglicização dos sons das letras correspondentes.
Todavia, é crucial ressaltar que a distintividade necessária à concessão do registro de marca não se restringe apenas à similaridade fonética entre os signos.
O artigo 122 da Lei nº 9.279/96 estabelece que a marca deve ser suscetível de distinguir os produtos ou serviços de uma empresa daqueles de outras empresas.
O Tribunal Regional Federal do Estado do Rio de Janeiro, anulou a decisão administrativa do INPI, e, reformou a sentença proferida pelo Judiciário, concedendo, a marca UOTẒ, porque as grafias das expressões “UOTẒ” e ”WOTZ” embora possam guardar similaridade fonética, apresentam diferenças facilmente verificáveis pelo consumidor, de modo a atender o disposto no artigo 122 da Lei nº 9.279/96, sendo as atividades exercidas pelas empresas não conflitantes.
Assim, ainda que haja semelhança fonética, é imperativo considerar se as grafias das expressões apresentam diferenças que possibilitem sua identificação pelo consumidor médio.
Uma interpretação restritiva do conceito de distintividade poderia resultar na negação injusta de registros de marca legítimos, prejudicando o desenvolvimento e a concorrência no mercado.
Em suma, a decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região destaca a importância de uma análise abrangente e contextualizada no processo de concessão de registro de marcas, especialmente no que tange à distintividade fonética e visual e tal abordagem visa garantir um equilíbrio entre a proteção dos direitos de propriedade industrial e a promoção da concorrência e inovação no mercado.
Conclusão
A distintividade fonética e visual desempenham um papel crucial na concessão de registro de marcas, sendo requisitos essenciais para garantir a proteção legal e a identificação clara no mercado.
A análise jurisprudencial realizada neste artigo destaca a importância de uma interpretação equilibrada da distintividade fonética e visual, considerando não apenas a semelhança na pronúncia, mas também as diferenças nas grafias e a apresentação visual das marcas.
Portanto, ao solicitar o registro de uma marca, é fundamental considerar não apenas sua grafia, mas também sua pronúncia e distintividade fonética e visual em relação a outras marcas já registradas.
Vale mencionar que, no caso em concreto, uma das alegações de grande importância diz respeito ao fato de que o titular da marca ”WOTS” sequer fazia uso da marca de forma fiel a que foi requerida perante o INPI, o que certamente contribuiu no desfecho da decisão proferida pelo Tribunal.
Ademais, a titular da marca “pioneira” agiu com permissividade na coexistência entre as marcas, pois sequer se insurgiu ao pedido de registro da marca “UOTẒ” quando do requerimento, fato que a enfraquece, principalmente em segmentos idênticos.
Assim, é necessário garantir uma proteção eficaz para evitar conflitos no mercado, como demonstrado pela decisão jurisprudencial analisada.
O processo em análise neste artigo foi patrocinado pela equipe do escritório Montañés Albuquerque Advogados, o qual atua há anos na área de Propriedade Intelectual, contribuindo na construção de ideias e buscando a consolidação da mesma através do estudo e da informação.